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Guia de Referência

Red Hat Network Satellite 5.4

Red Hat Network Satellite

Edição 1

Resumo

Bem vindo ao RHN Satellite Reference Guide

Introdução ao Guia

Bem-vindo ao Red Hat Network Satellite 5.4 Reference Guide . O Guia de Referência do RHN o guiará através do processo de registro de sistemas junto ao Red Hat Network e no uso de suas diversas funcionalidades.
Como o Red Hat Network oferece diversos níveis de serviço - do módulo Update mais básico ao pacote Monitoring mais avançado - algumas partes deste guia talvez não sejam aplicáveis à você. Especialmente no site do RHN, o qual apresenta categorias, páginas e abas selecionadas, que dependem das atribuições do nível de cada conta. Consulte o Capítulo 7, Site do Red Hat Network para saber quais os tópicos que estão à sua disposição.
Dependendo da versão do Red Hat Enterprise Linux instalada e da adição de novos recursos, o Red Hat Network Registration Client e o Red Hat Update Agent podem diferir das descrições neste manual. Use o Red Hat Network para atualizar estas aplicações antes de consultar a última versão deste manual.
Todas as versões deste manual estão disponíveis nos formatos HTML e PDF no site http://www.redhat.com/docs/manuals/satellite/.

Atenção

Os sistemas rodando Red Hat Enterprise Linux 2.1 devem usar o Red Hat Network Registration Client antes de iniciar o Red Hat Update Agent. Consulte o Apêndice A, Red Hat Network Registration Client para instruções. Os sistemas rodando Red Hat Enterprise Linux 3, 4 e 5 e mais recentes são registrados com o Red Hat Update Agent. Consulte o Capítulo 4, Red Hat Update Agent para instruções.
Para obter uma visão geral dos serviços do RHN Satellite, por favor, reveja as descrições nos sites https://www.redhat.com/systems_management/ e http://www.redhat.com/rhn/.

1. Mais por vir

O Guia de Referência do Red Hat Network está em constante crescimento, conforme o lançamento de novos recursos e planos de serviços do Red Hat Network. As versões HTML e PDF deste e de outros manuais estão disponíveis na seção Ajuda do site do RHN Satellite e em http://www.redhat.com/docs/manuals/satellite.

Nota

Apesar deste manual refletir as informações mais atualizadas, leia as Notas de Lançamento do RHN para informações que não estavam disponíveis antes de finalizarmos nossa documentação. As notas podem ser encontradas no site do RHN e em http://www.redhat.com/docs/manuals/satellite/.
A seguinte documentação do RHN foi traduzida para esta versão doRHN Satellite: Guia de Referência do RHN Satellite, Guia de Instalação do RHN Satellite, Guia de Configuração do RHN Client, Guia de Gerenciamento de Canal do RHN e Notas da Versão do RHN Satellite. A documentação traduzida está disponível no site http://www.redhat.com/docs/ sob Red Hat Network Satellite.

1.1. Envie-nos seu Feedback

Se você deseja fazer alguma sugestão sobre o Guia de Referência do Red Hat Network, por favor submeta um erro no Bugzilla: (http://bugzilla.redhat.com/bugzilla/) no componente Documentation_Reference_Guide (Produto: Red Hat Network Satellite, Versão: 520).

Capítulo 1. Visão Geral do Red Hat Network

Você já ouviu falar de uma nova versão de um pacote de software, quis instalá-lo, mas não conseguiu encontrá-lo?
Você já tentou encontrar um RPM através de um mecanismo de busca na Internet ou num repositório RPM e foi encaminhado para um site desconhecido?
Você já tentou procurar um RPM, mas encontrou somente os arquivos fonte e foi obrigado a compilá-los?
Você já levou horas ou até mesmo dias visitando sites diferentes, para verificar se tinha os pacotes mais recentes instalados no seu sistema, para depois ter que fazê-lo novamente em alguns meses?
Estes dias chegaram ao fim com o Red Hat Network (RHN). O RHN oferece a solução para todas as suas necessidades de administração de software nos seus sistemas.
O Red Hat Network é uma solução para administrar um sistema Red Hat Enterprise Linux ou uma rede de sistemas Red Hat Enterprise Linux. Todos os Alertas de Segurança, Alertas de Consertos de Bugs e Alertas de Melhorias (coletivamente conhecidos como Alertas de Errata) ou então sua própria seleção personalizada pode ser baixada diretamente da Red Hat. Você pode até mesmo agendar atualizações para serem imediatamente entregues ao seu sistema assim que são lançadas.
Estes são os principais componentes do Red Hat Network:
  • o Red Hat Update Agent
  • O site do Red Hat Network, hospedado pelos Servidores centrais do RHN, por um RHN Satellite, ou alimentado através de um RHN Proxy Server
  • Red Hat Network Daemon
  • o Red Hat Network Registration Client - somente para sistemas rodando Red Hat Enterprise Linux 2.1.
O Red Hat Update Agent (up2date) provê sua conexão inicial ao Red Hat Network. O Red Hat Enterprise Linux 3 e sistemas operacionais mais novos usam o Red Hat Update Agent para registrar no RHN. O registro envolve criar um nome de usuário e senha únicos no RHN, detectar o hardware do seu sistema para criar um Perfil de Hardware (Hardware Profile) e detectar os pacotes de software instalados no seu sistema, a fim de criar um Perfil de Pacote (Package Profile). Estas informações são enviadas ao RHN, que retorna um System ID único para seu sistema. Após registrá-lo, o Red Hat Update Agent possibilita o registro no canal, instalações de pacotes, e administração de Perfis de Sistemas. Veja o Capítulo 4, Red Hat Update Agent para mais informações.
O Red Hat Update Agent, como componente básico do RHN, é desenvolvido para administrar um único sistema. Permite ao super-usuário do sistema visualizar e aplicar as Erratas ao sistema. A interface web do RHN facilita a administração (management), o monitoramento e o abastecimento (provisioning) de uma grande implementação de sistemas, incluindo a configuração do Red Hat Update Agent para cada sistema.
O Red Hat Network Daemon (rhnsd) roda em segundo plano como um serviço e busca notificações e atualizações no Red Hat Network em intervalos de tempo determinados (veja o Capítulo 5, Red Hat Network Daemon para mais informações). Este daemon é necessário para agendar atualizações ou outras ações através do site.
Red Hat Enterprise Linux 5 usa o aplicativo rhn_register documentado em Capítulo 2, O cliente rhn_register, enquanto Red Hat Enterprise Linux 3 e 4 possuem funcionalidade de resgistro embutido no Red Hat Update Agent.
Neste manual, são usados muitos termos do Red Hat Network. A medida que estiver lendo o Guia de Referência do Red Hat Network, consulte o Glossário para obter explicações dos termos técnicos.

Nota

Para visualizar uma comparação dos níveis de serviço do RHN, consulte a http://www.redhat.com/rhn/compare/.

1.1. Update

O serviço Update do RHN é ideal para um usuário com um sistema Red Hat Enterprise Linux ou um número pequeno de sistemas Red Hat Enterprise Linux. A Subscrição Atualizada (Updated Subscription) do Update pode ser adquirida no site https://www.redhat.com/apps/commerce/rhn/.
Você recebe os seguintes serviços com cada subscrição do Update:
  • Downloads de Software — Para clientes que adquiriram subscrições do Red Hat Network, imagens ISO estão disponíveis para download imediato.
  • Acesso Prioritário durante períodos de tráfego intenso — Quando a Red Hat lança uma errata grande, os usuários com Acesso Prioritário (Priority Access) têm a garantia de poder acessar os pacotes atualizados imediatamente.
  • Acesso ao Suporte do RHN — Todos os clientes ativos da Red Hat Network recebem suporte via Internet para as questões relacionadas ao RHN.
  • Notificação de Erratas, Sistemas Múltiplos — Subscrições para sistemas múltiplos significa receber notificações de Erratas para todos estes sistemas. Note que apenas um e-mail é enviado por Errata, independente do número de sistemas afetados.
  • Atualizações de Erratas, Sistemas Múltiplos — Obtenha atualizações rápidas para sistemas múltiplos com um simples clique para cada sistema.

1.2. Management

Além das funcionalidades oferecidas no nível de subscrição RHN Update, o serviço RHN Management permite a você administrar sua rede de sistemas Red Hat Enterprise Linux, usuários e grupos de sistemas através da interface System Set Manager.
O Management do RHN é baseado no conceito de uma empresa. Cada cliente da Red Hat com o nível Management tem a habilidade para estabelecer usuários com privilégios administrativos a grupos de sistemas. Um Administrador da Empresa tem controle total sobre cada organização do Red Hat Network com a habilidade de adicionar e remover sistemas e usuários. Quando usuários que não sejam Satellite Administrator se autenticam no website do Red Hat Network, eles somente vêem os sistemas que eles estejam habilitados a administrar.
Para criar uma conta que pode ser usada para indicar sistemas ao RHN Management, visite https://rhn.redhat.com/ e clique no link Create Login sob os campos Sign In. Na página Create a Red Hat Login, clique em Create a new Corporate Login. Após criar uma conta corporativa, você pode adicionar usuários da sua empresa à esta.
As funcionalidades do Red Hat Network disponíveis a você dependem do nível de serviço de cada sistema Red Hat Enterprise Linux. Com cada subscrição Management, você recebe a funcionalidade oferecida aos usuários do Update mais:
  • Comparação de Perfil de Pacote (Package Profile Comparison) — Compare o conjunto de pacotes de um sistema aos conjuntos de sistemas similares, com apenas um clique.
  • Busca de Sistemas (Search Systems) — Faça uma busca nos sistemas, baseada em diversos critérios: pacotes, informações de rede e até mesmo em etiquetas de hardware.
  • Agrupamento de Sistemas (System Grouping) — Servidores web, servidores de banco de dados, estações de trabalho e outros sistemas podem ser agrupados de modo a serem administrados de maneira comum.
  • Administradores Múltiplos (Multiple Administrators) — Os administradores podem receber direitos para determinados grupos de sistemas, facilitando os revezes da administração de sistemas em grandes empresas.
  • Administrador de Conjunto de Sistemas (System Set Manager) — Agora você pode aplicar ações a um conjunto de sistemas pré-definido ou trabalhar com um conjunto criado na hora, ao invés de sistemas separadamente. Instale um único pacote de software em cada um, registre sistemas num canal novo ou aplique todas as Erratas a estes numa única ação.
  • Processamento em Massa (Batch Processing) — Compilar uma lista de pacotes desatualizados de mil sistemas levaria dias para um administrador de sistemas dedicado. O Management do Red Hat Network pode fazer isso por você em segundos.

1.3. Provisioning

Como o nível de serviço de administração mais alto, o RHN Provisioning possui todas as funcionalidades oferecidas pelos níveis de serviço RHN Update e Management. É desenvolvido para permitir que você administre sua rede de sistemas, usuários e grupos de sistemas Red Hat Enterprise Linux.
Como o Management, o Provisioning é baseado na estrutura de uma empresa. Mas leva este conceito um passo adiante ao habilitar aos clientes Provisioning os serviços kickstart, reconfiguração, registro (track) e reversão rápida de sistemas (revert systems on the fly).
Além de todas as funcionalidades mencionadas nos níveis de serviço inferiores, o Provisioning oferece:
  • Kickstarting — Sistemas com o serviço Provisioning podem ser re-instalados através do RHN com diversas opções estabelecidas nos perfis do kickstart. As opções incluem tudo, desde o tipo de gestor de início e fuso horário até os pacotes inclusos/exclusos e intervalos de endereços IP permitidos. Até mesmo as chaves GPG e SSL podem ser pré-configuradas.
  • Configuração do Cliente (Client Configuration) — Clientes RHN Satellite podem usar o RHN para administrar os arquivos de configuração em sistemas registrados no serviço Provisioning. Os usuários podem fazer upload de arquivos para os canais de configuração personalizados no Satellite, comparar arquivos de configuração locais àqueles armazenados no Satellite e empregar arquivos pelo Satellite.
  • Reversões (Snapshot Rollbacks) — Os usuários com o serviço Provisioning têm a habilidade de reverter o perfil de pacotes e a configuração do RHN dos sistemas. Os clientes RHN Satellite também podem reverter a arquivos de configuração local. Isso é possível porque são tiradas imagens das telas sempre que uma ação é efetuada num sistema. Estas telas identificam grupos, canais, pacotes e arquivos de configuração.

    Nota

    O retorno de Snapshots suporta a habilidade de reverter algumas mudanças no sistema, mas não em todos os cenários. Por exemplo, você pode retornar um conjunto de pacotes RPM, mas não é suportado retornar em todos os níveis de atualização.
  • Informações Personalizadas de Sistemas (Custom System Information) — os clientes Provisioning podem identificar todos os tipos de informação sobre seus sistemas registrados. Estas diferem das informações do Perfil do Sistema, que são geradas automaticamente, e das notas, que são irrestritas, já que as Informações Personalizadas de Sistemas permitem a você desenvolver chaves específicas de sua escolha e então atribuir valores localizáveis para esta chave a cada sistema Provisioning. Por exemplo: esta funcionalidade permite que você identifique a localidade física exata na qual cada sistema está alocado e efetuar buscas, de acordo com esta localidade, dentre todos os sistemas.

1.4. Monitoring

Os serviços de Monitoramento estão disponíveis para clientes RHN Satellite com sistemas Red Hat Enterprise Linux.
O Monitoring permite que uma empresa instale detecções que podem avistar falhas imediatamente e identificar a queda do desempenho antes de tornar-se crítica. Se usado apropriadamente, o serviço Monitoring pode trazer dicas sobre as aplicações, serviços e dispositivos de cada sistema.
O Monitoring oferece especificamente:
  • Detecções (Probes) — Dezenas de detecções podem ser executadas em cada sistema. Estas variam de uma simples verificação ping a programas remotos personalizados desenvolvidos para retornarem dados importantes.
  • Notificação — Os alertas podem ser enviados a endereços de e-mail e pager quando o estado de uma detecção se alterar, com os métodos de contato identificados por você. Cada notificação de detecção pode ser enviada a um método ou endereço diferente.
  • Estado Central (Central Status) — Os resultados de todas as detecções são resumidos numa única página Probe Status, com os sistemas afetados separados por estado.
  • Relatório (Reporting) — Ao selecionar uma detecção e identificar a medida e intervalo de tempo específicos, você pode gerar gráficos e registros de eventos, descrevendo precisamente como a detecção foi executada. Isto pode ser instrumental em prever e evitar falhas custosas de sistemas.
  • Conjunto de Detecções (Probe Suites) — É possível atribuir grupos de detecções a um sistema ou grupo de sistemas de uma vez, ao invés de fazê-lo separadamente. Isto permite aos Administradores garantir que sistemas similares sejam monitorados da mesma maneira e economizar tempo configurando detecções separadamente.
  • Filtros de Notificação (Notification Filters) — As notificações das detecções podem ser redirecionadas a outro destinatário, paradas, ou então enviadas a um destinatário adicional por um período específico, baseado nos critérios da detecção, método de notificação, agente ou empresa.

1.5. Notificações de Erratas e Instalações de Pacote Agendadas

Você pode configurar o Red Hat Network para enviar notificações por e-mail avisando sobre pacotes de software novos e atualizados assim que são disponibilizados pelo RHN. Você recebe um e-mail por Errata, independente do número de sistemas afetados. Também é possível agendar instalações ou atualizações de pacotes. Os benefícios incluem:
  • Tempo e esforços reduzidos, necessários por administradores de sistemas para manterem-se informados sobre a lista de Erratas da Red Hat
  • Vulnerabilidades de segurança minimizadas em sua rede, através da aplicação das atualizações assim que a Red Hat as lança
  • Lista filtrada de atualizações de pacotes (os pacotes não relevantes à sua rede não são inclusos)
  • Método confiável de administração de sistemas múltiplos com configurações similares

1.6. Segurança, Controle de Qualidade e o Red Hat Network

O Red Hat Network oferece benefícios significativos à sua rede, inclusive segurança e controle de qualidade. Todas as transações efetuadas entre seus sistemas e o Red Hat Network são criptografadas, e todos os pacotes RPM são assinados com a assinatura GNU Privacy Guard (GPG) da Red Hat para garantir a autenticidade.
O Red Hat Network incorpora as seguintes medidas de segurança:
  1. Seu Perfil de Sistema (System Profile) no site http://rhn.redhat.com é acessível somente com um nome de usuário e senha verificados pelo RHN.
  2. Um Certificado Digital é gravado no sistema cliente após o registro e é usado para autenticar o sistema durante cada transação entre o cliente e o Red Hat Network. O arquivo é acessível somente pelo usuário root no sistema cliente.
  3. A Red Hat assina todas as comunicações eletronicamente usando GPG. O RPM pode ser usado para verificar a autenticidade do pacote antes de instalá-lo.
  4. A Red Hat criptografa todas as transações usando uma conexão Secure Sockets Layer (SSL).
  5. A Equipe de Controle de Qualidade da Red Hat testa e verifica todos os pacotes antes de adicioná-los à lista de Erratas da Red Hat e ao Red Hat Network.

1.7. Primeiro de Tudo

Por default, todos os pacotes de software necessários para acessar o Red Hat Network são instalados nas distribuições do Red Hat Enterprise Linux. No entanto, se você escolher não instalá-los durante o processo de instalação, deve obter o Red Hat Update Agent (up2date) e provavelmente o Red Hat Network Registration Client (rhn_register). No Red Hat Enterprise Linux 3 e versões mais novas, a funcionalidade de registro está integrada ao Red Hat Update Agent, enquanto os usuários do Red Hat Enterprise Linux 2.1 precisam do Red Hat Network Registration Client.

Atenção

O certificado SSL distribuído com versões antigas do Red Hat Update Agent e do Red Hat Network Registration Client atingiu o fim de sua vida útil (end of life) em 28 de Agosto de 2003. Os usuários que tentarem conectar usando este certificado, receberão erros de conexão SSL ou de verificação do certificado. Você pode visualizar e obter as versões destas aplicações contendo novos certificados na página RHN Client Software. No site do RHN, clique em Help no canto superior direito, Get RHN Software na barra de navegação esquerda e role a página para baixo a fim de examinar os pacotes e versões.
Para determinar as versões das aplicações cliente instaladas, execute o comando rpm -q seguido do nome do pacote. Por exemplo: para o Red Hat Network Registration Client, digite o seguinte comando:
       rpm -q rhn_register 
Se o Red Hat Network Registration Client estiver instalado, retornará algo parecido com:
       rhn_register-2.9.3-1 
O número da versão pode diferir ligeiramente.
Se você não tiver o Red Hat Network Registration Client instalado, o comando retornará:
       package rhn_register is not installed 
Efetue esta verificação para cada pacote da Tabela 1.1, “Pacotes do Red Hat Network” relevante a seu sistema. Lembre-se: somente os usuários do Red Hat Enterprise Linux 2.1 precisam do Red Hat Network Registration Client. Se você prefere usar as versões de linha de comando, não precisa instalar os dois pacotes terminando com gnome.

Tabela 1.1. Pacotes do Red Hat Network

Nome do Pacote Descrição
rhn_register Oferece o programa Red Hat Network Registration Client e sua interface em modo texto
rhn_register-gnome Fornece a interface do GNOME (versão gráfica) para o Red Hat Network Registration Client; roda se o Sistema X Window estiver disponível
up2date Fornece a versão de linha de comando do Red Hat Update Agent e o Red Hat Network Daemon
up2date-gnome Fornece a interface do GNOME (versão gráfica) para o Red Hat Update Agent; roda se o Sistema X Window estiver disponível

Capítulo 2. O cliente rhn_register

O Red Hat Enterprise Linux apresenta um aplicativo chamado rhn_register. Este aplicativo funciona com o yum-based RHN Hosted and RHN Satellite client called Package Updater (ou pup) o qual substitui o up2date. Para mais informações sobre o pup, consulte o Capítulo 3, Atualizador de Pacote.
O aplicativo rhn_register geralmente roda como parte de um processo de configuração do firstboot logo após a instalação. A primeira vez que um sistema recém instalado do Red Hat Enterprise Linux 5 é iniciado, firstboot usa rhn_register para registrar seu sistema com o RHN.

2.1. Usando rhn_register

Se você alguma vez precisar registrar novamente seu sistema mais tarde, (ou se você escolher não registrar durante o firstboot), use o rhn_register para fazer isso. Você pode executar o comando rhn_register a partir da linha de comando como usuário root. Se você nunca se registrou, inicie o rhn_register selecionando o Applications (o menu principal no painel) ⇒ System Tools ⇒ Package Updater. (Você precisará inserir a senha do root.) O Package Updater, quando executado em um sistema que ainda não tenha sido registrado, dispara o rhn_register caso não haja nenhum arquivo /etc/sysconfig/rhn/systemid no sistema.
Se você já se registrou antes e o /etc/sysconfig/rhn/systemid existir no sistema, o rhn_register primeiro pergunta se você tem certeza que quer se registrar novamente. Ao fazer isto, ele cria um perfil de sistema duplicado no RHN Satellite. Considere a possibilidade de usar o rhnreg_ks e a chave de ativação para registrar novamente um sistema sem criar uma entrada duplicada. Consulte o Seção 7.4.2.10.1.4, “System Details ⇒ Details ⇒ Reactivation —
Verifying Registration

Figura 2.1. Verifying Registration

Se você tiver certeza de que quer se registrar novamente desta maneira, selecione o botão Yes, Continue.
Registering for Software Updates

Figura 2.2. Registering for Software Updates

A página Registering for Software Updates resume os passos involvidos no processo de registro. Para aprender mais sobre os benefícios do Hosted e Satellite, pressione o botão Why Should I Connect to RHN. Caso contrário, pressione o botão Avançar para continuar.
Escolha um Local para a Atualização

Figura 2.3. Escolha um Local para a Atualização

A página Escolha um Local para a Atualização, permite que você selecione a fonte de suas atualizações do software, seja ela no RHN Hosted ou a partir do RHN Satellite Server ou Proxy Server. Para o Satellite ou Proxy, pressione o botão de opção associado e insira a URL do seu Satellite ou Proxy no campo Red Hat Network Location.
Se você se conectar à internet através de um HTTP Proxy, pressione o botão Advanced Network Configuration. Na janela subsequente, use os campos apropriados para seu HTTP proxy, se seu proxy precisar de autenticação, insira o username e senha aqui. Depois de finalizado, pressione o botão Fechar para continuar. Você voltou à página Escolha um Local de Atualização. Pressione Avançar para continuar.
Insira as Informações de sua Conta

Figura 2.4. Insira as Informações de sua Conta

A página Insira as Informações de sua Conta requer que você insira suas informações de login do RHN (caso já possua uma), ou crie uma nova conta caso ainda não possua uma. Para criar uma nova conta RHN, pressione um botão de Nova Conta. Preencha os campos que são marcados com um asterisco e qualquer outra informação que deseja inserir. Pressione o botão Criar novo Login para criar seu novo login.

Nota

Se você se registrar ao RHN Hosted como parte de uma empresa, não crie uma nova conta através desta tela. Entre em contato com seu Administrador de Empresas e peça por uma conta para você, depois forneça estas informações na página Insira suas Informações de Conta. Caso contrário, pode ser que você não esteja associado com sua empresa corretamente ou com seus recursos.
Crie seu Perfil de Sistema

Figura 2.5. Crie seu Perfil de Sistema

A página Crie seu Perfil de Sistema permite que você selecione um nome de perfil para o sistema que você esteja se registrando. O nome padrão para qualquer sistema é o hostname do sistema, mas pode ser modificado como desejar. Você também pode escolher entre reportar as informações de hardware e pacotes para o RHN ou não. Recomendamos que você escolha reportar estas informações, pois ao fazer isto permitirá que o RHN subscreva os canais base e filho mais apropriados ao seu sistema, automaticamente. Se desejar, poderá pressionar o botão View Hardware Profile ou View Package Profile para visualizar as informações que o rhn_register carrega no RHN ou Satellite neste passo.

Nota

Este registro automático não subscreve seu sistema em canais filho opcionais, automaticamente, tais como canais de Ferramenta do RHN. Se desejar registrar seu sistema em um conjunto de canais de sua escolha automaticamente, use o perfil do kickstart ou rhnreg_ks e chaves de ativação.
Reveja os Detalhes da Subscrição de Sistemas

Figura 2.6. Reveja os Detalhes da Subscrição de Sistemas

A página Reveja os Detalhes da Subscrição do Sistema exibe as informações do canal filho e base para os quais seu sistema foram subscritos. Reveja com calma os canais e depois pressione Avançar para continuar.
Concluir a Instalação de Atualizações do Software

Figura 2.7. Concluir a Instalação de Atualizações do Software

A página Concluir a Instalação de Atualizações do Software indica que você registrou um sistema Red Hat Enterprise Linux 5 com o RHN com êxito. A partir deste ponto, você não precisa fazer mais nada para receber as atualizações do software. Um icone de pacote aparecerá no canto direito do seu desktop quando houver atualizações disponíveis. Clique no ícone para aplicar as atualizações disponíveis. Clique em Concluir para sair do wisard.

Nota

Se você não possuir nenhum serviço disponível para este sistema, esta página final indica que o registro falhou. Isto não significa que o perfil do sistema não foi armazenado com o RHN, somente que você não receberá atualizações automáticas sem a intervenção manual. Você pode fazer o login na interface do RHN ou Satellite Web e comprar serviços adicionais get e serviços do seu administrador do Satellite. Clique em Sair da Instalação da Atualização do software para sair do wisard.

2.1.1. Versão da linha de comando do rhn_register

Também existe uma versão de linha de comando do rhn_register que permite que você registre seu sistema para acessar o RHN ou Satellite sem um ambiente gráfico.
Digite rhn_register na janela de comando. Se você estiver em uma janela de terminar e quiser rodar uma versão não gráfica, digite rhn_register --nox para evitar que abra um cliente gráfico.
Versão de Linha de Comando do rhn_register

Figura 2.8. Versão de Linha de Comando do rhn_register

A interface da versão da linha de comando do rhn_register possui as mesmas telas de configuração que a versão do desktop gráfico. No entanto, para navegar na tela, use as chaves direcionais no teclado para mover para esquerda ou direita e destacar as seleções. Pressione a Barra de Espaço para selecionar uma ação. Pressione Tab para mover em elementos navegacionais diferentes como a caixa de textos, caixa de seleções (as quais são marcadas com um x quando selecionadas), e os botões de opções (os quais serão marcados com um asterisco quando selecionados).

Capítulo 3. Atualizador de Pacote

Dependendo de sua versão do Red Hat Enterprise Linux, os sistemas registrados em um Satellite podem atualizar sistemas cliente diretamente usando diversas ferramentas e aplicativos instalados no sistema. Para o Red Hat Enterprise Linux 5 ou 5 você pode usar o Package Updater (ou pup) para manter os sistemas atualizados.
O aplicativo Package Updater (pup) é o aplicativo de atualização do desktop para o Red Hat Enterprise Linux ou 5. Usando esta ferramenta, você poderá atualizar pacotes e ler detalhes nos pacotes atualizados, tais como a informação de reparo de erro, alarme de segurança, melhorias e muito mais.

3.1. Usando o Atualizador de Pacotes

Para iniciar o Atualizador de Pacotes a partir do desktop, abra o Aplicativos (o menu principal do painel) ⇒ Ferramentas de SistemasAtualizador de Pacotes.
Se você estiver em uma janela de comandos, digite pup para abrir o Atualizador de Pacotes.
Interface de Atualizador de Pacotes

Figura 3.1. Interface de Atualizador de Pacotes

Caso haja atualizações de pacotes múltiplos, estas serão listadas com um X próximo à elas para que possamos escolher quais arquivos atualizar. Alguns pacotes (por exemplo, pacotes do kernel) podem ter uma seta circular próxima à elas, indicando que você precisa reiniciar seu sistema após atualizar o pacote.
Para visualizar os detalhes de atualizações, realce o pacote e clique na seta próxima ao Detalhes de Atualização.
Depois que você estiver pronto para atualizar os pacotes, clique em Aplicar atualizações. O Atualizador irá solucionar quaisquer dependências, e notificá-lo quando um pacote deve ser instalado para atender à dependência para um pacote atualizado.
Dependência de Pacote

Figura 3.2. Dependência de Pacote

Clique em Continuar para aceitar a dependência e resumir a atualização
Se esta for a primeira vez que você está usando o Atualizador de Pacote, o programa irá solicitar que você insira a chave de segurança GPG do Red Hat que verifica se um pacote foi assinado e se ele é certificado para o Red Hat Enterprise Linux.
Importar a chave GPG

Figura 3.3. Importar a chave GPG

Clique em Importar Chave para aceitar a Chave e continuar com a atualização.
Quando a atualização for concluída, você pode precisar reiniciar seu sistema para que as mudanças sejam efetivadas.
Reinicializar Janela

Figura 3.4. Reinicializar Janela

Você pode escolher reinicializar agora ou mais tarde, porém recomendamos clicar em Reinicializar Agora para começar a usar os pacotes atualizados.

3.2. O Applet Atualizador de Pacotes

O Red Hat Enterprise Linux 5 também apresenta um programa em execução em um painel de desktop gráfico, o qual verifica periodicamente as atualizações disponíveis no servidor RHN ou Satellite e envia um alerta aos usuários quando houver uma.
Applet de Atualizador de Pacotes

Figura 3.5. Applet de Atualizador de Pacotes

O Applet Atualizador de Pacotes se encontra na bandeja de notificações do painel do desktop e verifica se existe alguma atualização periodicamente. O applet também permite que você realize algumas tarefas de manutenção do pacote a partir do applet, clicando no icone de notificação e escolhendo uma das seguintes ações:
  • Refresh — Verificar se há alguma atualização nova no RHN ou Satellite
  • Visualizar Atualizações — lança o aplicativo do Atualizador de Pacotes para que você possa ver se há alguma atualização disponível mais detalhadamente e configurar as atualizações de acordo com suas especificações.
  • Aplicar Atualizações — Faça o Download e Instale todos os pacotes atualizados.
  • Sair — feche o applet

3.3. Atualização de Pacotes usando a Linha de Comando com yum

A fundação do Atualizador de Pacotes é o gerenciador de pacotes do Yum, desenvolvido pela Duke University para aprimorar a instalação dos RPMs. O yum busca repositórios suportados para pacotes e suas dependências, portanto devem ser instalados juntos para resolver problemas de dependência. O Red Hat Enterprise Linux 5 usa o yum para buscar pacotes e instalar pacotes.
up2date não está disponível no Red Hat Enterprise Linux 5, o qual usa o Yum (Yellowdog Updater Modified). Toda a pilha de ferramentas que instala e atualiza softwares no Red Hat Enterprise Linux 5 se baseia agora no Yum. Isto inclui tudo desde a instalação inicial através do programa de instalação Anaconda até ferramentas de gerenciamento de software como o pirut.

3.3.1. Comandos yum

Os comandos do yum são geralmente digitados da seguinte forma:
yum command [package_name]
Por padrão, o Yum tentará automaticamente verificar todos os repositórios configurados para resolver todas as dependências de pacotes durante uma instalação ou atualização. Segue uma lista com os comandos do yum mais utilizados. Para uma lista completa dos comandos do yum, consulte o man yum.
yum install package_name
Usado para instalar a versão mais recente de um pacote ou grupo de pacotes. Caso nenhum pacote coincida com o(s) nome(s) do pacote especificado, considera-se que são um curinga, e todos os pacotes coincidentes são instalados.
yum update package_name
Usado para atualizar os pacotes específicos para a versão mais recente disponível. Caso não haja pacotes especificados, o yum tentará atualizar todos os pacotes instalados.
Se a opção --obsoletes for usada (ou seja, yum --obsoletes package_name), o yum irá processar os pacotes obsoletos. Como tal, os pacotes que estiverem obsoletos nas atualizações serão removidos e substituídos adequadamente.
yum check-update
Este comando permite que você determine se quaisquer atualizações estão disponíveis para seus pacotes instalados. O yum retorna uma lista de todas as atualizações de pacote a partir de todos os repositórios caso algum esteja disponível.
yum remove package_name
Usado para remover os pacotes especificados junto com qualquer outro pacote dependente dos pacotes que estão sendo removidos.
yum provides package_name
Usado para determinar quais pacotes fornecem um arquivo específico ou recurso.
yum search keyword
Este comando é usado para encontrar qualquer pacote que contenha a palavra chave específica na descrição, sumário, empacotador e campos de nome de pacotes do RPMs em todos os repositórios suportados.
yum localinstall caminho absoluto para o nome de arquivo
Used when using yum to install a package located locally in the machine.

Capítulo 4. Red Hat Update Agent

O Red Hat Update Agent é sua conexão com o Red Hat Network no Red Hat Enterprise Linux 4. Ele possibilita que você registre seus sistemas, crie Perfis de Sistemas e altere a configuração através da qual sua empresa e o RHN interagem. Uma vez registrados, seus sistemas podem usar o Red Hat Update Agent para obter os últimos pacotes de software da Red Hat. Esta ferramenta permite que você sempre tenha os sistemas Red Hat Enterprise Linux mais atualizados, com todos as atualizações de segurança, consertos de erros e melhorias nos pacotes de software.
Lembre-se: esta ferramenta deve ser executada no sistema que você deseja atualizar. Você não pode usar o Red Hat Update Agent num sistema que não tenha um serviço do RHN.

Atenção

Somente sistemas rodando Red Hat Enterprise Linux 3 podem usar o Red Hat Update Agent para registrar junto ao RHN. Os sistemas rodando Red Hat Enterprise Linux 2.1 devem utilizar o Red Hat Network Registration Client antes de iniciar o Red Hat Update Agent. Consulte o Capítulo 2, O cliente rhn_register para obter instruções, e então retorne a este capítulo para ver as instruções do Red Hat Update Agent.

Importante

Você deve usar o Red Hat Update Agent Versão 2.5.4 ou mais recente para atualizar seu kernel automaticamente. Este instala o kernel atualizado e configura o LILO ou o GRUB para inicializar o kernel novo na próxima vez que o sistema for reinicializado. Para assegurar que você está usando a versão mais recente, execute o comando up2date up2date. Se você não tiver a última versão instalada, este comando a atualizará.

4.1. Iniciando o Red Hat Update Agent

Se você não está rodando o Sistema X Window ou prefere usar a linha de comandos do Red Hat Update Agent, pule para a Seção 4.3, “Versão da Linha de Comandos”.
Você deve rodar o Red Hat Update Agent como root. Se iniciá-lo como um usuário padrão, deverá inserir a senha root antes de proceder. O Red Hat Update Agent pode ser iniciado através de um destes métodos:
Para Red Hat Enterprise Linux 5:
  • Na área de trabalho do KDE, vá para Applications (o menu principal no Painel) => Add/Remove Software.
  • Numa janela de comandos (ex.: um xterm ou gnome-terminal), digite o comando system-config-packages.
Para Red Hat Enterprise Linux 4:
  • Nas áreas de trabalho do GNOME e do KDE, vá para Applications (the main menu on the panel) => Ferramentas do Sistema => Red Hat Network.
  • Numa janela de comandos (ex.: um xterm ou gnome-terminal), digite o comando up2date.
Se você escolher a última opção e iniciar a aplicação por uma janela de comandos, pode especificar as opções do na Tabela 4.1, “Opções do Agente de Atualização Gráfico”. Para visualizar estas opções, digite o comando up2date --help.
Por exemplo: use o seguinte comando para especificar o diretório para o qual baixar os pacotes atualizados (sobrescrevendo temporariamente sua configuração salva):
up2date --tmpdir=/tmp/up2date/

Tabela 4.1. Opções do Agente de Atualização Gráfico

Opção Descrição
--configure Configura as opções do Red Hat Update Agent. Consulte a Seção 4.4, “Configuração” para obter instruções detalhadas.
-d, --download Faz somente o download de pacotes; não os instala. Este argumento sobrescreve temporariamente a opção de configuração Não instalar pacotes após download. Use esta opção se você prefere instalar os pacotes manualmente.
-f, --force Força a instalação de pacotes. Esta opção sobrescreve temporariamente as listas para pular arquivo, pacote e configuração.
-i, --install Instala os pacotes após o download. Este argumento sobrescreve temporariamente a opção de configuração Não instalar pacotes após download.
-k, --packagedir Especifique uma localidade de diretórios separados por vírgulas na qual procurar pacotes antes de baixá-los.
--nosig Não usar GPG para verificar assinaturas de pacotes. Esta opção sobrescreve temporariamente a opção salva da configuração.
--tmpdir=directory Sobrescreve temporariamente o diretório do pacote configurado. A localidade default é /var/spool/up2date. Esta opção é útil se você não tiver espaço suficiente na localidade configurada.
--dbpath=dir Especifica um banco de dados RPM alternativo para uso temporário.
Na primeira vez que você usar o Red Hat Update Agent, aparecerão duas caixas de diálogo que você não verá nas próximas vezes: Configurar Servidor Proxy e Instalar Chave GPG.
Conforme a Figura 4.1, “Configure o Servidor Proxy”, a primeira caixa de diálogo pedirá informações sobre o Servidor Proxy HTTP. Isto é útil se sua conexão de rede requer o uso de um servidor proxy para efetuar conexões HTTP. Para usar esta funcionalidade, selecione a caixa Ativar HTTP Proxy e indique seu servidor proxy no campo de texto, no formato http://HOST:PORT, tal como squid.mysite.org:3128. Adicionalmente, se seu servidor proxy requer um nome de usuário e senha, selecione a caixa Usar Autenticação e indique seu nome de usuário e senha nos respectivos campos.
O Red Hat Network não requer um Servidor Proxy HTTP. Se você não deseja usar esta funcionalidade, clique no botão OK sem efetuar nenhuma seleção. Note que o menu suspenso do Servidor Red Hat Network no topo da caixa de diálogo é útil somente para clientes Proxy e Satellite do RHN. Estes clientes devem consultar o RHN Client Configuration Guide para obter instruções sobre os passos de registro. Note também que esta caixa de diálogo é, na verdade, a aba Geral da Ferramenta de Configuração do Red Hat Update Agent. Consulte a Seção 4.4, “Configuração” para instruções detalhadas.
Configure o Servidor Proxy

Figura 4.1. Configure o Servidor Proxy

A segunda caixa de diálogo pedirá que você instale a chave GPG da Red Hat, conforme ilustra a Figura 4.2, “Instale a Chave GPG”. Esta chave é usada para verificar os pacotes que você baixar para fins de segurança. Clique em Sim para instalar a chave e você não verá esta mensagem novamente.
Instale a Chave GPG

Figura 4.2. Instale a Chave GPG

4.2. Registro

Antes de usar o Red Hat Network, você precisa criar um nome de usuário, senha e um Perfil de Sistema. Ao ser iniciado, o Red Hat Update Agent detecta se estas ações foram cumpridas ou não. Se não foram, ele o guiará pelo processo de registro.
Se por acaso você precisar forçar o Red Hat Update Agent no modo registro, como para re-registrar um sistema existente, pode fazê-lo invocando o comando seguinte numa janela de comandos:
 up2date --register 

Importante

Se o seu nome de usuário é parte de uma conta corporativa maior, você precisa ter cuidado ao registrar seus sistemas. Por padrão, todos os sistemas registrados com o Red Hat Update Agent recaem na seção de sistemas Não agrupados, visível somente aos Satellite Administrators. Para garantir que você retenha a administração destes sistemas, a Red Hat recomenda à sua empresa criar uma chave de ativação, associada a um grupo de sistemas específico, e atribuir-te permissões àquele grupo. Então, você pode registrar seus sistemas usando esta chave de ativação e imediatamente encontrar aqueles Perfis de Sistema (System Profiles) no RHN. Consulte a Seção 4.5, “Registrando com Chaves de Ativação” para instruções.
Após instalar a chave GPG da Red Hat, aparece a tela da Figura 4.3, “Tela Bem-Vindo”. Esta tela aparece toda vez que você inicia o Red Hat Update Agent. Clique em Forward para continuar.
Tela Bem-Vindo

Figura 4.3. Tela Bem-Vindo

4.2.1. Registrando uma Conta de Usuário

Antes de você criar um Perfil do Sistema, deve criar uma conta de usuário. A Red Hat recomenda criar sua conta através do site https://rhn.redhat.com/newlogin/, mas você também pode fazê-lo através do Red Hat Update Agent (up2date).

Importante

Os usuários podem acessar e ler a Declaração de Privacidade da Red Hat nesta tela. Basta clicar no botão Read our Privacy Statement. A Red Hat está comprometida com a proteção de sua privacidade. As informações coletadas durante o processo de registro são usadas para criar um Perfil de Sistema (System Profile), essencial para o recebimento das notificações de atualizações sobre seu sistema. Ao terminar, clique em OK.
Os usuários que previamente criaram um login na Red Hat podem indicar seu nome e senha e clicar no botão Forward para continuar.
Os usuários que registraram pelo menos um sistema no Red Hat Network podem adicionar novas máquinas à mesma conta. Para fazê-lo, execute o Red Hat Update Agent na máquina nova e indique o nome de usuário e senha existentes na Red Hat nesta tela.
Red Hat Login Screen

Figura 4.4. Red Hat Login Screen

Os usuários novos devem selecionar o botão Eu não possuo um login da Red Hat. Preciso criar um. e então clicar no botão Avançar. Adicione detalhes sobre você e sua empresa na tela exibida na Figura 4.5, “Criar uma Conta de Usuário” e identifique os métodos através dos quais você pode ser contatado.
Seu nome de usuário tem as seguintes restrições:
  • Não pode conter espaços
  • Não pode conter os caracteres &, +, % ou '
  • Não é sensível a caixa alta e baixa, portanto elimina a possibilidade de duplicar nomes de usuário diferindo apenas pelas letras maiúsculas.
Além disso, as seguintes restrições se aplicam a ambos, nome de usuário e senha:
  • Devem ter, no mínimo, quatro caracteres
  • Não podem conter abas
  • Não podem conter quebras de linha
As senhas são sensíveis à caixa alta e baixa por motivos óbvios.

Nota

Você deve escolher um nome de usuário único. Se você indicar um que já esteja em uso, verá uma mensagem de erro. Tente alguns nomes de usuário diferentes até encontrar um que não tenha sido usado.
Preencha todos os campos marcados com um asterisco (*). Os endereços físico e de e-mail são necessários para que a Red Hat possa se comunicar com você sobre sua conta. Você pode optar por receber cópias mensais da Red Hat Magazine, repleta de dicas, idéias e novidades da Red Hat.
Ao terminar, clique em Forward.
Criar uma Conta de Usuário

Figura 4.5. Criar uma Conta de Usuário

4.2.2. Ativar

A tela de Ativação permite selecionar vários detalhes do seu registro. Se você tiver um número de subscrição, indique-o no campo apropriado. Caso contrário, selecione o botão Use one of my existing, active subscriptions.
No grupo de opções Connect Your System, selecione se deseja enviar um perfil de hardware ou de software.
Após criar um nome de usuário e senha para sua conta do Red Hat Network, o Red Hat Update Agent procura detectar as seguintes informações em seu sistema:
  • Versão do Red Hat Enterprise Linux
  • nome da Máquina
  • Endereço IP
  • Modelo da CPU
  • Velocidade da CPU
  • Quantidade de RAM
  • Dispositivos PCI
  • Tamanhos de disco
  • Pontos de montagem
O Perfil do Sistema do software é composto por uma lista dos pacotes RPM para os quais você deseja receber notificações. O Red Hat Update Agent traz uma lista de todos os pacotes listados no banco de dados RPM de seu sistema, e então permite que você personalize a lista ao desselecionar pacotes.
Para ver os detalhes das informações coletadas de seu sistema, clique no botão Details, próximo ao perfil. Quando terminar, clique em OK. Se você desselecionar a caixa à esquerda do perfil, estas informações não são enviadas ao RHN.

Nota

Se você não enviar um Perfil de Software, este sistema não receberá atualizações de erratas.
Clique em Forward para enviar as informações ao RHN.
Ativar

Figura 4.6. Ativar

A Figura 4.7, “Enviando Perfil do Sistema ao Red Hat Network” mostra a barra de progresso exibida enquanto o Perfil do Sistema é enviado.
Enviando Perfil do Sistema ao Red Hat Network

Figura 4.7. Enviando Perfil do Sistema ao Red Hat Network

4.2.3. Canais

O Red Hat Update Agent exibe em seguida todos os canais de pacotes aos quais você tem acesso. Os canais que você selecionar nesta tela devem coincidir com o sistema operacional base do sistema sendo registrado. Se houver canais filho disponíveis, tais como o canal RHEL AS (v.4 for x86) Extras da figura, você também pode selecioná-los. As informações adicionais sobre o canal selecionado são apresentadas no quadro Channel Information. Ao terminar, clique em Forward para continuar.
Canais

Figura 4.8. Canais

Agora, o Red Hat Update Agent compara os pacotes de seu banco de dados RPM àqueles disponíveis no Canal que você selecionou. A barra de progresso exibida na Figura 4.9, “Atualizando lista de pacote ” aparece durante este processo.
Atualizando lista de pacote

Figura 4.9. Atualizando lista de pacote

Nota

Se a versão do up2date no seu sistema for mais antiga que aquela de seu canal selecionado, o Red Hat Update Agent pergunta se você deseja atualizá-la. Se você concordar, o único pacote a ser atualizado é o up2date. Isto equivale a executar o comando up2date up2date numa janela de comandos. Uma vez completo o processo de atualização, o Red Hat Update Agent reinicia e completa a atualização inicial do sistema.

4.2.4. Pacotes Marcados para serem Ignorados

O próximo passo da atualização inicial é selecionar os arquivos a ignorar (skip). Todos os pacotes selecionados aqui não serão baixados nem atualizados pelo Red Hat Update Agent. Esta tela é exibida sempre que houver pacotes disponíveis selecionados para serem ignorados. Você pode alterar esta configuração a qualquer hora pela Red Hat Network Alert Notification Tool. Consulte o Capítulo 6, Red Hat Network Alert Notification Tool para mais informações.
Efetua suas seleções e clique em Forward para continuar.
Pacotes Marcados para serem Ignorados

Figura 4.10. Pacotes Marcados para serem Ignorados

4.2.5. Atualizações de Pacotes Disponíveis

Em seguida, o Red Hat Update Agent exibe todas as atualizações disponíveis, exceto aquelas que você selecionou para ignorar na tela anterior. Selecione aquelas que deseja baixar e clique em Forward para continuar. Para ver o texto completo do relatório de uma atualização, destaque o pacote relevante e clique no botão View Advisory. Quando terminar, clique em OK.
Selecione aquelas que deseja baixar e clique em Forward para continuar.
Atualizações de Pacotes Disponíveis

Figura 4.11. Atualizações de Pacotes Disponíveis

Exemplo do Relatório de Erratas

Figura 4.12. Exemplo do Relatório de Erratas

4.2.6. Recuperando Pacotes

O Red Hat Update Agent testa os pacotes que você selecionou para garantir que os requisitos de cada RPM são atendidos. Se precisar de pacotes adicionais, o Red Hat Update Agent exibe uma mensagem de erro. Clique em OK para continuar.
Após todas as dependências serem resolvidas, o Red Hat Update Agent obtém os pacotes pelo RHN. Conforme os pacotes são baixados, os mesmos são temporariamente armazenados em /var/spool/up2date/.
Depois que todos os pacotes forem baixados, clique em Avançar para continuar.
Recuperando Pacotes

Figura 4.13. Recuperando Pacotes

4.2.7. Instalando Pacotes

Após baixar os pacotes através do Red Hat Update Agent, eles devem ser instalados. Se você escolher não instalar os pacotes pelo Red Hat Update Agent, pule para a Seção 4.3.2, “Instalação Manual dos Pacotes” para obter mais instruções. Se você configurou o Red Hat Update Agent para instalar os pacotes (configuração default), o processo de instalação é iniciado. O progresso da instalação de cada pacote, assim como o progresso total, é exibido. Quando os pacotes forem totalmente instalados, conforme vemos na Figura 4.14, “Instalando Pacotes”, clique em Forward para continuar.
Instalando Pacotes

Figura 4.14. Instalando Pacotes

Quando o Red Hat Update Agent terminar o download dos pacotes desejados (e instalá-los, caso você escolha esta opção), você verá a tela da Figura 4.15, “Tudo Finalizado”. Clique em Finish para sair do Red Hat Update Agent.
Tudo Finalizado

Figura 4.15. Tudo Finalizado

4.3. Versão da Linha de Comandos

Se você não está rodando o Sistema X Window, ainda é possível rodar o Red Hat Update Agent num console virtual ou terminal remoto. Se você está rodando o X, mas deseja usar a versão da linha de comandos, pode forçá-la para não exibir a interface gráfica com o seguinte comando:
up2date --nox
A versão de linha de comando do Red Hat Update Agent permite que você desempenhe funções avançadas ou efetue ações com pouca ou nenhuma interação. Por exemplo: o seguinte comando atualiza seu sistema sem interação. Este faz o download dos pacotes mais novos e os instala, se você o configurar para tanto.
up2date -u
A versão de linha de comando do Red Hat Update Agent aceita os seguintes argumentos:

Tabela 4.2. Argumentos da Linha de Comando do Agente de Atualizações

Opção Descrição
-?, --usage Descreve brevemente as opções disponíveis.
-h, --help Lista as opções disponíveis e fecha.
--arch=architecture Força o up2date a instalar esta arquitetura do pacote. Não é válida com --update, --list ou --dry-run.
--channel=channel Especifica a partir de quais canais atualizar, usando etiquetas de canal.
--configure Configura as opções do Red Hat Update Agent. Consulte a Seção 4.4, “Configuração” para obter instruções detalhadas.
-d, --download Faz somente o download de pacotes; não os instala. Este argumento sobrescreve temporariamente a opção de configuração Não instalar pacotes após download. Use esta opção se você prefere instalar os pacotes manualmente.
--dbpath=dir Especifica um banco de dados RPM alternativo para uso temporário.
--dry-run Faz qualquer coisa, menos download e instalação de pacotes. Este argumento é útil para verificar dependências e outros requisitos antes da instalação propriamente dita.
-f, --force Força a instalação de pacotes. Esta opção sobrescreve temporariamente as listas para pular arquivo, pacote e configuração.
--firstboot Aparece no centro da tela do Firstboot.
--get Obtém o pacote especificado sem resolver as dependências.
--get-source Obtém o pacote fonte especificado sem resolver dependências.
--gpg-flags Exibe as flags com as quais a GPG será invocada, como o chaveiro (keyring).
--hardware Atualiza o perfil de hardware deste sistema no RHN.
-i, --install Instala os pacotes após o download. Este argumento sobrescreve temporariamente a opção de configuração Não instalar pacotes após download.
--installall=<channel-label> Instala todos os pacotes disponíveis em um canal
--justdb Somente adiciona pacotes ao banco de dados e não os instala.
-k, --packagedir Especifica uma localidade de diretórios, separados por vírgulas, na qual procurar pacotes antes de tentar baixá-los.
-l, --list Lista os pacotes relevantes ao sistema.
--list-rollbacks Exibe os rollbacks disponíveis de pacotes.
--nodownload Não faz download de nenhum pacote. Isto é útil para testes.
--nosig Não usar GPG para verificar assinaturas de pacotes. Esta opção sobrescreve temporariamente a opção salva da configuração.
--nosrc Não faz o download de pacotes fonte (SRPMs).
--nox Não tenta rodar no X. Este argumento lança a versão da linha de comando do Red Hat Update Agent.
-p, --packages Atualiza os pacotes associados a este Perfil de Sistema.
--proxy=proxy URL Especifica um proxy HTTP para usar.
--proxyPassword=proxy password Especifica uma senha para usar com um proxy HTTP autenticado.
--proxyUser=proxy user ID Especifica um nome de usuário para usar com um proxy HTTP autenticado.
--register Registra (ou re-registra) este sistema no RHN. Consulte a Seção 4.2, “Registro” para instruções detalhadas.
--serverUrl=server URL Especifica um servidor alternativo do qual obter pacotes.
--showall Lista todos os pacotes disponíveis para download.
--show-available Lista todos os pacotes disponíveis não instalados no momento.
--show-channels Exibe o nome do canal associado a cada pacote.
--show-orphans Lista todos os pacotes instalados no momento, que não estão nos canais aos quais o sistema está registrado.
--show-package-dialog Exibe o diálogo de instalação do pacote no modo GUI.
--solvedeps=dependencies Busca, faz download e instala os pacotes necessários para resolver as dependências.
--src Faz o download de pacotes fonte, assim como os RPMs binários.
--tmpdir=directory Sobrescreve temporariamente o diretório do pacote configurado. A localidade default é /var/spool/up2date. Esta opção é útil se você não tiver espaço suficiente na localidade configurada.
-u, --update Atualiza o sistema com todos os pacotes relevantes.
--undo Reverte a última atualização do conjunto de pacotes.
--upgrade-to-release=release version Atualiza ao canal especificado.
--uuid=uuid Passa um ID Único do Usuário gerado pela ferramenta de Notificação de Alertas.
-v, --verbose Exibe output adicional enquanto atualizar.
--version Exibe informações da versão do up2date.
--whatprovides=dependencies Exibe os pacotes que resolvem a lista de dependências, separada por vírgulas.

Nota

As opções --solvedeps e --whatprovides podem ser usadas para resolver dependências relativas a um RPM até mesmo se o seu sistema atualmente não possuir acesso a um canal que o contenha.

4.3.1. Instalando a chave GPG da Red Hat

Na primeira vez que você executar a versão gráfica do Red Hat Update Agent, este pede que você instale a chave GPG da Red Hat. Esta chave é necessária para autenticar os pacotes baixados do Red Hat Network. Se você executar a versão de linha de comando na primeira vez que iniciar o Red Hat Update Agent, precisa instalar a chave GPG da Red Hat manualmente. Se você não a tiver instalada, verá a seguinte mensagem:
Seu chaveiro do GPG não contém a chave pública do Red Hat, Inc..
Sem ele, você não conseguirá verificar que os pacotes de downloads do Update Agent
são assinados de forma segura pela Red Hat.

Nota

Chaves GPG devem ser instaladas para cada usuário. Para instalar a chave a ser usada com o Red Hat Network, importe a chave enquanto autenticado como root.
O método para instalar a chave varia, dependendo da sua versão de RPM. A partir da versão 4.1, distribuída com o Red Hat Enterprise Linux 3, é possível importar as chaves GPG usando RPM. Invoque o seguinte numa janela de comandos como root:
 rpm --import /usr/share/doc/rpm-4.1/RPM-GPG-KEY 
Para as versões mais antigas do RPM, como aquela distribuída com o Red Hat Enterprise Linux 2.1, use o comando gpg (como root):
 /usr/bin/gpg --import /usr/share/rhn/RPM-GPG-KEY 
Para baixar a chave GPG da Red Hat antes, pode obtê-la na URL: https://www.redhat.com/security/team/key.html . Aqui está um exemplo:
Type bits/keyID Date User ID
pub  1024D/650D5882 2001-11-21 Red Hat, Inc. (Security Response Team)
sub  2048g/7EAB9AFD 2001-11-21 

-----BEGIN PGP PUBLIC KEY BLOCK-----
Version: GnuPG v1.2.1 (GNU/Linux)

mQGiBDv70vQRBADh701rf8WUzDG88kqlV/N5KQ1PF0amnODB/1EeuAD7n6bCBRmV
ekQWJCdfab0Rf1S+VsFg6IAAAmDIarVnacTLQzqCdGJqTpXm/rGVpLv+mCh+OmT9
QRFbjSzB0uPJOpiIvJwSS00D/wJ8XKzHkVNgW3DiJ9Qz2BHYszU2ISI6FwCgxY6d
IVjWT5jblkLNjtD3+fR024ED/i0e2knetTX3S9LjC+HdGvP8Eds92Ti2CnJLaFJk
Rp749PucnK9mzxPcO2jSHgdtjWAXst/st+gWFVbFmkjBQDVSd00B/xEwI1T1+LN8
V7R8BElBmg99IlJmDvA2BI/seXvafhzly9bxSHScFnceco/Az9umIs3NXwv3/yOm
ZakDBAC6SAGHBmpVkOdeXJDdb4LcbEhErFU3CpRCjZ6AOnFuiV1MGdulZXvEUgBA
I6/PDE5nBHfZY3zPjyLPZVtgYioJpZqcRIx/g+bX2O8kPqvJEuZ19tLCdykfZGpy
bsV7QdSGqBk3snNOizmFj543RaHyEbnwKWbNADhujWMeUAxN+7Q8UmVkIEhhdCwg
SW5jLiAoU2VjdXJpdHkgUmVzcG9uc2UgVGVhbSkgPHNlY2FsZXJ0QHJlZGhhdC5j
b20+iFcEExECABcFAj3GczYFCwcKAwQDFQMCAxYCAQIXgAAKCRBeVICDZQ1YghAU
AJoCeQfuMR2dKyLft/10O6qUs+MNLQCggJgdO8MUO2y11TWID3XOYgyQG+2InAQT
AQIABgUCPtyYpQAKCRDurUz9SaVj2e97A/0b2s7OhhAMljNwMQS4I2UWVGbgtxdu
D+yBcG/3mwL76MJVY7aX+NN/tT9yDGU+FSiQZZCL/4OFOHMvjpcDqfJY+zpTlBii
ZMAPJWTs2bB+0QaXxUgWlwW84GVf2rA6RSbvMLTbDjTH8t7J1RGP9zAqu8SgraTA
QbQdao6TNxVt+ohGBBMRAgAGBQI+3LjCAAoJECGRgM3bQqYOf5MAoIjiJDe+hDOj
9+jlR0qDs9lIi/C2AJ9SBBfd4A8hyR4z3lY7e0LzjWF51LkCDQQ7+9O3EAgA8tMs
xdUmuTfA+X78fMXh7LCvrL4Hi28CqvNM+Au81XJjDLNawZvpVmFlMmd9h0Xb5Jt2
BZWLR13rcDUByNdw1EWhVAzCz6Bp9Z3MIDhcP00iIBctIHn7YP9fi5vV0G03iryT
XE01mhWoBlC233wr3XHwsqxFfZzaCZqqNKTl0+PNfEAIzJRgtYiW8nzFTPpIR05E
oRn6EvmQfayOF2uYDX9Sk//lOD7T7RLtKjM/hPW/9NoCGwwROaG+VUzVv4aelh1L
dJGEjpFtdxcrOUMD8xbkuGMznu0mpDI+J2BUDh5n57yOyEMaGrQ0jfY1ZqdqDvZg
osY1ZHa6KlmuCWNTnwADBQf/XYhCicp6iLetnPv6lYtyRfFRpnK98w3br+fThywC
t81P2nKv8lio6OsRbksGc1gX8Zl6GoHQYfDe7hYsCHZPoWErobECFds5E9M7cmzV
TTyNTvrELrs07jyuPb4Q+mHcsYPILGR3M+rnXKGjloz+05kOPRJaBEBzP6B8SZKy
QNqEfTkTYU4Rbhkzz/UxUxZoRZ+tqVjNbPKFpRraiQrUDsZFbgksBCzkzd0YURvi
CegO2K7JPKbZJo6eJA10qiBQvAx2EUijZfxIKqZeLx40EKMaL7Wa2CM/xmkQmCgg
Hyu5bmLSMZ7cxFSWyXOst78dehCKv9WyPxHV3m4iANWFL4hGBBgRAgAGBQI7+9O3
AAoJEF5UgINlDViCKWcAoMCeYStWVKXJTytzHEL6Wl8rXr8WAKCHuapJIA4/eFsf
4ciWtjY8cO0v8Q==
=yOVZ
-----END PGP PUBLIC KEY BLOCK-----
Salve o arquivo texto e importe-o para seu chaveiro, usando o método aplicável para a sua versão de RPM.

4.3.2. Instalação Manual dos Pacotes

Se você optar por baixar, mas não por instalar, as atualizações de software através do Red Hat Update Agent ou pelo site do RHN, deve instalá-las manualmente usando RPM.
Para instalá-las, altere para o diretório que contém os pacotes baixados. O diretório default é /var/spool/up2date. Digite o comando rpm -Uvh *.rpm. Quando a instalação dos pacotes terminar, você pode apagá-los se quiser. Você não precisa mais deles.
Após instalar os pacotes, você deve atualizar seu Perfil de Sistema, para que que não seja solicitado seu download novamente. Consulte a Seção 4.3.3, “Sincronizando Seu Perfil de Sistema” para mais detalhes.

4.3.3. Sincronizando Seu Perfil de Sistema

Se você configurou o Red Hat Update Agent para instalar os pacotes mais recentes, seu Perfil de Sistema armazenado pelo Red Hat Network é atualizado após os pacotes serem instalados. No entanto, se você baixar somente os pacotes RPM mais recentes usando o Red Hat Update Agent, baixar os pacotes RPM do site ou atualizar/instalar/remover os pacotes RPM você mesmo, seu Perfil de Sistema não é atualizado automaticamente. Você deve enviar seu Perfil de Sistema atualizado para os Servidores do RHN (RHN Servers).
Para sincronizar a lista de pacotes RPM no seu sistema local Red Hat Enterprise Linux;5 e no Red Hat Network, invoque o comando:
rhn-profile-sync
Após rodar este comando, seu Perfil de Sistema reflete as versões mais recentes do software instalado no seu sistema.
Para os sistemas Red Hat Enterprise Linux 4, use o seguinte comando para atualizar a lista de pacotes, execute o comando:
up2date -p

4.3.4. Arquivo de Registro

O Red Hat Update Agent mantém um registro de todas as ações que executa no seu sistema, no arquivo /var/log/up2date. Utiliza o método de registro rotativo padrão. Portanto, os registros mais antigos estão nos arquivos /var/log/up2date.1, /var/log/up2date.2 e /var/log/up2date.3. Os arquivos de registro armazenam ações executadas pelo Red Hat Update Agent, como a abertura de seu banco de dados RPM, quando este conecta ao Red Hat Network para obter informações de seu Perfil de Sistema, quais pacotes são baixados, quais pacotes são instalados usando o Red Hat Update Agent, e quais pacotes são apagados de seu sistema após a instalação. Se você optar por instalar e apagar pacotes sozinho, estas ações não são registradas neste arquivo. Nestes casos, você deve manter seu próprio registro de ações não executadas através do Red Hat Update Agent.

4.4. Configuração

O Red Hat Update Agent oferece várias opções de configuração.
Se você não está executando o Sistema X Window ou prefere a versão de linha de comando, pule para a Seção 4.4.2, “Versão da Linha de Comandos”.

4.4.1. Usando a Ferramenta de Configuração do Red Hat Update Agent

Você deve se autenticar como root para rodar a Ferramenta de Configuração do Red Hat Update Agent. Se você iniciá-la como outro usuário, deve inserir a senha root. A Ferramenta de Configuração do Red Hat Update Agent pode ser iniciada digitando o comando up2date-config numa janela de comandos (por exemplo: num xterm ou gnome-terminal).

4.4.1.1. Configuração Geral

A aba General (Geral) permite a você ativar um Servidor Proxy HTTP. Se a sua conexão de rede requer o uso de um Servidor Proxy HTTP para efetuar conexões HTTP, selecione a opção Enable Proxy HTTP (Ativar HTTP Proxy) e digite seu servidor proxy no campo de texto, no formato http://MÁQUINA:PORTA. Por exemplo: para usar o servidor proxy http://squid.mysite.org na porta 3128, você deve indicar http://squid.mysite.org:3128 no campo de texto. Adicionalmente, se seu servidor proxy requer um nome de usuário e senha, selecione a opção Use Authentication (Usar Autenticação) e indique seu nome de usuário e senha nos respectivos campos.
Configuração Geral

Figura 4.16. Configuração Geral

Os clientes Proxy e Satellite do RHN têm a opção de selecionar os Servidores de Rede da Red Hat aqui. Estes clientes devem consultar o RHN Client Configuration Guide para obter instruções detalhadas.

4.4.1.2. Configuração da Obtenção/Instalação (Retrieval/Installation)

A aba Retrieval/Installation (Recuperação/Instalação) permite que você personalize suas preferências do software de recuperação de pacote e de instalação de pacotes w.

Atenção

Você deve usar o Red Hat Update Agent Versão 2.5.4 ou mais recente para atualizar automaticamente seu kernel. O Red Hat Update Agent instalará o kernel atualizado e configurará o LILO ou GRUB para inicializar o kernel na próxima vez que o sistema for ligado.
Configuração da Obtenção/Instalação (Retrieval/Installation)

Figura 4.17. Configuração da Obtenção/Instalação (Retrieval/Installation)

As seguintes opções de recuperação de pacotes podem ser selecionadas (veja a Figura 4.17, “Configuração da Obtenção/Instalação (Retrieval/Installation)”):
  • Não instalar pacotes após recuperação (Do not install packages after retrieval) — baixa os pacotes RPM selecionados no diretório desejado e ignora as preferências de instalação
  • Não atualizar pacotes quando o arquivo de configuração local foi modificado (Do not upgrade packages when local configuration file has been modified) — se o arquivo de configuração foi modificado para um pacote, como apache ou squid, não tente atualizá-lo. Esta opção é útil se você instalar RPMs personalizados em seu sistema e não desejar atualizá-los ou revertê-los aos pacotes Red Hat Enterprise Linux default.
  • Obter RPM fonte junto ao pacote binário (Retrieve source RPM along with binary package) — baixar ambos, o arquivo fonte (*.src.rpm) e o binário (*.[architecture].rpm)
As seguintes opções de instalação são configuráveis (veja a Figura 4.17, “Configuração da Obtenção/Instalação (Retrieval/Installation)”):
  • Usar GPG para verificar a integridade dos pacotes (Use GPG to verify package integrity) — antes de instalar os pacotes, verificar a assinatura GPG da Red Hat (altamente recomendado por questões de segurança)
  • Após a instalação, manter pacotes binários no disco (After installation, keep binary packages on disk) — salva pacotes binários no diretório desejado ao invés de apagá-los após a instalação
As seguintes opções adicionais são configuráveis nesta aba:
  • Sobrescrever a versão armazenada no Perfil do Sistema (Override version stored in System Profile) — sobrescreve a versão do Red Hat Enterprise Linux no seu Perfil de Sistema
  • Diretório de armazenamento de pacotes (Package storage directory) — altera o diretório para o qual os pacotes são baixados; a localidade default é /var/spool/up2date

4.4.1.3. Configuração da Exceção de Pacotes

A aba Package Exceptions (Exceções de Pacotes) permite que você defina quais pacotes excluir da lista de pacotes RPM atualizados, de acordo com o nome do pacote ou do arquivo (veja a Figura 4.18, “Configuração da Exceção de Pacotes”).
Para definir um conjunto de pacotes a ser excluído de acordo com o nome do pacote, indique um string de caracteres, incluindo caracteres coringa (*), no campo Add new (Adicionar novos) na seção Package Names to Skip (Nomes de Pacotes a Pular). Um caractere coringa no fim significa que todos os pacotes começando com o string serão excluídos da lista. Um coringa no início do string de caracteres significa que quaisquer pacotes que terminam com aquele string serão excluídos da lista.
Por exemplo: se o string kernel* está na seção Package Names to Skip (Nomes de Pacotes a Pular), o Red Hat Update Agent não exibirá nenhum pacote começando com kernel.
Para excluir pacotes por nome de arquivo, siga as mesmas regras no campo abaixo da seção File Names to Skip (Nomes de Arquivos a Pular).
Configuração da Exceção de Pacotes

Figura 4.18. Configuração da Exceção de Pacotes

4.4.2. Versão da Linha de Comandos

A versão da linha de comando desta ferramenta executa a mesma função que a versão gráfica. Permite a você determinar a configuração usada pelo Red Hat Update Agent e armazená-la no arquivo de configuração /etc/sysconfig/rhn/up2date.
Para rodar a versão da linha de comando da Ferramenta de Configuração do Red Hat Update Agent, use o seguinte comando:
up2date --nox --configure
Você vê uma lista de opções e seus valores correntes:
0.  debug              No
1.  isatty             Yes
2.  depslist           []
3.  networkSetup       Yes
4.  retrieveOnly       No
5.  enableRollbacks    No
6.  pkgSkipList        ['kernel*']
7.  storageDir         /var/spool/up2date
8.  adminAddress       ['root@localhost']
9.  noBootLoader       No
10. serverURL          https://xmlrpc.rhn.redhat.com/XMLRPC
11. fileSkipList       []
12. sslCACert          /usr/share/rhn/RHNS-CA-CERT
13. noReplaceConfig    Yes
14. useNoSSLForPackage No
15. systemIdPath       /etc/sysconfig/rhn/systemid
16. enableProxyAuth    No
17. retrieveSource     No
18. versionOverride
19. headerFetchCount   10
20. networkRetries     5
21. enableProxy        No
22. proxyPassword
23. noSSLServerURL     http://xmlrpc.rhn.redhat.com/XMLRPC
24. keepAfterInstall   No
25. proxyUser
26. removeSkipList     ['kernel*']
27. useGPG             Yes
28. gpgKeyRing         /etc/sysconfig/rhn/up2date-keyring.gpg
29. httpProxy
30. headerCacheSize    40
31. forceInstall       No


Enter number of item to edit <return to exit, q to quit without saving>:
Indique o número do ítem a modificar e indique o novo valor da opção. Quando terminar de alterar a sua configuração, pressione Enter para salvar suas alterações e sair. Pressione q e então Enter para sair sem salvar as alterações.

Importante

Apesar de não ser configurável, os usuários devem notar que a porta usada pelo Red Hat Update Agent é 443 para SSL (HTTPS) e 80 para não-SSL (HTTP). Por padrão, o up2date usa somente SSL. Por este motivo, os usuários devem verificar se seus firewalls permitem conexões através da porta 443. Para ignorar o SSL, altere o protocolo da serverURL de https para http no arquivo de configuração /etc/sysconfig/rhn/up2date.

4.5. Registrando com Chaves de Ativação

Além da interface padrão do Red Hat Update Agent, o up2date oferece um utilitário para o processamento em massa dos registros de sistemas: as chaves de ativação. Cada chave única pode ser usada para registrar sistemas Red Hat Enterprise Linux, atribuir-lhes um nível de serviço RHN e registrá-los em canais e grupos de sistema específicos; tudo numa única ação. Esta automação ignora os serviços e registros via Red Hat Network Registration Client e Red Hat Update Agent.
Alternativamente, Red Hat Network Registration Client e Red Hat Update Agent oferecem o utilitário de chaves de ativação rhnreg_ks como parte de seus pacotes.

Nota

Os sistemas rodando o Red Hat Enterprise Linux 2.1 precisam da versão 2.9.3-1 ou mais recente do pacote rhn_register. É altamente recomendado você obter a versão mais recente antes de usar as chaves de ativação.
Antes de usar uma chave de ativação, é necessário primeiro gerar uma através do site do RHN. Consulte a Seção 7.4.6, “Chaves de Ativação — para instruções mais precisas.
Para usar uma chave de ativação, rode o seguinte comando como root numa janela de comandos, no sistema a registrar:
rhnreg_ks --activationkey=7202f3b7d218cf59b764f9f6e9fa281b
O valor preciso da chave de ativação varia.
Sistemas rodando o Red Hat Enterprise Linux 2.1 substituem a opção --serialnumber pela opção --activationkey:
rhnreg_ks --serialnumber=7202f3b7d218cf59b764f9f6e9fa281b
Além disso, os sistemas com Provisioning podem usar chaves de ativação múltiplas de uma só vez, na linha de comandos ou nos perfis kickstart. Isto permite aos Administradores incluir uma variedade de valores sem criar uma chave especial para os resultados desejados. Para fazer isso, especifique as chaves separadas por vírgulas, conforme o exemplo:
rhnreg_ks --activationkey=7202f3b7d218cf59b764f9f6e9fa281b,\ 39f41081f0329c20798876f37cb9p6a3

Nota

As barras invertidas (\) neste exemplo de comando representam um caractere de continuação. Podem ser omitidas com segurança.
Consulte a Seção 7.4.6.2, “Usando Chaves de Ativação Múltiplas de Uma Só Vez — para saber como lidar com as diferenças nas chaves de ativação.
O comando acima executa todas as ações do Red Hat Network Registration Client e a função de registro do Red Hat Update Agent. Não execute nenhuma destas aplicações para registro após rodar o rhnreg_ks.
Um Perfil de Sistema, incluindo as informações de software e hardware, é criado para o sistema e enviado aos Servidores RHN junto à chave de ativação única. O sistema é registrado no RHN sob a conta usada para gerar a chave, atribuído a uma oferta de serviço do RHN e registrado nos canais e grupos de sistemas do RHN selecionados durante a geração da chave. O sistema não é registrado nos canais que contêm pacotes não apropriados para o sistema. Por exemplo: um sistema Red Hat Enterprise Linux 2.1 não pode ser registrado num canal Red Hat Enterprise Linux 3.
O Certificado Digital único é gerado no sistema em /etc/sysconfig/rhn/systemid.
Ao usar as chaves de ativação para atribuir canais, considere estas regras:
  • Uma chave pode especificar zero ou um canal base. Se especificado, deve ser um canal base personalizado. Se não for especificado, o canal base correspondente à distribuição Red Hat do sistema é selecionado. Por exemplo: você não pode registrar um sistema Red Hat Enterprise Linux 2.1 num canal Red Hat Enterprise Linux 3.
  • Uma chave deve especificar qualquer número de canais filho. A subscrição é tentada para cada canal filho. Se o canal filho coincidir com o canal base do sistema, o registro ocorre. Se não, a subscrição falha silenciosamente. Consulte a Seção 7.6, “Canais” para mais informações.
  • As chaves podem ser modificadas por qualquer usuário com as funções Activation Key Administrator ou Satellite Administrator (ou ambos). Estas permissões são determinadas através da aba Users do site do RHN. Consulte a Seção 7.9, “Usuários— para detalhes.
  • Os sistemas registrados por chaves de ativação são ligados à conta da empresa na qual a chave foi criada, e não à própria chave. Após o registro, a chave pode ser seguramente apagada, sem nenhum efeito nos sistemas registrados por esta.

4.6. Registrando um Sistema em uma Organização

RHN Satellite agora suporta os recursos do Organizations, o qual permite que os administradores se apropriem de serviços de softwares e sistemas em diversas organizações, assim como controlar um acesso à organização para gerenciamento de sistema. Os sistemas podem agora ser registrados diretamente à uma organização.
Para registrar um sistema em uma organização em um satellite, use o nome de usuário e senha de uma conta que seja criada dentro daquela organização. Por exemplo, se você utilizar as credenciais salesadmin e senha abc123 para uma organização chamada Equipe de Vendas, você irá garantir que um sistema está registrado na organização correta.
Por exemplo:
rhnreg_ks --user=salesadmin --password=abc123

Importante

A opção --orgid (para os RHEL 4 e 5) e a opção --orgpassword (para o RHEL 4) no comando rhnreg_ks não estão relacionadas aos recursos do Organizations e não devem ser usadas no contexto de registrar sistemas às organizações.
Para mais informações sobre os recursos do Organizations, consulte o Seção 7.11.1, “Organzations do Admin ⇒ ”.

Capítulo 5. Red Hat Network Daemon

O Red Hat Network Daemon (rhnsd) conecta periodicamente ao Red Hat Network para verificar atualizações e notificações. O daemon, que roda em segundo plano, é tipicamente inicializado a partir dos scripts de inicialização do /etc/init.d/rhnsd ou /etc/rc.d/init.d/rhnsd.
Para verificar atualizações, o rhnsd executa um programa externo chamado rhn_check, alocado em /usr/sbin/. Esta é uma pequena aplicação que efetua a conexão de rede ao RHN. O Red Hat Network Daemon não escuta em nenhuma porta de rede nem interage diretamente com a rede. Todas as atividades de rede são efetuadas através do utilitário rhn_check.

5.1. Configurando

O Red Hat Network Daemon pode ser configurado editando o arquivo /etc/sysconfig/rhn/rhnsd. Este é o arquivo de configuração usado pelo script de inicialização do rhnsd. A configuração mais importante oferecida pelo daemon é sua freqüência de check-in. O intervalo default é de quatro horas (240 minutos). Se você modificar o arquivo de configuração, deve reiniciar o daemon (como root) com o comando service rhnsd restart ou /etc/rc.d/init.d/rhnsd restart.

Importante

O intervalo mínimo permitido é de uma hora (60 minutos). Se você definí-lo para menos de uma hora, o default será automaticamente alterado para quatro horas (240 minutos).

5.2. Visualizando Estado

Você pode visualizar o estado do rhnsd digitando o comando service rhnsd status ou /etc/rc.d/init.d/rhnsd status no prompt de uma janela de comandos.

5.3. Desativando

Para desativar o daemon, (como root) execute o utilitário ntsysv e desselecione o rhnsd. Você também pode (como root) executar o comando chkconfig rhnsd off. Usando estes dois métodos, desativa o serviço somente na próxima vez que o sistema for iniciado. Para parar o serviço imediatamente, use o comando service rhnsd stop ou /etc/rc.d/init.d/rhnsd stop.

5.4. Solução de Problemas

Se você ver mensagens indicando a não ocorrência de check-ins, o cliente RHN de seu sistema não está devidamente conectado ao Red Hat Network Satellite. Garanta que:
  • seu cliente esteja configurado corretamente.
  • seu sistema possa comunicar com o RHN via SSL (porta 443). Você pode testar isto rodando o seguinte comando num prompt:
    telnet xmlrpc.rhn.redhat.com 443
  • o Red Hat Network Daemon esteja ativo e rodando. Você pode garantir isso rodando os seguintes comandos:
    chkconfig --level 345 rhnsd on
    service rhnsd start
    Se estes elementos foram verificados e seu sistema ainda indicar que não está fazendo check-in, por favor contate nossa equipe de suporte técnico.

Capítulo 6. Red Hat Network Alert Notification Tool

A Red Hat Network Alert Notification Tool é um notificador que aparece no painel e alerta os usuários quando há atualizações de pacotes de software disponíveis para seus sistemas Red Hat Enterprise Linux 4. A lista de atualizações é suprida pelos Servidores do RHN. O sistema não precisa estar registrado no Red Hat Network para exibir uma lista de atualizações; no entanto, para obter as atualizações através do Red Hat Update Agent, é necessário registrá-lo junto ao Red Hat Network e à uma subscrição de serviços do RHN. O notificador não envia nenhuma informação identificável sobre o usuário ou sistema para os Servidores do RHN.
Para usar a Red Hat Network Alert Notification Tool, você deve instalar o pacote RPM rhn-applet e usar o Sistema X Window.
O Red Hat Network Alert Notification Tool aparece por default no painel, conforme a Figura 6.1, “Painel do GNOME com a Red Hat Network Alert Notification Tool.
Painel do GNOME com a Red Hat Network Alert Notification Tool

Figura 6.1. Painel do GNOME com a Red Hat Network Alert Notification Tool

Se o mesmo não aparecer no painel, você pode adicioná-lo.
  • Em sistemas Red Hat Enterprise Linux 4 em diante, selecione Applications (the main menu on the panel) => System Tools => Red Hat Network Alert Icon. Para ter certeza de que o ícone aparece em sessões subseqüentes, selecione a caixa de verificação Save current setup ao efetuar o logoff.
  • No Red Hat Enterprise Linux 2.1, selecione Main Menu => Panel => Add to Panel => Applet => Red Hat Network Monitor. Para mover o miniaplicativo pelo painel, clique-o com o botão direito, selecione Move, mova o mouse para a esquerda e para a direita até que o miniaplicativo esteja na posição desejada, e clique no mouse para posicionar o miniaplicativo.

6.1. Configurando o Miniaplicativo

Na primeira vez que executar a Red Hat Network Alert Notification Tool, aparecerá um assistente de configuração. Este apresenta os termos de serviço e permite ao usuário configurar um proxy HTTP, conforme mostra a Figura 6.2, “Configuração do Proxy HTTP”.
Configuração do Proxy HTTP

Figura 6.2. Configuração do Proxy HTTP

Se a sua conexão de rede requer o uso de um Servidor Proxy HTTP para efetuar conexões HTTP, digite seu servidor proxy na tela Proxy Configuration (Configuração de Proxy), no formato MÁQUINA:PORTA. Por exemplo, para usar o servidor proxy http://squid.mysite.org na porta 3128, indique squid.mysite.org:3128 no campo de texto. Adicionalmente, se seu servidor proxy requer um nome de usuário e senha, selecione a opção Use Authentication (Usar Autenticação) e indique-os em seus respectivos campos.

Nota

Para executar o assistente de configuração novamente, clique com o botão direito no miniaplicativo e então selecione Configuration (Configuração).
Suas preferências são salvas no arquivo .rhn-applet.conf em seu diretório home. A Red Hat Network Alert Notification Tool também usa o arquivo de configuração do sistema todo /etc/sysconfig/rhn/rhn-applet. A configuração de server_url deve ser ajustada para seu servidor do satellite. Por exemplo:
server_url=http://YourRHN_Satellite.com/APPLET
Ou para SSL:
server_url=https://YourRHN_Satellite.com/APPLET
Você também pode configurar a Red Hat Network Alert Notification Tool para ignorar pacotes específicos. Para selecionar estes pacotes, clique no miniaplicativo e então selecione a aba Ignored Packages (Pacotes Ignorados).

6.2. Ícones de Notificação

O miniaplicativo apresenta ícones diferentes, dependendo do estado das atualizações. A Tabela 6.1, “Ícones do Red Hat Network Alert Notification Tool apresenta os possíveis ícones e seus significados.

Tabela 6.1. Ícones do Red Hat Network Alert Notification Tool

Ícone Descrição
Há atualizações disponíveis
O sistema está atualizado
Verificando atualizações
Ocorreu um erro
Se você ver o ícone , é altamente recomendável aplicar as atualizações. Consulte a Seção 6.4, “Aplicando Atualizações” para obter informações sobre a aplicação de atualizações.
Se você agendou a instalação de atualizações, pode observar o ícone do miniaplicativo para determinar quando as atualizações são aplicadas. O ícone é alterado para após as atualizações de erratas serem aplicadas.
Se você aplicar uma atualização do kernel (ou se a atualização do kernel for aplicada automaticamente), o miniaplicativo apresenta o ícone até que o sistema seja reinicializado com o novo kernel. Se você clicar duas vezes no applet, a aba Available Updates (Atualizações Disponíveis) apresenta uma lista de pacotes que podem ser atualizados em seu sistema.

6.3. Visualizando Atualizações

Ao clicar no Red Hat Network Alert Notification Tool, vemos uma lista de atualizações disponíveis. Para alterar sua lista de pacotes excluídos, clique na aba Ignored Packages (Pacotes Ignorados) e efetue suas alterações.
Atualizações Disponíveis

Figura 6.3. Atualizações Disponíveis

6.4. Aplicando Atualizações

Se o sistema está registrado no RHN e tem direito a serviços, você pode aplicar as atualizações de erratas com o Red Hat Update Agent. Para iniciar o Red Hat Update Agent, clique no miniaplicativo e então no botão Launch up2date (Iniciar up2date). Você também pode clicar com o botão direito no ícone e selecionar Launch up2date. Para mais informações sobre o Red Hat Update Agent, consulte o Capítulo 4, Red Hat Update Agent.

6.5. Iniciando o Website do RHN

A maneira mais simples de obter uma visão detalhada do estado de seu sistema é acessar o site do RHN. Isto pode ser feito através do Red Hat Network Alert Notification Tool clicando neste com o botão direito e selecionando RHN Website (Site do RHN). Para maiores informações sobre o site do RHN, consulte a Seção 7.1, “Navegação”.

Capítulo 7. Site do Red Hat Network

Você pode usar o site do Red Hat Network para administrar sistemas Red Hat Enterprise Linux múltiplos simultaneamente, incluindo a visualização dos Alertas de Errata, a aplicação das Atualizações de Errata e a instalação de pacotes. Este capítulo procura identificar todas as categorias, páginas e abas do site e explicar como usá-las.

7.1. Navegação

A Top Navigation Bar (Barra de Navegação Superior) é dividida em abas. Os Satellite Administrator visualizam a seguinte Top Navigation Bar. Note que somente os clientes RHN Satellite visualizam as abas Monitoring e Admin.
Barra de Navegação Superior — RHN Satellite

Figura 7.1. Barra de Navegação Superior — RHN Satellite

A Left Navigation Bar (Barra de Navegação Esquerda) é dividida em páginas. Os links são sensíveis a maiúsculas e minúsculas e podem variar ligeiramente entre as interfaces web de clientes RHN Satellite e não-Satellite. Veja a seguir um exemplo da Left Navigation Bar da aba Users.
Barra de Navegação Esquerda — Usuários

Figura 7.2. Barra de Navegação Esquerda — Usuários

Algumas páginas têm sub-seções. Estas seções oferecem uma camada adicional de granularidade no desempenho de tarefas para sistemas ou usuários. Veja abaixo uma barra de ferramentas de todas as sub-seções de System Details (Detalhes do Sistema). Este sistema tem o serviços de Administração (management) e Abastecimento (provisioning), mas não Monitoramento:
Sub-Seções — Detalhes do Sistema

Figura 7.3. Sub-Seções — Detalhes do Sistema

7.1.1. Visualizações do Serviço (Entitlement Views)

Tenha em mente que, como este guia abrange todos os níveis de serviço (entitlement levels), algumas abas, páginas e até mesmo categorias inteiras descritas aqui talvez não sejam visíveis a você. Por este motivo, os ícones são usados para identificar quais funções estão disponíveis para cada nível de serviço.

Tabela 7.1. Ícones de Serviços

Ícone Serviço
Management ou mais alto
Provisioning
Monitoring
Se alguma categoria, página ou aba descrita neste capítulo não tiver nenhum ícone em seguida, a área descrita está disponível a todos os usuários do Red Hat Network. Se houver um ícone em seguida, o serviço (entitlement) associado é necessário. Lembre que o Provisioning possui todas as funções do Management.
Se um ícone preceder um parágrafo, somente a porção específica da página ou aba abordada em seguida requer o nível de serviço indicado. Quando uma página ou aba é associada a um determinado nível de serviço, todas as suas abas e sub-seções (sub-abas) requerem, no mínimo, o mesmo nível de serviço, mas podem precisar de um nível mais alto. Independente disto, cada aba é identificada separadamente.

7.1.2. Categorias e Páginas

Esta seção resume todas as categorias e páginas primárias (aquelas ligadas pelas barras de navegação superior e esquerda) do site do RHN. Não lista as diversas sub-páginas, abas e sub-seções acessíveis pela barra de navegação esquerda e páginas individuais. Cada área do site é abordada em detalhes mais adiante neste capítulo.
  • Visão Geral — Visualize e administre as informações da sua conta primária e obtenha ajuda.
    • Visão Geral (Seu RHN) — Obtenha uma breve visão geral de sua conta. Te avisa se seus sistemas precisam de cuidados, oferece um link rápido para acessá-los diretamente e apresenta os Alertas de Errata mais recentes para sua conta.
    • Your Account (Sua Conta) — Atualize seu perfil e endereços pessoais.
    • Your Preferences (Suas Preferências) — Indique se você deseja receber notificações por e-mail sobre os Alertas de Erratas para seus sistemas, determine como muitos ítens são exibidos de uma vez para listas como as de sistemas e grupos de sistemas, determine seu fuso-horário e identifique suas opções de contato.
    • Locale Preferences — Configure idiomas, fuso horário e outras padronizações para seu local específico.
    • Subscription Management — Gerencie e adicione direitos à serviços, tais como Management, Provisioning, e Virtualização.
  • Systems (Sistemas) — Administre aqui todos os seus sistemas (incluindo sistemas convidados virtuais).
    • Overview (Visão Geral) — — Visualize um sumário de seus sistemas ou grupos de sistemas, exibindo quantos Alertas de Erratas cada sistema possui e quais sistemas estão registrados (entitled) nos serviços.
    • Systems (Sistemas) — Selecione e visualize sub-conjuntos de seus sistemas classificados por critérios específicos, como Virtual Systems (Sistemas Virtuais), Unentitled (não registrado/sem serviços), Recently Registered (Registrados Recentemente), Proxy e Inactive (inativo).
    • System Groups (Grupos de Sistemas) — — Liste seus grupos de sistemas. Crie grupos adicionais.
    • System Set Manager — Realize diversas ações em conjuntos coletivos de sistema, incluindo atualizações de agendamento de errata, gerenciamento de pacotes, listagem e criação de novos grupos e gerenciamento de direitos à canais.
    • Advanced Search (Busca Avançada) — — Faça uma busca rápida em todos os seus sistemas por critérios específicos, como nome, hardware, dispositivos (devices), informações do sistema, rede (networking), pacotes e localização.
    • Activation Keys (Chaves de Ativação) — — Gere uma chave de ativação para um sistema registrado junto ao RHN. Esta chave de ativação pode ser usada para atribuir um nível de serviço ou grupos (group membership) específicos a um sistema recém-registrado, com o comando rhnreg_ks.
    • Stored Profiles (Perfis Armazenados) — — Veja os perfis de sistemas usados para seu provisionamento.
    • Custom System Info (Informações Personalizadas do Sistema) — — Crie e edite as chaves de informação do sistema contendo valores completamente personalizáveis, que podem ser atribuídos durante o provisionamento de sistemas.
    • Kickstart — Exiba e modifique vários aspectos dos perfis do kickstart usados no provisionamento de sistemas.
  • Errata — Visualize e gerencie erratas aqui.
    • Errata — Liste alertas de erratas e baixe os RPMs relevantes.
    • Advanced Search (Busca Avançada) — Procure por alertas de erratas baseado em critérios específicos, tais como sinopse, tipo de relatório, e nome do pacote.
    • Manage Errata — Gerencie a errata para os canais de serviços.
    • Clone Errata — Faça um clone da errata para uma organização para facilitar a replicação e distribuição dentro da empresa.
  • Channels (Canais) — Veja e administre os canais disponíveis do RHN e os arquivos que contêm.
    • Software Channels (Canais de Software) — Veja uma lista de todos os canais de software e aqueles aplicáveis a seus sistemas.
    • Package Search (Busca de Pacotes) — Procure um pacote usando parte ou seu nome inteiro, descrição ou sumário, com suporte para limitar pesquisas de plataformas suportadas.
    • Manage Software Channels — Crie e edite canais usados para implementar arquivos de configuração.
  • Configuration — Acompanhe e gerencie canais de configuração, ações e arquivos de configuração individuais.
    • Overview — Uma visão geral do painel que exibe um sumário da configuração.
    • Configuration Channels — Liste e crie canais de configuração do qual qualquer sistema registrado pode receber arquivos de configuração.
    • Configuration Files — Lista e cria arquivos dos quais os sitemas recebem entradas de configuração.
    • Systems (Sistemas) — Liste os sistemas que possuem os arquivos de configuração do RHN gerenciado.
  • Schedule (Agenda) — Acompanhe suas ações agendadas.
    • Pending Actions (Ações Pendentes) — Liste ações agendadas que ainda não tenham sido completadas.
    • Failed Actions (Ações Fracassadas) — Liste ações agendadas cuja execução tenha falhado.
    • Completed Actions (Ações Concluídas) — Liste ações agendadas que tenham sido concluídas. Ações concluídas podem ser arquivadas a qualquer momento.
    • Archived Actions (Ações Arquivadas) — Liste ações concluídas que tenham sido selecionadas para arquivo.
  • Users (Usuários) — — Visualize e gerencie usuários para sua organização.
    • User List (Lista de Usuários) — — Lista usuários para sua organização.
  • Monitoring — Executa detecções e recebe notificações sobre sistemas.
    • Status — Visualize detecções por Estado.
    • Notification (Notificação) — — Visualize métodos de correspondência de notificações estabelecidos para a sua empresa.
    • Probe Suites — Gerencie sua infraestrutura de monitoramento usando suites de detecção de monitoramento que se aplicam à um ou mais sistemas atribuídos.
    • Scout Config Push — Exibe o status da infraestrutura de monitoramento.
  • Admin (visível somente aos administradores do Satellite) — Liste, crie e gerencie uma ou mais organizações de Satellite, do qual o administrador do Satellite poderá atribuir direitos à canais, criar e escolher administradores de cada organização entre outras tarefas.
    • Organizations — Liste e crie novas organizações
    • Subscriptions — Liste e gerencie o software e direitos à sistema para toda a organização no Satellite.
    • Users — Lista todos os usuários no Satellite, em toda a empresa. Clique em nomes de usuários individuais para mudar privilégios administrativos para o usuário.

      Nota

      Os usuários criados para a administração da empresa podem ser configurados somente pelo próprio administrador da empresa, e não pelo administrador do Satellite.
    • Satellite Configuration — Faça mudanças gerais de configuração do Satellite, incluindo configurações de Proxy, Certificado, Bootstrap Script, mudanças de Organização, e Reiniciar o Servidor Satellite.
    • Task Engine Status — configura o daemon que roda no próprio servidor Satellite e realiza operações de rotina, tais como limpeza de banco de dados, mailings de Erratas, entre outras tarefas que são realizadas no pano de fundo.

7.1.3. Errata Alert Icons (Ícones dos Alertas de Erratas)

Você verá três ícones de alertas de erratas no Red Hat Network. representa um Aviso de Segurança. representa um Aviso de Retificação de Erro. representa um Aviso de Melhoria.
Na página Visão Geral (Seu RHN), clique no relatório de Errata para ver os detalhes sobre as Erratas ou clique no nome dos sistemas afetados para ver quais são atingidos pelo Alerta da Errata. Os dois links trazem abas da página Errata Details (Detalhes da Errata). Consulte a Seção 7.5.2.2, “Detalhes da Errata” para mais informações.

7.1.5. Sistemas Selecionados

Também próxima ao topo da página se encontra uma ferramenta para rastrear os sistemas que você selecionou para usar no System Set Manager. Esta identifica o número de sistemas selecionados todas as vezes e oferece os meios para trabalhar com estes. Clicar no botão Clear (Limpar) desseleciona todos os sistemas, enquanto clicar no botão Manage (Administrar) inicia o System Set Manager com seus sistemas selecionados alocados.
Estes sistemas podem ser selecionados de diversas maneiras. Somente os sistemas registrados com, no mínimo, Management têm o direito de seleção. Há uma coluna Select (Selecionar) em todas as listas de sistemas e de grupos de sistemas para este propósito. Selecione as caixas de verificação próximas aos sistemas ou aos grupos e clique no botão Update List (Atualizar Lista) abaixo da coluna. A ferramenta Systems Selected (Sistemas Selecionados) no topo da página sempre muda para refletir o novo número de sistemas prontos para uso no System Set Manager. Consulte a Seção 7.4.4, “System Set Manager — para detalhes.

7.1.6. Listas

As informações dentro da maioria das categorias é apresentada no formato de listas. Estas listas têm algumas características de navegação em comum. Por exemplo: você pode navegar através de praticamente todas as listas clicando nos botões back (voltar) e next (próximo) acima e abaixo do lado direito da tabela. Algumas listas também oferecem a habilidade de obter ítens alfabeticamente, clicando nas letras acima da tabela.

7.2. Autenticação no Site do RHN

Num navegador, digite http://rhn.redhat.com. O RHN exibe a página mostrada abaixo, a não ser que um dos dois casos seguintes seja verídico:
  • Você autenticou-se recentemente em uma conta em http://www.redhat.com.
  • Você recentemente ou autenticou-se no RHN ou visitou a página de verificação de novas contas.
Se você recentemente autenticou-se em http://rhn.redhat.com ou http://www.redhat.com, você será automaticamente redirecionado para a página Seu RHN.
Site do RHN

Figura 7.4. Site do RHN

Se você ainda não registrou um sistema ou não tem uma conta redhat.com, crie uma nova clicando no link Learn More (Saiba Mais), e selecionando Create Login (Criar Login) na página resultante. Após criar uma nova conta de usuário, você deve registrar um sistema antes de usar o RHN. Consulte o Capítulo 4, Red Hat Update Agent para instruções passo-a-passo.
Após registrar seu sistema no Red Hat Network, volte para http://rhn.redhat.com e complete os campos username (usuário) e password (senha) com as mesmas informações definidas durante o registro. Após completar, clique no botão Log In para continuar.

Nota

Você pode clicar na aba Sign In na parte superior da tela para exibir os campos, caso os mesmo não estejam visíveis.
Se você não aceitou os Termos do Site do RHN e o acordo T7 anteriomente, você terá que fazê-lo agora, antes de continuar. Para ler o conteúdo de um ou de outro, clique no respectivo título, o que abrirá uma nova janela. Quando você estiver pronto para prosseguir, selecione a caixa de verificação indicando que você aceita os termos do acordo e pressione o botão Continue (Continuar).

Nota

Você deve aceitar tanto os Termos do Site quanto o acordo T7 para poder usar o RHN.
Depois que você aceitar os acordos e pressionar o botão Continue, o RHN exibirá a página VIsão Geral.

7.3. Visão Geral

Após a autenticação no site do Red Hat Network, a primeira página a aparecer é Visão Geral. Esta página contém informações importantes sobre seus sistemas, incluindo sumários do estado dos sistemas, ações e Alertas de Erratas.

Nota

Se o site do RHN é novo para você, recomendamos ler a Seção 7.1, “Navegação” para se familiarizar com o layout e símbolos usados ao longo do site.
Visão Geral

Figura 7.5. Visão Geral

Esta página é dividida em áreas funcionais, com as áreas de maior relevância aparecendo primeiro. Usuários podem controlar quais das seguintes áreas são exibidas através de alterações na página Visão GeralYour Preferences. Consulte a Seção 7.3.2, “Suas Preferências” para maiores informações.
  • A área Tarefas lista as tarefas mais comuns que um administrador executa através da Web. Clique em qualquer um dos links para ser levado até a página do RHN que permite que você realize aquela tarefa.
  • À direita encontra-se uma listagem intitulada Sistema Desabilitado . Aqui são listados quaisquer sistemas que não tenham se autenticado no RHN ultimamente. Destacando-os desta maneira, é possível que um administrador acesse tais sistemas prontamente para solucionar quaisquer problemas.
  • — Clientes com um Satellite com o Monitoring podem também optar por incluir uma listagem de todos os eventos de detecção em estado de Alerta (Warning).
  • — . Clientes com um Satellite com o Monitoring podem também optar por incluir uma listagem de todos os eventos de detecção em estado Crítico.
  • A seção Sistemas Críticos lista os sistemas mais críticos dentro da sua empresa. Esta seção oferece um link para acessar estes sistemas direta e rapidamente, e exibe um resumo das atualizações de errata que ainda não tenham sido aplicadas a estes sistemas. Clique no nome do sistema para ser levado até a página Detalhes do Sistema do mesmo e aplicar as atualizações de errata. Abaixo da lista encontra-se um link para a página de sistemas Desatualizados.
  • A seguir, encontra-se a seção Ações Agendadas Recentemente . Qualquer ação que tenha menos de 30 dias é considerada recente. Esta seção permite que você veja todas as ações e seus respectivos estados, ou seja, se as mesmas falharam, completaram, ou ainda estão pendentes. Clique na etiqueta de uma ação para visualizar a página de detalhes da mesma. Abaixo da lista encontra-se um link para a página Ações Pendentes , a qual lista todas as ações que ainda não tenham sido coletadas pelos seus sistemas clientes.
  • A seção Relevant Security Errata lista as erratas de segurança que estejam disponíveis e ainda tenham que ser aplicadas a alguns ou todos os seus sistemas clientes. A aplicação destas erratas de segurança é de crítica importância para que seus sistemas continuem seguros. Abaixo desta seção encontram-se links para todas as erratas e para todas as erratas que sejam relevantes para o seu sistema.
  • A seção System Groups lista os grupos (caso haja algum) e indica se os sistemas nestes grupos estão totalmente atualizados. Clique no link abaixo desta seção para ser levado até a página Grupos de Sistemas, a partir da qual você pode escolher grupos de sistemas serem usados com o System Set Manager.
  • A seção Sistemas Registrados Recentemente lista os sistemas que foram adicionados ao Satellite nos últimos 30 dias. Clique no nome do sistema para ser levado à página Detalhes de Sistema para este sistema específico.
Você pode retornar a esta página clicando em Visão Geral na barra de navegação esquerda.

7.3.1. Sua Conta

A página Your Account (Sua Conta) permite a você modificar suas informações pessoais, como nome, senha e cargo. Para modificar alguma destas informações, efetue as alterações nos campos de texto apropriados e clique no botão Update (Atualizar) no canto inferior direito.
Lembre-se: se você alterar sua senha no Red Hat Network (aquela usada para se autenticar no RHN e redhat.com), você não verá a nova ao digitá-la por motivos de segurança. Também por motivos de segurança, sua senha é representada por 12 asteriscos, independente de quantos caracteres conter. Substitua os asteriscos nos campos Password (Senha) e Password Confirmation (Confirmar Senha) pela sua senha nova.

7.3.1.1. Endereços

A página Addresses (Endereços) permite a você administrar seus endereços de correspondência (mailing), para conta (billing) e de envio (shipping), assim como os números de telefone associados. Simplesmente clique em Edit this address (Editar este Endereço) abaixo do endereço a modificar, faça as alterações e clique em Update (Atualizar).

7.3.1.2. Alterar E-mail

O endereço de e-mail listado na página Your Account (Sua Conta) é o endereço para o qual o Red Hat Network envia as notificações de e-mail, se você escolher receber os Alertas de Erratas ou sumários diários de seus sistemas na página Your Preferences (Suas Preferências).
Para alterar seu endereço de e-mail preferido, clique em Change Email (Alterar E-mail) na barra de navegação esquerda. Em seguida, você é questionado pelo novo endereço de e-mail. Indique-o e clique no botão Update (Atualizar). Um e-mail de confirmação é enviado ao novo endereço; ao respondê-lo, você validará o novo endereço de e-mail. Note que endereços de e-mail falsos, como aqueles terminando com "@localhost", são filtrados e rejeitados.

7.3.1.3. Desativação de Conta

A página Desativação de Conta provê um meio para cancelar seu serviço junto ao Red Hat Network. Clique no botão Desativar Conta para desabilitar sua conta. A interface web retorna à tela de autenticação (login). Se você tentar se autenticar novamente, uma mensagem de erro sugere que você contrate o seu Satellite Administrator. Note que se você é o único Satellite Administrator da sua organização, você não pode desativar sua conta.

7.3.2. Suas Preferências

A página Your Preferences (Suas Preferências) permite a você configurar as opções do Red Hat Network, incluindo:
  • Email Notifications (Notificações por E-mail) — Determine se você deseja receber e-mails sempre que um Alerta de Errata for aplicável a um ou mais sistemas de sua conta no RHN.

    Importante

    Esta configuração também possibilita que clientes Management e Provisioning recebam resumos diários de eventos dos sistemas. Estes incluem ações afetando pacotes, como atualizações de erratas agendadas, reinicializações de sistema ou falhas no check-in. Além de selecionar esta caixa de verificação, você deve identificar cada sistema a ser incluso neste e-mail de resumo. De acordo com a configuração padrão, todos os sistemas Management e Provisioning estão incluídos neste resumo. Isto pode ser feito individualmente através da página Detalhes do Sistema ou para vários sistemas de uma vez só através da interface Gerenciador de Conjunto de Sistemas. Note que o RHN envia estes resumos apenas à endereços de e-mail verificados. Para desabilitar todas as mensagens, simplesmente desselecione esta caixa de verificação.
  • RHN List Page Size (Tamanho da Página da Lista do RHN) — Número máximo de itens que aparecem numa lista, numa única página. Se houver mais itens na lista, clicar no botão Next (Próximo) apresenta o próximo grupo de itens. Esta preferência aplica-se a listas de sistemas, listas de Erratas, listas de pacotes e assim por diante.
  • Página Inicial do "Visão Geral" — selecione as áreas de informação que aparecem na página inicial da Visão Geral. Marque a caixa de verificação à esquerda das áreas de informação que você gostaria de incluir.
Após efetuar as alterações a quaisquer destas opções, clique no botão Save Preferences (Salvar Preferências) no canto inferior direito.

7.3.3. Preferências de Localidade

A página Visão GeralPreferências de Localidade permite que cada usuário personalize a sua interface do RHN para o horário local e idioma preferido. Selecione o fuso-horário apropriado na caixa suspensa Fuso Horário, e então clique no botão Salvar Preferências para aplicar a seleção.
Quando a preferência de idioma estiver configurada para Usar Configuração do Browser, o RHN usa a configuração de preferência de idioma do browser do usuário (por exemplo, o Firefox) para determinar qual idioma deve ser usado para a interface Web. Quando um dos idiomas listados é selecionado, o usuário vê a interface Web naquele idioma cada vez que for autenticado, independentemente da configuração do seu browser. A escolha de um idioma preferido pode ser útil para usuários em viagem no exterior. Para selecionar um idioma padrão, clique no botão de opção à esquerda do idioma em questão e clique no botão Salvar Preferências para aplicar a mudança.

7.3.4. Gerenciamento de Subscrições

Para usar toda a funcionalidade do RHN, os seus sistemas precisam ter direitos — subscritos a um nível de serviço do RHN. Use a página Direitos do Sistema para configurar quais sistemas possuem o direito de receber quais serviços. Existem seis níveis de serviço:
  • Update — gerencia um único sistema Red Hat Enterprise Linux. Inclui alertas de erratas, atualizações de errata agendadas, instalação de pacotes, e o Red Hat Update Agent.
  • Management — gerencia múltiplos sistemas com múltiplos administradores. Além da funcionalidade do Update, o Management inclui gerenciamento de grupo de sistemas, gerenciamento de usuários, e a interface System Set Manager para executar tarefas de maneira rápida e eficiente em múltiplos sistemas.
  • Provisioning — oferece o nível mais alto de funcionalidade. Deve ser usado para gerenciar múltiplos sistemas que precisarão ser reinstalados e reconfigurados regularmente. O Provisioning oferece ferramentas para o kickstart de máquinas, gerenciamento de arquivos, execução de reversão de cenários (snapshot rollbacks), e entrada de informações personalizadas do sistema que podem ser posteriormente pesquisadas. Além disso, o Provisioning também inclui todas as funcionalidades do nível de serviço Management.
  • Monitoring — monitora a saúde de múltiplos sistemas. O Monitoring oferece atividades de detecção que acompanham a performance dos sistemas e notificam os administradores quando mudanças ocorrerem. Tais notificações alertam administradores à degradação no desempenho de sistemas antes que a situação se torne crítica.
  • Virtualização — se aplica aos sistemas host Virtuais. As máquinas virtuais com este serviço podem registrar até quatro sistemas de convidados sem violar o Acordo de Nível de Serviço da RHN. Os sistemas de convidados podem ser registrados em qualquer canal com o a etiqueta de grupo de canal virtualization-free sem consumir os serviços de canal. Registros de convidados a qualquer canal que não pertença ao virtualization-free, tal como o Servidor de Diretório ou canal Satellite do RHN, irá consumir um seviço de canal adicional.
  • Virtualization Platform — também se aplica aos sistemas host virtuais. Os sistemas host para o qual o serviço se aplica, pode registrar um número ilimitado de convidados virtuais, sem invalidar seu Acorde de Nível de Serviço. Os convidados de uma máquina com este serviço, podem se registrar em qualquer canal que tenha a etiqueta de grupo de conteúdo virtualization-platform-free sem consumir qualquer serviço de canal. No entanto, ao registrar um convidado a qualquer canal que não pertença ao virtualization-platform-free tal como um Servidor de Diretório ou um canal Satellite RHN, irá consumir um serviço de canal extra.

Nota

Os dois serviços de virtualização se aplicam especialmente aos sistemas host.
Os sistemas de máquina que existirem em máquinas sem subscrição, são tratadas da mesma forma que o sistema físico — cada convidado consome um canal e um serviço de sistema.

7.3.4.1. Serviços de Sistema

A página Serviços do Sistema permite que você visualize, adicione, e remova os direitos aos seus sistemas registrados. O Red Hat Network Satellite permite que você aplique e remova direitos quando quiser, permitindo que você ajuste a infra-estrutura do Red Hat Network à medida que a sua organização cresce e muda.
Para mudar um direito individual, selecione a caixa de verificação à esquerda do nome do sistema e clique no botão Set to Management Entitled. Para adicionar serviços, selecione a caixa de seleção do sistema, seguido pelo serviço desejado na caixa suspensa e finalmente clique no link Adicionar Serviços.
Se clicar em um direito não resulta na atualização da informação na tabela, talvez você precise adquirir direitos adicionais. Verifique o número de subscrições disponíveis, em negrito abaixo da tabela. Clientes que não sejam clientes do RHN Satellite podem adquirir mais direitos. Clique no link Comprar Agora à esquerda da página para fazê-lo.
Quando um direito a nível de serviço vence, o último sistema a ter sido dado o direito àquele nível de serviço (por exemplo, Management) terá o seu direito removido. Por exemplo, se você tiver 10 sistemas Red Hat Enterprise Linux AS com direitos Management e um dos direitos a nível de serviço do RHN ou uma das subscrições de sistema operacional vencerem, o último sistema subscrito ou dado o direito ao nível de serviço terá sua subscrição ou direito à nível de serviço removido.

7.3.4.2. Direitos a Serviços do Componente de Virtualização

Esta página aparece somente se você tiver solicitado os serviços de Plataforma de Virtualização ou o componente de Virtualização. Aqui você pode checar com rapidez, se você utilizou estes serviços de maneira efetiva.
A primeira tabela nesta página, exige quaisquer máquinas com o serviço de Virtualização que tenha mais sistemas de convidados do que o permitido pelo acorde de nível de serviço do Red Hat Network. Caso você queira atualizar estes sistemas para quaisquer serviços de Plataforma de Virtualização disponível, clique no nome do perfil daquele sistema. Será exibida a página System Details para o sistema. Clique no link Edit Properties na página para editar os serviços adicionados do sistema.
A segunda aba mostra todas as máquinas com serviços de Plataforma de Virtualização que tenham menos que quatro convidados. Recomenda-se fazer um downgrade destes serviços de sistemas para o serviço de Virtualização. Para fazer isto, edite o nome do sistema que você deseja fazer o downgrade e depois edite os serviços adicionais a partir da página resultante System Details.
A terceira aba exibe os sistemas convidados que não são associados com um sistema de máquina com serviços virtuais no Satellite (nem Virtualização ou Plataforma de Virtualização). Estes sistemas estão utilizando o mesmo software e serviços de sistema que o sistema físico padrão. Você pode converter estes sistemas para serviços de Convidado Flexl, adicionando um serviço de Virtualização ou Plataforma de Virtualização ao sistema de máquina registrada no Satellite.
A quarta aba lista os Flex Guest Entitlement Consumers, ou convidados associados a máquina que estejam registradas no Satellite e também possua um serviço de Virtualização ou Plataforma de Virtualização.
A quarta aba lista os Convidados que Utilizam Serviços Regulares, ou os sistemas de legacia registrados nas versões anteriores do Satellite que consome serviços padrão ao invés dos serviços do Convidado Flex.

7.3.4.3. Direitos à Canais de Software

Os canais de software listados nesta página são os canais por subscrição pelos quais a sua organização tenha pago para ter acesso. A tabela lista cada um dos sistemas operacionais suportados que possam ser gerenciados através do RHN, o número de tais sistemas que você tenha registrado com o RHN, e finalmente o número restante de direitos à nível de serviço disponível a um sistema operacional. Ao clicar no nome do canal, uma página é aberta exibindo informações sobre os canais associados com o direito ao uso daquele canal. Ao clicar no número de sistemas com direito a nível de serviço, uma lista de tais sistemas é exibida.

7.3.5. Organization Trusts

A página Organization Trusts exibe os trusts estabelecidos com a empresa com o qual o usuário registrado está associado. Ela também lista todos os Channels Shared (Canais compartilhados): ou seja, os canais disponíveis em sua empresa através de outras trusts estabelecidas.
Você pode filtrar sua lista de trusts por palavra chave usando a caixa de texto do Filtro por Empresa e clicando em Go.
Para mais informações sobre o Organizational Trusts, consulte o Seção 9.6, “Organizational Trusts”.

7.4. Sistemas

Se você clicar na aba Systems na barra de navegação superior, a categoria e os links de Systems aparecem. As páginas da categoria Systems permitem a você selecionar os sistemas nos quais efetuará ações e criar os Perfis de Sistema.

7.4.1. Overview —

A página Overview (Visão geral) oferece um sumário de seus sistemas, incluindo seus estados, número de Erratas e pacotes associados a estes, além de seus níveis de serviço. Ao clicar no nome de um sistema, você é levado à sua página System Details (Detalhes do Sistema) Consulte a Seção 7.4.2.10, “Detalhes do Sistema” para mais informações.
Ao clicar no link View System Groups (Ver Grupos de Sistemas) no topo da página Overview (Visão Geral) um resumo semelhante de seus grupos de sistemas aparece. Este resumo identifica o estado de um grupo e exibe o número de sistemas nele contidos. Ao clicar no número de sistemas, você é levado à aba Systemas (Sistemas) da página System Group Details (Detalhes do Grupo de Sistemas), enquanto ao clicar no nome do sistema, leva à aba Details (Detalhes). Consulte a Seção 7.4.3.3, “System Group Details — para mais informações.
Você também pode clicar no botão Use Group (Usar Grupo) na seção System Groups (Grupos de Sistemas) da página Overview para ir direto ao System Set Manager (Administrador do Conjunto de Sistemas) . Consulte a Seção 7.4.4, “System Set Manager — para mais informações.

7.4.2. Sistemas

A página Systems apresenta uma lista de todos os seus sistemas registrados. A lista Systems contém diversas colunas de informações para cada sistema:
  • Select (Selecionar) — Sistemas com o serviço Update ou sem serviços não podem ser selecionados. Para selecionar sistemas, marque as caixas de verificação correspondentes. Sistemas selecionados são adicionados ao System Set Manager. Após adicionar sistemas ao System Set Manager, você pode usar o mesmo para executar ações simultâneas nestes sistemas. Consulte a Seção 7.4.4, “System Set Manager — para mais detalhes.
  • Status — Exibe o tipo de Alertas de Errata aplicáveis ao sistema ou confirma que está atualizado. Alguns ícones são ligados a páginas que provêm soluções. Por exemplo: o ícone padrão de Updates (Atualizações) está ligado à sub-seção Upgrade da lista de pacotes, enquanto o ícone de Critical Updates (Atualizações Críticas) vai direto para a página Update Confirmation (Confirmação de Atualização). Além destes, o ícone Not Checking In está ligado às instruções para a resolução desta questão.
    • — Sistema está atualizado
    • — Errata Crítica disponível, atualização altamente recomendada
    • — Atualizações disponíveis e recomendadas
    • — Sistema está bloqueado; Ações proibídas
    • — Sistema está sendo passado pelo kickstart
    • — Atualizações foram agendadas
    • — Sistema não está entrando adequadamente (por 24 horas ou mais)
    • — Sistema sem direitos à qualquer serviço de atualização
  • Errata — O número total de Alertas de Errata aplicáveis ao sistema.
  • Pacotes — O número total de atualizações de pacotes para o sistema. Inclui pacotes de alertas de errata, além de pacotes mais novos, que não sejam relacionados aos alertas de errata. Por exemplo: imagine um sistema cliente com uma versão antiga de um pacote instalado. Se este cliente for registrado no canal base apropriado do RHN (por exemplo, Red Hat Enterprise Linux 5), este canal pode conter uma versão atualizada do pacote em questão. Neste caso, o pacote aparece na lista de atualizações de pacotes disponíveis.

    Importante

    Se o site do RHN identificar atualizações de pacotes para o sistema, e o Red Hat Update Agent ainda responder "Your system is fully updated" (Seu sistema está totalmente atualizado) ao ser executado, provavelmente há um conflito no perfil de pacotes do sistema ou no arquivo de configuração do up2date. Para resolver o conflito, agende uma atualização da lista de pacotes ou remova os devidos pacotes da lista Package Exceptions (Exceções de Pacotes) do Red Hat Update Agent. Consulte a Seção 7.4.2.10, “Detalhes do Sistema” ou a Seção 4.4.1.3, “Configuração da Exceção de Pacotes” respectivamente, para instruções.
  • System (Sistema) — O nome do sistema, conforme configurado ao registrá-lo. O nome default é o nome da máquina (hostname) do sistema. Clicar no nome de um sistema, te leva à sua página System Details (Detalhes do Sistema). Consulte a Seção 7.4.2.10, “Detalhes do Sistema” para mais informações.
  • Base Channel (Canal Base) — O principal canal do sistema, baseado na versão de seu sistema operacional. Consulte a Seção 7.6.1, “Canais de Software” para mais informações.
  • Entitlement (Serviços/Atributos) — Se o sistema possui e a quais níveis de serviço está registrado.
Os links na barra de navegação esquerda, abaixo de Systems, possibilitam a você selecionar e visualizar conjuntos pré-definidos de seus sistemas. Todas as opções descritas acima podem ser aplicadas nestas páginas.

7.4.2.1. Todos

A página All (Todos) contém o conjunto default de seus sistemas. Apresenta todos os sistemas para os quais você tem permissão de administração. Um usuário tem permissão para administrar um sistema, se for o único usuário em sua empresa, se for um Satellite Administrator ou se o sistema for membro de um grupo para o qual ele tem direitos de administrador.

7.4.2.2. Sistemas Virtuais

Para acessar esta página, selecione a aba Sistemas, seguida da sub-aba Sistemas da barra de navegação da esquerda, e finalmente selecione Sistemas Virtuais da barra de navegação da esquerda. Esta página lista cada máquina virtual, da qual o RHN Satellite está a par e os sistemas de convidados naquelas máquinas.
Sistema
Esta coluna apresenta o nome de cada sistema de convidado.
Atualizações
Esta coluna indica se os sistemas de convidade possuem qualquer errata que ainda não foram aplicadas à eles.
Status
Esta coluna indica se um convidado está rodando, pausado ou parado.
Canal Base
Esta coluna indica o canal de base, no qual o convidado faz parte no momento.
Somente aqueles convidados registrados no RHN são apresentados neste texto azul. Selecionar o nome da máquina do sistema de convidado, apresentará a página de Detalhes de Sistema daquele sistema.

7.4.2.3. Desatualizados

A página Out of Date (Desatualizados) apresenta os sistemas os sistemas que possuem Alertas de Errata aplicáveis, que não foram aplicadas.

7.4.2.4. Unentitled —

A página Unentitled (Sem serviços) apresentam os sistemas que ainda não tiveram serviços do Red Hat Network atribuídos.

7.4.2.5. Desagrupados

A página Ungrouped (Desagrupados) apresenta os sistemas que ainda não foram inclusos a um grupo de sistemas especifico.

7.4.2.6. Inativos

A página Inactive (Inativos) apresenta os sistemas que não foram conectados ao RHN durante 24 horas ou mais. Quando o Red Hat Update Agent conecta ao RHN para verificar se há atualizações disponíveis ou ações agendadas, isto é considerado um checkin. Se você vê uma mensagem indicando que os checkins não estão ocorrendo, o cliente do RHN em seu sistema não está conectando ao Red Hat Network devidamente. Isto indica que:
  • O sistema não tem nenhum serviço do RHN atribuído. Os Perfis de Sistema que permanecem sem serviços (unentitled) por 180 dias são removidos.
  • O sistema tem serviço atribuído, mas o Red Hat Network Daemon foi desativado no sistema. Consulte o Capítulo 5, Red Hat Network Daemon para instruções sobre a reinicialização e solução de problemas.
  • O sistema está atrás de um firewall que não permite conexões através do https (porta 443).
  • O sistema está atrás de um servidor proxy HTTP que não foi configurado apropriadamente.
  • O sistema está conectado a um RHN Proxy Server ou RHN Satellite que não foi configurado apropriadamente.
  • O próprio sistema não foi configurado apropriadamente; talvez esteja apontando para o Servidor RHN errado.
  • O sistema não está conectado à rede.
  • Há algumas outras barreiras entre o sistema e os Servidores RHN.

7.4.2.7. Recently Registered (Registrado Recentemente)

A página Recently Registered apresenta quaisquer sistemas novos que tenham sido registrados dentro de um certo período. Use o menu suspenso para especificar novos sistemas registrados nos últimos dias, semanas, de 30 à 180 dias, e no último ano.

7.4.2.8. Proxy

A página Proxy exibe os sistemas RHN Proxy Server registrados na sua conta RHN.

7.4.2.9. Duplicar Sistemas

A página Duplicar Sistemas lista sistemas atuais e qualquer serviços associados à eles ativos e inativos. Os serviços ativos aparecem na cor cinza, enquanto os inativos — que ainda não entraram no Satellite dentro de um período especificado pelo menu suspenso Um perfil de sistema é inativo se seu sistema não entrou para: — são assinalados em amarelo e suas caixas de seleção são selecionadas por padrão para que você remova de acordo com a necessidade, clicando no botão Remover.
Você pode filtrar serviços duplicados pelo IP Address, Hostname, ou MAC address clicando no sub-cabeçalho respectivo. Você pode filtrar avançado, digitando no hostname, endereço IP ou endereço MAC do sistema na caixa de texto Filtrar por: correspondente.
Para comparar até 3 serviços duplicados de uma só vez, clique em Comparar Sistemas na coluna Last Checked In. Os componentes inativos dos sistemas são assinalados em amarelo. Você pode determinar quais sistemas estão inativos ou duplicar e removê-los clicando no botão Remover Perfil do Sistema. Depois clique em Confirmar Remoção que aparecerá para confirmar sua escolha.

7.4.2.10. Detalhes do Sistema

Clique no nome de um sistema em qualquer página e o RHN irá exibir a página Detalhes do Sistema para aquele cliente. A partir daqui, você pode modificar a informação exibida ou removê-la do sistema clicando no link Remover Sistema no canto superior da direita.

Nota

O link Remover Sistema no canto superior da direita desta tela se refere somente ao perfil do sistema. A remoção do perfil do sistema host não irá destruir ou remover o registro de sistemas guest. A remoção de um perfil de sistema convidado não irá removê-lo da lista de convidados de seu host, nem irá interromper ou pausar o convidado. Ele no entanto, irá remover sua habilidade de gerenciá-lo através do RHN.
Se você removeu um perfil de sistema por engano do RHN, você poderá registrá-lo novamente.
A página Detalhes de Sistema é dividida mais tarde nas seguintes abas:
  • Detalhes
  • Software
  • Configuração
  • Provisioning —
  • Monitoring —
  • Grupos
  • Eventos
As seções a seguir discutem estas abas e suas sub-abas em detalhes.
7.4.2.10.1. Detalhes do Sistema ⇒ Detalhes
Esta página não é acessível de qualquer barra de navegação padrão. No entanto, ao clicar no nome de um sistema em qualquer lugar na interface da Web, o encaminhará para esta página. A aba padrão exibida nesta página é a sub-aba DetalhesVisão Geral. Outras abas estão disponíveis, dependendo do nível de serviço atual do sistema.
7.4.2.10.1.1. Detalhes de Sistema ⇒ Detalhes ⇒ Visão Geral
Esta página de sumário do sistema exibe a mensagem do status do sistema e a seguinte informação chave sobre o sistema:
Informação de Sistema
Mensagem de Status de Sistema
Esta mensagem indica o estado atual de seu sistema em relação ao RHN.

Nota

Se as atualizações estiverem disponíveis para qualquer sistema com serviço, aparecerá a mensagem Atualizações críticas disponíveis. Para aplicar estas atualizações, clique no link atualizar agora.
ID de sistema
Um identificador único gerado a cada vez que um sistema se registra no RHN.

Nota

O ID do sistema pode ser usado para eliminar perfis duplicados a partir do RHN. Compare o sistema ID listado nesta página com a informação armazenada no sistema cliente no arquivo /etc/sysconfig/rhn/systemid. Neste arquivo, o ID atual do sistema está listado sob o "system_id". O valor iniciar após os caracteres "ID-". Caso o valor armazenado no arquivo não seja compatível com o valor listado no perfil, significa que o perfil não é o mais recente e poderá ser removido.
Hostname
O nome da máquina como definido pelo sistema cliente. Esta informação é geralmente encontrada no /etc/hostname para os sistemas Red Hat Enterprise Linux
IP Address
O endereço IP do cliente.
Kernel
O kernel que está instalado e operando no sistema cliente.
Registered
A data e horário no qual o sistema foi registrado com o RHN e criou este perfil.
Checked In
A data e horário em que foi realizado o check-in do sistema com o RHN.
Last Booted
A data e horário em que o sistema foi iniciado e reiniciado pela última vez.

Nota

Sistemas com o serviço Management podem ser reinicializados a partir desta tela.
  • Selecione Agendar a reinicialização do sistema
  • Forneça a data e horário da última reinicialização.
  • Clique em Agendar Reinicialização na parte inferior da direita.
Quando o cliente passar do horário de inicialização pré-agendado para fazer o check-in, o RHN irá instruir o sistema para se auto reinicializar.
Locked
Indica se um sistema foi bloqueado.
As ações não podem ser agendadas para sistemas bloqueados através da interface da Web até que o bloqueio seja removido manualmente. Isto não inclui as atualizações de auto-errata de prevenção agendadas através da interface da Web. Para proteger o aplicativo de atualizações de auto-erratas, desselecione a Atualização de Auto Errata do Detalhes do SistemaDetalhesPropriedades.
Bloquear um sistema pode ajudar a evitar que você faça qualquer modificação por engano em um sistema, até que você esteja preparado para tal. Por exemplo, o sistema pode ser um sistema de produção que você não deseja receber atualizações ou novos pacotes até que você decida desbloqueá-lo.

Importante

Bloquear um sistema em uma interface da Web não evitará qualquer ação originada do sistema cliente. Por exemplo, se um usuário se autenticar no cliente diretamente e executar o up2date, este irá instalar as erratas disponíveis, esteja o sistema bloqueado na interface da Web ou não.
Mais adiante, o bloqueio de um sistema não restringe o número de usuários que podem acessar o sistema através da interface da Web. Se você desejar restringir acesso ao sistema, associe este sistema a um Grupo de Sistema e atribua-o a um Administrador de Grupo de Sistema. Consulte a Seção 7.4.3, “System Groups — para maiores informações sobre os Grupos de Sistema.
Também é possível bloquear sistemas múltiplos através do System Set Manager. Consulte a Seção 7.4.4.12.4, “System Set Manager ⇒ Misc ⇒ Lock Systems — para saber mais sobre como fazer isto.
— o status OSA é também exibido para sistemas cliente registrados em um Satellite que tenha um serviço Provisioning e um OSA habilitado.
O Push permite que os clientes do Satellite iniciem, imediatamente, as tarefas no sistema, com serviço Provisioning, ao invés de esperar que estes sistemas realizem o check-in com o RHN. Agendar as ações através do push é idêntico ao processo de agendamento de qualquer outra ação, exceto pelo fato de que a tarefa inicia imediatamente ao invés de aguardar os intervalos predefinidos.
Além da configuração do Satellite, cada sistema cliente, prestes a receber ações em push, devem ter os pacotes osad instalados e seu serviço inicializado. Consulte a seção Habilitando o Push para Clientes do RHN Satellite Server 5.2.0 Installation Guide para mais detalhes.
Canais Registrados
Canal Base
A primeira linha indica o canal base ao qual este cliente está registrado. O canal base deve ser compatível ao sistema operacional do sistema.
Canais FIlho
As linhas subsequentes do texto, que dependem do canal base, são canais filhos. Alguns exemplos são o canal Red Hat Network Tools e o canal RHEL AS Extras.

Nota

O link final sob Canais Registrados é o link Alterar Subscrições de Canal. Clique neste link para selecionar da base disponível e canais filho para este sistema. Ao concluir estas seleções, clique no botão Modificar Subscrições para confirmar as mudanças.
Propriedades do Sistema
Nome do Perfil
Este nome editável para o perfil de sistema é ajustado para o nome host do sistema por padrão. Isto serve para distinguir este perfil de sistema entre outros.
Serviço
O serviço base atual aplicado à este sistema.
Notificações
Indica as opções de notificação para este sistema. Você pode escolher se você quer ou não receber uma notificação de email de atualizações de erratas disponíveis para este sistema. Além disso, você pode escolher incluir os sistemas no serviço Management no email de sumário diário.
Atualização de Auto Errata
Indica se este sistema é configurado para aceitar atualizações automaticamente.
Descrição
Esta informação é automaticamente gerada no registro. Você pode editá-la para incluir qualquer informação que você desejar.
Local
Se inserido, este campo exibe o endereço físico do sistema.
O link final na página é Editar estas propriedades. Ao clicar neste link, a sub-aba Detalhes de SistemaPropriedades é exibida. Nesta página, edite qualquer texto de sua escolha, e clique no botão Atualizar Propriedades para confirmar.
7.4.2.10.1.2. Detalhes de Sistema ⇒ Detalhes ⇒ Propriedades
Esta sub-aba permite que você altere as seguintes propriedades básicas de seu sistema:
Nome do Perfil
Por padrão, este é o nome do host do sistema. Você pode, no entanto, alterar o nome do perfil para qualquer outro que o permita distinguir este perfil entre outros.
Serviço Base
Selecione um canal base para o sistema a partir dos serviços base disponíveis.
Adicionar Serviços
Caso estejam disponíveis, aplique um serviço Monitoring ou Provisioning Virtualização ou Plataforma de Virtualização ao sistema.
Notificações
Alternar, seja a notificação sobre este sistema enviada ou este sistema já esteja incluído no sumário diário. (Por padrão, todos os sistemas Management e Provisioning estão inclusos neste sumário). Esta configuração o mantém a par de todos os avisos relativos ao sistema. Todas as vezes que uma atualização é produzida e lançada para este sistema, uma notificação é enviada por email.
Os sumário diário relata os eventos de sistema que afetam os pacotes, tais como Atualizações de Errata agendadas, reinicializações de sistema, ou falhas ao realizar o check-in. Além disso, para incluir o sistema aqui, você deve escolher receber de notificação de email na página Suas Preferência da categoria Visão Geral.
Atualização de Auto Errata
Se este ítem está selecionado, as erratas disponíveis são automaticamente aplicadas ao sistema quando ele faz o check-in. Isto acontece sem a intervenção do usuário. Os clientes precisam estar cientes de que a Red Hat não recomenda o uso de recursos de atualização automática para sistemas de produção, por causa de conflitos entre os pacotes e ambientes que podem causar falhas de sistema. O Red Hat Network Daemon deve estar habilitado no sistema para que este recurso funcione.
Descrição
Por padrão, esta caixa de textos grava o sistema operacional, lançamentos e arquitetura de sistema quando se registra pelo primeira vez. Você pode editá-lo para incluir o que desejar.
Os campos restantes gravam o endereço físico no qual o sistema está armazenado. Para confirmar quaisquer modificações nestes campos, clique no botão Atualizar Propriedades.

Nota

Muitas destas propriedades podem ser configuradas para sistemas múltiplos de uma só vez através da interface System Set Manager. Consulte a Seção 7.4.4, “System Set Manager — para maiores detalhes.
7.4.2.10.1.3. System Details ⇒ Details ⇒ Remote Command —
Esta sub-aba permite que você rode um comando remoto no sistema se o sistema tiver um serviço Provisioning. Antes de fazer isto, você deve primeiro configurar o sistema para aceitar tais comandos.
  • Primeiro, registre o sistema no canal Ferramentas do RHN e useup2date para instalar o rhncfg, rhncfg-client, e pacotes rhncfg-actions.
     up2date rhncfg rhncfg-client rhncfg-actions 
  • Autentique o sistema como usuário root e adicione o seguinte arquivo no diretório de configuração do RHN local: allowed-actions/scripts/run.
    • Crie o diretório necessário no sistema alvo:
       mkdir -p /etc/sysconfig/rhn/allowed-actions/script 
    • Crie um arquivo vazio run neste diretório para agir como um sinalizador para as permissões de sinalização do RHN para permitir os comandos remotos:
       touch /etc/sysconfig/rhn/allowed-actions/script/run 
Depois que a instalação for concluída, atualize a página para visualizar os campos do texto para os comandos remotos. Você pode identificar um usuário específico, grupo e período de tempo esgotado, assim como o próprio script nesta página. Selecione uma data e horário para começar a tentar um comando, e clique em Schedule Remote Command.
7.4.2.10.1.4. System Details ⇒ Details ⇒ Reactivation —
Uma chave de ativação específica para este Perfil de Sistema. As chaves de reativação, disponíveis somente para sistemas que possuem o serviço Provisioning, incluem este ID de sistema, histórico, grupos e canais. Esta chave pode então ser usada somente uma vez com o utilitário da linha de comando rhnreg_ks para registrar novamente este sistema e reaver todas as configurações do Red Hat Network. Consulte a Seção 4.5, “Registrando com Chaves de Ativação” para instruções. Ao contrário de chaves de ativação típicas, que não são associadas ao ID de sistema específico, as chaves criadas aqui não aparecem dentro da página Chaves de Ativação Keys.
O reativamento das chaves pode ser combinado com a ativação das chaves para agregar as configurações de chaves múltiplas para um perfil de sistema único. Por exemplo:
rhnreg_ks --server=<server-url> --activationkey=<reactivation-key>,<activationkey> --force

Atenção

Ao fazer o kickstart de um sitema com seu perfil do RHN, o perfil do kickstart usa a chave de ativação do sistema específico, criada aqui para registrar novamente o sistema e retornar suas outras configurações RHN. Por esta razão, você não deve gerar, remover, ou usar esta chave (com o comando rhnreg_ks) enquanto um kickstart baseado em perfil estiver em progresso. Se você fizer isto, o kickstart pode falhar.
7.4.2.10.1.5. Detalhes de Sistema ⇒ Detalhes ⇒ Hardware
Esta sub-aba fornece informação detalhada sobre o sistema, incluindo networking, BIOS, armazenamento e outros dispositivos. Isto aparece somente se você selecionar incluir o perfil de hardware para esta máquina durante o registro. Se o perfil de hardware parecer incompleto ou ultrapassado, clique em Agendar a Atualização do Hardware para agendar uma atualização de Perfil de Hardware. Da próxima vez que o RHN Daemon se conectar ao RHN, ele irá atualizar seu Perfil de Sistema com a lista mais recente de hardware.
7.4.2.10.1.6. Detalhes de Sistema ⇒ Detalhes ⇒ Notas
Esta sub-aba oferece um local para criar notas sobre o sistema. Para adicionar uma nova nota, clique no link criar nova nota, digite um assunto e detalhes, e clique no botão Criar. Para modificar uma nota, clique em seu assunto na lista de notas, faça suas modificações e clique no botão Atualizar. Para remover uma nota, clique em seu assunto na lista de notas e depois clique no link deletar nota
7.4.2.10.1.7. System Details ⇒ Details ⇒ Custom Info —
Esta sub-aba, disponível para sistemas com serviços Provisioning, fornece informação completamente personalizável sobre o sistema. Ao contrário das Notas, a Informação Personalizada é estruturada, formalizada e pode ser encontrada. Antes que você possa fornecer informação personalizada sobre um sistema, você deve primeiro ter Chaves de Informação Personalizada. Isto é feito através da página Informação de Sistema Personalizado, disponível a partir da barra de navegação à esquerda. Consulte a Seção 7.4.8, “Informação de Sistema Padronizado — para maiores instruções.
Depois que você tiver criado uma ou mais Chaves, você pode atribuir um valor para este sistema, selecionando o link criar novo valor. Clique no nome da chave na lista resultante e insira um valor para ele no campo Descrição, depois clique no botão Chave de Atualização
7.4.2.10.1.8. Detalhes de Sistema ⇒ Detalhes ⇒ Proxy
Ativa um RHN Proxy Server. Esta aba só está disponível para os sistemas com serviço Provisioning. Selecione uma versão do RHN Proxy Server e clique em Ativar Proxy, consulte o RHN Proxy ServerGuia RHN Proxy Server e o Guia de Configuração do Cliente.
7.4.2.10.1.9. Detalhes de Sistema ⇒ Detalhes ⇒ Satellite
Exibe o certificado de um Red Hat Network ativo. Você pode desativar um certificado antigo aqui e carregar um novo se necessário. Esta aba requer um serviço Provisioning. Para informações mais detalhadas sobre ativação de um Satellite, consulte a RHN Satellite Installation Guide.
7.4.2.10.2. Detalhes de Sistema ⇒ Software
Esta aba e suas sub-abas permitem que você gerencie o software do sistema: errata, pacotes e perfis de pacotes e inscrição de canal de software.
7.4.2.10.2.1. Detalhes de Sistema ⇒ Software ⇒ Errata
Esta sub-aba contém um lista de Avisos de Errata aplicáveis ao sistema. Consulte a Seção 7.1.3, “Errata Alert Icons (Ícones dos Alertas de Erratas) ” para acessar o significado de íncones nesta aba. Para aplicar estas atualizações, selecione-os e clique em Aplicar Errata. Verifique novamente as atualizações a serem aplicadas na página de confirmação, depois clique em Confirmar. Depois de confirmar, a ação é adicionada à lista de Ações Pendentes sob Agendar. A Errata que foi agendada não pode ser selecionada para atualizações. Ao invés de uma caixa de seleção, existem um ícone de relógio que, quando selecionado, o encaminha para a página Detalhes da Ação.
Para ajudar usuários a determinar se uma atualização foi agendada, uma coluna de Status existe dentro da tabela Errata. Alguns valores possíveis são: Nenhum, Pendente, Tomado, Concluído, e Falho. Esta coluna identifica somente a ação mais recente relacionada à uma Errata. Por exemplo, se uma ação falha e você a reagenda, esta coluna mostrará o status da Errata como Pendente somente (sem mencionar da falha anterior). Ao clicar na página Detalhes de Ação. esta coluna corresponde à uma das abas dos Sistemas Afetados da página Errata Details.
7.4.2.10.2.2. Detalhes de Sistema ⇒ Software ⇒ Pacotes
Esta sub-aba permite que você gerencie os pacotes nos sistema.
— Ao selecionar pacotes para instalar, atualizar ou remover, clientes Provisioning têm a opção de executar um comando remoto automaticamente antes ou depois da instalação do pacote. Consulte a Seção 7.4.2.10.1.3, “System Details ⇒ Details ⇒ Remote Command — para maiores informações.
Pacotes
A exibição padrão da aba Pacotes descreve as opções disponíveis para você e oferecem meios de atualizar sua lista de pacotes. Para atualizar ou concluir uma lista desatualizada, que irá provavelmente expirar na instalação manual de pacotes, clique em Atualizar Lista de Pacotes no canto direito inferior desta página. Da próxima vez que o Daemon RHN se conectar ao RHN, ele irá atualizar seu Perfil de Sistema com a lista mais recente dos pacotes instalados.
Listar/Remover
Lista pacotes instalados e permite que você os remova. Clique e procure pelo pacote pelo nome, e a data que foi instalado no sistema. Procure pelos pacotes desejados digitando-o em Filtrar por Nome de Pacote, ou clicando na letra ou número correspondente do primeiro caractere do nome do pacote. Clique no nome do pacote para visualizar sua página Detalhes do Pacote. Para remover os pacotes do sistema, selecione-os e clique em Remover Pacotes no canto inferior à direita da página. Uma página de confirmação aparecerá com os pacotes listados. Clique em Confirmar para remover os pacotes.
Atualizar
Exibe uma lista de pacotes que possuem uma nova versão disponível baseada nas versões de pacotes nos canais para o sistema. Clique no nome dos pacotes mais recentes para visualizar sua página Detalhes de Pacote. Para atualizar os pacotes imediatamente, selecione-os e clique em Atualizar Pacotes. Para baixar os pacotes como arquivo .tar, selecione-os e clique em Baixar Pacotes.
Instalar
Permite que você instale novos pacotes no sistema a partir de canais disponíveis. Clique no nome do pacote para visualizar sua página Detalhes do Pacote. Para instalar pacotes, selecione-os e clique em Instalar Pacotes Selecionados.
Verificar
Valida os pacotes instalados no sistema em seu banco de dados RPM. Isto é equivalente a executar um comando rpm -V. Esta aba permite que você compare os metadados dos pacotes de sistema com a informação do banco de dados, tail como o total de MD5, tamanho de arquivo, permissões, proprietário, grupo e tipo. Para verificar o pacote ou pacotes, tais como checksum, tamanho do arquivo, permissões, propriedade, grupo de tipo. Para verificar um pacote ou pacotes, selecione-os, clique em Verificar os Pacotes Selecionados e confirme esta ação. Quando finalizado, você poderá visualizar os resultados selecionando esta ação dentro da sub-aba Histórico sob Eventos.
Perfis
Ele irá habilitá-lo para comparar pacotes neste sistema com os pacotes de perfis armazenados em outros sistemas Management e Provisioning. Para fazer a comparação com o perfil armazenado, selecione o perfil a partir do menu suspenso e clique em Comparar. Para fazer comparações com outro sistema, selecione-o a partir do menu suspenso associado e clique em Comparar. Para criar um perfil armazenado baseado em um sistema existente, clique em Criar um Perfil de Sistema insira qualquer informação adicional que desejar, e clique no botão Criar Perfil. Estes perfis são mantidos dentro do link da página na barra de navegação da esquerda.
— Depois que os perfis dos pacotes tiverem sido comparados, os clientes Provisioning poderão sincronizar os pacotes do sistema selecionado com o manifesto do pacote do perfil comparado. Observe que esta ação pode remover os pacotes do sistema e não do perfil, assim como instalar pacotes do perfil. Para instalar pacotes específicos, selecione os pacotes do perfil. Para remover pacotes específicos já instalados no próprio sistema, selecione os pacotes que mostram uma diferença de Somente este sistema.. Para sincronizar totalmente os pacotes de sistema com o perfil comparado, selecione os ítens master no topo da coluna. Depois, clique em Sincronizar Pacotes com. Na tela de confirmação, reveja as modificações, selecione uma estrutura de horário para a ação e clique em Agendar Sincronização.
7.4.2.10.2.3. Detalhes de Sistema ⇒ Software ⇒ Canais de Software
Canais de Software oferecem um método bem definido para determinar quais pacotes que devem ser disponibilizados para um sistema para uma instalação ou atualização baseada em seus sistemas operacionais, pacotes e funcionalidade. Clique em um nome de canal para visualizar sua página de Detalhes de Canal Para modificar os canais filho associados à este sistema, use os ítens de seleção próximos dos canais e clique em Mudar Subscrições. Você receberá uma mensagem de bem sucedido ou será notificado de quaisquer erros. Para modificar o canal base do sistema, selecione o novo a partir do menu suspenso e clique em Modificar o Canal Base. Consulte a Seção 7.6.1, “Canais de Software” para maiores informações.
7.4.2.10.3. System Details ⇒ Configuration —
Esta aba e suas sub-abas, que não aparecem sem um serviço Provisioning, assistem no gerenciamento dos arquivos de configuração com o sistema. Estes arquivos de configuração podem ser gerenciados simplesmente a partir do sistema atual, ou podem ser distribuídos amplamente através de um Canal de Configuração. A seção seguinte descreve estes e outras opções disponíveis nas sub-abas Detalhes de SistemaConfiguração.

Nota

Para gerenciar a configuração de um sistema, você deve ter os pacotes rhncfg* mais recentes instalados. Consulte a Seção 7.7.1, “Preparando Sistemas para Gerenciamento de Configuração” para instruções sobre como habilitar ou desabilitar ações agendadas para um sistema.
Esta seção está disponível para usuários normais com acesso à sistemas que possuem gerenciamento de configuração habilitado. Assim como canais de software, os canais de configuração armazenam arquivos a serem instalados em sistemas. Embora atualizações de software sejam oferecidas pelo RHN, os arquivos de configuração são gerenciados somente por você. Da mesma forma, ao contrário de pacotes de software, diversas versões de arquivos de configuração podem prover serem úteis para um sistema a qualquer hora. Lembre-se que somente a versão mais recente pode ser implementada.
7.4.2.10.3.1. Detalhes de Sistema ⇒ Configuração ⇒ Visão Geral
Esta sub-aba oferece acesso às estatísticas de configuração de seu sistema e para as tarefas mais comuns usadas para gerenciar arquivos de configuração. Você pode mudar as configurações listadas sob o Status de Configuração, clicando no texto azul para esta configuração. Como forma alternativa você pode realizar quaisquer tarefas de gerenciamento de configuração comum listadas ao lado direito da tela, clicando em um destes links.
7.4.2.10.3.2. Detalhes de Sistema ⇒ Configuração ⇒ Arquivos Gerenciados
Esta sub-aba lista todos os arquivos de configuração atualmente associados ao sistema.
Nome do Arquivo
Esta coluna mostra ambos os nome e caminho de implementação para este arquivo.
Revisão
Esta coluna incrementa a qualquer momento que você realizar modificações neste arquivo gerenciado.
Do Canal Config
Esta coluna indica o nome do canal que contém o arquivo, ou exibe (sobrescrição de sistema) para aqueles arquivos disponíveis somente para este sistema.
Sobrescrições
Se este arquivo de configuração sobrescrever outro, o arquivo sobrescrito é listado nesta coluna junto com seu canal host.
Se você desejar quaisquer destes arquivos para o sistema cliente, sobrescrevendo quaisquer mudanças que tenham sido realizadas localmente, selecione o ítem à esquerda do arquivo e clique em Implemente a Configuração. Na tela seguinte, escolha um horário de implementação e clique em Agendar Implementação para confirmar.

Nota

Se você clicar no Nome do Arquivo de um arquivo (sobrescrição de sistema), você pode editar seus conteúdos.
A coluna Sobrescrições identifica o arquivo config, dependendo do canal que for escolhido, caso seja cancelada a subscrição do sistema no canal config que fornece o arquivo no momento. Por exemplo, se um sistema tiver o '/etc/foo' do canal 'bar' e um '/etc/foo' do canal 'baz' estiver na coluna de sobrescrição, então cancelar a subscrição do canal 'bar' significa que o arquivo do canal 'baz' será aplicável. Também, se não existir nada na coluna 'Sobrescrição' para um dado caminho de arquivo, então o cancelamento da subscrição de canal que estiver fornecendo o arquivo deixará o mesmo sem gerenciamento (embora ele não remova o arquivo do sistema).
7.4.2.10.3.3. Detalhes de Sistema ⇒ Configuração ⇒ Comparar Arquivos
Esta sub-aba compara um arquivo de configuração como armazenado em um Satellite com o arquivo como ele existe no cliente. (Ele não compara, por exemplo, versões do mesmo arquivo armazenado em canais diferentes). Selecione os arquivos a serem diferenciados, clique em Comparar Arquivos, selecione um horário para realizar a comparação, e clique no botão Agendar Comparação para confirmar. Depois de realizar o diff, você poderá retornar à esta página para visualizar resultados.
7.4.2.10.3.4. Detalhes de Sistema ⇒ Configuração ⇒ Gerenciar Canais de Configuração
Esta sub-aba permite que você se registre e verifique o canal de configuração que pode estar associado ao sistema, iniciando do menor.
A sub-aba List/Unsubscribe from Channels contém uma lista das subscrições de canais de configuração do sistema. Selecione a caixa próxima ao Canal e clique em Unsubscribe para remover os registros dos canais.
A sub-abaSubscribe to Channels lista todos os canais de configuração disponíveis. Para se registrar em um canal, selecione a caixa próxima ao canal ao qual você deseja se registrar e clique em Continue. Para se registrar em todos os canais de configuração, clique em Select All seguido de Continue. A página View/Modify Rankings será carregada automaticamente.
A sub-aba View/Modify Rankings permite que os usuários classifiquem a prioridade nos quais os arquivos de um canal de configuração específica são pesados. Quanto mais próximo do topo da lista estiver o canal, significa que mais de seus arquivos precederão os arquivos dos canais de classificações mais baixas (por exemplo, o canal de maior classificação pode ter um arquivo httpd.conf que irá preceder o arquivo no canal de classificação mais baixa).
7.4.2.10.3.5. Detalhes de Sistema ⇒ Configuração ⇒ Sobrescrição Local
Esta sub-aba exibe os arquivos de configuração padrão para o sistema e permite que você os gerencie. Se não existir arquivos, você poderá usar o links adicionar arquivos, atualizar arquivos, e adicionar diretórios dentro da descrição da página para associar arquivos à este sistema. Estas abas correspondem àqueles dentro da página Detalhes de Canal de Configuração, afetando sua empresa toda e disponível somente aos Configuration Administrators. Consulte a Seção 7.7.3.1, “Configuração ⇒ Canais de Configuração ⇒ Detalhes de Canal de Configuração” para maiores informações.
Se um arquivo existir, clique em seu nome para ser encaminhado para a página Detalhes de Arquivo de Configuração. Consulte a Seção 7.7.4, “Arquivos de Configuração” para instruções. Para replicar o arquivo dentro do canal de configuração, selecione-o e clique em Copiar para Canal de Configuração e selecione o canal de destino. Para remover um arquivo, selecione-o e clique em Remover Arquivos Selecionados.
7.4.2.10.3.6. Detalhes de Sistema ⇒ Configuração ⇒ Modo Seguro
Esta sub-aba permite que você manipule os arquivos de configuração sem implementá-los. Este modo seguro lhe oferece uma área para testar arquivos sem afetar seus sistemas. Para adicionar arquivos, clique no link importar novos arquivos, insira o caminho ao arquivo em seu sistema local, e clique em Adicionar. Selecione Importar Arquivos para confirmar.
7.4.2.10.4. System Details ⇒ Provisioning —
Esta aba e suas sub-abas permitem que você agende e monitore kickstarts e retorne seu sistema para um estado anterior. O Kickstart é um utilitário Red Hat que permite que você automatize a reinstalação de um sistema. Instantâneos mantém uma gravação de todas as modificaçõesde um sistema. Por exemplo, você pode retornar um conjunto de pacotes de RPN, porém o retorno dos níveis de atualização múltiplos não é suportado. Ambos os recursos estão descritos nas seções que se seguem.
7.4.2.10.4.1. System Details ⇒ Provisioning ⇒ Kickstart —
Esta sub-aba é dividida mais adiante em Status de Sessão, que rastreia o progresso de kickstarts agendados anteriormente e Agendar, que permite que você configure e agende um kickstart para este sistema.
A sub-aba do Schedule permite que você agende o sistema selecionado para o kickstart. Escolha a partir de uma lista de perfis de kickstart disponíveis, selecione um horário para o início do kickstart e clique em Agendar o Kickstart e Finalizar. Você deve primeiro alterar a configuração do kickstart clicando em Configuração Avançada

Nota

Você deve criar primeiro um perfil de kickstart antes que ele apareça nesta sub-aba. Se você não tiver criado nenhum perfil, consulte a Seção 7.4.9.3, “Criar um Novo Perfil Kickstart” antes de agendar um kickstart para um sistema.
A sub-aba Variables pode ser usada para criar as variáveis do Kickstart, a qual substitui valores nos arquivos kickstart. Para definir uma variável, crie um par de nome-valor (name/value) na caixa texto.
Por exemplo, se você quiser que um sitema kickstart se una à rede para um departamento específico (por exemplo a empresa Engineering) você pode criar uma variante do perfil para configurar o endereço IP e o endereço do servidor gateway para uma variante que qualquer sistema que utilize este perfil. Adicione a seguinte linha à caixa de texto Variables.
IPADDR=192.168.0.28
GATEWAY=192.168.0.1
Para usar a variante de sistema, você pode usar o nome da variante dentro do perfil para substituir no valor. Por exemplo, a porção network de um arquivo kickstart poderia se parecer com o seguinte:
network --bootproto=static --device=eth0 --onboot=on --ip=$IPADDR
--gateway=$GATEWAY
A $IPADDR será 192.168.0.28, e a $GATEWAY será 192.168.0.1

Nota

Existe uma hierarquia ao criar e usar as variantes nos arquivos do kickstart. As variantes do kickstart do sistema antecedem as variantes do Perfil, as quais antecedem as variantes da Distrituição. Entender esta hierarquia, resolve a confusão ao usar variantes no kickstart.
O uso das variantes são somente uma parte da grande infraestrutura do Cobbler para criar modelos que possam ser compartilhados entre perfis múltiplos e sistemas. Para mais informações sobre o Cobbler e os modelos do kickstart, consulte o Capítulo 11, Cobbler.
7.4.2.10.4.2. System Details ⇒ Provisioning ⇒ Snapshots —
Instantâneos (Snapshots) permitirão que você retorne para o perfil do pacote de sistema, arquivo de configuração e as configurações de RHN. Os instantâneos são capturados quando uma ação acontece em um sistema com serviço Provisioning. A sub-aba Instantâneos lista todos os instantâneos para o sistema, incluindo a razão para realizar o instantâneo. Para reverter a configuração anterior, clique em Razão do instantâneo tirado e reveja as mudanças em potencial das sub-abas fornecidas, iniciando com Retornar.

Nota

o retorno de Snapshot suporta a habilidade de reverter certas mudanças no sistema, mas não em todos os cenários. Por exemplo, você pode retornar um conjunto de pacotes de RPM, mas este retorno em níveis de atualização múltiplos não é suportado.
Cada sub-aba fornece mudanças específicas que serão feitas no sistema durante o retorno:
  • inscrições de grupo
  • subscrições de canais
  • pacotes instalados
  • subscrições de canal de configuração
  • arquivos de configuração
  • marcas de instantâneo (snapshots)
Quando estiver satisfeito com a reversão, retorne à sub-aba Retornar e clique em Retornar para Instantâneo. Para ver esta lista novamente, clique em Retornar à lista de instantâneo.
7.4.2.10.4.3. System Details ⇒ Provisioning ⇒ Snapshot Tags —
Fornece um meio de adicionar descrições significativas ao seu instantâneo de sistema mais recente. Isto pode ser usado para indicar fatos, tais como uma configuração funcionando conhecida ou uma atualização bem sucedida. Para marcar o instantâneo mais recente, clique em criar uma nova marca, insira um termo descritivo no campo Marcar nome, e clique em Marcar Instantâneo Atual. Você pode então reverter usando esta marca diretamente clicando em seu nome na lista de Marcas de Instantâneo. Para remover tais marcas, selecione-as e clique em Remover Marcas e confirme as ações.
7.4.2.10.5. Detalhes de Sistema ⇒ Virtualização
Esta aba permite que você crie um convidado virtual novo em um sistema host ou permite que você mude o estado de convidados virtuais.
A aba Virtualização possui duas sub-abas,Detalhes e Kickstart. Estas abas aparecem iguais para ambos os hosts virtuais e convidados, mas a funcionalidade somente faz sentido para hosts virtuais. Não é possível criar um sistema convidado que rode em outro sistema convidado.
7.4.2.10.5.1. Detalhes de SistemaVirtualizaçãoDetalhes
Detalhes é a aba padrão. Para sistemas host, ele apresenta uma tabela dos convidados virtuais de sistema host. Para cada sistema convidado, é fornecida a informação a seguir:
Status
Este campo indica se um sistema virtual está rodando, pausado, interrompido ou travado.
Atualizações
Esta campo indica se uma errata, aplicável ao convidado, ainda deve ser aplicada.
Canal de Software Base
Este campo indica o Canal Base ao qual o convidado é registrado.

Nota

Se um sistema convidado não registrou no Satellite, esta informação aparecerá como texto simples na tabela.
Se você tiver responsabilidades System Group Administrator atribuídas ao seus sistemas convidados, é possível que um usuário possa ver a mensagem Você não tem permissão para acessar este sistema dentro da tabela. Isto acontece pois é possível atribuir convidados virtuais em um único host em System Group Administrator múltiplos. Somente os usuários que possuem os privilégios System Group Administrator no sistema host, podem criar novos convidados virtuais.
7.4.2.10.5.2. System Details ⇒ Monitoring —
Esta aba é somente visível para sistemas registrados à um RHN Satellite com Monitoring habilitado e que tenham serviços Monitoring. Ela exibe todas as detecções monitorando o sistema. A coluna Estado mostra os ícones representando o status de cada detecção. Consulte a Seção 7.10, “Monitoring — para descrições destes estados. Clicar em Descrição da Detecção o encaminhará à sua página Estado Atual. A coluna Faixa de Status exibe a última mensagem recebida da detecção.
Para adicionar uma detecção ao sistema, clique no link criar nova detecção no canto superior da direita da página e conclua os campos nas seguintes páginas. Consulte a Seção 8.5.1, “Administrando Detecções” para instruções mais detalhadas.
Depois de adicionada a detecção, você deve reconfigurar a infraestrutura do seu Monitoring para reconhecê-la. Consulte a Seção 7.10.4, “Scout Config Push — para maiores detalhes. Depois de executar a detecção, seu resultado torna-se disponível na página Estado Atual. Consulte a Seção 7.10.1.7, “Current State — para maiores detalhes.
Para remover uma detecção de um sistema, clique no nome de uma detecção, depois clique no link remover detecção no canto superior da direita. Finalmente, clique em Remover Detecção para concluir o processo.
7.4.2.10.5.3. System Details ⇒ Groups —
Esta aba e suas sub-abas permitem que você gerencie as inscrições de grupo de sistema.
7.4.2.10.5.3.1. System Details ⇒ Groups ⇒ List/Leave —
Esta aba lista os grupos ao qual o sistema pertence e permite que você cancele estas associações. Somente os System Group Administrators e Satellite Administrators podem remover o sistema dos grupos. Os não adminitrativos simplesmente visualizam uma página Rever esta inscrição de grupo de sistema. Para remover o sistema dos grupos, selecione os ítens e clique em Deixar os Grupos Selecionados. Clique no nome de grupos para ir à página Detalhes de Grupo de Sistema. Consulte a Seção 7.4.3.3, “System Group Details — para maiores informações.
7.4.2.10.5.3.2. System Details ⇒ Groups ⇒ Join —
Lista grupos que o sistema pode ser registrado. Somente os System Group Administrators e Satellite Administrator podem adicionar o sistema aos grupos. Os não administrativos visualizam a página Reveja esta inscrição de grupo de sistema. Para adicionar o sistema aos grupos, selecione os ítens de grupos de clique em Entrar nos Grupos Selecionados.
7.4.2.10.5.4. Detalhes de Sistema ⇒ Eventos
Exibe as ações anteriores, atuais e agendadas no sistema. Você pode cancelar os eventos pendentes aqui. As seções seguintes descrevem as sub-abas Eventos e os recursos que oferecem.
7.4.2.10.5.4.1. Detalhes de Sistema ⇒ Eventos ⇒ Pendente
Lista eventos que são agendados mas não foram ainda iniciados. Um pré-requisito de ação deve ser concluída com sucesso antes que da tentativa de uma ação específica. Se uma ação tiver um pré-requisito, não haverá caixa de seleção disponível para cancelar esta ação. Ao invés disso, aparecerá uma caixa de seleção próxima à ação de pré-requisito, cancelar a ação de pré-requisito irá fazer com que uma ação em questão falhe.
Ações podem ser encadeadas desta maneira para que ações 'a' requeiram ações 'b' que requeira ações 'c'. A ação 'c' é a primeira a tentar e possui uma caixa de seleção próxima à ela até que seja concluída com sucesso, se alguma ação na cadeia falhar, as ações restantes também falharão. Para desagendar um evento pendente, selecione o evento e clique em Cancelar Eventos na parte inferior da página. Os seguintes ícones indicam o tipo de eventos listados aqui:
  • — Evento de Pacote
  • — Evento de Errata
  • — Evento de Preferências
  • — Evento de Sistema
7.4.2.10.5.4.2. Detalhes de Sistema ⇒ Eventos ⇒ Histórico
A exibição padrão da aba Eventos lista o tipo e estado de eventos que falharam, aconteceram ou estão acontecendo. Para visualizar detalhes de um evento, clique em seu sumário na lista Histórico do Sistema. Para visualizar novamente a tabela, clique em Retornar à lista de Histórico na parte inferior da página.

7.4.3. System Groups —

A página Grupos de Sistemas permite que todos os usuários de Management e Provisioning do RHN visualizem a lista Grupos de Sistemas. Somente os System Group Administrators e Satellite Administrator podem efetuar as seguintes tarefas adicionais:
  1. Criar grupos de sistemas. (Consulte a Seção 7.4.3.1, “Criando Grupos”.)
  2. Adicionar sistemas a grupos. (Consulte a Seção 7.4.3.2, “Adicionando e Removendo Sistemas de Grupos”.)
  3. Remover sistemas de grupos. (Consulte a Seção 7.4.2.10, “Detalhes do Sistema”.)
  4. Atribuir permissões de grupos de sistemas a usuários. (Consulte a Seção 7.9, “Usuários— .)
A lista System Groups exibe todos os seus grupos de sistema:
A lista System Groups contém diversas colunas para cada grupo:
  • Select (Selecionar) — Estas caixas de verificação permitem adicionar sistemas em grupos para o System Set Manager. Para selecionar grupos, marque as caixas apropriadas e clique no botão Update (Atualizar) abaixo da coluna. Todos os sistemas dos grupos selecionados são adicionados ao System Set Manager. Então, você pode usar a System Set Manager para efetuar ações simultâneas nestes. É possível selecionar somente os sistemas membros de todos os grupos selecionados. Para tanto, selecione-os e clique no botão Work with Intersection (Trabalhar com Intersecção). Para adicionar todos os sistemas de todos os grupos selecionados, selecione-os e clique no botão Work with Union (Trabalhar com União). Cada sistema será exibido uma vez, independente do número de grupos ao qual pertence. Consulte a Seção 7.4.4, “System Set Manager — para obter detalhes.
  • Updates (Atualizações) — Apresenta os tipos de Alertas de Erratas aplicáveis ao grupo ou confirma que está atualizado. Clicar no ícone de estado de um grupo te leva à aba Errata de sua página System Group Details (Detalhes do Grupo de Sistemas). Consulte a Seção 7.4.3.3, “System Group Details — para mais informações.
    Os ícones de estado alertam para diferentes graus de atenção:
    • — All systems within group are up-to-date
    • — Errata Crítica disponível, atualização altamente recomendada
    • — Atualizações disponíveis e recomendadas
  • Group Name (Nome do Grupo) — O nome do grupo, conforme configurado durante sua criação. O nome deve ser descritivo o suficiente para diferenciá-lo de outros grupos. Clicar no nome de um grupo te leva à aba Details de sua página System Group Details (Detalhes do Grupo de Sistemas). Consulte a Seção 7.4.3.3, “System Group Details — para mais informações.
  • Systems (Sistemas) — O número total de sistemas contidos no grupo. Clicar no número te leva à aba Systems (Sistemas) da página System Group Details (Detalhes do Grupo de Sistemas) do grupo. Consulte a Seção 7.4.3.3, “System Group Details — para mais informações.
  • Use in SSM (Usar na SSM) — Clicar no botão Use Group (Usar Grupo) nesta coluna carrega o grupo desta fileira e inicia a System Set Manager imediatamente. Consulte a Seção 7.4.4, “System Set Manager — para mais informações.

7.4.3.1. Criando Grupos

Para adicionar um novo grupo de sistemas, clique no botão create new group (criar novo grupo) no canto superior direito da página. Digite um nome e descrição, e então clique no botão Create Group (Criar Grupo). Certifique-se de usar um nome que o diferencie dos outros grupos. O grupo novo aparecerá na lista System Groups (Grupos de Sistemas).

7.4.3.2. Adicionando e Removendo Sistemas de Grupos

Os sistemas podem ser adicionados e removidos de grupos em dois lugares: na aba Target Systems (Sistemas Alvo) da página System Group Details (Detalhes do Grupo de Sistemas) e na aba Groups da página System Details (Detalhes do Sistema). O processo é similar nos dois casos. Selecione os sistemas a serem adicionados ou removidos e clique no botão Add Systems (Adicionar Sistemas) ou Remove Systems (Remover Sistemas).

7.4.3.3. System Group Details —

No topo de cada página System Group Details há dois links: work with group (trabalhar com grupo) e delete group (apagar grupo). Clicar em delete group (apagar grupo) remove o Grupo de Sistemas e deve ser usado com cuidado. Clicar em Work with Group funciona de maneira semelhante ao botão Use Group (Usar Grupo) da lista System Groups (Grupos de Sistemas), carregando os sistemas do grupo e iniciando o System Set Manager imediatamente. Consulte a Seção 7.4.4, “System Set Manager — para mais informações.
A página System Group Details é dividida nas abas:
7.4.3.3.1. System Group Details ⇒ Details —
Oferece o nome e descrição do grupo. Para alterar estas informações, clique em Edit Group Properties (Editar Propriedades do Grupo), faça suas alterações nos devidos campos e clique no botão Modify Details (Modificar Detalhes).
7.4.3.3.2. System Group Details ⇒ Systems —
Lista os sistemas membros do grupo. Clicar nos links da tabela te leva às abas correspondentes na página System Details (Detalhes do Sistema) do sistema associado. Para remover sistemas do grupo, selecione as caixas de verificação apropriadas e clique no botão Remove from group (Remover do grupo) no rodapé da página. Clicar neste botão não elimina os sistemas inteiramente do RHN. Isso é feito nas páginas System Set Manager (Administrador do Conjunto de Sistemas) ou System Details (Detalhes do Sistema). Consulte a Seção 7.4.4, “System Set Manager — ou a Seção 7.4.2.10, “Detalhes do Sistema”, respectivamente.
7.4.3.3.3. System Group Details ⇒ Target Systems —
Target Systems (Sistemas Alvo) — Lista todos os sistemas de sua empresa. Esta aba possibilita adicionar sistemas ao grupo de sistemas específico. Selecione os sistemas usando as caixas de verificação à esquerda e clique no botão Add Systems (Adicionar Sistemas) no canto inferior direito da página.
7.4.3.3.4. System Group Details ⇒ Errata —
Lista as Erratas relevantes para os sistemas do grupo. Clicar no Advisory (Relatório) te leva à aba Details (Detalhes) da página Errata Details (Detalhes da Errata). (Consulte a Seção 7.5.2.2, “Detalhes da Errata” para mais informações.) Clicar no número Affected Systems (Sistemas Afetados) lista todos os sistemas atingidos pela Errata. Para aplicar as Atualizações da Errata nesta lista, selecione os sistemas e clique no botão Apply Errata (Aplicar Errata).
7.4.3.3.5. System Group Details ⇒ Admins —
Lista de todos os usuários da empresa com permissões para administrar o grupo de sistemas. Os Satellite Administrators são claramente identificados. Os System Group Administrator são marcados com um asterisco (*). Para alterar os usuários do grupo de sistemas, selecione e desselecione as caixas de verificação apropriadas e clique no botão Update (Atualizar).
7.4.3.3.6. System Group Details ⇒ Probes —
Lista todas as detecções atribuídas aos sistemas nos grupo de sistema. O State mostra o estado da detecção. Clique em individual System para detalhes sobre detecção e para realizar mudanças na configuração de detecção. Clique em Probepara gerar um formulário padronizável no monitoramento.

7.4.4. System Set Manager —

Diversas ações efetuadas em sistemas separados através da página System Details podem ser efetuadas para sistemas múltiplos através do System Set Manager, incluindo:
  • Aplicar atualizações de Errata
  • Atualizar pacotes para as versões disponíveis mais recentes
  • Adicionar/remover sistemas a/de grupos de sistemas
  • Registrar/desregistrar sistemas em/de canais
  • Atualizar perfis de sistemas
  • Modificar as preferências do sistema, como o download e instalação de pacotes agendados
  • Kickstart em diversos sistemas Provisioning de uma só vez
  • Determinar a subscrição e classificar os canais de configuração para sistemas Provisioning
  • Etiquetar as snapshots mais recentes de seus sistemas Provisioning
  • Reverter sistemas Provisioning para snapshots anteriores
  • Executar comandos remotos em sistemas Provisioning
Antes de executar ações em sistemas múltiplos, você deve selecionar os sistemas que deseja modificar. Para tanto, clique no link List the systems, marque as caixas à esquerda dos sistemas que deseja selecionar e clique no botão Update List (Atualizar Lista).
Você pode acessar o System Set Manager de três maneiras:
  1. Clique no link System Set Manager na área de navegação cinza esquerda.
  2. Clique no botão Use Group na lista System Groups.
  3. Selecione o link Work with Group na página System Group Details.

7.4.4.1. System Set Manager ⇒ Overview —

Descrição das diversas opções disponíveis nas abas remanescentes.

7.4.4.2. System Set Manager ⇒ Systems —

Lista dos sistemas selecionados no momento. Para remover sistemas deste conjunto, selecione-os e clique no botão Remove.

7.4.4.3. System Set Manager ⇒ Errata —

Lista das Atualizações de Errata aplicáveis ao conjunto de sistemas atual. Clique no número da coluna Systems para ver a quais sistemas da System Set Manager as Erratas são aplicáveis. Para aplicar as atualizações, selecione a Errata e clique no botão Apply Errata (Aplicar Errata).

7.4.4.4. System Set Manager ⇒ Packages —

As opções para modificar pacotes no sistema dentro das sub-seções seguintes (Clique no número da coluna Systems para ver a quais sistemas da System Set Manager um determinado pacote se aplica):
— Ao selecionar pacotes para instalar, atualizar ou remover, clientes Provisioning têm a opção de executar um comando remoto automaticamente antes ou depois da instalação do pacote. Consulte a Seção 7.4.2.10.1.3, “System Details ⇒ Details ⇒ Remote Command — para maiores informações.
7.4.4.4.1. System Set Manager ⇒ Packages ⇒ Upgrade —
Uma lista de todos os pacotes que podem ser atualizados nos sistemas selecionados. Os sistemas devem estar registrados em um canal provendo o pacote, para poderem atualizá-lo. Se forem exibidas múltiplas versões do pacote , note que somente a versão mais recente disponível a cada sistema é atualizada naquele sistema. Selecione os pacotes a serem atualizados e então clique no botão Upgrade Packages (Atualizar Pacotes).
7.4.4.4.2. System Set Manager ⇒ Packages ⇒ Install —
Uma lista dos canais a partir dos quais você pode obter pacotes. Esta lista abrange todos os canais aos quais os sistemas do conjunto estão registrados; um pacote é instalado num sistema somente se este estiver registrado ao canal que origina o referido pacote. Clique no nome do canal e selecione os pacotes da lista. Em seguida, clique no botão Install Packages (Instalar Pacotes).
7.4.4.4.3. System Set Manager ⇒ Packages ⇒ Remove —
Uma lista de todos os pacotes que podem ser removidos dos sistemas selecionados. Aparecem versões múltiplas se os sistemas do System Set Manager têm mais de uma versão instalada. Selecione os pacotes a serem apagados e então clique no botão Remove Packages (Remover Pacotes).

7.4.4.5. System Set Manager ⇒ Verify

Uma lista de todos os pacotes instalados, cujos conteúdo, MD5 sum e outros detalhes podem ser verificados. No próximo checkin, o evento de verificação invoca o comando rpm --verify no pacote especificado. Se houver quaisquer discrepâncias, são exibidas na página System Details de cada sistema.
Selecione a caixa de verificação próxima a todos os pacotes e então clique no botão Verify Packages. Na página seguinte, selecione Schedule actions ASAP (Agendar ações assim que possível) ou escolha a data e a hora para a verificação e então clique no botão Schedule Verifications (Agendar Verificações).

7.4.4.6. System Set Manager ⇒ Patches

Ferramentas para administrar patches em clientes Solaris. Os patches podem ser instalados ou removidos através das sub-seções.

7.4.4.7. System Set Manager ⇒ Patch Clusters

Ferramentas para administrar patches em clientes Solaris. Os patches podem ser instalados ou removidos através das sub-seções.

7.4.4.8. System Set Manager ⇒ Groups —

Ferramentas para criar grupos e administrar seus membros. Estas funções são limitadas a Satellite Administrators e System Group Administrators. Para adicionar um grupo novo, clique em create new group (criar novo grupo) no canto superior direito. Na página resultante, digite seu nome e descrição nos campos identificados e clique no botão Create Group (Criar Grupo). Para adicionar ou remover os sistemas selecionados a ou dos grupos, selecione os botões apropriados e clique em Alter Membership (Alterar Membros).

7.4.4.9. System Set Manager ⇒ Channels —

Opções para administrar associações de canais através da seguintes sub-seções:
7.4.4.9.1. System Set Manager ⇒ Channels ⇒ Channel Subscriptions —
Para registrar ou remover registro dos sistemas selecionados a ou de qualquer um dos canais, selecione os botões apropriados e clique em Alter Subscriptions (Alterar Subscrições). Tenha em mente que registrar a canais consome os serviços do canal para cada sistema. Se houver poucos serviços disponíveis, o registro de alguns sistemas falha. Os sistemas devem ser registrados num canal base antes de fazê-lo num canal filho.

7.4.4.10. System Set Manager ⇒ Configuration —

Assim como as opções da aba System Details ⇒ Channels ⇒ Configuration (Detalhes do Sistema ⇒ Canais ⇒ Configuração), estas sub-seções podem ser usadas para registrar os sistemas selecionados a canais de configuração, empregá-los e depois comparar os arquivos de configuração nos sistemas. Os canais são criados na interface Manage Config Channels (Administrar Canais de Configuração) na categoria Channels (Canais). Consulte a Seção 7.7.2, “Visão Geral” para obter instruções sobre a criação de canais.
Para administrar a configuração de um sistema, instale os pacotes rhncfg* mais recentes. Consulte a Seção 7.7.1, “Preparando Sistemas para Gerenciamento de Configuração” para instruções sobre a ativação e desativação de ações agendadas num sistema.
7.4.4.10.1. System Set Manager ⇒ Configuration ⇒ Deploy Files —
Use esta sub-seção para distribuir arquivos de configuração a partir de seu repositório central no RHN a cada um dos sistemas selecionados. A tabela lista os arquivos de configuração associados a qualquer um dos sistemas selecionados. Clicar em seu número de sistemas traz os sistemas já registrados ao arquivo.
Para registrar os sistemas selecionados aos arquivos de configuração disponíveis, selecione a caixa de verificação de cada arquivo desejado. Quando terminar, clique em Deploy Configuration (Empregar Configuração) e agende a ação. Note que os arquivos empregados têm a versão mais recente na hora do agendamento e não incluem versões que podem surgir antes da ação ocorrer.
7.4.4.10.2. System Set Manager ⇒ Configuration ⇒ Compare Files —
Use esta sub-seção para validar os arquivos de configuração dos sistemas selecionados contra as cópias em seu repositório central do RHN. Esta tabela lista os arquivos de configuração associados a quaisquer dos sistemas selecionados. Clicar em seu número de sistemas traz os sistemas já registrados ao arquivo.
Para comparar os arquivos de configuração empregados nos sistemas àqueles do RHN, selecione a caixa de verificação de cada arquivo a ser validado. Então, clique em Analyze Differences (Analisar Diferenças) e agende a ação. Note que os arquivos comparados têm a última versão de acordo com a hora de agendamento e não contam com as versões que podem surgir antes da ação ocorrer. Encontre os resultados na categoria Schedule principal ou na aba System Details ⇒ Events.
7.4.4.10.3. System Set Manager ⇒ Configuration ⇒ Subscribe to Channels —
Registre os sistemas nos canais de configuração de acordo com a ordem de preferência. Esta aba é disponibilizada somente o Satellite Administrator e a Configuration Administrator. Indique um número na coluna Rank para registrar num canal. Os canais são acessados na ordem do rank, começando pelo número 1. Os canais que não tiverem um valor numérico atribuído, não são associados aos sistemas selecionados. Seu canal de configuração local sempre sobrescreve todos os outros canais. Após estabelecer a classificação dos canais de configuração, você deve decidir como aplicá-los aos sistemas selecionados.
Os três botões abaixo dos canais refletem suas opções. Clicar em Subscribe with Highest Priority (Registrar com a Prioridade mais Alta) coloca todos os canais do rank antes de qualquer canal ao qual os sistemas já estão registrados. Clicar em Subscribe With Lowest Rank (Registrar com o Rank Mais Baixo) coloca os canais do rank após os canais aos quais os sistemas já estão registrados. Clicar em Replace Existing Subscriptions (Substituir Canais de Registros) remove todas as associações existentes e inicia de forma limpa os canais do rank, deixando todos os sistemas com os mesmos canais de configuração na mesma ordem.
Nos dois primeiros casos, se qualquer canal recentemente inserido no rank já está na lista de canais de configuração de um sistema, o canal duplicado é removido e reinserido de acordo com o rank novo, efetivamente reordenando os canais existentes do sistema. Quando existe um conflito como este, lhe é apresentada uma página de confirmação para garantir que a ação pretendida é correta. Quando a alteração ocorrer, aparece uma mensagem no topo da página indicando que a atualização foi bem-sucedida.
7.4.4.10.4. System Set Manager ⇒ Configuration ⇒ Unsubscribe from Channels —
Os Administradores podem remover o registro dos canais de configuração, clicando na caixa de seleção pelo nome do canal e clicando no botão Unsubscribe Systems.
7.4.4.10.5. System Set Manager ⇒ Configuration ⇒ Enable Configuration —
Os Administradores podem ativar o gerenciamento do canal de configuração, clicando na caixa de seleção pelo nome do canal e clicando em Enable RHN Configuration Management. Você também pode agendar a ação, clicando no botão de opção e usando os menus suspensos para configurar data e horário, depois clicando em Enable RHN Configuration Management.

7.4.4.11. System Set Manager ⇒ Provisioning —

As opções para abastecer sistemas através das seguintes abas:
7.4.4.11.1. System Set Manager ⇒ Provisioning ⇒ Kickstart —
Use esta sub-seção para reinstalar o Red Hat Enterprise Linux nos sistemas com Provisioning selecionados. Para agendar kickstarts para estes sistemas, selecione uma distribuição, identifique o tipo (endereço IP ou manual) e clique em Continuar. Finalize a escolha das opções na tela subseqüente. Se alguns dos sistemas conecta ao RHN através de um RHN Proxy Server, selecione a opção Preservar Configuração Existente ou a opção Usar Proxy do RHN. Se você optar pelo kickstart através de um RHN Proxy Server, selecione-o na caixa suspensa ao lado do botão Usar Proxy do RHN. Todos os sistemas selecionados farão kickstart através do Proxy selecionado. Clique no botão Agendar Kickstart para confirmar suas opções. Quando os kickstarts dos sistemas selecionados são agendados com sucesso, a interface web retorna para a página do Administrador do Conjunto de Sistemas (System Set Manager).
7.4.4.11.2. System Set Manager ⇒ Provisioning ⇒ Tag Systems —
Use esta sub-seção para adicionar descrições significativas às snapshots (imagens) mais recentes de seus sistemas selecionados. Para etiquetar as snapshots mais recentes de um sistema, insira um termo descritivo no campo Tag name (Nome da etiqueta) e clique no botão Tag Current Snapshots (Etiquetar Snapshots Correntes).
7.4.4.11.3. System Set Manager ⇒ Provisioning ⇒ Rollback —
Use esta sub-seção para retornar sistemas com Provisioning selecionados às suas snapshots anteriores marcadas com uma etiqueta. Clique no nome da etiqueta, verifique os sistemas a serem revertidos e clique no botão Rollback Systems (Efetuar Rollback nos Sistemas).
7.4.4.11.4. System Set Manager ⇒ Provisioning ⇒ Remote Command —
Use esta sub-seção para invocar comandos remotos em sistemas selecionados com Provisioning. Primeiro, crie um arquivo run nos sistemas cliente para permitir a operação desta funcionalidade. Consulte a descrição da sub-seção Configuration na aba Channels para instruções. Em seguida, você pode identificar um usuário, grupo ou tempo limite específicos, assim como o próprio script nesta página. Selecione a data e a hora para executar o comando e clique em Schedule Remote Command (Agendar Comando Remoto).

7.4.4.12. System Set Manager ⇒ Misc —

Misc — Atualize os Perfis de Sistema e preferências do conjunto de sistemas através destes links:
7.4.4.12.1. System Set Manager ⇒ Misc ⇒ System Profile Updates —
Clique em Update Hardware Profile (Atualizar Perfil de Hardware), e então no botão Confirm Refresh (Confirmar Recarregamento) para agendar uma atualização do perfil de hardware. Clicar em Update Package Profile (Atualizar Perfil de Pacotes), e depois no botão Confirm Refresh agenda uma atualização do perfil de pacotes.
7.4.4.12.2. System Set Manager ⇒ Misc ⇒ Custom System Information —
Clique em Set a custom value for selected systems (Definir um valor personalizado para sistemas selecionados) e então no nome de uma chave para permitir que você forneça valores para todos os sistemas selecionados. Indique as informações e clique no botão Set Values (Determinar Valores). Clique em Remove a custom value (Remover um valor personalizado) e então no nome de uma chave para poder remover os valores de todos os sistemas selecionados. Clique no botão Remove Values (Remover Valores) para finalizar a remoção.
7.4.4.12.3. System Set Manager ⇒ Misc ⇒ Reboot Systems —
Selecione os sistemas apropriados e então clique no link Reboot Systems (Reinicializar Sistemas) para que estes sistemas sejam reinicializados. Para cancelar esta ação imediatamente, clique no link list of systems (lista de sistemas) que aparece na mensagem de confirmação no topo da página, selecione os sistemas e então clique em Unschedule Action (Desagendar Ação).
7.4.4.12.4. System Set Manager ⇒ Misc ⇒ Lock Systems —
Selecione os sistemas apropriados e então clique no link Lock Systems (Bloquear Sistemas) para evitar o agendamento de qualquer ação através do RHN que afetaria os sistemas selecionados. Isto pode ser revertido clicando no link Unlock Systems (Desbloquear Sistemas).
7.4.4.12.5. System Set Manager ⇒ Misc ⇒ Delete Systems —
Clique em Delete System Profiles (Apagar Perfis de Sistemas) e então no botão Confirm Deletions (Confirmar Remoção) para remover os perfis de sistema selecionados permanentemente.
7.4.4.12.6. System Set Manager ⇒ Misc ⇒ Add or Remove Add-On Entitlements —
Selecione através do botão se deseja Add (adicionar), Remove (remover), ou não efetuar No Change (nenhuma alteração) nos serviços dos sistemas selecionados. Clique no botão Change Entitlements (alterar serviços) para confirmar sua seleção.
7.4.4.12.7. System Set Manager ⇒ Misc ⇒ System Preferences —
Selecione os botões Yes ou No e então clique no botão Change Preferences (Alterar Preferências) para modificar suas preferências de notificação para os sistemas selecionados. Você pode aplicar estas preferências a sistemas separadamente através da sub-seção Properties (Propriedades) na página System Details (Detalhes do Sistema). Consulte a Seção 7.4.2.10.1.2, “Detalhes de Sistema ⇒ Detalhes ⇒ Propriedades” para instruções.
  • Receive Notifications of Updates/Errata (Receber Notificações de Atualizações/Erratas) — Esta configuração mantém você informado sobre todos relatórios pertinentes a seus sistemas. Toda vez que uma atualização para um sistema sob sua supervisão é produzida e lançada, uma notificação por e-mail é enviada.
  • Incluir Sistema no Resumo Diário — Esta configuração inclui os sistemas selecionados num resumo diário de eventos ocorridos nos sistemas. De acordo com a configuração padrão, todos os sistemas Management e Provisioning são inclusos no resumo. Estes eventos de sistemas são ações afetando pacotes, como atualizações de erratas agendadas, reinicializações dos sistemas ou falhas de checkin. Além de incluir os sistemas aqui, você deve escolher receber as notificações por e-mail na página Your Preferences (Suas Preferências) do Your RHN (Seu RHN). Consulte a Seção 7.3.2, “Suas Preferências” para instruções. Note que o RHN envia estes resumos somente a endereços de e-mail verificados.
  • Automatic application of relevant Errata (Aplicação automática de Erratas relevantes) — Esta configuração permite ter todas as Atualizações de Erratas aplicadas automaticamente aos sistemas selecionados. Isto significa que os pacotes associados às Erratas são atualizados sem nenhuma intervenção do usuário. Os clientes devem notar que a Red Hat não recomenda o uso da funcionalidade auto-update para sistemas de produção porque os conflitos entre pacotes e ambientes podem causar falhas de sistema.

7.4.6. Chaves de Ativação —

Os clientes do RHN com os serviços Management e Provisioning e com a função Activation Key Administrator (incluindo Satellite Administrators) podem gerar chaves de ativação através do site do RHN. Estas chaves podem ser usadas para registrar um sistema Red Hat Enterprise Linux, adquirir um nível de serviço RHN para o sistema e registrá-lo em canais e grupos de sistemas específicos através do utilitário de linha de comando rhnreg_ks. Consulte a Seção 4.5, “Registrando com Chaves de Ativação” para instruções de uso.

Nota

As chaves de ativação específicas de sistemas, criadas através da sub-seção Reactivation (Reativação) da página System Details (Detalhes do Sistema), não integram esta lista porque não são reutilizáveis em todos os sistemas.

7.4.6.1. Administrando Chaves de Ativação

Para gerar uma chave de ativação:
  1. Selecione Systems => Activation Keys nas barras de navegação superiores.
  2. Clique no link create new key (criar nova chave) no canto superior direito.

    Atenção

    Além dos campos listados abaixo, os clientes RHN Satellite também podem preencher o próprio campo Key (Chave). Este string de caracteres definido pelo usuário pode, então, ser suprido com o rhnreg_ks para registrar sistemas cliente no Satellite. Não inclua vírgulas na chave. Todos os outros caracteres são aceitos. As vírgulas são problemáticas, já que representam o separador usado para incluir duas ou mais chaves de ativação de uma vez. Consulte a Seção 7.4.6.2, “Usando Chaves de Ativação Múltiplas de Uma Só Vez — para obter detalhes.
  3. Indique as seguintes informações:
    • Description (Descrição) — Descrição definida pelo usuário para identificar a chave de ativação gerada.
    • Usage Limit (Limite de Uso) — O número máximo de sistemas que podem ser registrados à chave de ativação de uma só vez. Deixe em branco para uso ilimitado. Apagar o perfil de um sistema reduz um na contagem de uso e o registro do perfil de um sistema aumenta a contagem em um.
    • Base Channel (Canal Base) — O canal principal da chave. Não selecionar nada possibilita que você selecione todos os canais filho, porém os sistemas podem ser registrados somente naqueles que são aplicáveis.
    • Add-on Entitlements (Adicionar Serviços) — Os serviços suplementares para a chave, os quais incluem o Monitoring, Provisioning, Virtualização e Plataforma de Virtualização. Todos os sistemas receberão estes serviços com suas chaves.
    • Universal default (Default Universal) — Se esta chave deve ou não ser considerada a chave principal da sua empresa.
    Clique em Create Key (Criar Chave).
Chave de ativação

Figura 7.6. Chave de ativação

Após criar a chave única, esta aparece na lista de chaves de ativação juntamente ao número de vezes que foi usada. Note que somente Activation Key Administrators podem visualizar esta lista. Neste ponto, você pode associar canais filho e grupos à chave para que os sistemas registrados com esta sejam automaticamente registrados nestes canais e grupos.
Para alterar as informações de uma chave, como os canais ou os grupos, clique na sua descrição na lista de chaves, faça suas modificações na aba apropriada e clique no botão Update Key (Atualizar Chave). Para desassociar os canais e grupos de uma chave, desselecione-os em seus menus respectivos, clicando e pressionando Ctrl em seus nomes destacados. Para remover uma chave inteiramente, clique no link delete key (apagar chave) no canto superior direito da página edit.
Um sistema pode ser configurado para integrar um canal base durante o registro com uma chave de ativação. No entanto, se a chave de ativação especifica um canal base não compatível com o sistema operacional dos sistemas, o registro falha. Por exemplo: um sistema Red Hat Enterprise Linux AS v.4 para x86 não pode ser registrado com uma Chave de Ativação que especifica um canal base do Red Hat Enterprise Linux ES v.4 para x86. Um sistema pode sempre ser registrado num canal base personalizado.
Para desativar as ativações de sistema com uma chave, desselecione a a caixa de verificação correspondente sob a coluna Enabled (Ativa) na lista de chaves. A chave pode ser reativada ao selecionar a caixa novamente. Após efetuar estas alterações, clique no botão Update Keys (Atualizar Chaves) no canto inferior direito da página.

7.4.6.2. Usando Chaves de Ativação Múltiplas de Uma Só Vez —

Os clientes Provisioning devem notar que as chaves múltiplas de ativação podem ser inclusas na linha de comando ou num único perfil do kickstart. Isto permite agregar os aspectos de várias chaves sem precisar recriar uma nova chave específica para os sistemas desejados, simplificando os processos de registro e kickstart e desacelerando o crescimento da sua lista de chaves.
Sem esta habilidade de agregar, sua empresa precisaria de, no mínimo, seis chaves de ativação para administrar quatro grupos de servidores e registrar um servidor a dois grupos quaisquer. Multiplique por duas versões do sistema operacional, como Red Hat Enterprise Linux 4 e 5, e você precisaria do dobro de chaves de ativação. Uma empresa maior precisaria de dúzias e mais dúzias de chaves.
O registro com chaves de ativação múltiplas requer certos cuidados; os conflitos de alguns valores podem causar a falha do registro. Os conflitos dos seguintes valores não causam esta falha; uma combinação de valores é aplicada: pacotes de software, canais filho de software e canais de configuração. Os conflitos nas propriedades restantes são resolvidos da seguinte maneira:
  • canais base de software — registro falha
  • serviços — registro falha
  • ativar etiqueta config — administração da configuração é determinada
Não use chaves de ativação específicas a um sistema junto com a outras chaves de ativação, pois o registro falha nestes casos.
Agora você está pronto para usar múltiplas chaves de ativação de uma só vez. Isso é feito através da separação por vírgulas na linha de comando com rhnreg_ks ou num perfil do kickstart na aba Post (Pós) da página Kickstart Details (Detalhes do Kickstart). Consulte a Seção 4.5, “Registrando com Chaves de Ativação” e a Seção 7.4.9.3, “Criar um Novo Perfil Kickstart”, respectivamente, para instruções.

7.4.7. Perfis Armazenados —

Os clientes Provisioning do RHN podem criar perfis de pacotes através da sub-seção Profiles (Perfis) da aba Packages (Pacotes) na página System Details (Detalhes do Sistema). Estes perfis aparecem aqui, na página Stored Profiles (Perfis Armazenados), onde podem ser editados e até mesmo removidos.
Para editar um perfil, clique em seu nome na lista, altere seu nome e descrição e então clique no botão Update Profile (Atualizar Perfil). Para visualizar o software associado ao perfil, clique na sub-seção Packages (Pacotes). Para remover o perfil inteiramente, clique em delete stored profile (apagar perfil armazenado) no canto superior direito da página.

7.4.8. Informação de Sistema Padronizado —

Os clientes Provisioning do RHN podem incluir informações totalmente personalizáveis sobre seus sistemas. Ao contrário das notas, as informações daqui são mais formais e podem ser usadas nas buscas. Por exemplo: você pode decidir definir uma etiqueta para cada sistema. Para fazer isso, crie uma chave asset na página Custom System Info (Informações Personalizadas do Sistema).
Clique em create new key (criar chave nova) no canto superior direito da página. Insira uma etiqueta descritiva e uma descrição, tal como Recurso e localidade precisa de cada sistema e clique em Create Key (Criar Chave). A chave então aparecerá na lista de chaves das informações personalizadas.
Uma vez criada a chave, você pode atribuir um valor a esta através da aba Custom Info (informações Personalizadas) da página System Details (Detalhes do Sistema). Consulte a Seção 7.4.2.10.1.7, “System Details ⇒ Details ⇒ Custom Info — para mais instruções.

7.4.8.1. rhn-custom-info

Além da interface da web do Satellite para criar e listar chaves de informações padronizadas, existe uma ferramenta de linha de comando chamada rhn-custom-info que realiza as mesmas ações em uma janela de comando, para administradores que podem não ter acesso à interface da web.
O uso do rhn-custom-info segue abaixo:
rhn-custom-info options key1 value1
Por exemplo:
rhn-custom-info --username=admin --password=f00b4rb4z --server-url=satellite.example.com --list-values
O comando lista as chaces padrão e seus valores para o servidor do Satellite satellite.example.com
Para mais informações, consulte o arquivo de ajuda digitando rhn-custom-info -h.

7.4.9. Kickstart —

Os arquivos de configuração do Kickstart permitem que administradores criem um ambiente para automatizar horas extras com instalações de sistema, tais como servidores múltiplos ou estações de trabalho. Os arquivos do kickstart podem ser criados, modificados e gerenciados dentro da interface do RHN Satellite, e padronizados pela interface baseada na web do RHN Satellite.
O RHN Satellite também apresenta o servidor de instalação Cobbler que permite que os administradores realizem instalações sem assistência, usando um servidor de Ambiente de Pré-Execução (PXE - Pre execution environment), instalação e configuração de sistemas convidados totalmente ou parcialmente virtualizados, e re-instalações de sistemas em execução. Para mais informações sobre como configurar o Cobbler e seu programa Koan auxiliares associado, consulte a Capítulo 11, Cobbler.
Para satisfazer as necessidades de provisionamento dos usuários, o RHN Satellite oferece esta interface para o desenvolvimento de perfis de kickstart que podem ser usados para instalar o Red Hat Enterprise Linux em sistemas novos ou já registrados. Isto possibilita a instalação automatizada de sistemas de acordo com especificações específicas.

Importante

Se os seus sistemas estiverem conectados aos servidores centrais do RHN, você precisará de uma árvore de instalação externa para cada distribuição à qual o kickstart será aplicado. Esta árvore pode estar hospedada em qualquer lugar que seja acessível ao sistema alvo através de HTTP. Se os sistemas estiverem conectados através de um RHN Proxy Server, você pode colocar a árvore de instalação em /var/www/html/pub/ no proxy. RHN Satellites já possuem uma árvore para cada distribuição Red Hat e portanto não requerem árvores separadas. Mesmo que o sistema se conecte através de um RHN Proxy Server para chegar até o Satellite, estas árvores estarão disponíveis para a kickstarts. Consulte a Seção 7.4.9.6, “Kickstart ⇒ Distributions — para instruções sobre como configurar árvores de instalação.
A Red Hat foca em prover as árvores do Kickstart para cada lançamento Red Hat Enterprise Linux (RHEL) o mais próximo da data de Disponibilidade Geral (GA). O processo de gerar, testar e validar as árvores antes de publicá-las para clientes pode causar atrasos na data GA da versão do RHEL.
Visão Geral de Kickstarts

Figura 7.7. Visão Geral de Kickstarts

Esta página de visão geral exibe o status de kickstarts em seus sistemas cliente: os tipos e número de perfis que você tenha criado, e o progresso de sistemas que tenham um kickstart agendado. Na parte superior direita encontra-se a seção Kickstart Actions (Ações de Kickstart), a qual contém uma série de links para ações de gerenciamento dos seus perfis de kickstart. Antes de explicar as várias opções do kickstart disponíveis nesta página, veja na próxima seção, uma breve introdução ao tópico kickstarts.

7.4.9.1. Introdução a Kickstarts

Vários administradores de sistemas prefeririam usar um método de instalação automatizado para instalar o Red Hat Enterprise Linux em suas máquinas. Para responder à esta necessidade, a Red Hat criou o método de instalação através de kickstarts. Usando kickstarts, um administrador de sistemas pode criar um único arquivo contendo as respostas a todas as perguntas que seriam normalmente encontradas durante uma instalação típica.
Arquivos de kickstart podem ser mantidos em um único servidor e lidos por computadores individuais durante a instalação. Este método de instalação pode suportar a utilização de um único arquivo de kickstart para instalar o Red Hat Enterprise Linux em várias máquinas, representando assim uma alternativa ideal para administradores de redes e sistemas.
Base images, kickstart files, and other content can be accessed using HTTP by using the Satellite server URL. For example, to access kickstart files for Red Hat Enterprise Linux ES 4 Update 5 for 32bit on the Satellite server, the base URL would be http://satellite.example.com/ks/dis/ks-rhel-i386-es-4-u5, followed by the name of the package you wish to download, such as: http://satellite.example.com/ks/dis/ks-rhel-i386-es-4-u5/GPL.
O Guia de Administração de Sistemas Red Hat Enterprise Linux contém um discussão a fundo sobre kickstarts e está disponível aqui: http://www.redhat.com/docs/manuals/enterprise/.
7.4.9.1.1. O Kickstart Explicado
Antes que uma máquina possa receber um kickstart através da rede, os seguintes eventos devem ocorrer, nesta ordem:
  1. Depois que estiver na rede e ligada, a lógica PXE da máquina difunde o seu endereço MAC junto com um pedido para que seja encontrada.
  2. Se um endereço de IP estático não está sendo usado, o servidor DHCP reconhece o pedido de descoberta e apresenta informações de rede necessárias para que a nova máquina seja inicializada. Isto inclui um endereço de IP, a gateway padrão a ser usada, máscara de rede da rede, o endereço IP do servidor TFTP ou HTTP contendo o programa do carregador de inicialização, e o caminho completo e nome do arquivo do mesmo (relativo ao diretório raiz do servidor).
  3. A máquina aplica a informação de rede e inicia uma sessão com o servidor para requisitar o programa do carregador de inicialização.
  4. O carregador de inicialização, uma vez carregado, procura pelo seu arquivo de configuração no seu servidor de origem. Este arquivo especifica qualkernel e opções de kernel, como por exemplo a imagem do disco RAM (initrd) inicial, deve ser executado na máquina sendo inicializada. Supondo que o programa do carregador de inicialização seja o SYSLINUX, o arquivo em questão localiza-se no diretório pxelinux.cfg do servidor e tem como nome o formato hexadecimal equivalente ao endereço IP da nova máquina. Por exemplo, um arquivo de configuração do carregador de inicialização para o Red Hat Enterprise Linux AS 2.1 deve conter:
    port 0 
    prompt 0 
    timeout 1 
    default My_Label 
    label My_Label 
          kernel vmlinuz 
          append ks=http://myrhnsatellite/ initrd=initrd.img network apic
    
  5. A máquina aceita e descompacta a imagem de inicialização e o kernel, inicializa o kernel, e inicia uma instalação kickstart usando as opções fornecidas pelo arquivo de configuração do carregador de inicialização, incluindo o servidor contendo o arquivo de configuração do kickstart.
  6. Este arquivo de configuração de kickstart por sua vez direciona a máquina à localização dos arquivos de instalação.
  7. A nova máquina é contruída baseada nos parâmetros estabelecidos no arquivo de configuração do kickstart.
7.4.9.1.2. Pré-requisitos do Kickstart
Embora o Red Hat Network tenha tentado facilitar ao máximo o provisionamento de sistemas, algumas providências devem ser tomadas para que a sua infra-estrutura possa lidar com kickstarts. Por exemplo, antes de criar perfis de kickstart, você deve levar em consideração o seguinte:
  • Um servidor DHCP não é uma exigência para a execução de kickstarts, mas pode facilitar bastante as coisas. Se você estiver usando endereços de IP estáticos, você deve selecionar static IP (IP estático) ao preparar o seu perfil de kickstar.
  • Um servidor de FTP pode ser usado ao invés de hospedar as árvores de distribuição do kickstart através de HTTP.
  • Se você estiver conduzindo um kickstart em uma máquina virgem, você deve 1) Configurar o DHCP que associe os parâmetros de rede e a localização do programa do carregador de inicialização necessários, e 2) Especificar o kernel a ser usado (assim como as opções de kernel apropriadas) no arquivo de configuração do carregador de inicialização.
7.4.9.1.3. Preparando ISOs de Kickstart Inicializáveis
Embora você possa agendar o kickstart de um sistema registrado usando um novo sistema operacional e perfil de pacotes, também é útil poder fazer o kickstart de um sistema que não esteja registrado com o RHN, ou que ainda não tenha um sistema operacional instalado. Um método comumente usado para tal atividade é a criação de um CD-ROM inicializável que venha a ser usado posteriormente no sistema alvo. Quando o sistema é reinicializado, o mesmo inicializa a partir do CD-ROM, carrega a configuração de kickstart a partir dos servidores do RHN ou do seu Satellite, e prossegue com a instalação do Red Hat Enterprise Linux de acordo com o perfil de kickstart que você tenha criado.
Para fazer isto, copie o conteúdo de /isolinux do primeiro CD-ROM da distribuição alvo. A seguir, edite o arquivo isolinux.cfg para que 'ks' represente a opção padrão. Além disso, mude a seção 'ks' para a seguinte template:
label ks 
kernel vmlinuz 
   append text ks={url} initrd=initrd.img lang= devfs=nomount ramdisk_size=16438 \
   {ksdevice}
URLs de kickstart baseadas em endereços IP se parecerão com o seguinte:
 http://my.sat.server/kickstart/ks/mode/ip_range 
A distribuição de kickstart selecionada pelo intervalo de IPs deve coincidir com a distribuição para a qual você esteja preparando, caso contrário, erros ocorrerão. {ksdevice} é opcional, mas se parece com o seguinte:
 ksdevice=eth0 
É possível mudar a distribuição para um perifl de kickstart dentro de uma família, como Red Hat Enterprise Linux AS 4 a Red Hat Enterprise Linux ES 4, especificando a etiqueta da nova distribuição. Note, entretanto, que você não pode mudar entre versões (2.1 to 3) ou entre atualizaçãoes (A1 para A2).
A seguir, você pode personalizar o isolinux.cfg ainda mais de acordo com as suas necessidades, como adicionar opções de kickstart múltiplas, mensagens alternativas de inicialização, períodos de tempo limite mais curtos, etc.
A seguir, crie a ISO conforme descrito na seção Criando um CD-ROM de Inicialização de Instalação do Guia de Instalação do Red Hat Enterprise Linux 3. Alternativamente, digite o comando:
mkisofs -o file.iso -b isolinux.bin -c boot.cat -no-emul-boot -boot-load-size 4 \ 
-boot-info-table -R -J -v -T isolinux/
Note que isolinux/ é o caminho relativo ao diretório contendo os arquivos isolinux do CD-ROM da distribuição, enquanto file.iso é o arquivo ISO de saída, o qual é colocado no diretório atual.
Você pode então gravar a ISO em um CD-ROM. Para usar o disco (supondo que você tenha deixado a etiqueta para o kickstart de inicialização como 'ks'), inicialize o sistema e digite "ks" na linha de comando. O kickstart deverá começar assim que você pressionar Enter.
7.4.9.1.4. Integrando o Kickstart com o PXE
Além das instalações baseadas em CD-ROM, o RHN suporta o kickstart através do Ambiente de Execução de Pré-Inicialização (PXE) o qual é menos suscetível a erros do que os CDs, possibilita o kickstarting desde o início e integra com os ambientes PXE/DHCP existentes.
Para utilizar este método, tenha certeza de que seus sistemas possuem placas de interface de rede (NIC) que suportem o PXE, instale e configure um servidor PXE, assegure-se que o DHCP está sendo executado e então coloque os arquivos apropriados em um servidor HTTP para ser implementado. Depois que o perfil do kickstart tiver sido criado, use a URL da página Kickstart Details, da mesma forma que foi usado para as instalações baseadas em CD-ROM.
Para obter instruções específicas sobre como conduzir os kickstarts PXE, consulte o capítulo Instalações de Rede do PXE do Guia de Administração de Sistemas do Red Hat Enterprise Linux 4 .

Nota

Na execução do Network Booting Tool como descrito no Guia de Administração de Sistemas do Red Hat Enterprise Linux 4, assegure-se de selecionar o "HTTP" como protocolo e inclua o nome do domínio do RHN Satellite no campo do Servidor, caso você pretenda usá-lo para distribuir arquivos de instalação.
As seções a seguir descrevem as opções kickstart disponíveis a partir da página SystemsKickstart

7.4.9.2. Perfis de Kickstart

Perfis de Kickstart

Figura 7.8. Perfis de Kickstart

Esta página lista todos os perfis para sua empresa, se estão ativos e a imagem de inicialização do qual este perfil se refere. Você também pode criar um novo perfil de kickstart, clicando no link criar um novo perfil de kickstart, atualizar ou colar o conteúdo de um novo kickstart usando o atualizar novo arquivo do kickstart, ou edite os perfis existentes, clicando no nome do perfil.

7.4.9.3. Criar um Novo Perfil Kickstart

Clique no link Create a New Kickstart Profile a partir da página SystemsKickstart para iniciar o brief wisard, que popula os valores necessários para um perfil de kickstart.
  1. Na primeira linha, insira um rótulo de perfil kickstart. Este rótulo não pode conter espaços, portanto use hífens (-) ou sublinhado (_) como separadores.
  2. Selecione um Canal Base para este perfil, o qual consiste em pacotes baseados em uma arquitetura específica e a versão do Red Hat Enterprise Linux, tal como Red Hat Enterprise Linux (v.5 for 32-bit x86).
  3. Selecione uma árvore que possa ser usada para este perfil de kickstart. O menu suspenso contendo os nomes das árvores disponíveis só é populado se uma ou mais distribuições foram criadas para o canal base selecionado.
  4. Selecione o Tipo de Virtualização a partir do menu suspenso. Para mais informações sobre virtualização, consulte a Capítulo 10, Virtualização.

    Nota

    Se você não pretende usar um perfil kickstart para criar sistemas de convidados virtuais, deixe o menu suspenso como escolha padrão KVM Virtualized Guest.
  5. Na segunda página, selecione (ou digite) a URL da árvore de kickstart.
  6. Na terceira página, selecione uma senha root para o sistema. Siga as recomendações introduzidas na seção Segurança de Senhas do Guia de Segurança Red Hat Enterprise Linux, disponível em http://www.redhat.com/docs/manuals/enterprise/.
Dependendo de seu canal base, seu perfil kickstart criado recentemente pode ser registrado em um canal que esteja não possua pacotes solicitados. Para que o kickstart funcione adequadamente, os pacotes a seguir devem ser apresentados neste canal base do kickstart: pyOpenSSL, rhnlib, libxml2-python, e spacewalk-koan e pacotes associados.
Para solucionar este problema, tenha a certeza de que os seguintes itens estão corretos:
  • Tenha a certeza de que o canal de software filho rhn-tools para o canal base do perfil do kickstart esteja disponível em sua empresa. Caso não esteja, você precisa solicitar entitlements para o canal do software rhn-tools a partir do administrador de Satellite.
  • Tenha a certeza de que o canal filho do rhn-tools para este canal base do perfil do kickstart esteja disponível em seu RHN Satellite. Caso não esteja, entre em contato com o administrador do Satellite e solicite um satellite-sync do rhn-tools.
  • Assegure-se de que o rhn-kickstart e pacotes associados correpondente à este kickstart, esteja disponível no canal filho do rhn-tools do kickstart. Caso não esteja, disponibilize-o para este perfil do kickstart para funcionar adequadamente.
O estágio final dos wisards apresentam a aba Kickstart DetailsDetails. Nesta aba e nas outras sub-abas, quase todas as opções para o novo perfil kickstart pode ser padronizado.
Depois de criado, você pode acessar o perfil do kickstart fazendo o download da página Kickstart Details, clicando na sub-aba Kickstart File e clicando no link Download Kickstart File.
Se o arquivo do kickstart não é gerenciado pelo Satellite, você pode acessá-lo usando pelo seguinte caminho de URL:
http://my.satellite.server/ks/dist/ks-rhel-<ARCH>-<VARIANT>-<VERSION>
No exemplo acima, ARCH é a arquitetura do arquivo do kickstart, VARIANT é tanto client ou server, e VERSION é o lançamento do Red Hat Enterprise Linux associado ao arquivo do kickstart.
As seções a seguir descrevem as opções kickstart disponíveis a partir da sub-aba.
7.4.9.3.1. Kickstart Details ⇒ Details —
Detalhes do Kickstart

Figura 7.9. Detalhes do Kickstart

A figura abaixo mostra as sub-abas que estão disponíveis a partir da aba Detalhes do Kickstart
A partir da sub-aba Detalhes do KickstartDetalhes você pode:
  • Renomear o perfil
  • Mudar o sistema operacional que ele instala, clicando em (Mudar)
  • Modifique o Tipo de Virtualização

    Nota

    Para mudar o Tipo de Virtualização são necessárias algumas mudanças no carregador de cargas do perfil do kickstart e opções de partições, principalmente sobrescrever padronizações de usuários. Consulte a aba Partitioning para verificar quaisquer configurações modificadas ou novas.
  • Mude a quantia do Tipo de Virtualização (em Megabytes de RAM) alocada para convidados virtuais em kickstart com este perfil.
  • Mude o número do Virtual CPUs para cada convidado virtual.
  • Mude o Virtual Storage Path do padrão em /var/lib/xen/
  • Mude a quantia do Virtual Disk Space (em Gigabytes) fornecido para cada convidado virtual.
  • Mude o Virtual Bridge para rede de convidado virtual
  • Desativar o perfil para que não possa ser usado para agendar um kicktart, desselecionando o ítem Ativo
  • Verifique a ativação do registro para scripts %post padronizados para o arquivo /root/ks-post.log
  • Verifique a ativação do registro para scripts %pre padronizados para o arquivo /root/ks-pre.log
  • Verifique se deve preservar o arquivo ks.cfg e todos os fragmentos do %include para o diretório /root/ de todos os sitemas em kickstart com este perfil.
  • Selecionar se o perfil está como padrão para todos os kickstarts de sua empresa, selecionando, ou não, o ítem.
  • Adicione quaisquer Opções do Kernel na caixa de texto correspondente.
  • Adicione quaisquer Opções de Pós Kernel na caixa de texto correspondente.
  • Inserir comentários que sejam úteis para você distinguir este perfil de outros.
7.4.9.3.2. Kickstart Details ⇒ Operating System —
A partir desta página, você pode fazer as seguintes mudanças ao sistema operacional que o perfil kickstart instala:
Mudar o canal base
Selecionar a partir dos canais base disponíveis, tais como Red Hat Enterprise Linux v.5 for 32-bit x86. Os administradores do Satellite têm acesso a uma lista de todos os canais base que estão sincronizados com seu Satellite atualmente.
Canais Filho
Subscreva-se em quaisquer canais filho do canal base, tais como o canal rhn-tools*.
Árvores disponíveis
Use o menu suspenso para escolher as árvores disponíveis associaas ao canal base.
Local do Arquivo
O local exato de onde a árvore do kickstart é montada. Este valor é determinado quando o perfil é criado. Você pode visualizar esta página mas não pode modificá-la.
7.4.9.3.3. Detalhes do Kickstart ⇒ Variantes
As variantes do kickstart podem ser usadas para substituir valores em perfil kickstart. para definir uma variante, crie um par de nome de valores (name/value) na caixa texto.
Por exemplo, se você quis realizar um kiscktart em um sistema que se une à rede para departamentos especificos (por exemplo a organização Engineering) você pode criar uma variante de perfil para instalar um endereço ip e o endereço do servidor gateway para um variante que qualquer sistema que use este perfil possa usá-lo. Adicione a seguinte linha na caixa de textos do Variables.
IPADDR=192.168.0.28
GATEWAY=192.168.0.1
Para usar a variante do perfil, você pode usar o nome da variante dentro do perfil para substituir no valor. Por exemplo, a porção network de um arquivo do kickstart se parece com este:
network --bootproto=static --device=eth0 --onboot=on --ip=$IPADDR --gateway=$GATEWAY
O $IPADDR será 192.168.0.28, e o $GATEWAY será 192.168.0.1

Nota

Existe uma hierarquia ao criar e usar as variantes nos arquivos do kickstart. As variantes do kickstart do sistema antecede as variantes do Perfil, as quais por sua vez antecedem as variantes da Distribuição. Se você entender esta hierarquia, evitará confusões usando variantes no kickstart.
O uso de variantes é só uma parte da grande infraestrutura do Cobbler para criar modelso que possam ser compartilhados entre perfis múltiplos e sistemas. Para mais informações sobre os modelos do Cobbler e kickstart, consulte a Capítulo 11, Cobbler.
7.4.9.3.4. Kickstart Details ⇒ Advanced Options —
A partir desta página, você pode alternar diversas opções de instalação, selecionando ou não os ítens à esquerda da opção. Para a maioria das instalações, as opções padrão estão corretas. O Red Hat Enterprise Linux System Administration Guide discute cada uma destas opções em detalhes.
7.4.9.3.5. Kickstart Details ⇒ Bare Metal Kickstart —
Esta sub-aba oferece a informação necessária para os sistemas de kickstart que não são registrados com o RHN. Para usar as instruções na tela, você pode efetuar o kickstart nos sistemas usando a mídia de inicialização (CD-ROM) ou através do endereço IP.
7.4.9.3.6. System Details ⇒ Details —
Detalhes do Sistema

Figura 7.10. Detalhes do Sistema

A figura acima mostra as sub-abas que estão disponíveis a partir da aba Detalhes do Sistema
A partir da sub-aba Detalhes do SistemaDetalhes você pode:
  • Selecionar a partir do DHCP e IP estático, dependendo da sua rede.
  • Escolher o nível de SELinux que está configurado em seus sistemas em kickstart.
  • Habilitar o gerenciador de configuração ou a execução de um comando remoto em seus sistemas em kickstart.
  • Mudar a senha root associada a este perfil.
7.4.9.3.7. System Details ⇒ Locale —
A partir desta sub-aba, você pode mudar o fuso horário associado aos sistemas em kickstart.
7.4.9.3.8. System Details ⇒ Partitioning —
A partir desta sub-aba, você pode indicar as partições que você deseja que sejam criadas durante a instalação. Por exemplo:
partition /boot --fstype=ext3 --size=200 
partition swap --size=2000 
partition pv.01 --size=1000 --grow 
volgroup myvg pv.01 logvol / --vgname=myvg --name=rootvol --size=1000 --grow
7.4.9.3.9. System Details ⇒ File Preservation —
Se você criou uma lista de preservação de arquivo anteriormente, você poderá incluir esta lista como parte do kickstart. Isto evitará que arquivos nesta lista sejam sobrescritos durante o processo de instalação. Consulte a Seção 7.4.9.7, “Kickstart ⇒ File Preservation — para informações sobre como criar uma lista de preservação de arquivo.
7.4.9.3.10. System Details ⇒ GPG and SSL —
A partir desta sub-aba, selecione as chaves GPG e/ou os certificados SSL para que sejam importados para o sistema com kickstart durante a seção %post do kickstart. Para clientes Satellite, esta lista inclui o Certificado SSL usado durante a instalação do Satellite.

Nota

Qualquer chave GPG que você deseje importar para o sistema com kickstart deve estar em ASCII ao invés de estar em formato binário.
7.4.9.3.11. System Details ⇒ Troubleshooting —
A partir desta sub-aba, você pode mudar informações que podem ajudar a solucionar problemas de hardware:
Carregador de Inicialização
Para alguns sistemas sem cabeçalho, recomenda-se selecionar o carregador de inicialização LILO não gráfico.
Parâmetros do Kernel
Inserir parâmetros kernel aqui que possam ajudar a estreitar a fonte de problemas do hardware.
7.4.9.3.12. Software ⇒ Package Groups —
Software

Figura 7.11. Software

A figura acima mostra as sub-abas que estão disponíveis a partir da aba Software.
Insira os grupos de pacotes, tais como @office ou @admin-tools que você deseja instalar no sistema em kickstart na caixa de texto grande nesta página. Se você quiser saber quais grupos de pacotes estão disponíveis e quais pacotes eles possuem, consulte o arquivo RedHat/base/ de sua árvore de kickstart. Os clientes Satellite muito provavelmente irão colocar seus arquivos aqui: /var/www/satellite/rhn/kickstart/<kickstart label>/RedHat/base/comps.xml.
7.4.9.3.13. Software ⇒ Package Profiles —
Se você criou um Perfil de Pacote anteriormente de um de seus sistemas registrados, você pode usar este perfil como modelo para arquivos a serem instalados em um sistema kickstart. Consulte a Seção 7.4.2.10.2.2, “Detalhes de Sistema ⇒ Software ⇒ Pacotes” para mais informações sobre perfis de pacotes.
7.4.9.3.14. Activation Keys —
Chave de Ativação

Figura 7.12. Chave de Ativação

A aba Chaves de Ativação, que não possui sub-aba, permite que você selecione as Chaves de Ativação como parte do perfil kickstart. Estas chaves, que devem ter sido criadas antes de criar o perfil kickstart, serão usadas ao registrar novamente os sistemas em kickstart.
7.4.9.3.15. Scripts —
Scripts

Figura 7.13. Scripts

A aba Scripts, a qual não possui sub-abas, é onde os %pre e %post scripts são criados. Esta página lista qualquer script que tenha sido criado para o perfil kickstart. Para criar um novo script kickstart:
  1. Clique para adicionar um novo link para o script kickstart do lado direito superior.
  2. Insira o caminho para o idioma de script usado para criar o script, tal como /usr/bin/perl
  3. Insira um script completo na caixa de texto grande
  4. Indica se o script será executado na seção %pre or %post do processo do kickstart.
  5. Indica se este script deve ser executado fora do ambiente chroot. Consulte a seção Script de Pós-instalação do Guia de Admin de Sistemas Red Hat Enterprise Linux para mais detalhes sobre a opção nochroot.

Nota

O RHN suporta a inclusão de arquivos separados dentro da seção de Detalhes de Partição do perfil do kickstart. Por exemplo, você pode gerar de forma dinâmica, um arquivo de partição baseado no tipo de máquina e número de discos na hora de efetuar o kickstart. Este arquivo pode ser criado via %pre script e colocado no sistema como /tmp/part-include. Depois disso, você pode chamar por este arquivo, incluindo a seguinte linha dentro do campo de Detalhes de Partição da aba System DetailsPartitioning:
 %include /tmp/part-include 
7.4.9.3.16. Kickstart File —
Arquivo Kickstart

Figura 7.14. Arquivo Kickstart

A aba Arquivo do Kickstart, a qual não possui sub-abas, permite que você visualize ou faça o download do perfil de kickstart que tenha sido gerado a partir das opções selecionadas nas abas anteriores.

7.4.9.4. Kickstart ⇒ Bare Metal —

Lista os endereços IP que foram associados com os perfis de kickstart criados pela sua empresa. Clique na lista ou no nome do perfil para obter acesso à abas diferentes da página Kickstart Details.

7.4.9.5. Kickstart ⇒ GPG and SSL Keys —

Lista as chaves e certificados disponíveis para a inclusão nos perfis do kickstart e oferece um meio de criar novos. Isto é muito importante para os cliente de RHN Satellite e RHN Proxy Server, pois os sistemas com kickstart efetuados por eles, devem ter uma chave de servidor importada para o RHN e associada com os perfis de kickstart relevantes. Importe-o criando uma nova chave aqui e depois faça a associação de perfil na sub-aba Chaves GPG e SSL da página Detalhes de Kickstart.
Para desenvolver uma nova chave/certificado, clique no link criar uma nova chave/certificado armazenada no canto direito superior da página. Insira uma descrição, selecione o tipo, carregue o arquivo e clique no botão Atualizar Chave. Note que requer-se uma descrição única.

Importante

A chave GPG que você carregou no RHN deve estar em formato ASCII. O uso da chave GPG em formato binário causa uma anaconda, fazendo com que o processo kickstart falhe.

7.4.9.6. Kickstart ⇒ Distributions —

A página Distributions permite que você encontre e crie árvores de instalação padronizadas que possam ser usadas para o kickstart.

Nota

A página Distrbutions não exibe as distribuições do Red Hat que já foram fornecidas antes. Elas podem ser encontradas dentro do menu suspenso do Distribution da página Detalhes do Kickstart Details.)
Antes de criar uma distribuição, você deve disponibilizar uma árvore de instalação, como descrito no capítulo Instalações do Kickstart no Guia de Administração de Sistemas do Red Hat Enterprise Linux . Esta árvore deve estar localizada em um diretório público em um servidor HTTP ou FTP.

Importante

Os usuários RHN Satellite devem observar que os canais importados com o satellite-sync são disponibilizados automaticamente e não requerem a criação de uma árvore de instalação em separado. Estas árvores estão disponíveis para os sistemas de clientes que efetuaram o kickstart no Satellite. Embora você possa acessar os arquivos a partir de um cliente sem kickstart, esta função não é suportada e pode ser removida a qualquer momento.
Para criar uma nova distribuição, insira uma etiqueta intuitiva (sem espaços) no campo Distribution Label tal como my-orgs-rhel-as-5. No campo Tree Path, cole o caminho ou a URL na base da árvore de instalação. (Você pode testá-lo adicionando "README" à URL no navegador da Web, pressionando Enter e assegurando que o arquivo readme de distribuição apareça.)
Selecione a distribuição combinando a partir dos menus suspensos Base Channel e Installer Generation, tais como Red Hat Enterprise Linux (v.5 para x86)e Red Hat Enterprise Linux 5, respectivamente. Depois de concluído, clique no botão Criar Distribuição do Kickstart.
7.4.9.6.1. Kickstart ⇒ Distribuições ⇒ Variantes
As variantes do kickstart podem ser usadas para substituir valores em perfil kickstart. para definir uma variante, crie um par de nome de valores (name/value) na caixa texto.
Por exemplo, se você quis realizar um kiscktart em um sistema que se une à rede para departamentos especificos (por exemplo a organização Engineering) você pode criar uma variante de perfil para instalar um endereço ip e o endereço do servidor gateway para um variante que qualquer sistema que use este perfil possa usá-lo. Adicione a seguinte linha na caixa de textos do Variables.
IPADDR=192.168.0.28
GATEWAY=192.168.0.1
Para usar a variante de distribuição, você pode usar o nome da variante dentro do perfil para substituir no valor. Por exemplo, a porção network de um arquivo de kickstart se parece com esta:
network --bootproto=static --device=eth0 --onboot=on --ip=$IPADDR --gateway=$GATEWAY
O $IPADDR será 192.168.0.28, e o $GATEWAY será 192.168.0.1

Nota

Existe uma hierarquia ao criar e usar as variantes nos arquivos do kickstart. As variantes do kickstart do sistema antecede as variantes do Perfil, as quais por sua vez antecedem as variantes da Distribuição. Se você entender esta hierarquia, evitará confusões usando variantes no kickstart.
O uso de variantes é só uma parte da grande infraestrutura do Cobbler para criar modelso que possam ser compartilhados entre perfis múltiplos e sistemas. Para mais informações sobre os modelos do Cobbler e kickstart, consulte a Capítulo 11, Cobbler.

7.4.9.7. Kickstart ⇒ File Preservation —

Coleta listas de arquivos a serem protegidos e re-implementados em sistemas durante o kickstart. Por exemplo, se você tiver muitos arquivos de configuração padronizados localizados em um sistema a ser efetuado o kickstart, insira-os aqui como uma lista e associe esta lista com o perfil de kickstart a ser usado.
Para usar este recurso, clique no link criar nova lista de preservação de arquivo no topo e insira uma etiqueta relevante e todos os diretórios e arquivos a serem preservados na página final. Insira caminhos absolutos a todos os arquivos e diretórios. Depois disso, clique em Criar Lista.

Importante

Embora a preservação de arquivo seja útil, ela não tem limitações. Primeiro, cada lista é limitada a um tamanho total de 1 MB. Depois, dispositivos especiais, como o /dev/hda1 e /dev/sda1 não são suportados. Por último, somente nomes de arquivos e diretórios devem ser inseridos. Nenhum curinga de expressão pode ser incluído.
Depois de concluído, você pode incluir a lista de preservação de arquivo no perfil kickstart para ser usado em sistemas que contenham estes arquivos. Consulte a Seção 7.4.9.3, “Criar um Novo Perfil Kickstart” para passos mais precisos.

7.5. Erratas

Selecione a aba Erratas na barra de navegação superior para verificar a disponibilidade e relevância de erratas aos sistemas gerenciados por você.
A primeira página a aparecer aqui é a Visão Geral de Erratas. Esta página exibe erratas relevantes, ou seja, aquelas que sejam aplicáveis a pelo menos um sistema ao qual você tenha acesso administrativo e que ainda não tenham sido aplicadas.

Nota

Para receber um e-mail quando atualizações de erratas forem lançadas para o seu sistema, vá para Visão GeralSuas Preferências e selecione Receber notificações por e-mail.
A Red Hat lança atualizações de erratas em três categorias, ou tipos: Atualizações de Segurança (Security), Atualizações de Conserto de Erros (Bug Fix) e Atualizações de Melhorias (Enhancement). Cada Alerta de Errata é composto de um resumo do problema e da solução, incluindo os pacotes RPM necessários para consertar o problema.
Os ícones são usados para identificar os três tipos de Atualizações de Erratas:
  • — Atualizações de Segurança disponíveis, atualização altamente recomendado
  • — Atualizações de Reparos de erros disponíveis e recomendadas.
  • — Atualizações e Melhoria disponíveis.
Uma listagem fornece o resumo de cada errata. Esta listagem oferece informação instantânea sobre o tipo, severidade (para atualizações de segurança), e assunto da errata, assim como o número de sistemas afetados.
Além das páginas descritas neste capítulo, você pode visualizar as Erratas por linha de produto, na seguinte url: https://rhn.redhat.com/errata.

7.5.1. Erratas Relevantes

Conforme a Figura 7.15, “Lista de Erratas”, a página Relevant Errata (Erratas Relevantes) exibe uma lista personalizada das atualizações de erratas que se aplicam a seus sistemas registrados. A lista oferece um sumário de cada atualização de errata, incluindo seu tipo, severidade, sinopse, sistemas afetados e data de atualização.
Lista de Erratas

Figura 7.15. Lista de Erratas

Clicar no Advisory o direciona à aba Details (Detalhes) da página Errata Details (Detalhes da Errata). Clicar no número dos sistemas associados te leva à aba Affected Systems (Sistemas Afetados) da página Errata Details (Detalhes da Errata). Consulte a Seção 7.5.2.2, “Detalhes da Errata” para mais informações.

7.5.2. Todas as Erratas

A página All Errata (Todas as Erratas) traz uma lista de todos as atualizações de erratas lançadas pela Red Hat. Esta página funciona de maneira semelhante à página Relevant Errata (Erratas Relevantes). Clicar no resumo ou no número de sistemas afetados o leva às abas relacionadas da página Errata Details (Detalhes da Errata). Consulte a Seção 7.5.2.2, “Detalhes da Errata” para mais informações.

7.5.2.1. Aplicar Atualizações de Errata

Atualizações de erratas incluem uma lista de pacotes atualizados necessários para aplicar a atualização de errata. Para aplicar atualizações de erratas a um sistema, o mesmo deve possuir direitos a serviços.
Você pode aplicar todas as atualizações de erratas num sistema clicando em SistemasSistemas nas barras de navegação superior e esquerda. Clique no nome de um sistema com direito a serviços e então na aba Erratas da página Detalhes do Sistema resultante. Quando a lista de erratas relevantes aparecer, clique em Selecionar Todas e então no botão Aplicar Errata no canto inferior direito da página. São listadas somente as Erratas que não foram agendadas, ou que estavam agendadas e falharam ou foram canceladas. Atualizações já pendentes são excluídas da lista.
Além disso, os usuários Management podem aplicar Atualizações de Erratas usando outros dois métodos:
  • Para aplicar uma Atualização de Errata específica a um ou mais sistemas, encontre a atualização nas listas de Erratas. Na tabela, clique no número de sistemas afetados, e será encaminhado à aba Affected Systems da página Errata Details (Detalhes da Errata). Selecione os sistemas a serem atualizados e clique no botão Apply Errata (Aplicar Errata). Verifique novamente os sistemas a serem atualizados na página de confirmação e então clique no botão Confirm.
  • Para aplicar mais de uma Atualização de Errata a um ou mais sistemas, selecione os sistemas numa lista Systems e clique no botão Update List (Atualizar Lista). Clique no link System Set Manager na barra de navegação esquerda e então clique na aba Systems. Após garantir que os sistemas apropriados estão selecionados, clique na aba Errata, selecione as Atualizações de Errata a aplicar e clique no botão Apply Errata (Aplicar Erratas). Você pode selecionar aplicar as Erratas assim que possível (na próxima vez que o Red Hat Network Daemon dos sistemas cliente se conectar ao RHN) ou agendar uma data e hora para a ocorrência das Atualizações de Erratas. Em seguida, clique no botão Schedule Updates (Agendar Atualizações). Você pode acompanhar o progresso das Atualizações de Erratas através da lista Pending Actions (Ações Pendentes). Consulte a Seção 7.8, “Agendas” para mais detalhes.

Importante

Se você usar a instalação programada de pacotes, estes são instalados através do Daemon RHN. Você deve ter o Daemon RHN ativado em seus sistemas. Consulte o Capítulo 5, Red Hat Network Daemon para mais detalhes.
As seguintes regras se aplicam às Atualizações de Erratas:
  • Cada pacote é membro de um ou mais canais. Se um sistema selecionado não está registrado num canal contendo o pacote, este pacote não será instalado neste sistema.
  • Se já houver uma versão mais nova do pacote no sistema, o pacote não será instalado neste sistema.
  • Se houver uma versão mais antiga no sistema, o pacote será atualizado.

7.5.2.2. Detalhes da Errata

Se você clicar no resumo de uma atualização de errata nas páginas Relevante ou Todas, a página Detalhes da Errata daquela errata aparece. Esta página é dividida nas seguintes abas:
7.5.2.2.1. Errata Details ⇒ Details
Esta sub-aba exibe o relatório da errata emitido pela Red Hat. uma sinopse da errata, incluindo a severidade (para atualizações de segurança), data de emissão, e quaisquer datas de atualização. Estas informações são seguidas de descrições resumidas e detalhadas da errata, e pelos passos necessários para resolver a questão.
Abaixo da etiqueta Affected Channels (Canais Afetados), todos os canais que contenham o pacote afetado são listados. Clicando no nome de um canal exibe a sub-aba Packages (Pacotes) da página Channel Details (Detalhes do Canal) para aquele canal. Consulte a Seção 7.6.1.9, “Detalhes de Canais de Software” para maiores informações.
Os registros erros (bugs) específicos do Bugzilla resolvidos por esta errata são listados abaixo de Consertos. Clicando no texto de qualquer resumo abre o registro correspondente no Bugzilla em http://bugzilla.redhat.com. Note que você deve ter uma conta no Bugzilla para ver o registro.
Atualizações de segurança apontam a vulnerabilidade específica conforme a listagem do site http://cve.mitre.org. Esta informação aparece abaixo da etiqueta CVEs.
A Red Hat oferece atualizações de segurança em formato OVAL, uma linguagem aberta de vulnerabilidade e avaliação promovida pela Mitre (http://oval.mitre.org). Clicando no link abaixo da etiqueta Oval faz com que esta informação seja baixada para o seu sistema.
7.5.2.2.2. Detalhes da Errata ⇒ Pacotes
Provê links para cada um dos RPMs atualizados, divididos por canal. Clicar no nome de um pacote traz sua página Package Details (Detalhes do Pacote).
7.5.2.2.3. Detalhes da Errata ⇒ Sistemas Afetados
Lista os sistemas afetados pela atualização de errata. Você pode aplicar as atualizações aqui (veja a Seção 7.5.2.1, “Aplicar Atualizações de Errata”). Clique no nome de um sistema para ser levado à página System Details (Detalhes do Sistema) do mesmo. Consulte a Seção 7.4.2.10, “Detalhes do Sistema” para mais informações.
Para ajudar os usuários a determinar se uma atualização foi agendada, há uma coluna Status na tabela de sistemas afetados. Os valores possíveis são: None (nenhum), Pending (pendente), Picked Up (começado), Completed (completo) e Failed (falho). Esta coluna identifica somente a última ação relacionada a uma Errata. Por exemplo: se uma ação falhar e você reagendá-la, esta coluna exibirá o status da Errata como Pending somente (sem mencionar a falha anterior). Clicar num status além do None te leva à página Action Details (Detalhes da Ação). Esta coluna corresponde a um na aba Errata da página System Details (Detalhes do Sistema).

7.6. Canais

Se você clicar na aba Channels (Canais) na barra de navegação superior, aparecem a categoria e os links de Channels. As páginas da categoria Channels possibilitam que você visualize e administre os canais e pacotes associados a seus sistemas. Além disso, você pode obter as imagens ISO aqui.

7.6.1. Canais de Software

A página Software Channels (Canais de Software) é a primeira a aparecer na categoria Channels (Canais). Um canal de software é uma lista dos pacotes do Red Hat Enterprise Linux agrupados por uso. Os canais são usados para selecionar os pacotes a instalar num sistema.
Existem dois tipos de canais de softwares: base channels e child channels.

7.6.1.1. Canais Base

Um canal base consiste de uma lista de pacotes baseados em uma arquitetura específica e versão Red Hat Enterprise Linux. Por exemplo, todos os pacotes em Red Hat Enterprise Linux 5 para a arquitetura x86 constrói um canal base. A lista dos pacotes em Red Hat Enterprise Linux 5 para a arquitetura Itanium constrói um canal base diferente.
Um sistema deve ser registrado a somente um canal base. Este canal base é atribuído automaticamente durante o registro, conforme a versão do Red Hat Enterprise Linux e arquiteturas de sistema selecionados. No caso dos canais públicos gratuitos (public free channels), a ação será bem-sucedida. No caso de canais base pagos (paid base channels), esta ação falhará se não houver um serviço associado.
7.6.1.1.1. Extended Update Support (Suporte de Atualização Estendido - EUS)
Além dos canais base para maiores versões do Red Hat Enterprise Linux, existem canais para versões atualizadas do Red Hat Enterprise Linux que também são separadas por arquitetura e que possui canais filhos. Estes canais Extended Update Support (EUS) são designados para administradores que desejam ficar com uma versão maior ou atualizada do Red Hat Enterprise Linux e padronizar suas atualizações de pacotes para suas versões específicas, ao invés de fazer um upgrade de seus sistemas para uma nova versão atualizada que instale novos softwares, hardware, drivers e recursos em sistemas de produto.
Por exemplo, os administradores podem padronizar seus sistemas de desktop do Red Hat Enterprise Linux 5.1 para x86, enquanto gerenciam servidores no Red Hat Enterprise Linux 4.5 para AMD64 e EM64T. Os administradores podem manter suas versões durante o tempo que o EUS suportar, certo do comportamento de suas versões de software. Além disso, os administradores podem instalar atualizações de software crítico sem introduzir erros de novos recursos ou softwares não testados.

7.6.1.2. Canais Filho

Um canal filho é um canal associado com um canal base que contém pacotes extras. Por exemplo, uma organização pode criar um canal filho associado ao Red Hat Enterprise Linux 3 para a arquitetura x86 que contém pacotes extras necessários somente para a empresa, tal como um aplicativo de engenharia padronizado.
Um sistema pode ser registrado a diversos canais filho de seu canal base. Somente os pacotes inclusos nos canais registrados de um sistema podem ser instalados ou atualizados neste sistema. Além disso, os clientes RHN Satellite e RHN Proxy Server têm autoridade para administrar canais. Esta autoridade oferece a possibilidade de criar e administrar seus próprios canais personalizados. Consulte o RHN Channel Management Guide (Guia de Administração de Canais do RHN) para mais detalhes.

Nota

Certifique-se de que você não criou canais filhos disponíveis para os sistemas clientes que contenham pacotes que não sejam compatíveis com o sistema.
Além disso, seus canais filhos não devem conter cópias de conteúdo a partir do rhn-tools ou canais rhel-virtualization, pois os pacotes vindos destes canais são utilizados para identificar estes canais quando os sistemas auto-subscrevem-se usando a interface de usuário da Web. Os pacotes específicos são rhncfg (usados para identificar o canal rhn-tools) e libvirt (usado para identificar o canal rhel-vt ).
Os canais podem ser divididos de acordo com a relevância para seus sistemas, incluindo Todos os Canais, Canais da Red Hat, Canais Populares, Meus Canais, Canais compartilhados e canais Obsoletos.

7.6.1.3. Todos os Canais

Conforme a Figura 7.17, “Todos os Canais”, a página All Channels (Todos os Canais) é exibida por default ao clicar em Software Channels (Canais de Software) na barra de navegação. Esta página apresenta uma lista de todos os canais disponíveis à sua empresa. Os links desta lista são direcionados a abas diferentes da página Software Channel Details (Detalhes do Canal de Software). Clicar no nome de um canal te leva à página Details. Clicar no número de pacotes te leva à aba Packages. Clicar no número de sistemas te leva à aba Subscribed Systems (Sistemas Registrados). Consulte a Seção 7.6.1.9, “Detalhes de Canais de Software” para mais detalhes.
Todos os Canais

Figura 7.17. Todos os Canais

7.6.1.4. Canais da Red Hat

A página Red Hat Channels exibe os canais da Red Hat e seus canais filho disponíveis. As versões do Red Hat Enterprise Linux sincronizada diretamente do RHN Hosted, por exemplo, estão listadas neste canal.

7.6.1.6. Meus Canais

A página My Channels exibe todos os canais de software que pertencem à sua empresa, o qual inclui a os canais da Red Hat e os canais padronizados. Você pode filtrar a pesquisa usando a caixa de texto para filtrar pelo nome do canal.

7.6.1.7. Canais Compartilhados

A página Shared Channels exibe os canais em sua empresa que você tenha compartilhado com outros em sua trust empresarial. Para mais informações sobre a trust organizacional e compartilhamento de canais, consulte a Seção 9.6.2, “Compartilhando Canais de Conteúdo entre as Organizações no Trust”.

7.6.1.8. Canais Aposentados

A página Retired Channels (Canais Aposentados) apresenta os canais disponíveis à sua empresa que atingiram suas datas end-of-life. Estes canais não recebem atualizações.

7.6.1.9. Detalhes de Canais de Software

Se você clicar no nome de um canal, aparece a página Software Channel Details (Detalhes do Canal de Software). Esta página é dividida nas abas seguintes:
7.6.1.9.1. Software Channel Details ⇒ Details
Informações gerais sobre o canal e seu canal pai, se for um canal filho. Esta é a primeira aba exibida ao clicar num canal. Apresenta informações essenciais sobre o canal, como sumário, descrição e arquitetura.
—Além disso, uma caixa de verificação Globally Subscribable (Registrável Globalmente) pode ser vista somente pelos Administradores da Organização e Administradores de Canal (Channel Administrators) . Isto significa que o comportamento default de todo canal é permitir a qualquer usuário registrar sistemas neste. Desselecionar esta caixa e clicar em Update (Atualizar) traz a aba Subscribers (Assinantes), que pode ser usada para atribuir permissões de registro no canal a determinados usuários. Os Satellite Administrators e Administradores de Canal sempre podem registrar sistemas em qualquer canal.
— Somente os clientes com canais base personalizados podem alterar as atribuições do canal base de seus sistemas. É possível fazê-lo através do site, de duas maneiras:
  • Os clientes com um canal base personalizado podem registrar o sistema neste canal base.
  • Os clientes devem reverter as subscrições de um canal base personalizado ao canal base da distribuição apropriada.

Nota

A variação da distribuição do canal base do sistema deve coincidir com a variação instalada no sistema. Por exemplo: um sistema com Red Hat Enterprise Linux AS v.4 para x86 não pode ser registrado num canal base do Red Hat Enterprise Linux ES v.4 para x86.
7.6.1.9.2. Software Channel Details ⇒ Errata
Lista das Erratas afetando o canal. A lista apresenta os tipos, nomes, sumários e datas de submissão dos relatórios (advisories). Clicar no nome de um relatório te leva à sua página Errata Details (Detalhes da Errata). Consulte a Seção 7.5.2.2, “Detalhes da Errata” para mais informações.
7.6.1.9.3. Software Channel Details ⇒ Packages
Lista dos pacotes no canal. Para fazer o download dos pacotes como um arquivo .tar, selecione-os e clique no botão Download Packages no canto inferior esquerdo da página. Clicar no nome de um pacote te leva à página Package Details (Detalhes do Pacote). Esta página apresenta um conjunto de abas com informações sobre o pacote, incluindo em quais arquiteturas ele roda, seu tamanho, data de criação, dependências de outros pacotes, registro de alterações, lista de arquivos que contém, versões mais novas e quais sistemas têm o pacote instalado. Daqui é possível fazer o download dos pacotes como RPMs ou SRPMs.
Para procurar um pacote ou sub-conjunto específico de pacotes, pode usar o filtro de pacotes no topo da lista. Indique um conjunto de caracteres para a busca na lista dos nomes de pacotes. Por exemplo: digitar ks no filtro pode retornar todos os pacotes ksconfig, krb5-workstation e links. O filtro é sensível a maiúsculas e minúsculas.
7.6.1.9.4. Software Channel Details ⇒ Subscribed Systems
Lista os sistemas com serviços atribuídos registrados no canal. A lista apresenta os nomes dos sistemas, seus canais base e seus níveis de serviço. Clicar no nome de um sistema te leva à sua página System Details (Detalhes do Sistema). Consulte a Seção 7.4.2.10, “Detalhes do Sistema” para mais informações.
—Se for um canal filho, você também tem a opção de desregistrar sistemas do canal. Use as caixas de verificação para selecionar os sistemas e então clique no botão Unsubscribe (Desregistrar) no canto inferior direito.
7.6.1.9.5. Software Channel Details ⇒ Target Systems
Lista os sistemas com serviços, qualificados para serem registrados no canal. Esta aba aparece somente para canais filho. Use as caixas de verificação para selecionar os sistemas e então clique no botão Subscribe (Registrar) no canto inferior direito. Você receberá uma mensagem de confirmação ou será notificado de quaisquer erros. Isto também pode ser feito através da aba Channels (Canais) da página System Details (Detalhes do Sistema). Consulte a Seção 7.4.2.10, “Detalhes do Sistema” para mais informações.

7.6.3. Administrar Canais de Software

Esta aba permite aos Administradores criar, clonar e remover canais personalizados. Estes podem incluir versões alteradas de canais baseados em distribuições ou pacotes personalizados.

7.6.3.1. Manage Software Channels ⇒ Channel Details

A tela default da aba Manage Software Channels (Administrar Canais de Software) é uma lista de todos os canais disponíveis. Estes incluem os canais personalizados, os baseados na distribuição e os canais filho.
Para clonar um canal existente, clique no link clone channels no canto superior direito da tela, selecione o canal a clonar no menu suspenso e clique no botão Create Channel. A próxima tela apresenta várias opções para o canal novo, incluindo arquitetura base e opções de GPG. Faça sua seleção e clique no botão Create Channel para completar o processo.
Para criar um canal novo, clique no link create new channel no canto superior direito da tela. Selecione as diversas opções para seu canal novo, incluindo arquitetura base e opções de GPG. Faça sua seleção e clique no botão Create Channel. Note que o canal criado desta maneira está vazio, sem nenhum pacote. Você deve fazer o upload de canais de software ou adicioná-los de outros canais. Você também pode optar por incluir Atualizações de Errata em seu canal personalizado.
7.6.3.1.1. Manage Software Channels ⇒ Channel Details ⇒ Channel Details
Esta tela lista as seleções feitas durante o processo de criação do canal. Esta página inclui a caixa de verificação Globally Subscribable (Registrável Globalmente), que permite a todos usuários registrar no canal.
7.6.3.1.2. Manage Software Channels ⇒ Channel Details ⇒ Managers
Esta sub-seção permite a você selecionar quais usuários podem alterar ou remover este canal. Os Satellite Administrators e Administradores do Canal podem alterar ou apagar qualquer canal.
Para permitir a um usuário alterar o canal, selecione a caixa de verificação próxima ao nome do usuário e clique no botão Update. Para permitir a todos os usuários administrar o canal, clique no botão Select All no fim da lista, abaixo do botão Update. Para remover a habilidade de administração de um usuário, desselecione a caixa próxima a seu nome e clique no botão Update.
7.6.3.1.3. Manage Software Channels ⇒ Channel Details ⇒ Errata
Esta sub-seção permite aos administradores do canal listar, remover, clonar e adicionar Erratas ao seu canal personalizado. Os canais personalizados não clonados de uma distribuição não podem adicionar Erratas até que haja pacotes no canal. É possível adicionar somente as Erratas pertinentes a arquitetura base do canal e que se aplicam a um pacote neste canal. Finalmente, somente as Erratas clonadas ou personalizadas podem ser adicionadas aos canais personalizados. As Erratas podem ser inclusas num canal clonado se forem selecionadas durante a criação do canal.
7.6.3.1.4. Manage Software Channels ⇒ Channel Details ⇒ Packages
Esta sub-seção é similar à sub-seção Errata. Permite aos Administradores da Empresa e do Canal listar, remover, comparar e adicionar pacotes ao canal personalizado.
Para listar todos os pacotes do canal, clique no link List / Remove Packages. Selecione a caixa à esquerda dos pacotes a remover e então clique no botão Remove Packages no canto inferior direito da página.
Para adicionar pacotes, clique no link Add Packages. Escolha o canal a partir do qual pretende selecionar os pacotes no menu suspenso e clique no botão View para continuar. Selecione a caixa à esquerda de quaisquer pacotes que deseja adicionar e então clique no botão Add Packages no canto inferior direito da tela.
Para comparar pacotes do canal corrente àqueles de outro canal, selecione o outro canal no menu suspenso e clique no botão Compare. Todos os pacotes apresentados nos dois canais são comparados e os resultados exibidos na tela seguinte. Estas informações incluem a arquitetura e versão de cada pacote.
Para tornar os dois canais idênticos, clique no botão Merge Differences no canto direito inferior. A tela seguinte permite selecionar como os conflitos são resolvidos. Clique no botão Preview Merge (Previsão da Fusão) para ver os resultados da fusão sem efetuar nenhuma alteração nos canais. Finalmente, selecione aqueles pacotes que deseja fundir e clique no botão Merge Packages seguido do botão Confirm para executar a fusão.

7.6.3.2. Manage Software Channels ⇒ Manage Software Packages

Esta aba permite administrar os pacotes de software personalizados pertencentes à sua empresa. Você pode visualizar uma lista de todos os canais de software personalizados ou somente aqueles de um canal personalizado. Para tanto, selecione o canal, que contém os canais personalizados a visualizar, no menu suspenso e clique no botão View.

7.6.3.3. Manage Software Channels ⇒ Manage Repositories

Esta aba permite que você adicione e gerencie os repositórios de pacotes de terceiros ou padronizados existentes, assim como conectar os repositórios à um canal existente. Os recursos de Repositórios atualmente suportam os repositórios yum.
Para criar um novo repositório, clique no link Criar Novo Repositório no topo da página Gerenciar Repositórios do lado direito. A tela Criar repositórios solicita que você insira um Rótulo de Repositório (como um fedora-13-i386) assim como um Repository URL (tal como o http://customrepo.example.com). Você também pode inserir as URLs apontando para as listas de espelho assim como direcionar as URLs de download. Após a conclusão, clique em Criar Repositório.
Para conectar o repositório criado recentemente à um canal de software existente, clique em Manage Software Channels no menu da esquerda, e depois clique no Canal que você deseja conectar. A partir da página Detalhes do canal, cliquem em Repositories, e depois selecione a caixa correpondente ao repositório que você deseja conectar, e clique em Update Repositories.
Para sincronizar pacotes de um repositório padronizado ao seu canal, clique em Sync na aba Repositoriesdo canal, e confirme clicando em Sync.
Você também pode realizar uma sincronização via linha de comando utilizando o comando spacewalk-repo-sync. Por exemplo:
spacewalk-repo-sync --channel=<CHANNEL_NAME> --url=<http://FQDN>
Por exemplo, para sincronizar o repositório Fedora 13 para a arquitetura i386, insira o seguinte:
spacewalk-repo-sync --channel=fedora-13-i386 --url=https://mirrors.fedoraproject.org/metalink?repo=updates-released-f13&arch=i386

7.7. Configuração

Esta aba é a porta para gerenciar seu canal de configuração e arquivos, sejam eles gerenciados centralmente ou limitados a um só sistema. É necessário um Administrador de Configuração ou de um Satellite Administrator para visualizar a aba Configuration. Além disso, você precisa de ao menos um serviço Provisioning, para que a aba seja exibida.
Arquivos gerenciados centralmente são aqueles que estão disponíveis para sistemas múltiplos, mudanças para somente um arquivo em um canal de configuração central pode afetar muitos sistemas. Além disso, existem canais de configuração locais. Cada sistema com um serviço Provisioning possui um canal de configuração local (também referido como um canal sobrescrito) e um canal de Modo de Segurança (Sandbox). Ambos os gerenciamentos central ou local são discutidos detalhadamente mais tarde neste capítulo.

7.7.1. Preparando Sistemas para Gerenciamento de Configuração

Para que a configuração de um sistema seja gerenciada pelo RHN, é necessário que tenha as ferramentas adequadas e o arquivo config-enable devidamente instalado. Estas ferramentas podem já existir em seu sistem, especialmente se você já fez o kickstart de seu sistema com a funcionalidade de gerenciamento de configuração. Caso contrário, tais ferramentas podem ser encontradas dentro do canal filho de Ferramentas do RHN do seu distribuidor. Faça o download e instale os pacotes rhncfg* mais recentes. São eles:
  • rhncfg — As bibliotecas base e funções necessárias em todos os pacotes rhncfg-*.
  • rhncfg-actions — O código requerido para executar as ações de configuração agendadas através do Website do RHN.
  • rhncfg-client — Uma interface de linha de comando para os recursos do cliente do sistema de Gerenciamento de Configuração do RHN.
  • rhncfg-management — Uma interface de linha de comando usada para gerenciar a configuração do RHN.
Depois disso, você deve habilitar seu sistema para agendar as ações de configuração. Isto é feito usando o comando rhn-actions-control no sistema cliente. Este comando está incluso no RPM de rhncfg-actions. O Controle de Ações do RHN (rhn-actions-control) ativa ou desativa modos específicos de ações permitidas. Consulte a Seção B.1, “Red Hat Network Actions Control para instruções.

7.7.2. Visão Geral

A página Visão Geral de Configuração permite que você acesse rapidamente o estado de seus arquivos de configuração e sistemas que os utilize.
Sumário de Configuração
Este painel fornece informação de referência rápida sobre seus arquivos de configuração. Ao clicar em qualquer texto azul à direita, será exibida uma lista de sistemas relevantes, detalhes de canais ou arquivos de configuração.
Ações de Configuração
Este painel oferece direito de acesso à maioria das tarefas de gerenciamento de configuração. Você pode visualizar ou criar arquivos ou canais, ou habilitar o gerenciamento de configuração em seus sistemas.
Arquivos de Configuração Modificada Recentemente
A lista exibida aqui indica quais arquivos foram modificados, a qual canal eles pertencem e quando eles foram modificados. Se nenhum arquivo tiver sido modificado recentemente, não aparecerá nenhuma lista. Clique no nome do arquivo a ser levado para a página de Detalhes daquele arquivo. Clique no nome do canal a ser levado para a página Detalhes do Canal para aquele canal.
Implementações de Configuração Agendadas Recentemente
Cada ação que tenha sido agendada, está listada aqui junto ao estado da ação. Qualquer tarefa de configuração agendada, é exibida aqui, desde habilitar o gerenciamento de configuração em um sistema até implementar um arquivo de configuração específico. Isto permite que você avalie rapidamente se suas tarefas foram bem sucedidas, e corrigir qualquer problema. Ao clicar em qualquer texto azul, será exibida a página System DetailsSchedule para o sistema especificado.

7.7.3. Canais de Configuração

Como já mencionado acima, o RHN gerencia ambos os canais e arquivos de configuração central e local. O gerenciamento de configuração central, permite que você implemente os arquivos de configuração em diversos sistemas. O gerenciamento de configuração local permite que você especifique sobrescrições, ou arquivos de configuração que não sejam modificados ao registrar o sistema em um canal central.
Os canais de configuração central devem ser criados através do link nesta página. Os canais de configuração local, não são criados aqui; eles existem automaticamente para cada sistema para qual um serviço Provisioning tiver sido aplicado.
Clique no nome do canal de configuração a ser encaminhado para a página de detalhes para aquele canal. Se você clicar no número de arquivos no canal, você será encaminhado à página Listar/Remover Arquivos deste canal. Se você clicar no número de sistemas registrados no canal de configuração, você será encaminhado para a página SistemasSistemas Registrados daquele canal.
Para criar um novo canal de configuração central:
  1. Clique no link criar um novo canal de configuração no lado direito superior desta tela.
  2. Insira um nome para o canal.
  3. Insira uma etiqueta para o canal. Este campo deve conter somente caracteres alfanuméricos "-", "_", e "."
  4. Insira uma descrição para o canal. Você deve inserir uma descrição, embora não haja restrição de caracteres. Este campo pode conter qualquer informação sucinta que permita que você distingua este canal de outros.
  5. Pressione o botão Create Config Channel (Criar Canal de Configuração) para criar um novo canal.
  6. A página a seguir é um sub-conjunto da página Detalhes de Canal e possui três sub-abas: Visão Geral, Adicionar Arquivos, e Sistemas. A página Detalhes de Canal, será discutida na Seção 7.7.3.1, “Configuração ⇒ Canais de Configuração ⇒ Detalhes de Canal de Configuração”.

7.7.3.1. Configuração ⇒ Canais de Configuração ⇒ Detalhes de Canal de Configuração

Visão Geral
Esta sub-aba é muito semelhante à página Visão Geral de Configuração. O painel Informação de Canal fornece informação sobre o estado para o conteúdo do canal. O painel Ações de Configuração fornece acesso à maioria das tarefas de configurações comuns. A diferença maior está no painel Propriedades deo Canal. Clique no link Editar Propriedades e você poderá editar o nome, etiqueta e descrição do canal.
Listar/Remover Arquivos
Esta aba, que somente aparece se existir arquivos no canal de configuração, lista os arquivos que este canal de configuração contém. Você pode remover um arquivo ou arquivos, ou copiar a última versão para um conjunto de sobrescrições locais ou para outros canais de configuração central. Selecione o ítem próximo a qualquer arquivo que você deseje manipular e pressione um dos botões na tela de botões.
Adicionar Arquivos
A sub-aba Adicionar Arquivos possui três sub-abas próprias, o que permite que você Carregue, Importe, ou Crie arquivos de configuração a serem incluídos no canal.
Carregar Arquivos
Para carregar um arquivo no canal de configuração, navegue pelo arquivo em seu sistema local, popule todos os campo e clique no botão Carregar Arquivo de Configuração. O campo Nome do Arquivo/Caminho é um caminho absoluto onde o arquivo será implementado. Você também pode indicar a propriedade e permissões a serem anexados ao arquivo na implementação. Por último, caso o arquivo de configuração inclua um macro, insira o simbolo que marca o início e o final do macro.
Você também pode indicar a Propriedade (o nome do usuários e nome do grupo) assim como as Permissões a serem anexadas ao arquivo quando for implementado.
Se o cliente possuir um SELinux ativado, você pode configurar o contexto do SELinux para ativar os atributos do arquivo requerido (tal como usuário, função e tipo de arquivo) que permita que ele seja utilizado no sistema. Para mais informações sobre a configuração do contexto de arquivo do SELinux, consulte o Red Hat Enterprise Linux Security-Enhanced Linux User Guide.
Finalmente, se o arquivo de configuração incluir um macro, insira o símbolo que marca o início e final do macro.
Importar Arquivos
Desta página você pode importar arquivos dos canais de configuração, incluindo qualquer canal gerenciado localmente. Selecione o ítem à esquerda de qualquer arquivo que você deseja importar e pressione o botão Import Configuration File(s) (Importar Arquivos de Configuração).

Nota

Um ícone de modo seguro indica que o arquivo listado está localizado em um canal de modo seguro local. Os arquivos em um canal de modo seguro do sistema são considerados experimentais e podem ser instáveis. Tenha cautela ao selecioná-los para um canal de configuração central.
Criar Arquivo
A partir desta página, você pode criar um arquivo de configuração, diretório, ou link simbólico a partir do início, para ser incluído no canal de configuração.
Primeiro, escolha se você deseja criar um arquivo de texto, diretório ou link simbólico (symlink) na seção Tipo de Arquivo. Indique o caminho absoluto junto com o arquivo que deve ser implementado na caixa de texto do Nome do Arquivo/Caminho. Se você estiver criando um symlink, indique o arquivo alvo e o caminho na caixa de texto Nome do Arquivo Alvo do Link Simbólico/Caminho.
Insira o Nome de Usuário e Nome do Grupo para o arquivo na seção Propriedadeassim como o Modo de Permissão de Arquivo para o arquivo.
Se o cliente possuir um SELinux ativado, você pode configurar o contexto do SELinux para ativar os atributos do arquivo requerido (tal como usuário, função e tipo de arquivo) que permita que ele seja utilizado no sistema. Para mais informações sobre a configuração do contexto de arquivo do SELinux, consulte o Red Hat Enterprise Linux Security-Enhanced Linux User Guide.
Se o arquivo de configuração inclui um macro, insira o símbolo que marca o início e final do macro. Depois, insira o conteúdo do arquivo de configuração no campo File Contents, utilizando o menu suspenso do script para escolher o idioma do script mais adequado. Por último, pressione o botão Create Configuration File (Criar Arquivo de Configuração) para criar um novo arquivo.
Implementar Arquivos
Esta sub-aba somente aparece quando existirem arquivos no canal. Você pode implementar todos os arquivos pressionando o botão Deploy All Files (Implementar Todos os Arquivos), ou então você pode verificar os arquivos selecionados e pressionar o botão Deploy Selected Files (Implementar Arquivos Selecionados). Você será requisitado a selecionar em quais sistemas o arquivo deve ser aplicado. Os sistemas listados são aqueles que estão registrados neste canal. Caso você queira aplicar o arquivo a um sistema que não esteja listado aqui, primeiro registre o sistema ao canal. Depois disso, pressione o botão Confirm and Deploy to Selected Systems (Confirmar e Implementar nos Sistemas Selecionados) para implementar os arquivos.
Sistemas
Esta aba, que consiste em duas sub-abas, permite que você gerencie os sistemas que estão registrados no canal de configuração.
Sistemas Registrados
Esta sub-aba mostra uma lista de todos os sistemas que estão registrados no canal atual. Ao clicar no nome do sistema, você será encaminhado para a página Detalhes do Sistema daquele sistema.
Sistemas Alvo
Esta sub-aba mostra uma lista de sistemas que foram habilitados para o gerenciamento de configuração e que não são registrados ainda no canal. Para adicionar um sistema a um canal de configuração, selecione o ítem à esquerda do nome do sistema e pressione o botão Subscribe System (Registrar Sistema).

7.7.4. Arquivos de Configuração

Esta aba permite que você gerencie seus arquivos de configuração de forma independente. Ambos os arquivos gerenciados centralmente ou localmente, podem ser adquiridos nestas sub-abas.

Nota

Por padrão, o tamanho máximo de arquivo para arquivos de configuração é 128KB. Se você precisar modificar este valor, encontre ou crie a seguinte linha no arquivo /etc/rhn/default/rhn_web.conf:
web.maximum_config_file_size=128
Você precisa encontrar e modificar a seguinte linha no arquivo /etc/rhn/default/rhn_server.conf para o mesmo valor:
maximum_config_file_size=131072
Modifique o valor em ambos os arquivos com o valor a partir de 131072 para o valor desejado em kilobytes.

7.7.4.1. Arquivos Gerenciados Centralmente

Os arquivos gerenciados Centralmente são aqueles que estão disponíveis para sistemas múltiplos. A troca do arquivo de um canal gerenciado centralmente, pode resultar em mudanças em diversos sistemas.
Esta página lista todos os arquivos que estão armazenados em seus canais de configuração central. Clique em Path (Caminho) de um arquivo para ser encaminhado para a página Configuration File Details (Detalhes do Arquivo de Configuração) daquele arquivo. Selecione o nome do canal de configuração a ser encaminhado para a página Channel Details (Detalhes do Canal) do canal que contém o arquivo. Clicar no número de sistemas, irá encaminhá-lo para a lista de sistemas atualmente registrados no canal que contém aquele arquivo. Por último, clicar no número de sistemas sobrescritos, exibirá uma lista de sistemas que possue uma versão local (ou sobrescrita) dos arquivos de configuração (ou seja, que o arquivo gerenciado centralmente não será implementado naqueles sistemas).

7.7.5. Arquivos Gerenciados Localmente

Os arquivos de configuração gerenciados localmente são aqueles arquivos que se aplicam a somente um sistema. Eles podem ser arquivos no modo seguro do sistema ou podem ser arquivos que podem ser implementados ao sistema a qualquer momento. Arquivos locais possuem uma prioridade mais alta do que os arquivos gerenciados centralmente, ou seja, se um sistema for registrado em um canal de configuração com um dado arquivo, e também possuir uma versão gerenciada localmente daquele mesmo arquivo, a versão gerenciada localmente é a que será implementada.
Esta página lista todos os arquivos de configuração locais (sobrescritos) para seus sistemas. Isto inclui os canais de configuração local e o canal de modo seguro para cada sistema com serviço Provisioning.
Clique em Path (Caminho) do arquivo a ser encaminhado para a páginaConfig File Details (Detalhes de Arquivo de Config) para o arquivo. Clique no nome do sistema ao qual ele pertence para encaminhá-lo à páginaSystem Details (Detalhes do Sistema) ⇒ ConfigurationConfigurationVisão Geral para o sistema.

7.7.5.1. Incluindo Macros em seus Arquivos de Configuração

Obter permissão para armazenar e compartilhar configurações idênticas pode ser útil, mas e se você tiver muitas variantes do mesmo arquivo de configuração? O que você fará se você tiver arquivos de configuração que sejam diferentes somente nos detalhes de sistema específico, tal como um nome de máquina e um endereço de MAC?
No gerenciamento de arquivo tradicional, você teria que carregar e distribuir cada arquivo separadamente, até mesmo se a distinção for nominal e o número de variantes forem de três decimais ou quatro. O RHN permite a inclusão de macros, ou variáveis, dentro dos arquivos de configuração que ele gerencia para os sistemas com serviços Provisioning. Além das variáveis para informação de sistema padronizado, os macros padrão a seguir são suportados:
  • rhn.system.sid
  • rhn.system.profile_name
  • rhn.system.description
  • rhn.system.hostname
  • rhn.system.ip_address
  • rhn.system.custom_info(key_name)
  • rhn.system.net_interface.ip_address(eth_device)
  • rhn.system.net_interface.netmask(eth_device)
  • rhn.system.net_interface.broadcast(eth_device)
  • rhn.system.net_interface.hardware_address(eth_device)
  • rhn.system.net_interface.driver_module(eth_device)
Para usar este recurso potente, carregue ou crie um arquivo de configuração através da página Configuration Channel Details (Detalhes de Canal de Configuração). Depois, abra a página de Configuration File Details (Detalhes de Arquivo de Configuração) e inclua os macros suportados de sua escolha. Assegure-se de que os delimitadores usados para o deslocamento de suas variáveis combina com os conjuntos nos campos Macro Start Delimiter (Delimitador de Inicialização de Macro) e Macro End Delimiter (Delimitador de Finalização de Macro) e que eles não conflitam com outros caracteres no arquivo. Os delimitadores devem conter dois caracteres e não podem conter o símbolo de porcentagem (%).
Como por exemplo, você pode ter um arquivo aplicável em todos os seus servidores que diferem somente no endereço IP e nome da máquina. Ao invéz de gerenciar um arquivo de configuração em separado para cada servidor, você pode criar um arquivo único, tal como o server.conf, com o endereço IP e macros do nome da máquina incluídos, como a seguir:
hostname={| rhn.system.hostname |}
ip_address={| rhn.system.net_interface.ip_address(eth0) |}
Na entrega do arquivo para sistemas individuais, seja isto realizado através de uma ação agendada no website do RHN ou em uma linha de comando com o Red Hat Network Configuration Client (rhncfg-client), as variáveis serão substituídas pelo nome da máquina e endereço IP do sistema, como gravado no Perfil de Sistema do RHN. No arquivo de configuração acima, por exemplo, a versão implementada se assemelha com o seguinte:
hostname=test.example.domain.com
ip_address=177.18.54.7
Para obter informações de sistema personalizado, insira a etiqueta chave no macro de informação personalizado (rhn.system.custom_info). Por exemplo, se você desenvolveu um "asset" com etiqueta de chave, você pode adicioná-lo ao macro de informação personalizada em um arquivo de configuração para ter os valores substituídos em qualquer sistema que o contenha. O macro se pareceria com o seguinte:
 
asset={@ rhn.system.custom_info(asset) @}
No desenvolvimento do arquivo para um sistema que contenha um valor para esta chave, o macro é traduzido, resultando em uma faixa semelhante a esta a seguir:
asset=Example#456
Para incluir o valor padrão, por exemplo, caso seja solicitado para evitar erros, você pode adicioná-lo ao macro de informação personalizada, como esta a seguir:
asset={@ rhn.system.custom_info(asset) = 'Asset #' @}
Este padrão é sobrescrito pelo valor em qualquer sistema que o contenha.
O uso do Red Hat Network Configuration Manager (rhncfg-manager) não irá traduzir ou alterar arquivos, pois esta ferramenta não é conhecida pelo sistema. — rhncfg-manager não depende das configurações de sistema. Os arquivos binários não podem ser interpolados.

7.7.6. Sistemas

Esta página exibe informações do estado sobre seu sistema em relação à configuração. Existem duas sub-abas: Managed Systems (Sistemas Gerenciados) e Target Systems (Sistemas Alvo).

7.7.6.1. Sistemas Gerenciados

Esta página é a exibição padrão para a página ConfigurationSystems. Os sistemas exibidos aqui foram totalmente preparados para a implementação de arquivo de configuração. O número dos arquivos gerenciados localmente e centralmente. Se você clicar no nome do sistema, você será encaminhado para a página System Details (Detalhes de Sistema) ⇒ ConfigurationVisão Geral. Se você clicar no número dos arquivos locais, você será encaminhado para a páginaSystem Details (Detalhes de Sistema) ⇒ ConfigurationView/Modify Files (Vizualizar/Modificar Arquivos) ⇒ Locally-Managed Files (Arquivos Gerenciados Localmente), que permite que você gerencie quais arquivos locais (sobrescritos) aplicam ao sistema. Se você clicar no número de canais de configuração gerenciados centralmente, você será encaminhado para a página System Details (Detalhes de Sistema) ⇒ ConfigurationList/Unsubscribe from Channels (Listar/Cancelar Subscrição de Canais). Isto permitirá que você cancele seu registro de quaisquer canais que você desejar.

7.7.6.2. Sistemas Alvo

Esta página exibe os sistemas que não preparados para implementação de arquivo de configuração, ou que não foram registrados ainda em um canal de configuração. Esta tabela possui três colunas que identificam o nome do sistema, se eles estiverem preparados para a implementação de arquivo de configuração e uma lista de passos que ainda precisam ser concluídos antes que o sistema seja preparado. Ao selecionar o ítem à esquerda do nome do perfil e pressionar o botão Enable RHN Configuration Management, todos os passos preparatórios que podem ser realizados automaticamente são agendados pelo RHN.

Nota

Você ainda terá que realizar alguns passos manualmente para habilitar a implementação de arquivo de configuração, mas as instruções na tela são fornecidas para assistí-lo nestes passos.

7.8. Agendas

Se você clicar na aba Schedule na barra de navegação superior, a categoria e os links de Schedule aparecem. Estas páginas permitem a você manter o registro das ações norteando seus sistemas. Uma ação é uma tarefa agendada no RHN a ser executada em um ou mais sistemas cliente. Por exemplo: uma ação pode ser agendada para aplicar todas as Atualizações de Errata (Errata Updates) a um sistema.
O Red Hat Network mantém o registro dos seguintes tipos de ação:
  1. Alteração de Pacotes (instalação, atualização e remoção)
  2. Ações de Rollback de Pacote
  3. Reinicializações do Sistema
  4. Atualizações de Errata
  5. Alteração do Arquivo de Configuração (deploy, upload e diff)
  6. Atualizações do Perfil de Hardware
  7. Atualizações do Perfil da Lista de Pacotes
  8. Iniciação do Kickstart
  9. Comandos Remotos
Cada página da categoria Schedule representa o estado de uma ação.

7.8.1. Ações Pendentes

Conforme a Figura 7.19, “Agenda - Ações Pendentes”, a página Pending Actions (Ações Pendentes) é exibida por default quando você clica em Schedule (Agenda) na barra de navegação superior. Apresenta as ações que ainda não iniciaram ou que estão em progresso.
Agenda - Ações Pendentes

Figura 7.19. Agenda - Ações Pendentes

7.8.2. Ações Falhas

Ações não completas. Se a ação retornar um erro, é apresentada aqui.

7.8.3. Ações Concluídas

Ações bem sucedidas.

7.8.4. Ações Arquivadas

Ações que você escolheu armazenar para revisão.

7.8.5. Lista de Ações

Em cada página, cada coluna da lista representa um único evento ou ação agendada, que pode afetar sistemas múltiplos e envolver vários pacotes. A lista contém diversas colunas de informações:
  • Select — Use as caixas de verificação desta coluna para selecionar ações. Após selecioná-las, você pode adicioná-las à sua lista de seleção ou movê-las para a lista Archived Actions. Se você arquivar uma ação pendente, esta não é cancelada. O item da ação somente é movido da lista Pending Actions (ações pendentes) à lista Archived Actions (ações arquivadas).
  • Ação — O tipo de ação a ser executada, como Errata Update (atualização de errata) ou Package Install (instalação de pacote). Clicar no nome de uma ação, traz a página Action Details (detalhes da ação). Consulte a Seção 7.8.5.1, “Detalhes da Ação” para mais informações.
  • Earliest — O dia e hora mais cedo em que a ação será executada.
  • Succeeded — Número de sistemas nos quais esta ação foi bem sucedida.
  • Failed — Número de sistemas nos quais esta ação foi tentada, mas falhou.
  • In Progress — Número de sistemas nos quais esta ação está ocorrendo.
  • Total — Número total de sistemas nos quais esta ação foi agendada.

7.8.5.1. Detalhes da Ação

Se você clicar no nome de uma ação, aparece a página Action Details. esta página é dividida nas seguintes abas:
7.8.5.1.1. Action Details ⇒ Details
Informações genéricas da ação. Esta é a primeira aba a visualizar quando clicamos numa ação. Apresenta o tipo, o administrador do agendamento, a execução mais cedo (earliest) e as notas da ação em questão. Clicando na Errata Advisory, somos levados à página Errata Details. A Errata Advisory aparece somente se a ação é uma Errata Update. Consulte a Seção 7.5.2.2, “Detalhes da Errata” para mais informações.
7.8.5.1.2. Action Details ⇒ Completed Systems
Lista os sistemas nos quais a ação foi bem sucedida. Quando clicamos no nome do sistema, somos levados à sua página System Details (Detalhes do Sistema). Consulte a Seção 7.4.2.10, “Detalhes do Sistema” para mais informações.
7.8.5.1.3. Action Details ⇒ In Progress Systems
Lista dos sistemas nos quais a ação está sendo executada agora. Para cancelar uma ação, selecione o sistema usando a caixa de verificação apropriada e clique no botão Unschedule Action (Desagendar Ação). Clicar no nome de um sistema leva à sua página System Details (Detalhes do Sistema). Consulte a Seção 7.4.2.10, “Detalhes do Sistema” para mais informações.
7.8.5.1.4. Action Details ⇒ Failed Systems
Lista dos sistemas nos quais a ação foi tentada e falhou. As ações podem ser reagendadas aqui. Clicar no nome de um sistema leva à sua página System Details (Detalhes do Sistema). Consulte a Seção 7.4.2.10, “Detalhes do Sistema” para mais informações.

7.9. Usuários—

Somente os Satellite AdministratorsS podem visualizar a aba Usuários na barra de navegação superior. Se você clicar na aba Usuários, sua categoria e links são exibidos. Estas páginas possibilitam atribuir e editar as permissões daqueles que administram seus grupos de sistemas. Clique na User List (Lista de Usuários) para modificar os usuários da sua empresa.
Para adicionar novos usuários à sua organização, clique no link criar novo usuário no canto direito da página. A página seguinte é a Criar Usuário. Preencha todos os campos obrigatórios para o novo usuário.
Uma vez que todos os campos estiverem completos, selecione o botão Create Login (Criar Login). O RHN então manda um e-mail para o endereço especificado e redireciona você para a página UsuáriosUser List. Se você quiser selecionar permissões e opções para o usuário recém criado, selecione o nome de usuário correspondente na lista. Ao fazer isto, a página User Details para o usuário em questão é exibida, oferecendo várias sub-abas de opções. Consulte a Seção 7.9.1.1, “User List ⇒ Active ⇒ User Details — para um descrição detalhada de cada sub-aba.

7.9.1. Lista de Usuários ⇒ Active —

Esta aba lista todos os usuários ativos da sua conta no RHN. Exibe as seguintes informações básicas de cada usuário: seu nome de usuário, nome real, funções e data de sua última autenticação.
Conforme a Figura 7.20, “Lista de Usuários”, cada linha da User List (Lista de Usuários) representa um usuário da sua empresa. Há quatro colunas de informações para cada usuário:
  • Username (Nome do usuário) — O nome de login do usuário. Se você clicar num nome de usuário, a página User Details (Detalhes do Usuário) é exibida. Consulte a Seção 7.9.1.1, “User List ⇒ Active ⇒ User Details — para mais informações.
  • Real Name (Nome Real) — O nome completo do usuário (com o sobrenome primeiro).
  • Roles (Funções) — Lista os privilégios do usuário, tais como Organization Administrator (Administrador da Empresa), Channel Administrator (Administrador do Canal) e normal user (usuário normal). Os usuários podem ter múltiplas funções.
  • Last Sign In (Última Autenticação) — Exibe quando o usuário de autenticou pela última vez no RHN.
Lista de Usuários

Figura 7.20. Lista de Usuários

7.9.1.1. User List ⇒ Active ⇒ User Details —

A página Detalhes do Usuário permite que o Satellite Administrators gerenciem as permissões e atividades de todos os usuários. Na página Detalhes do Usuário também é possível apagar ou desabilitar usuários.
Agora, os usuários podem ser desabilitados diretamente pela interface web do RHN. Os clientes do RHN Satellite podem desabilitar ou apagar usuários de seus sistemas, porém clientes sem o Satellite devem contatar o Atendimento ao Cliente para apagar um usuário. Os usuários podem ser desabilitados ou apagados pelos Satellite Administrator, ou então podem desabilitar suas próprias contas.
Usuários desabilitados não podem autenticar-se na interface web do RHN, nem agendar quaisquer ações. Os Satellite Administrators não podem ser desabilitados até que esta função seja removida de sua conta. Ações agendadas por um usuário antes de sua desabilitação continuam na fila de ações. Para maior flexibilidade, os usuários desabilitados podem ser reabilitados pelos Satellite Administrators.
A remoção de usuários da interface web é disponível exclusivamente a clientes do RHN Satellite. A função Satellite Administrator deve ser removida de um usuário antes deste ser removido.

Atenção

A remoção de usuários é irreversível; execute-a com cautela. Considere desabilitar o usuário primeiro para poder avaliar o efeito que a remoção terá em sua infra-estrutura.
Para desabilitar um usuário:
  1. Navegue para a aba User Details do referido usuário.
  2. Verifique se o usuário não é um Satellite Administrator. Se for, desselecione a caixa à esquerda desta função e clique no botão Submit no canto inferior direito da tela.
  3. Clique no link no canto superior direito da tela.
  4. Clique no botão Desabilitar Usuário no canto inferior direito para confirmar.
Para remover um usuário:
  1. Navegue para a aba User Details do referido usuário.
  2. Verifique se o usuário não é um Satellite Administrator e remova esta função, se necessário.
  3. Clique no link delete user no canto superior direito.
  4. Clique no botão Delete User para remover o usuário permanentemente.
Para instruções sobre a desabilitação de sua própria conta, consulte a Seção 7.3.1.3, “Desativação de Conta”.
7.9.1.1.1. User List ⇒ Active ⇒ User Details ⇒ Details —
Esta é a aba default de User Details, exibindo o nome de usuário, primeiro nome, sobrenome, endereço de e-mail e funções do usuário. Todas estas informações são modificáveis. Para tanto, faça suas alterações e clique no botão Update (Atualizar). Lembre-se: ao alterar a senha de um usuário, você verá somente asteriscos enquanto digitá-la.
Para delegar responsabilidades dentro da sua organização, o Red Hat Network oferece diversas funções com níveis diversos de responsabilidades e acesso. Essa lista descreve as permissões de cada função e as diferenças entre elas:
  • User — Também conhecido como um System Group User (Usuário do Grupo de Sistema), esta é a função padrão associada ao usuário recém-criado. Essa pessoa pode receber acesso para administrar grupos de sistemas e canais de software. Os sistemas devem estar em grupos aos quais o usuário tem permissões, para que sejam administráveis ou até visíveis. Lembre-se, no entanto, que todos os canais globalmente registráveis podem ser usados por qualquer um.
  • Activation Key Administrator — Esta função é desenvolvida para administrar o conjunto de chaves de ativação da sua empresa. Esta pessoa pode criar, modificar e apagar quaisquer chaves em sua conta.
  • Channel Administrator — Esta função tem acesso completo aos canais de software e associações relacionadas dentro de sua empresa, e requer RHN Satellite ou RHN Proxy Server. Esta pessoa pode alterar os canais base dos sistemas, tornar canais globalmente registráveis e criar canais totalmente novos.
  • Configuration Administrator — Esta função possibilita ao usuário final administrar a configuração de sistemas da empresa, usando a interface baseada na Web do RHN Satellite ou o Red Hat Network Configuration Manager.
  • Monitoring Administrator — Esta função permite o agendamento de detecções e a supervisão de outras partes da infra-estrutura Monitoring. Esta função está disponível somente no RHN Satellite versão 3.6 ou mais recente com Monitoring ativado.
  • Satellite Administrator — Esta função pode executar qualquer ação no Red Hat Network. Com a conta mestre de sua empresa, a pessoa com esta função pode alterar os privilégios de todas as outras contas, assim como conduzir quaisquer atividades disponíveis às outras funções. Como nas outras funções, pode haver múltiplos Satellite Administrators.
  • System Group Administrator — Esta função está logo abaixo do Satellite Administrator, pois tem autoridade completa sobre os sistemas e grupos de sistemas aos quais têm acesso. Esta pessoa pode criar novos grupos de sistemas, apagar qualquer grupo de sistemas anteriormente atribuído, adicionar sistemas a grupos e administrar o acesso de usuários aos grupos.
Apesar de ser possível a um Satellite Administrator remover os direitos de Satellite Administrator de outro usuário, é impossível remover os direitos de Satellite Administrator do último Satellite Administrator remanescente. É possível remover seus próprios privilégios de Satellite Administrator, desde que você não seja o último Satellite Administrator.
Para atribuir uma nova função a um usuário, selecione a caixa de verificação apropriada. Lembre-se que os Satellite Administrators recebem automaticamente o acesso de administração a todas as outras funções, simbolizado pelas caixas de verificação acinzentadas. Para atribuir a habilidade de administrar a configuração de sistemas a um usuário, selecione a caixa de verificação Configuration Administrator (Administrador de Configuração). Quando finalizar suas alterações, clique em Update (Atualizar).
7.9.1.1.2. User List ⇒ Active ⇒ User Details ⇒ System Groups —
Esta aba exibe uma lista dos grupos de sistemas que o usuário pode administrar. Os Satellite Administrator podem usar as caixas de verificação para determinar as permissões de acesso do usuário a cada grupo de sistemas. Selecione ou desselecione a caixa de verificação à esquerda do grupo de sistemas e clique no botão Update Permissions (Atualizar Permissões) para salvar as alterações.
Os Satellite Administrators podem selecionar um ou mais grupos de sistemas default para este usuário. Quando o usuário registra um sistema, este é atribuído ao grupo ou grupos selecionados. Isto permite ao usuário acesso imediato ao sistema recém-registrado, caso tenha permissões para um ou mais dos grupos ao quais o sistema pertence. Os Grupos de Sistemas aos quais este usuário tem acesso são precedidos por um (*).
7.9.1.1.3. User List ⇒ Active ⇒ User Details ⇒ Systems —
Esta aba lista todos os sistemas que o usuário pode acessar. Estes sistemas pertencem aos grupos de sistemas atribuídos ao usuário na aba anterior. Você pode escolher um conjunto de sistemas para trabalhar selecionando as caixas de verificação à esquerda dos sistemas e depois clicando no botão Update List. Use a página Administrador do Conjunto de Sistemas para executar ações nestes sistemas. Clicar no nome de um sistema te leva à sua página System Details (Detalhes do Sistema). Consulte a Seção 7.4.2.10, “Detalhes do Sistema” para mais informações.
7.9.1.1.4. User List ⇒ Active ⇒ User Details ⇒ Channel Permissions —
Esta aba lista todos os canais disponíveis à sua organização. Você pode atribuir a permissão explícita à subscrição a canais a este usuário para cada canal listado. Para fazê-lo, marque a caixa de verificação à esquerda do nome do canal e clique no botão Atualizar Permissões. Permissões atribuídas através das funções do Satellite Administrator status, Channel Administrator status, ou devido ao fato do canal ser de subscrição global, não possuem caixa de verificação, mas exibem um ícone no lugar da caixa de verificação.
7.9.1.1.4.1. User List ⇒ Active ⇒ User Details ⇒ Channel Permissions ⇒ Subscription —
Identifica os canais nos quais o usuário pode registrar sistemas. Para alterá-los, selecione ou desselecione as caixas de verificação apropriadas e clique no botão Update Permissions (Atualizar Permissões). Note que os canais registráveis através da função admin do usuário ou da configuração global do canal não podem ser alterados. Estes são identificados por um ícone de verificação.
7.9.1.1.4.2. User List ⇒ Active ⇒ User Details ⇒ Channel Permissions ⇒ Management —
Identifica os canais que o usuário pode administrar. Para alterá-los, selecione ou desselecione as caixas de verificação apropriadas e clique no botão Update Permissions (Atualizar Permissões). Este estado não possibilita ao usuário criar novos canais. Note que os canais automaticamente administráveis através do estado admin do usuário não podem ser alterados. Estes são identificados por um ícone de verificação. Lembre que os Satellite Administrators e do Canal podem registrar sistemas em ou administrar quaisquer canais.
7.9.1.1.5. User List ⇒ Active ⇒ User Details ⇒ Preferences —
Esta página permite configurar se o usuário recebe notificações de e-mail, o número de entradas exibidas por página da lista e o fuso horário do usuário. Faça suas seleções e clique no botão Save Preferences para atualizar.
  • Email Notification (Notificação por E-mail) — Determine se este usuário deve receber e-mails sempre que um Alerta de Errata for aplicável a um ou mais sistemas de sua conta no RHN, assim como sumários diários dos eventos de sistemas.
  • RHN List Page Size (Tamanho da Página da Lista do RHN) — Número máximo de ítens que aparecem numa única página de uma lista. Se houver mais ítens na lista, clicar no botão Next (Próximo) apresenta o próximo grupo de ítens. Esta preferência se aplica à visualização do usuário das listas de sistemas, listas de Erratas, listas de pacotes e assim por diante.
  • Time Zone (Fuso Horário) — Determine o fuso horário deste usuário para que as ações agendadas sejam organizadas de acordo com a hora no fuso horário relevante.
  • Red Hat Contact Options (Opções de Contato para Red Hat) — Identifique os meios (e-mail, telefone, fax ou correspondência) através dos quais a Red Hat pode contatar o usuário.
Para modificar qualquer uma destas opções, efetue suas alterações e clique no botão Save Preferences (Salvar Preferências).
7.9.1.1.6. User List ⇒ Active ⇒ User Details ⇒ Addresses —
Esta aba lista os endereços associados à conta do usuário. Para atualizar estas informações, clique no link Edit this address correspondente, indique as informações relevantes e depois clique no botão Update.
7.9.1.1.7. User List ⇒ Active ⇒ User Details ⇒ Notification Methods —
Esta aba lista os endereços de e-mail e pager designados a receber alertas das detecções Monitoring. Para criar um método, clique em create new method (criar novo método) e complete os campos. Se você receberá estes alertas via pager, selecione a caixa de verificação associada para ter mensagens enviadas num formato mais curto. Ao terminar, clique em Create Method. O método é exibido na lista Methods, a partir da qual pode ser editado e apagado.
Você também pode apagar métodos de notificação aqui. Se o método possui detecções associadas, você vê uma lista delas. Note que se você é um Monitoring Administrator e não pode administrar o sistema em questão, as páginas System Details (Detalhes do Sistema) e Current State (Estado Atual) da detecção não estão acessíveis através nos links de seus nomes. Como sempre, o Satellite Administrator tem acesso completo a todos os aspectos de sua conta no RHN.

7.9.2. User List ⇒ Deactivated —

Esta página lista todos os usuários desabilitados. Para reabilitar qualquer um dos usuários listados aqui, clique na caixa de verificação à esquerda de seu nome e então clique no botão Reabilitar, seguido do botão Confirmar. Usuários reabilitados mantêm as permissões e associações aos grupos de sistemas conforme anteriormente, quando estavam desabilitados. Clicar no nome de usuário de um indivíduo exibe sua página Detalhes do Usuário.

7.9.3. User List ⇒ All —

A página Todos lista todos os usuários que pertencem à sua organização. Além dos campos listados nas duas telas anteriores, a tabela de usuários inclui um campo de Status. Este campo indica se o usuário está Ativo ou Desabilitado. Nomes de usuários desabilitados aparecem em cinza para refletir seu status. Clique no nome de usuário, para ir para sua página Detalhes do Usuário.

7.10. Monitoring —

Se você clicar na aba Monitoring na barra de navegação superior, aparecem a categoria e os links de Monitoring. Estas páginas, que requerem o serviço Monitoring, possibilitam que você veja os resultados das detecções que determinou nos sistemas com o serviço Monitoring, e administre a configuração da sua infra-estrutura de monitoramento.
Inicie o monitoramento de um sistema através da aba Probes (Detecções), na página System Details (Detalhes do Sistema). Consulte a Seção 7.4.2.10, “Detalhes do Sistema” para obter uma descrição da aba. Veja a lista completa das detecções disponíveis no Apêndice D, Detecções.

7.10.1. Probe Status —

A página Probe Status (Estado da Detecção) é exibida por default ao clicar em Monitoring na barra de navegação superior.
A página Probe Status (Estado da Detecção) apresenta a contagem resumida das detecções em vários estados e oferece uma interface simples para localizar rapidamente as detecções problemáticas. Por favor note que os totais da detecção nas abas do topo da página talvez não coincidam com os números de detecções exibidas nas tabelas abaixo. A contagem do topo inclui as detecções de todos os sistemas de sua empresa, enquanto as tabelas exibem as detecções somente dos sistemas aos quais você tem acesso, através da função System Group Administrator. Além disso, a contagem de detecções exibida aqui pode estar fora de sincronia por aproximadamente um minuto de diferença.
A lista seguinte descreve cada estado e identifica os ícones associados:
  • Critical - A detecção se deparou com uma opção CRÍTICA.
  • Warning - A detecção se deparou com uma opção de AVISO.
  • Unknown - A detecção não conseguiu reportar minunciosamente dados métricos ou de estado.
  • Pending (Pendente) - A detecção foi agendada mas ainda não foi executada ou não está habilitada a executar
  • OK - A detecção está sendo executada com sucesso.
A página Probe Status (Estado da Detecção) contém abas para cada um dos estados possíveis, além de uma aba que lista todas as detecções. Cada tabela contém colunas indicando o estado da detecção, o sistema monitorado, as detecções usadas e a data e hora em que o estado foi atualizado pela última vez.
Clicar no nome do sistema nestas tabelas, te leva à aba Probes (Detecções) da página System Details (Detalhes do Sistema). Clicar no nome da detecção te leva à sua página Current State (Estado Atual). A partir dali, você pode editar a detecção, apagá-la e gerar relatórios baseados em seus resultados.
Dados e informações de estado de detecção do Monitoring que antes era disponível apenas através da interface Web pode agora ser exportado como um arquivo CSV. Clique nos links Baixar CSV encontrados nas páginas do Monitoring para baixar os arquivos CSV contendo informações relevantes. Os dados exportados podem incluir, mas não estão limitados à:
  • Estado de detecção
  • Todas as detecções em um certo estado (OK, WARN, UNKNOWN, CRITICAL, PENDING)
  • Um histórico de eventos de detecção

7.10.1.1. Probe Status ⇒ Critical —

As detecções que ultrapassaram seus limites CRITICAL (crítico) ou atingiram um estado crítico por outros meios. Por exemplo: algumas detecções tornam-se críticas (ao invés de desconhecidas, unknown) quando excedem seu tempo limite.

7.10.1.2. Probe Status ⇒ Warning —

As detecções que ultrapassaram seus limites WARNING (atenção).

7.10.1.3. Probe Status ⇒ Unknown —

As detecções incapazes de coletar as medidas necessárias para determinar seu estado. A maioria, mas não todas, das detecções entram num estado desconhecido quando excedem seu tempo limite. Isto pode significar que o tempo limite deve ser extendido ou que a conexão ao sistema monitorado não pode ser estabelecida.
Também é possível que os parâmetros de configuração da detecção não estejam corretos e seus dados não possam ser encontrados. Finalmente, este estado pode indicar a ocorrência de um erro no software.

7.10.1.4. Probe Status ⇒ Pending —

As detecções cujos dados não foram recebidos pelo RHN. Este estado é esperado de uma detecção que foi recentemente agendada, mas ainda não foi executada. Se todas as detecções recaem num estado pendente, sua infra-estrutura de monitoramento pode estar falhando.

7.10.1.5. Probe Status ⇒ OK —

As detecções executadas com sucesso total, sem exceções. Este é o estado desejado para todas as detecções.

7.10.1.6. Probe Status ⇒ All —

Todas as detecções relacionadas aos sistemas de sua conta, listando os sistemas em ordem alfabética.

7.10.1.7. Current State —

Identifica o estado da detecção selecionada e quando esta foi executada pela última vez, além de oferecer a capacidade de gerar um relatório sobre a detecção. Apesar desta página ser parte integrante do monitoramento, é acessada sob a aba Probes (Detecções), na página System Details (Detalhes do Sistema), já que sua configuração é específica ao sistema sendo monitorado.
Para ver um relatório dos resultados da detecção, escolha uma duração relevante usando os campos date (data) e decida se você deseja visualizar os dados das medidas (metric data), o histórico de alteração do estado (state change history) ou ambos. Para obter os dados das medidas, selecione a(s) medida(s) que você deseja ver reportadas e decida (usando as caixas de verificação) se os resultados devem ser exibidos num gráfico, registro de erros (error log) ou ambos. Em seguida, clique em Generate report (Gerar Relatório) no rodapé da página. Se não houver dados para as medidas da detecção, você verá a seguinte mensagem NO DATA SELECTED TIME PERIOD AND METRIC (nenhum dado encontrado para o período de tempo e medidas).

7.10.2. Notification —

Identifica os métodos de contato estabelecidos para sua empresa. Estes métodos incluem endereços de e-mail ou de pager, designados a receber alertas das detecções.
Há vários métodos de notificação disponíveis à sua empresa, listados na tela Notification default. Os métodos estão listados de acordo com os usuários para os quais se aplicam.
Para criar um novo método de notificação, clique no nome do usuário ao qual a notificação será aplicada. Aparece, então, a página User Details ⇒ Notification Methods do usuário. Consulte a Seção 7.9.1.1.7, “User List ⇒ Active ⇒ User Details ⇒ Notification Methods — para mais informações. Clique no título do método de notificação para editar suas propriedades.

7.10.2.1. Notification ⇒ Filters

Os filtros da notificação permitem criar regras de longo prazo que suspendem, redirecionam ou automaticamente reconhecem notificações padrão ou enviam notificações suplementares. Isto pode ser útil na administração da comunicação de detecções detalhadas ou freqüentes.
7.10.2.1.1. Notification ⇒ Notification Filters ⇒ Active Filters
Esta é a tela default da aba Notification Filters (Filtros da Notificação). Lista todos os filtros ativos disponíveis à sua empresa. Clique no nome do filtro para editar suas propriedades.
Para criar um filtro da notificação, clique no link create new notification filter no canto superior direito da tela. Configure cada opção listada abaixo e clique no botão Save Filter para criá-lo.
  1. Description: Indique um valor que distingua este filtro dos outros.
  2. Type: Determine a ação do filtro: redirecionar, reconhecer (acknowledge), suspender ou suplementar a notificação recebida.
  3. Send to: As opções Redirect Notification e Supplemental Notification no passo dois requerem um endereço de e-mail para o qual enviar as notificações. As opções restantes não requerem um endereço de e-mail.
  4. Scope: Determine quais componentes do monitoramento estão sujeitos ao filtro.
  5. Organization/Scout/Probe: Esta opção permite selecionar a empresa, agente(s) ou detecçã(ões) aos quais este filtro se aplica. Para selecionar itens múltiplos da lista, segure a tecla Ctrl enquanto clicar nos nomes do itens. Para selecionar uma gama de itens, segure a tecla Shift enquanto clicar no primeiro e último itens da gama.
  6. Probes in State: Selecione qual(is) estado(s) da detecção se relacionam ao filtro. Por exemplo: você pode optar por criar uma notificação suplementar somente para detecções críticas. Desselecione a caixa à esquerda dos estados que o filtro deve ignorar.
  7. Notifications sent to: Este é o método de envio da notificação, caso não houver nenhum filtro. Você pode, por exemplo, redirecionar a outras pessoas as notificações que normalmente são enviadas a um usuário que saiu de férias, deixando todas as outras notificações da detecção inalteradas.
  8. Match Output: Selecione os resultados precisos da notificação indicando uma expressão regular aqui. Se o output de "Message:" da notificação não coincidir com a expressão regular, o filtro não é aplicado.
  9. Recorrente (recurring): Selecione se o filtro deve rodar continuamente ou de maneira recorrente. Um filtro recorrente roda múltiplas vezes durante um período mais curto que a duração do filtro. Por exemplo: um filtro recorrente pode rodar 10 minutos por hora entre o horário de início e de fim do filtro. Um filtro não-recorrente roda continuamente entre o horário de início e de fim do filtro.
  10. Beginning: Indique uma data e hora para o início da operação do filtro.
  11. Ending: Indique uma data e hora para o fim da operação do filtro.
  12. Duração Recorrente (Recurring Duration): Por quanto tempo uma instância recorrente do filtro está ativa. Este campo, aplicável somente a filtros recorrentes, inicia na hora Beginning indicada acima. Todas as notificações geradas fora da duração especificada não são filtradas.
  13. Recurring Frequency: A freqüência da ativação do filtro.
Os filtros de notificação não podem ser apagados. No entanto, um filtro pode ser cancelado ao configurar a data final no passado. (Note que a data final deve ser igual ou posterior à data inicial, caso contrário a alteração falha.) Um outro método é selecionar um conjunto de filtros na página Active e clicar no botão Expire Notification Filters no canto inferior direito. Estes filtros então são cancelados e aparecem na aba Expired Filters.
7.10.2.1.2. Notification ⇒ Notification Filters ⇒ Expired Filters
Esta aba lista todos os filtros da notificação com data final expirada. Os filtros expirados são armazenados indefinidamente; isto permite à empresa reciclar filtros úteis conforme necessário e oferece um registro histórico para a resolução de problemas.

7.10.3. Conjuntos de Detecções

Os Conjuntos de Detecções (Probe Suites) permitem configurar e aplicar uma ou mais detecções a um sistema ou a um grupo de sistemas. Os Conjuntos de Detecções podem ser configurados uma vez e aplicados a diversos de sistemas de uma só vez. Isto resulta em economia de tempo e consistência para clientes do serviço Monitoramento.
Para criar e aplicar um Conjunto de Detecções, primeiro crie um conjunto vazio e então configure as detecções contidas neste. Por fim, aplique o Conjunto aos sistemas selecionados.
  1. Na página Monitoring ⇒ Probe Suites, selecione o link create probe suite. Indique um nome distinguível para o Conjunto de Detecções. Você também pode escolher adicionar uma breve descrição deste conjunto. Clique no botão Create Probe Suite para continuar.
  2. Adicione e configure as detecções que compõem este Conjunto. Clique no link create new probe no canto superior direito.
  3. Conforme descrito na Seção 7.4.2.10.5.2, “System Details ⇒ Monitoring — , configure a detecção e clique no botão Create Probe no canto inferior direito. Repita este processo até adicionar todas as detecções desejadas.

    Nota

    O Sendmail deve ser configurado corretamente no seu RHN Satellite, e cada sistema cliente no qual o conjunto de detecções é aplicado deve ter o daemon rhnmd instalado e ativo. Consulte o RHN Satellite Server 5.2.0 Installation Guide para informações adicionais.
  4. Adicione os sistemas aos quais o Conjunto de Detecções se aplica. Clique no link add systems to probe suite no canto superior direito da tela para continuar.
  5. A página seguinte exibe uma lista de todos os sistemas com serviços de Monitoramento. Selecione a caixa à esquerda do(s) sistema(s) ao(s) qual(is) deseja aplicar o Conjunto de Detecções, selecione o agente de monitoramento (monitoring scout) e clique no botão Add systems to probe suite para completar a criação do Conjunto de Detecções.
Você pode apagar ou retirar detecções do conjunto. Retirar uma detecção desassocia as detecções do conjunto e converte-as em detecções específicas dos sistemas. Isto significa que as alterações nas detecções retiradas afetam somente aquele sistema. Apagar uma detecção remove-a do Conjunto para todos os sistemas.
Para remover detecções do Conjunto:
  1. Na página Monitoring ⇒ Probe Suites, clique no título do Conjunto de Detecções que deseja alterar.
  2. Selecione a sub-seção Probes.
  3. Selecione a caixa próxima à detecção que deseja remover.
  4. Clique no botão Delete probes from Probe Suites (Apagar detecções do Conjunto de Detecções).
Você também pode remover um sistema do Probe Suite (Conjunto de Detecções). Há duas maneiras de fazê-lo. O primeiro método é desassociar o sistema do Conjunto de Detecções. Neste caso, o sistema ainda tem as mesmas detecções atribuídas. No entanto, agora você tem a habilidade para configurar estas detecções separadamente sem afetar nenhum outro sistema. Para mais informações sobre a remoção de detecções num sistema separado, consulte a Seção 7.4.2.10.5.2, “System Details ⇒ Monitoring — .
Para desassociar um sistema do conjunto:
  1. Na página MonitoringProbe Suites, clique no título do Conjunto de Detecções que deseja alterar.
  2. Selecione a sub-seção Systems.
  3. Selecione a caixa próxima ao(s) sistema(s) que deseja remover do Conjunto de Detecções.
  4. Clique no botão Detach System(s) from Probe Suite (Retirar o(s) Sistema(s) do Conjunto de Detecções)
O segundo método é remover o sistema do conjunto. Neste método, o sistema é removido do conjunto e todas as detecções ativas são apagadas do sistema.

Nota

Esta ação apaga todas as detecções do sistema no Conjunto de Detecções, assim como todos os dados históricos Time Series e Event Log. Esta ação é irreversível.
Para remover um sistema do Conjunto de Detecções e apagar todas as detecções associadas ao sistema:
  1. Na página Monitoring ⇒ Probe Suites, clique no título do Conjunto de Detecções que deseja alterar.
  2. Selecione a sub-seção Systems.
  3. Selecione a caixa próxima ao(s) sistema(s) que deseja remover do Conjunto de Detecções.
  4. Clique no botão Remove System(s) from Probe Suite (Remover Sistema(s) do Conjunto de Detecções).
Finalmente, assim como é o caso com detecções individuais, você também pode baixar um arquivo CSV contendo informação a respeito de conjuntos de detecções. Clique no link Baixar CSV na parte inferior da página MonitoringConjuntos de Detecções para baixar o arquivo.

7.10.4. Scout Config Push —

Exibe o estado da sua infra-estrutura de monitoramento. Cada vez que você efetuar uma alteração na sua configuração de monitoramento, tal como adicionar uma detecção a um sistema ou editar os limites de uma detecção, você deve reconfigurar sua infra-estrutura de monitoramento. Faça isso selecionando a caixa de verificação do Servidor do RHN e clicando em Push Scout Configs. A tabela desta página identifica a data e hora de 'pushes' requisitados e completos.
Clicar no nome de um servidor abre sua Chave Pública SSH do Red Hat Network Monitoring Daemon. Isto permite a você copiar e colar a chave SSH nos sistemas monitorados pelo agente (scout). Isto é preciso para que o daemon Red Hat Network Monitoring Daemon se conecte ao Satellite.

7.10.5. General Config —

Coleta informações universalmente aplicáveis à sua infra-estrutura de Monitoring. Modificar qualquer coisa nesta página causa a reinicialização dos serviços Monitoring no RHN Satellite, assim como agenda eventos para a reinicialização dos serviços Monitoring em todos os RHN Proxy Servers com Monitoring que conectam a este Satellite. Isto é feito para que os serviços Monitoring nestes servidores recarreguem sua configuração imediatamente.
Normalmente, os defaults providos nos outros campos são aceitáveis, já que derivam da instalação de seu Satellite. No entanto, você pode usar os campos desta página para alterar a configuração de seu Monitoring. Por exemplo: você pode alterar seu servidor de e-mail aqui. Esta página também permite a você mudar o destino de todos os e-mails administrativos do Satellite. Quando terminar, clique em Update Config (Atualizar Configuração).

7.11. Admin

A página Admin permite que os clientes do RHN Satellite administrem a configuração básica de seu Satellite, assim como criar e gerenciar os recursos da Organização do RHN Satellite. Somente o Satellite Administrator pode ter acesso à página Admin .

7.11.1. Organzations do Admin ⇒

O recurso multiple organizations permite que os administradores criem e gerenciem organizações múltiplas no Satellite. O recurso Organizations permite que os administradores se apropriem do software e dos serviços de sistema em diversas organizações, assim como controlar o acesso da organização às tarefas de gerenciamento de sistemas. Para mais informações sobre como usar o recurso multiple organizations, consulte o Capítulo 9, Multiple Organizations (Organizações Múltiplas).

7.11.2. Configurações do Admin ⇒ RHN Satellite

Esta aba é dividida em sub-abas que permitem que você configure a maioria das características do RHN Satellite. Uma vez que mudanças tenham sido feitas, é importante reiniciar o Satellite, o que pode ser feito na última aba.

7.11.2.1. Admin ⇒ Satellite Configuration ⇒ General

A página Satellite Configuration ⇒ General Configuration permite que você altere as configurações mais básicas do Satellite, como o e-mail do administrador, e o estado de ativação do Monitoring.

7.11.2.2. Satellite Tools ⇒ Satellite Configuration ⇒ Monitoring

A página RHN Satellite Configuration⇒ Monitoring permite que você configure características de monitoramento deste Satellite. O servidor de mensagens e o domínio principal locais são usados para enviar mensagens de notificações de Monitoring para o administrador. Isto é necessário apenas se você espera receber mensagens de notificações de alerta geradas por eventos de detecção. Neste caso, forneça o servidor de e-mail (exchanger) e domínio a ser usado. Note que o sendmail deve estar configurado para lidar com o redirecionamento de notificações por e-mail. Quando terminar, clique em Update Config (Atualizar Configuração).

7.11.2.3. Admin ⇒ Satellite Configuration ⇒ Certificate

A página RHN Satellite Configuration ⇒ Certificate permite que você carregue um novo certificado Satellite. Clique em Browse (Procurar), navegue até o arquivo e selecione-o. Abra o seu certificado em um editor de texto, copie todas as linhas, e cole-as diretamente no campo de texto grande na parte inferior. A Red Hat recomenda o uso do localizador de arquivos uma vez que esta opção é menos propensa a erros. Clique em Update para continuar. Se você receber erros de DNS, certifique-se de que o seu Satellite está configurado corretamente.

7.11.2.4. Admin ⇒ Satellite Configuration ⇒ Bootstrap Script

A página RHN Satellite Configuration ⇒ Bootstrap permite que você gere um script de rotina de inicialização (bootstrap) para redirecionar sistemas clientes de servidores centrais do RHN para o Satellite. Este script, a ser colocado no diretório /var/www/html/pub/bootstrap/ do Satellite, reduz significativamente o esforço necessário para reconfigurar todos os sistemas, o que de acordo com a configuração padrão obtém pacotes a partir dos servidores centrais do RHN. Os campos requisitados são povoados com dados tirados de passos do processo de instalação executados anteriormente. Certifique-se de que estes dados estão corretos.
Caixas de verificação oferecem opções para a inclusão de funcionalidades de segurança integradas SSL e GNU Privacy Guard (GPG), ambas recomendadas. Além disso, você pode ativar a aceitação de comandos remotos e a administração da configuração remota para sistemas a serem inicializados. Ambas funcionalidades são úteis para completar a configuração de clientes. Finalmente. se você estiver usando um servidor de HTTP proxy, complete as campos relevantes. Quando terminar, clique em Generate Bootstrap Script.

7.11.2.5. Admin ⇒ Satellite Configuration ⇒ Organizations

A página RHN Satellite Configuration ⇒ Organizations contém detalhes sobre os recursos do Organizations do RHN Satellite, assim como links para iniciar rapidamente criando e configurando organizações. Para mais informações sobre como configurar Organizations, consulte o Seção 7.11.1, “Organzations do Admin ⇒ ”.

7.11.2.6. Admin ⇒ Satellite Configuration ⇒ Restart

A página RHN Satellite Configuration ⇒ Restart contém os passos finais da configuração do Satellite. Clique no botão Restart para reiniciar o Satellite para incorporar todas opções de as configuração adicionadoas nas telas anteriores. Note que a reinicialização levará de 4 a 5 minutos para completar.

7.12. Help

As páginas Help oferecem acesso ao conjunto completo de documentação e suporte disponíveis aos usuários do RHN. Clique em Help na categoria Visão Geral para ver uma lista das opções disponíveis.

7.12.1. Guia de Referência

A página Reference Guide traz este mesmo documento, com as instruções mais detalhadas sobre o uso do Red Hat Network. Note que os links a outros guias técnicos talvez apareçam na barra de navegação esquerda, dependendo do nível de serviço e oferta de produto da conta com a qual você se autenticou.

7.12.2. Guia de Instalação do Satellite

A implementação de um RHN Satellite totalmente funcional requer mais do que a instalação de um software e um banco de dados. Os sistemas Cliente devem ser configurados para usar o Satellite. Os pacotes Cliente e canais devem ser criados para uso otimizado. Como estas tarefas vão além de uma instalação básica, serão explanadas em mais detalhes em outros guias, assim como este RHN Satellite Installation Guide.
Informações detalhadas sobre o servidor Satellite do RHN e sua instalação e configurações iniciais.

7.12.3. Guia do Proxy

O RHN Proxy Server é um mecanismo de pacote-caching que reduz os requerimentos da largura de banda para os servidores do RHN e Satellite e ativa a implementação do pacote padronizado. Os usuários do Proxy fazem cache dos RPMs, tais como Atualizações de Errata da Red Hat ou padronizam os RPMs, gerados por sua empresa, em um servidor interno e centralizado. Os sistemas Cliente recebem então estas atualizações de um Proxy ao invés de acessar a Internet individualmente.
O RHN Proxy Server Installation Guide (Guia de Instalação do RHN Proxy Server) fornece informações detalhadas sobre a instalação do servidor RHN Proxy e uma configuração inicial.

7.12.4. Guia de Configuração do Cliente

Por padrão, todos os aplicativos do cliente Red Hat Network, são configurados para comunicar com os Servidores Red Hat Network central. Ao conectar os clientes ao RHN Satellite ou RHN Proxy Server, muitas destas configurações devem ser alteradas. Alterar as configurações do cliente para um ou dois sistemas pode ser relativamente simples. Porém, para uma empresa grande, com vários sistemas, os passos da reconfiguração em massa descritos aqui serão de grande utilidade.
O Client Configuration Guide é um manual prático para ajudar os usuários do RHN Satellite e RHN Proxy Server a configurar seus sistemas cliente de forma eficiente.

7.12.5. Guia de Administração de Canais

Um canal de software do Red Hat Network e RHN Satellite é uma coleção de pacotes de software. Os canais irão ajudá-lo a segregar pacotes utilizando as regras de sensibilidade, ou seja, um canal pode por exemplo, conter pacotes de uma versão do Red Hat Enterprise Linux específica. Os usuários podem também definir canais de acordo com suas necessidades pessoais, como por exemplo, uma empresa pode criar um canal que contenha pacotes para todos os laptops da organização.
O Channel Management Guide documenta a criação e manutenção de canais personalizados através do RHN Satellite.

7.12.6. Release Notes (Notas de Lançamento)

A página Release Notes lista as notas que acompanham todas as versões recentes do Red Hat Network. Estas notas descrevem todas as mudanças significativas feitas numa determinada versão, de grandes melhorias à interface do usuário a pequenas alterações na documentação relacionada.

7.12.7. API

A documentação para usar a Interface de Programação do Aplicativo (API) do Red Hat Network para criar ferramentas e programas para automatizar tarefas comuns via Red Hat Network.
A página API contém uma visão geral do API, com links para descrições detalhadas de diversas chamadas de API disponíveis para administradores e desenvolvedores. Existe também uma página FAQ para respostas à frequentes perguntas sobre o API do Red Hat Network. Por fim, existe uma página Sample Scripts que mostra códigos de exemplos de usuários usando chamadas de API.

7.12.8. Busca

A página Documentation Search apresenta uma busca avançada que indexa e procura documentações do RHN Satellite e RHN Proxy Server.
Documentation Search

Figura 7.21. Documentation Search

Os usuários podem procurar a documentação online disponível e filtrá-las de acordo com as seguintes escolhas no menu suspenso What to Search:
  • Content & Title— Busca o cabeçalho do título ou conteúdo dos documentos disponíveis.
  • Free Form — Busca documentos e índices para qualquer palavra chave coincidente, o qual amplia o resultado de busca.
  • Content — Busca somente o conteúdo da documentação para mais coincidências específicas.
  • Title — Busca somente cabeçalhos dos títulos da documentação para resultados de busca específica em alvo.
O campo Free Form permite adicionalmente que você faça uma busca usando os nomes de campo que você adicione ao início para consultas de busca e resultados de filtros neste campo.
Por exemplo, se você quiser procurar a palavra Virtualization em todos os manuais do Satellite, quanto ao título e kickstart quanto ao conteúdo, digite o seguinte no campo Free Form:
title:Virtualization and content:kickstart
Outros nomes de campos suportados para a busca de Documentação incluem:
  • url — Busca a URL que contenha uma palavra chave em específico
  • title — Busca títulos que contenham uma palavra chave em específico
  • content — Faz uma busca do conteúdo da documentação que contenha uma palavra chave em específico
Caso houverem diversas páginas de resultado de busca, você pode limitar a quantidade de resultados visíveis exibidos em uma página ao clicar no menu suspenso Exibir Quantidade itens por página, o qual fornece entre 10 e 500 resultados por página.
Para mover entre as páginas, clique nos colchetes da direita ou da esquerda (> para avançar ou < para voltar)

Capítulo 8. Monitoring

O serviço Monitoring do Red Hat Network permite a você executar diversas ações desenvolvidas para manter seus sistemas rodando apropriada e eficientemente. Através deste, você pode monitorar os recursos do sistema, serviços de rede, bancos de dados e também aplicações padrão e personalizadas.
O Monitoring oferece informações em tempo real e a história de alterações do estado, assim como dados métricos específicos. Você é notificado imediatamente sobre falhas e avisado sobre a degradação do desempenho antes de tornar-se crítica, além de receber as informações necessárias para conduzir o planejamento de capacidade e a correlação de eventos. Por exemplo: os resultados de uma detecção registrando o uso da CPU entre sistemas não teriam valor nenhum ao balancear as cargas nestes sistemas.
O Monitoring permite estabelecer os métodos de conexão, instalar detecções em sistemas, rever periodicamente os estados de todas as detecções e gerar relatórios com dados históricos de um sistema ou serviço. Este capítulo procura identificar tarefas comuns associadas ao serviço Monitoring. Lembre-se: praticamente todas as alterações que afetam sua infra-estrutura Monitoring devem ser finalizadas ao atualizar sua configuração através da página Scout Config Push.

8.1. Pré-requisitos

Antes de tentar implementar o serviço Monitoring do RHN em sua infra-estrutura, garanta que você tenha todas as ferramentas necessárias. No mínimo, você precisa:
  • Serviços de Monitoring — Estes serviços são necessários para todos os sistemas a serem monitorados. O Monitoring é suportado somente em sistemas Red Hat Enterprise Linux.
  • RHN Satellite com Monitoring — Sistemas com Monitoring devem ser conectados a um Satellite com um sistema operacional base do Red Hat Enterprise Linux AS 4 Red Hat Enterprise Linux 5 ou mais recente. Consulte o Guia de Instalação do RHN Satellite, em Help para obter instruções de instalação.
  • Monitoring Administrator — Esta função (role) deve ser agregada a usuários que instalem detecções (probes), criem métodos de notificação, ou alterem a infra-estrutura de monitoramento de qualquer forma. Lembre-se, o Satellite Administrator automaticamente herda todas as funções dentro de uma organização e pode portanto conduzir estas tarefas. Agregue esta função através da página User Details (Detalhes do Usuário) do usuário em questão.
  • Red Hat Network Monitoring Daemon — Este daemon é necessário, juntamente à chave SSH, para o agente (scout) em sistemas monitorados para executar os processos internos. Você pode, no entanto, rodar estas detecções usando o daemon SSH (sshd) do sistema. Consulte a Seção 8.2, “Red Hat Network Monitoring Daemon (rhnmd)” para obter instruções de instalação e uma lista rápida das detecções que requerem esta conexão segura. Consulte o Apêndice D, Detecções para uma lista completa das detecções disponíveis.

8.2. Red Hat Network Monitoring Daemon (rhnmd)

Para usufruir de seus serviços Monitoring ao máximo, a Red Hat sugere instalar o Red Hat Network Monitoring Daemon em seus sistemas cliente. Baseado no OpenSSH, o rhnmd possibilita ao RHN Satellite comunicar-se seguramente com o sistema cliente para acessar processos internos e recuperar o estado da detecção.
Por favor note que o Red Hat Network Monitoring Daemon requer que os sistemas monitorados permitam conexões na porta 4545. Ao invés disso, você pode evitar abrir esta porta e instalar o daemon de uma só vez, usando o sshd. Consulte a Seção 8.2.3, “Configurando o SSH” para mais detalhes.

8.2.1. Detecções que requerem o daemon

É necessária uma conexão criptografada, através do Red Hat Network Monitoring Daemon ou do sshd, nos sistemas cliente, para rodar as seguintes detecções:
  • Linux::CPU Usage (Linux::Utilização do CPU)
  • Linux::Disk IO Throughput (Linux::Produção de E/S do Disco )
  • Linux::Disk Usage (Linux::Uso do Disco )
  • Linux::Inodes
  • Linux::Interface Traffic (Linux::Tráfego da Interface)
  • Linux:Load (Linux::Carga)
  • Linux::Memory Usage (Linux::Uso da Memória)
  • Linux::Process Counts by State (Linux::Contagem de Processos por Estado)
  • Linux::Process Count Total (Linux::Contagem Total de Processos)
  • Linux::Process Health (Linux::Saúde dos Processos)
  • Linux::Process Running (Linux::Processo em Andamento)
  • Linux::Swap Usage (Linux::Uso de Swap)
  • Linux::TCP Connections by State (Linux::Conexões TCP por Estado)
  • Linux::Users (Linux::Usuários)
  • Linux::Virtual Memory (Linux::Memória Virtual)
  • LogAgent::Log Pattern Match (LogAgent::Correspondência de Padrões em Registros)
  • LogAgent::Log Size (LogAgent::Tamanho do Registro)
  • Network Services::Remote Ping (Serviços de Rede::Ping Remoto)
  • Oracle::Client Connectivity (Oracle::Conectividade do Cliente)
  • General::Remote Program (Geral::Programa Remoto)
  • General::Remote Program with Data (Geral::Programa Remoto com Dados)
Note que todas as detecções no grupo Linux têm este requisito.

8.2.2. Instalando o Red Hat Network Monitoring Daemon

Instale o Red Hat Network Monitoring Daemon a fim de preparar os sistemas para o monitoramento usando as detecções identificadas na Seção 8.2.1, “Detecções que requerem o daemon”. Note que os passos desta seção são opcionais se você pretende usar sshd para permitir conexões seguras entre a infra-estrutura de monitoramento do RHN e os sistemas monitorados. Consulte a Seção 8.2.3, “Configurando o SSH” para mais instruções.
O pacote rhnmd pode ser encontrado no canal RHN Tools para todas as versões do Red Hat Enterprise Linux. Para instalá-lo:
  1. Registre os sistemas a serem monitorados no canal RHN Tools associado ao sistema. Isto pode ser feito separadamente para cada sistema através da aba System Details ⇒ Channels ⇒ Software ou para sistemas múltiplos de uma só vez, através da aba Channel Details ⇒ Target Systems.
  2. Após registrados, abra a aba Channel Details ⇒ Packages e localize o pacote rhnmd (sob 'R').
  3. Clique no nome do pacote para abrir a página Package Details. Clique na aba Target Systems, selecione os sistemas desejados e clique em Install Packages.
  4. Instale a chave pública SSH em todos os sistemas cliente a serem monitorados, conforme descrito na Seção 8.2.4, “Instalando a chave SSH”.
  5. Inicie o Red Hat Network Monitoring Daemon em todos os sistemas cliente, usando o comando:
    service rhnmd start
  6. Ao adicionar detecções que requeiram o daemon, aceite os valores default de RHNMD User e RHNMD Port: nocpulse e 4545, respectivamente.

8.2.3. Configurando o SSH

Se você deseja evitar instalar o Red Hat Network Monitoring Daemon e abrir a porta 4545 nos sistemas cliente, pode configurar o sshd para oferecer uma conexão criptografada, necessária entre os sistemas e o RHN. Isto é especialmente recomendado se você já está com o sshd rodando. Para configurar o daemon para uso do monitoramento:
  1. Certifique-se de que o pacote SSH esteja instalado nos sistemas a serem monitorados:
    rpm -qi openssh-server
  2. Identifique o usuário a ser associado com o daemon. Pode ser qualquer usuário disponível no sistema, desde que a chave SSH necessária possa ser inserida no arquivo ~/.ssh/authorized_keys do usuário.
  3. Identifique a porta usada pelo daemon, de acordo com o arquivo de configuração /etc/ssh/sshd_config. A porta default é a 22.
  4. Instale a chave pública SSH em todos os sistemas cliente a serem monitorados, conforme descrito na Seção 8.2.4, “Instalando a chave SSH”.
  5. Inicie o sshd em todos os sistemas cliente, usando o comando:
    service sshd start
  6. Ao adicionar detecções que requeiram o daemon, insira os valores derivados dos passos 2 e 3 nos campos RHNMD User e RHNMD Port.

8.2.4. Instalando a chave SSH

Independentemente de usar o rhnmd ou o sshd, você deve instalar a chave pública SSH do Red Hat Network Monitoring Daemon nos sistemas a serem monitorados para completar a conexão segura. Para instalá-la:
  1. Navegue para a página Monitoring ⇒ Scout Config Push do site do RHN e clique no nome do Servidor RHN que monitorará o sistema cliente. A chave SSH id_dsa.pub está visível na página resultante.
  2. Copie o string de caracteres (começando em ssh-dss e terminando com o nome da máquina do Servidor RHN).
  3. Selecione os sistemas para onde você deseja enviar a chave a partir de Sistemas, e depois selecione Sistemas no menu da esquerda e finalmente clique na caixa de seleção próxima aos sistemas que você deseja enviar a chave SSH e clique no botão Gerenciar no topo da página.
  4. A partir de Gerenciar Conjunto de Sistema, clique em Executar comandos remotos, e depois na caixa de texto Script digite a seguinte linha:
    #!/bin/sh
    cat <<EOF >> ~nocpulse/.ssh/authorized_keys
    
    Depois, pressione Enter e cole a Chave SSH. O resultado deve se parecer com este a seguir:
    #!/bin/sh
    cat <<EOF >> /opt/nocpulse/.ssh/authorized_keys                  
    ssh-dss AABBAB3NzaC3kc3MABCCBAJ4cmyf5jt/ihdtFbNE1YHsT0np0SYJz7xk
    hzoKUUWnZmOUqJ7eXoTbGEcZjZLppOZgzAepw1vUHXfa/L9XiXvsV8K5Qmcu70h0
    1gohBIder/1I1QbHMCgfDVFPtfV5eedau4AAACAc99dHbWhk/dMPiWXgHxdI0vT2
    SnuozIox2klmfbTeO4Ajn/Ecfxqgs5diat/NIaeoItuGUYepXFoVv8DVL3wpp45E
    02hjmp4j2MYNpc6Pc3nPOVntu6YBv+whB0VrsVzeqX89u23FFjTLGbfYrmMQflNi
    j8yynGRePIMFhI= root@satellite.example.com
    EOF
    
  5. Defina a data e hora que você deseja que a ação aconteça e clique em Agendar Comando Remoto.
Após inserir a chave e estar acessível, todas as detecções que a requerem devem permitir as conexões ssh entre a infra-estrutura de Monitoring e o sistema monitorado. Então, você pode agendar detecções requisitando o daemon de monitoramento para rodar nos sistemas recém-configurados.

8.3. mysql package

Se seu RHN Satellite servir sistemas cliente com o serviço Monitoring nos quais você deseja rodar detecções MySQL, você deve configurar o pacote mysql no RHN Satellite. Consulte o Apêndice D, Detecções para ver a lista de todas as detecções disponíveis.
Registre o Satellite no canal base do Red Hat Enterprise Linux e instale o pacote mysql utilizando up2date, yum ou RHN Hosted.
Depois de finalizado, seu Satellite pode ser usado para organizar as detecções de MySQL.

8.4. Notificações

Além de visualizar o estado das detecções na interface do RHN, você pode ser notificado sempre que uma detecção tiver seu estado alterado. Isso é especialmente importante ao monitorar sistemas de produção de missão crítica. Por este motivo, a Red Hat recomenda a utilização desta funcionalidade.
Para ativar as notificações de detecções no RHN, você deve ter identificado um servidor de troca de correspondência e um domínio durante a instalação de seu RHN Satellite e ter configurado o sendmail para receber e-mails apropriadamente. Consulte o capítulo Instalação do Guia de Instalação do RHN Satellite para mais detalhes.

8.4.1. Criando Métodos de Notificação

As notificações são enviadas através de um método de notificação, ou seja, um endereço de e-mail ou pager associado a um usuário específico do RHN. Apesar do endereço ser ligado a uma conta de usuário específica, pode servir a diversos administradores através de um codenome (alias) ou lista de e-mails. Além disso, cada conta de usuário pode conter múltiplos métodos de notificação. Para criar um método de notificação:
  1. Autentique-se (login) no site do RHN como o Satellite Administrator ou Monitoring Administrator.
  2. Navegue para a aba User Details ⇒ Notification Methods e clique em create new method.
  3. Indique uma etiqueta intuitiva e descritiva para o nome do método, como email diário para DBA, e forneça o endereço correto do e-mail ou pager. Lembre-se: as etiquetas de todos os métodos de notificação estão disponíveis numa lista durante a criação da detecção, portanto devem ser únicas dentro de sua empresa.
  4. Selecione a caixa de verificação, se você quiser que mensagens abreviadas sejam enviadas ao pager. Ester formato mais curto contém somente o estado da detecção, nome do sistema, nome da detecção, hora da mensagem e ID do envio. O formato padrão, mais longo, exibe dados adicionais no cabeçalho da mensagem, detalhes da detecção e do sistema e instruções para a resposta.
  5. Ao terminar, clique em Create Method. O novo método é apresentado na aba User Details ⇒ Notification Methods e a página Notification sob a categoria Monitoring. Clique em seu nome para editá-lo ou apagá-lo.
  6. Ao adicionar detecções, selecione a caixa Probe Notifications e então selecione o novo método de notificação no menu suspenso. Os métodos de notificação atribuídos às detecções não podem ser apagados até que sejam desassociados da detecção.

8.4.2. Recebendo Notificações

Se você criar métodos de notificação e associá-los a detecções, deve estar preparado para recebê-las. Estas notificações chegam na forma de breves mensagens de texto enviadas para endereços de e-mail ou pager. Aqui está um exemplo de uma notificação por e-mail:
Subject: CRITICAL: [hostname]: Satellite: Users at 1
From: "Monitoring Satellite Notification" (rogerthat01@redhat.com)
Date: Mon, 6 Dec 2004 13:42:28 -0800  
To: user@organization.com

This is RHN Monitoring Satellite notification 01dc8hqw. 

Time: Mon Dec 06, 21:42:25 PST 
State: CRITICAL
System: [hostname] ([IP address]) 
Probe: Satellite: Users 
Message: Users 6 (above critical threshold of 2)
Notification #116 for Users
 
Run from: RHN Monitoring Satellite
Como você pode ver, as notificações por e-mail mais longas contêm praticamente tudo o que você precisará saber sobre a detecção associada. Além do comando da detecção, da hora de execução, do sistema monitorado e do estado, a mensagem contém o Send ID (ID de envio), um string único de caracteres representando a mensagem e detecção específicas. Na mensagem acima, o ID de envio é 01dc8hqw.
As notificações por pagers, por necessidade, contêm somente detalhes importantes, como assunto da mensagem (contendo estado, sistema, detecção e hora) e o ID de envio. Aqui está um exemplo de notificação por pager:
 CRITICAL: [hostname]: Satellite: Users at 21:42 PST, notification 01dc8hqw 

8.4.3. Redirecionando Notificações

Ao receber uma notificação, você pode redirecioná-la incluindo regras avançadas de notificação num e-mail de reconhecimento. Apenas responda à notificação e inclua a opção desejada. Estas são as opções de redirecionamento ou tipos de filtro possíveis:
  • ACK METOO — Envia a notificação ao(s) destino(s) de redirecionamento, além do destino default.
  • ACK SUSPEND — Suspende a notificação por um determinado período.
  • ACK AUTOACK — Não altera o destino da notificação, mas automaticamente reconhece os alertas coincidentes assim que são enviados.
  • ACK REDIR — Envia a notificação ao(s) destino(s) de redirecionamento ao invés do destino default.
O formato da regra deve ser tipo_filtro tipo_detecção duração endereço_email, onde o tipo_filtro indica um dos comandos avançados anteriores, o tipo_detecção indica a detecção ou sistema, a duração indica o tempo de redirecionamento, e o endereço_email é o recipiente pretendido. Por exemplo:
 ACK METOO system 1h boss@domain.com 
As maiúsculas não são necessárias. A duração pode ser expressa em minutos (m), horas (h) ou dias (d). Os endereços de e-mail são necessários somente para notificações de redirecionamento (REDIR) e suplementares (METOO).
A descrição da ação contida no e-mail resultante tem como default o comando indicado pelo usuário. A razão listada é um resumo da ação, como email ack redirect by user@domain.com, onde user é o remetente do e-mail.

Nota

Você pode interromper (halt) ou redirecionar quase todas as notificações de detecção, respondendo aos e-mails de notificação com uma variação do comando ack suspend host. No entanto, não é possível interromper (halt) as notificações das detecções do Satellite ao responder a uma detecção com ack suspend host ou com outra resposta de redirecionamento. Estas detecções requerem que você altere as notificações na interface web do Satellite.

8.4.4. Filtrando Notificações

Como as notificações podem ser geradas sempre que uma detecção tem seu estado alterado, simples alterações em sua rede podem resultar no recebimento de muitas notificações. A criação, o cancelamento e a aplicação de filtros de Notificação são abordados detalhadamente na Seção 7.10.2.1, “Notification ⇒ Filters”.

8.4.5. Apagando Métodos de Notificação

Teoricamente, remover métodos de notificação deve ser tão fácil quanto criá-los, já que você não precisa preencher nenhum campo para conduzir a remoção e há um botão para este propósito específico. No entanto, algumas relações entre métodos e detecções podem complicar este processo. Aqui estão os passos a seguir para remover um método de notificação:
  1. Autentique-se (login) no site do RHN como o Satellite Administrator ou Monitoring Administrator.
  2. Navegue para a página Monitoring ⇒ Notifications e clique no nome do método a remover.
  3. Na aba User Details ⇒ Notification Methods, clique em delete method. Se o método não estiver associado a nenhuma detecção, você verá uma página de confirmação. Clique em Confirm Deletion. O método de notificação é removido.

    Nota

    Já que ambos o nome do método de notificação e o endereço, podem ser editados, considere atualizar o método ao invés de removê-lo. Isso redireciona as notificações de todas as detecções usando o método, sem precisar editar cada detecção e criar um novo método de notificação.
  4. Se o método é associado a uma ou mais detecções, é exibida uma lista de detecções usando o método e os sistemas aos quais as detecções estão ligadas, ao invés de uma página de confirmação. Clique no nome da detecção para ir direto à aba System Details ⇒ Probes.
  5. Na aba System Details ⇒ Probes, selecione outro método de notificação e clique em Update Probe.
  6. Agora você pode retornar à página Monitoring ⇒ Notifications e apagar o método de notificação.

8.5. Detecções

Agora que o Red Hat Network Monitoring Daemon foi instalado e os métodos de detecção criados, você pode começar a instalar detecções em seus sistemas com o serviço Monitoring. Se um sistema tem o serviço Monitoring, aparece uma aba Probes em sua página System Details. É aqui que você efetuará a maior parte do trabalho relacionado à detecção.

8.5.1. Administrando Detecções

Para adicionar uma detecção a um sistema, este deve ter o serviço Monitoring. Futuramente, você precisará de acesso ao próprio sistema, seja como usuário root do sistema, através da função System Group Administrator, ou como o Satellite Administrator. Então:
  1. Autentique-se no site do RHN como wo Satellite Administrator ou System Group Administrator do sistema.
  2. Navegue para a aba System Details ⇒ Probes e clique em create new probe.
  3. Na página System Probe Creation, complete todos os campos necessários. Primeiro, selecione o Probe Command Group. Isto altera a lista de detecções, de outros campos e requisitos disponíveis. Consulte o Apêndice D, Detecções para obter uma lista completa das detecções por grupo de comando. Lembre que algumas detecções requerem a instalação do Red Hat Network Monitoring Daemon no sistema cliente.
  4. Selecione o Probe Command (comando de detecção) e o Monitoring Scout (agente de monitoramento) desejados, geralmente RHN Monitoring Satellite, mas possivelmente um RHN Proxy Server. Indique uma descrição breve e única para a detecção.
  5. Selecione a caixa de verificação Probe Notifications para receber notificações quando a detecção tiver seu estado alterado. Use o menu suspenso Probe Check Interval para determinar a freqüência de envio das notificações. Selecionando 1 minute (e a caixa de verificação Probe Notification), você receberá notificações a cada minuto que a detecção ultrapassar os limites CRITICAL (crítico) ou WARNING (aviso). Consulte a Seção 8.4, “Notificações” para saber como criar métodos de notificação e reconhecer suas mensagens.
  6. Use os campos RHNMD User e RHNMD Port, se aparecerem, para forçar a detecção a comunicar-se através do sshd, ao invés do Red Hat Network Monitoring Daemon. Consulte a Seção 8.2.3, “Configurando o SSH” para mais detalhes. Caso contrário, aceite os valores default nocpulse e 4545, respectivamente.
  7. Se o campo Timeout (Tempo limite) aparecer, reveja o valor default e ajuste-o conforme suas necessidades. A maioria dos (mas não todos) timeout resulta num estado UNKNOWN (desconhecido). Se as medidas da detecção são baseadas em tempo, garanta que o timeout não seja menor que o tempo alocado para os limites. Caso contrário, as medidas não terão propósito, já que a detecção terá seu tempo limite antes que os limites de estado sejam cruzados.
  8. Use os campos restantes para estabelecer os limites de alerta da detecção, se for o caso. Os valores de CRITICAL e WARNING determinam em que ponto a detecção tem seu estado alterado. Consulte a Seção 8.5.2, “Estabelecendo Limites” para saber as recomendações relativas a estes limites.
  9. Ao terminar, clique em Create Probe (criar detecção). Lembre-se: você deve submeter a alteração de configuração de seu Monitoring na página Scout Config Push para isso ter efeito.
Para apagar uma detecção, navegue para sua página Current State (estado atual) clicando no nome da detecção na aba System Details ⇒ Probes e depois clique em delete probe. Por fim, confirme a remoção.

8.5.2. Estabelecendo Limites

Muitas das detecções oferecidas pelo RHN contêm limites de alerta que, quando ultrapassados, indicam uma mudança de estado da detecção. Por exemplo: a detecção Linux::CPU Usage (uso da CPU) permite que você defina os limites de CRITICAL e WARNING em relação à porcentagem de CPU usada. Se o sistema monitorado reportar 75 por cento de sua CPU usada e o limite WARNING estiver definido para 70 por cento, a detecção irá para o estado WARNING. Algumas detecções oferecem diversos limites como este.
Para tirar o máximo proveito de seu serviço Monitoring e evitar notificações falsas, a Red Hat recomenda executar suas detecções sem notificações durante um tempo para estabelecer um desempenho base a cada um de seus sistemas. Apesar dos valores default oferecidos talvez servirem a você, cada empresa possui um ambiente diferente, que pode precisar de alterações dos limites.

8.5.3. Monitoring do Servidor do RHN

Além de monitorar todos seus sistemas cliente, você também pode usar o RHN para monitorar seu próprio Servidor RHN, seja um RHN Satellite ou um RHN Proxy Server. Para monitorar seu Servidor RHN, encontre um sistema monitorado pelo servidor e clique na aba System Details ⇒ Probes deste sistema.
Clique em create new probe (criar nova detecção) e selecione o Probe Command Group (Grupo de Comando de Detecção) Satellite. Então, complete os campos restantes como você faria para qualquer outra detecção. Consulte a Seção 8.5.1, “Administrando Detecções” para mais instruções.
Apesar do Servidor RHN parecer ser monitorado pelo sistema cliente, na verdade a detecção é executada pelo servidor nele mesmo. Os limites e notificações funcionam normalmente.

Nota

Todas as detecções que requeiram conexões ao Red Hat Network Monitoring Daemon não podem ser usadas num RHN Satellite ou num RHN Proxy Server no qual o software de Monitoring está rodando. Isto inclui a maioria das detecções no grupo de comando Linux, assim como as detecções do Agente de Registros e do Programa Remoto. Use as detecções do grupo de comando Satellite para monitorar RHN Satellites e RHN Proxy Servers. No caso de agentes do Proxy, as detecções são listadas sob o sistema para o qual estão reportando dados.

8.6. Troubleshooting

Apesar de todas as atividades relacionadas ao Monitoring serem conduzidas através do site do RHN, a Red Hat oferece algumas ferramentas de diagnóstico na linha de comandos que podem ajudá-lo a determinar a causa de erros e problemas. Para usar estas ferramentas, você deve tornar-se o usuário nocpulse no Servidor RHN conduzindo a monitoramento.
Primeiro, autentique-se no Servidor RHN como root. Então, alterne para o usuário nocpulse com o seguinte comando:
su - nocpulse
Agora você pode usar as ferramentas de diagnóstico descritas no resto desta seção.

8.6.1. Examinando Detecções com rhn-catalog

Para resolver completamente os problemas de uma detecção, primeiramente você deve obter seu ID. Você pode obter esta informação rodando rhn-catalog no Servidor RHN como o usuário nocpulse. O output será similar a:
2 ServiceProbe on example1.redhat.com (199.168.36.245): test 2
3 ServiceProbe on example2.redhat.com (199.168.36.173): rhel2.1 test
4 ServiceProbe on example3.redhat.com (199.168.36.174): SSH
5 ServiceProbe on example4.redhat.com (199.168.36.175): HTTP
O ID da detecção é o primeiro número, enquanto o nome da detecção (conforme indicado no site do RHN) é a última informação da linha. No exemplo acima, o ID de detecção 5 corresponde à detecção chamada HTTP.
Futuramente, você pode passar as opções --commandline (-c) e --dump (-d) junto a um ID de detecção para que rhn-catalog obtenha mais detalhes sobre a detecção, como neste exemplo:
rhn-catalog --commandline --dump 5 
A opção --commandline submete os parâmetros de comando definidos para a detecção, enquanto --dump recupera todo o resto, incluindo limites de alerta, e intervalos e métodos de notificação.
O comando acima resultará num output similar a:
5 ServiceProbe on example4.redhat.com (199.168.36.175  ):
linux:cpu usage
      Run as: Unix::CPU.pm --critical=90 --sshhost=199.168.36.175  
--warn=70 --timeout=15 --sshuser=nocpulse
--shell=SSHRemoteCommandShell --sshport=4545
Agora que você tem o ID, pode usá-lo com rhn-rhnprobe para examinar o output da detecção. Consulte a Seção 8.6.2, “Visualizando o output de rhn-runprobe para instruções.

8.6.2. Visualizando o output de rhn-runprobe

Agora que você obteve o ID da detecção com rhn-catalog, use-o em conjunto com o rhn-runprobe para examinar o output completo da detecção. Note que o rhn-runprobe funciona no modo teste por default, ou seja, nenhum resultado é inserido no banco de dados. Aqui estão suas opções:

Tabela 8.1. Opções do rhn-runprobe

Opção Descrição
--help Lista as opções disponíveis e fecha.
--probe=PROBE_ID Executa a detecção com este ID.
--prob_arg=PARAMETER Sobrescreve todos os parâmetros de detecção do banco de dados.
--module=PERL_MODULE Nome do pacote com o código alternativo a executar.
--log=all=LEVEL Determina o nível de registro de um pacote ou prefixo de pacotes.
--debug=LEVEL Determina o nível de depuração numérico.
--live Executa a detecção, além de enfileirar dados e enviar notificações (se necessário).
Você deve incluir, no mínimo, as opções e os valores de --probe e de --log. A opção --probe toma o ID da detecção como seu valor e a opção --log toma o valor "all" (para todos os níveis de execução) e um nível de verbosidade numérico como seus valores. Aqui está um exemplo:
rhn-runprobe --probe=5 --log=all=4 
O comando acima requer o output da detecção do probeID 5, para todos os níveis de execução, com alto nível de verbosidade.
Mais especificamente, você pode prover os parâmetros do comando, derivados do rhn-catalog. Exemplo:
rhn-runprobe 5 --log=all=4 --sshuser=nocpulse --sshport=4545 
Isto trará um output detalhado descrevendo a tentativa de execução da detecção. Os erros são claramente identificados:

Capítulo 9. Multiple Organizations (Organizações Múltiplas)

O RHN Satellite suporta a criação e gerenciamento do multiple organizations dentro de uma instalação do Satellite, permitindo divisões de sistemas, conteúdo e subscrições em organizações diferentes ou grupos específicos. Este capítulo guia o usuário em tarefas de instalações básicas e explica o conceito da criação de organização múltipla e gerenciamento dentro do RHN Satellite.

9.1. Modelos Recomendados para Uso de Organizações Múltiplas

Os exemplos a seguir detalham dois cenários possíveis, usando o recurso de organizações múltiplas (ou multi-org). A instalação ou atualização para RHN Satellite 5.1 ou mais recentes, não requer que você faça uso de recursos do multi-org. Você pode criar organizações adicionais em seu Satellite e começar a usar estas organizações no passo que desejar. É uma boa idéia cirar uma organização adicional e usá-la como treinamento para um conjunto limitado de sistemas/usuários para entender totalmente o impacto de uma multi-org Satellite nos processos e políticas de sua organização.

9.1.1. Satellite Gerenciado Centralmente para uma Organização de Departamento Múltiplo.

Neste primeiro cenário, o RHN Satellite é mantido por um grupo central dentro de uma empresa ou outra organização (consulte o Figura 9.1, “Gerenciamento do Satellite Centralizado para Organizações de Multi-Departamento”). O administrador do Satellite da Organização 1 (a organização do administrativo criada durante a configuração do Satellite) lida com a Organização 1 (a Organização do Administrativo) como uma área de estágio para o software e subscrição de sistemas e serviços.
As responsabilidades do administrador do Satellite incluem a configuração do Satellite (qualquer tarefa disponível sob a área do Admin da interface da web), a criação e remoção de organizações de Satellites adicionais, e a alocação e remoção do software e subscrições de sistemas e serviços.
As organizações adicionais neste exemplo são mapeadas para departamentos dentro de uma empresa. Uma forma de decidir qual o nível para dividir os diversos departamentos em uma organização é pensar sobre as linhas nos departamentos que adquirirem subscrições e serviços para utilizar com o RHN Satellite. Para manter o controle centralizado sob as organizações no Satellite, crie uma conta de Organization Administrator em cada organização criada subsequentemente para que você tenha acesso àquela organização por qualquer motivo.
Gerenciamento do Satellite Centralizado para Organizações de Multi-Departamento

Figura 9.1. Gerenciamento do Satellite Centralizado para Organizações de Multi-Departamento

9.1.2. Gerenciamento Descentralizado de Organizações Múltiplas de Terceiros.

Neste exemplo, o Satellite é mantido por um grupo central, mas cada organização é tratada separadamente sem ligação com outras organizações no Satellite. Cada organização pode ser um cliente do grupo que gerencia o próprio aplicativo do Satellite.
Embora o Satellite, o qual é formado por sub-organizaçãoes que fazem parte de uma mesma empresa, possa ser um ambiente mais tolerante de sistemas de compartilhamento e conteúdo entre organizações, neste exemplo descentralizado, o compartilhamento é menos tolerável. Os administradores podem alocar serviços em quantias específicas para cada organização. Cada organização terá acesso à todo o conteúdo da Red Hat sincronizado com o Satellite se a organização possuir os serviços de canal de software para o conteúdo.
No entanto, se uma organização empurra o conteúdo do cliente para sua organização, ele não estará disponível para outras organizações. Você não pode fornecer o conteúdo do cliente que está disponível para todos ou selecionar as organizações sem re-alocar o conteúdo para cada organização.
Neste cenário, os Satellite Administrators querem reservar uma conta em cada organização para ter acesso de registro. Por exemplo, se você estiver usando o Satellite para fornecer serviços gerenciados para terceiros externamente, você poderia reservar uma conta para si, para acessar sistemas nessa organização e empurrar contéudo.
Gerenciamento do Satellite Descentralizado para Organização de Multi-Departamento

Figura 9.2. Gerenciamento do Satellite Descentralizado para Organização de Multi-Departamento

9.1.3. Dicas Gerais para Uso de Multi-Org.

Quer seja o modelo específico acima que você escollha no gerenciamento de seu Satellite multi-org, as dicas de melhores práticas a seguir podem ajudar.
Não recomendamos usar a organização administrativa (organização #1) para registrar sistemas e criar usuários em qualquer situação a não ser que você pretenda usar o Satellite como um Satellite de organização único, ou esteja no processo de migrar de um Satellite de organização único para um Satellite de organização múltiplo. Isto deve-se aos seguintes motivos:
  1. A organização administrativa é tratada como um caso especial a respeito de serviços. Você pode simplesmente adicionar ou remover serviços à esta organização implicitamente, removendo-os ou adicionando-os de outras organizações no Satellite.
  2. A organização administrativa pretende ser uma área de estágio para subscrições e serviços. Quando você associar o Satellite com um certificado novo, qualquer serviço novo será obtido por esta organização por padrão. Para que seja possível disponibilizar novos serviços à outras organizações no Satellite, você precisará alocar explicitamente estes serviços à outras organizações de uma organização administrativa.

9.1.3.1. O Certificado Possui Menos Serviços (Entitlements) do que Estou Utilizando.

Se você receber um novo certificado do Satellite e ele contiver menos serviços do que os sistemas na organização no seu Satellite esteja consumindo, você não poderá ativar este novo certificado ao atualizá-lo através da interface da web do Satellite sob AdminSatellite ConfigurationCertificate, atualizando-o através do perfil http://rhn.redhat.com do sistema do Satellite sob a aba Satellite ou então ao executar o comando rhn-satellite-activate. Você obterá um erro explicando que existem serviços insuficientes no certificado.
Existem algumas formas de reduzir o uso de serviços do Satellite para ativar seu novo certificado. A Red Hat recomenda avaliar cada uso de serviço da organização no Satellite e decidir quais organizações devem abandonar alguns serviços e ainda funcionar adequadamente. Você pode então contactar cada administrador de empresa diretamente e requerer que liberem o serviço ou remova os perfis do sistema de qualquer sistema externo em sua organização. Caso você tenha login de acesso à estas organizações, você não poderá reduzir os serviços alocados à uma organização abaixo do número de serviços que a organização se associou ativamente à estes perfis de sistema.
Existema algumas situações nas quais você precisa liberar os serviços e você não tem muito tempo para fazer isto, e pode não ter acesso à cada organização para que você mesmo faça isso. Existe uma opção no Multi-Org Satellites que permite que o administrador do Satellite reduza a conta de um serviço da organização abaixo de seu uso. Este método deve ser realizado depois que se registrar na organização do administrativo.
Por exemplo, registrado na organização do administrativo, se seu certificado não está seguro com os 5 serviços de gerenciamento de sistema, e acredita não conseguir cobrir todos os sistemas registrados em seu Satellite, os 5 sistemas quase recentemente registrados à esta organização terão seus serviços desativados. Este processo está descrito abaixo:
  1. No arquivo /etc/rhn/rhn.conf estabelecer a web.force_unentitlement=1
  2. Reiniciar o Satellite
  3. Reduzir os serviços alocados à organizações desejadas via aba de Subscriptions de cada organização ou via abas de Organizations de serviços individuais.
  4. Diversos sistemas na organização devem estar agora em um estado unentitled. O número de sistemas em estado unentitled na organização será igual à diferença entre o número total de serviços que você removeu da organização do número de serviços que a organização não aplicou aos sistemas.
    Por exemplo, se você removeu 10 serviços da organização no passo 3, e a organização possui 4 serviços que não foram usados pelo sistema, os 6 sistemas na organização entrarão no estado unentitled.
Depois que você tiver o número suficiente de serviços requeridos, você deve conseguir ativar seu certificado novo do Satellite. Observe que modificar a variante web.force_unentitlement é necessário somente para reduzir os serviços alocados da organização abaixo do que eles estiverem utilizando. Se uma organização possuir mais serviços do que estejam usando ativamente, você não precisará estabelecer esta variante para removê-los.

9.1.3.2. O Certificado Possui Mais Serviços do Que Estou Utilizando

Se você receber um certificado novo do Satellite e possuir mais serviços do que eles estejam consumindo em seu Satellite, qualquer serviço extra deverá ser atribuído à organização do administrativo. Se você se registrar na interface da web como um administrador do Satellite, você conseguirá alocar estes serviços à outras organizaçãoes. Os serviços alocados previamente à outras organizações não serão afetados.

9.2. Admin ⇒ Organizations

A interface da Web Organizations permite que os administradores visualizem, criem e gerenciem organizações múltiplas em todo o Satellite. Os administradores podem alocar os softwares e serviços de sistemas em todas as organizações, assim como controlar o acesso à uma organização para tarefas de gerenciamento de sistemas.
Admin

Figura 9.3. Admin

A página Organizations contém uma lista de organizações em todo o Satellite, com contas de Usuário e Sistemas atribuídas à cada organização. A página Organizations também apresenta uma página do Trustspara quaisquer trusts empresariais estabelecidos. Consulte o Seção 9.6, “Organizational Trusts” para mais informações sobre como estabelecer trusts organizacionais.

9.2.1. Admin ⇒ Organizations ⇒ Detalhes

Ao clicar em uma organização, a página Details é exibida, onde administradores recebem um sumário de vários aspectos da organização.
  • Usuários Ativos — O número de usuários em uma organização
  • Sistemas — O número de sistemas subscritos em uma organização.
  • Grupos de Sistemas — O número de grupos susbscritos em uma organização.
  • Chaves e Ativação — O número de chaves de ativação disponíveis na organização.
  • Perfis do Kickstart — O número de perfis do kickstart disponíveis em uma organização.
  • Canais de Configuração — O número de Canais de Configuração disponíveis em uma organização.
A partir desta página, você pode remover uma orgnaização, clicando no link Remover uma Organização
A página Details também contém três sub-abas: Usuários, Subscrições, e Trusts.

9.3. Criando uma Organização

A página Criar uma Nova Organização na interface da Web do RHN Satellite, pode ser acessada através do AdminOrganizationsCriar Nova Organização.
Os administradores podem criar novas organizações e atribuir serviços, grupos, sistemas, e usuários ao grupo para que organizações possam realizar tarefas de administrativo por si sem afetar outras organizações.
Criando uma Organização Nova

Figura 9.4. Criando uma Organização Nova

  1. Insira o Nome da Organização na caixa de texto fornecida. O nome deve conter entre 3 e 128 caracteres.
  2. Crie um administrador para a organização:
    1. Insira um Login desejado para o administrador da organização, o qual deve conter entre 3 e 128 carecteres.
    2. Crie uma Senha Desejada e Confirme a Senha.
    3. Digite no Email para o administrador da organização.
    4. Insira o Primeiro Nome e Último Nome do administrador da organização.
  3. Clique em Criar Organização para concluir o processo.
Depois que a nova organização for criada, a página Organizations será exibida com a nova organização listada.

Nota

Os Satellite Administrators deve considerar a possibilidade de reservar a conta do Organization Administrator administrativo para si para que tenham a opção de se registrarem nesta organizações, por diversos motivos. Se seu Satellite estiver configurado para autenticação do PAM, evite usar as contas do PAM para a conta do administrador da organização administrativa nas novas organizações. Ao invés disso, crie uma conta de Satellite local para os administradores da organização e reserve contas de PAM autenticadas para os logins de Satellite com menos privilégios elevados, para que não motive usuários à se registrarem frequentemente no Satellite com privilégios elevados, pois é comum cometer erros usando estas contas.
Além disso, crie um nome de login para a conta do Organization Administrator administrativo que descreva (por exemplo, orgadmin-mktg ou eng-dept-admin), para coincidir nomes de login admin com a organização.

9.4. Gerenciando Serviços

Uma tarefa importante após criar uma nova organização, é atribuir serviços de gerenciamento à nova organização. Os serviços de gerenciamento de sistemas são um requerimento base para que uma organização funcione no Satellite. O número de serviços de gerenciamento alocados à uma organização é equivalente ao número máximo de sistemas que possam se registrar àquela organização no Satellite, não importando o número de serviços de software disponíveis. Por exemplo, caso haja 100 serviços Cliente do Red Hat Enterprise Linux, porém somente 50 serviços de gerenciamento de sistemas em uma organização, somente 50 sistemas poderão se registrar à uma organização.
Você também deve receber os serviços de canais de software do RHN Tools em cada organização. O canal do RHN Tools contém diversos softwares de cliente requeridos para funcionalidade do Satellite extendida, tal como clientes necessários para gerenciamento de configuração e suporte de kickstart e o pacote rhn-virtualization , o qual é necessário para serviços dos convidados virtuais do Xen a ser contados corretamente correspondendo ao número de subscrições do Red Hat Enterprise Linux ao qual eles serão associados.
Acesse a aba Subscrições clicando em AdminOrganizationsDetailsSubscriptions.
A aba Subscrições possui duas sub-abas para gerenciar o canal do software e serviços de sistemas para a organização.

9.4.1. Admin ⇒ Subscriptions ⇒ Serviços de Canal de Software

A página Serviços de Canal de Software no Satellite lista todos os serviços no Satellite, em todas as organizações, assim como seu uso. Clique em um Nome de Serviço para uma visão mais detalhada.
A sub-aba Detalhes para o serviço de canal do software contém informações sobre o acesso obtido ao canal do software ao se registrar no serviço.
A sub-aba Organizations permite que os administradores do Satellite ajustem o número de canais de software disponíveis para cada organização. Digite no número (dentro da classe listada em Valores Possíveis) e clique em Atualizar para aquela organização.

Nota

Os Organization Administrators que criam um canal padronizado podem usar somente este canal dentro da organização a menos que um Trust Organizational seja instalado entre as organizações que desejam compartilhar o canal. Para mais informações sobre os trusts organizacionais, consulte o Seção 9.6, “Organizational Trusts”.
A sub-aba Organizations para o serviço de canal do software também contém uso amplo de informações na seção System-Wide Entitlement Usage, incluindo:
  • Total Alocado — O número de serviços totais disponível para todo o Satellite.
  • Disponível — O número de serviços sendo usados atualmente.
  • Uso — O número de serviços atualmente sendo utilizados por todas as organizações (a não ser as da organização base), comparadas ao número total de serviços alocados.
Por exemplo, se a coluna Total é 100 e a coluna Available é 70, significa que os serviços são alocados para organizações. A coluna Usage mostra quantos dos 30 serviços alocados estão em uso por organizações além da organização básica. Portanto, se a coluna Usage24 of 30 (80%), significa 24 serviços de canal estão sendo distribuídos para organizações de Satellite (a não ser a organização básica) dos 30 alocados.

9.4.2. Admin ⇒ Subscriptions ⇒ Serviços de Sistema

A página Serviços de Sistema no Satellite lista todos os serviços de sistemas neste Satellite, em todas as organizações, assim como seu uso. Clique no nome do serviço para mais detalhes sobre ele.
Serviços de sistema inclue Management, Provisioning, Monitoring, e Virtualization. Insira o número de alocações de cada serviço de sistemas na caixa do texto, para não exceder o limite indicado no Valores Possíveis.
A sub-aba Detalhes para o serviço do sistema contém informações sobre o entitlement e qual acesso ele recebe.
A sub-aba Organizations permite que os administradores do Satellite ajustem o número de alocações de serviços de sistema disponível em cada organização. Digite no número (dentro da classe listada em Valores Possíveis) e clique em Confirmar Mudanças para esta organização.
A sub-aba Organizations para o serviço de sistemas, também contém informações de amplo uso na seção "Satellite-Wide Entitlement Usage", incluindo:
  • Total Alocado — O número de serviços totais disponível para todo o Satellite.
  • Uso de Serviços — O número de serviços sendo usados atualmente.
  • Uso da Organização exibe o número de organizações que possuem acesso ao serviço.

9.5. Configurando Sistemas em uma Organização.

Agora que uma organização já foi criada e os serviços requisitados foram atribuídos à ela, você pode atribuir sistemas para cada organização.
Existem duas formas de registrar um sistema em uma organização específica:
  1. Registrando-se com o Login e Senha— Se você fornecer um login e uma senha criada para uma organização específica, o sistema será registrado àquela organização. Por exemplo, se user-123 é um membro da organização do Central IT no Satellite, o comando a seguir em qualquer sistema registraria este sistema para a organização do Central IT no seu Satellite:
    rhnreg_ks --username=user-123 --password=foobaz
    

    Nota

    O --orgid (para Red Hat Enterprise Linux 4 e 5) e parâmetros --orgpassword (no RHEL 4) no rhnreg_ksnão estão relacionados ao registro do Satellite ou ao suporte de organizações múltiplas do RHN Satellite.
  2. Registrando-se com uma Chave de Ativação — Você também pode registrar um sistema em uma organização usando uma chave de ativação de uma organização. A Chave de Ativação irá registrar sistemas em uma organização, na qual uma chave de ativação foi criada. As chaves de ativação são um ótimo método de registro para usar caso você queira permitir usuários a registrarem sistemas em uma organização sem fornecer o login de acesso à mesma. Caso queira mover sistemas entre organizações, automatize a mudança com scripts ussando as chaves de ativação.

    Nota

    As chaves de ativação possuem um novo formato desde o RHN Satellite 5.1.0, portanto os primeiros caracteres da chave de ativação são usados para indicar qual organização (por número de ID) possui a ativação.

9.6. Organizational Trusts

As Organizações podem compartilhar seus recursos entre si, estabelecendo um organizational trust no Satellite. Um organizational trust é bi-direcional, ou seja, depois que o Satellite Administrator estabelece uma trust entre duas ou mais organizações, o Organization Administrator de cada organização é livre para compartilhar o quanto quiser de seus recursos. Depende do Organization Administrator determinar quais recursos compartilhar, e o quais recursos compartilhados de outras organizações do trust utilizar.

Nota

Somente os Administradores da Organização podem compartilhar seu conteúdo padronizado. Os Administradores do Satellite simplesmente alocam sistemas e serviços de software para cada organização.

9.6.1. Estabelecendo uma Organizational Trust

Um Satellite Administrator pode criar uma trust entre duas ou mais organizações. Para fazer isto, clique no link Organizations no menu lateral na página principal do Admin.
Clique no nome de uma das organizações e dentro da página Detalhes, clique na sub-aba Trusts.
Na sub-aba Trusts, existe uma listagem de todas as outras trusts no RHN Satellite. Aqui você pode usar a caixa de texto do Filtrar por Organização para estreitar a lista longa de organizações para um sub-conjunto específico.
Organizational Trusts

Figura 9.5. Organizational Trusts

Clique na caixa de seleção próximo aos nomes das organizações que você quer que esteja no trust organizacional com a organização atual e clique no botão Modify Trusts.

9.6.2. Compartilhando Canais de Conteúdo entre as Organizações no Trust

Depois que uma trust organizacional foi estabelecida, as organizações podem então compartilhar o contéudo, tal como os canais de software padronizados com outras organizações no trust. Existem também três níveis de compartilhamento de canal que podem ser aplicados à cada canal para um controle de acesso de canal mais granulado.

Nota

Organizações não podem compartilhar os Canais da Red Hat pois eles estão disponíveis à todas as organizações que possuem os direitos à estes canais.
Para compartilhar um canal padrão com outra organização, realize os seguintes passos:
  1. Registre-se no Satellite com o nome de usuário do Organization Administrator.
  2. Clique na aba Channels.
  3. No menu lateral, clique em Manage Software Channels.
  4. Clique no canal padronizado que você quer compartilhar com outras organizações.
  5. A partir da seção do Controle de Acesso de Canais na página Details, existem três opções para compartilhar no Organizational Sharing.
    • Private — Torne o canal privado para que ele não consiga ser acessado por qualquer organização exceto o dono do canal.
    • Protected — Permita que o canal seja acessado por organizações em trust específicas de sua escolha.

      Nota

      Escolher o compartilhamento Protected exibe uma outra página que solicita que você confirme que está obtendo acesso de canal para a organização, clicando em Obter Acesso e Confirmar.
    • Public — Permite que todas as organizações dentro do trust acessem o canal padronizado.
    Clique no botão próximo de sua seleção e clique em Update Channel.
Agora, qualquer outro Organization Administrator dentro de uma trust da a qual você obteve acesso para seu canal padronizado, pode permitir seus sistemas cliente instalarem e atualizarem pacotes do canal compartilhado.

Nota

Caso você tenha um sistema subscrito em um canal compartilhado, e o administrador organizacional do canal compartilhado modifique direitos de acesso ao canal, o sistema irá perder este canal. Se ele modificar um direito de canal base, o sistema não terá canal base na página Sistemas e não receberá atualizações.

9.6.3. Migrando Sistemas a partir de Uma Organização em Trust para Outra

Além de compartilhar canais de software, as organizações em um trust podem migrar sistemaspara outras organizações em trust, usando um utilitário chamado migrate-system-profile.
O uso do migrate-system-profile é baseado na linha de comando, e usa o systemIDs e orgIDs como argumentos para especificar o que está sendo transferido e a organização de destino.
Para usar o comando migrate-system-profile., você precisar ter o pacote spacewalk-utils instalado. Você não precisa estar registrado no Satellite server para usar o migrate-system-profile, no entanto, se você não o fizer, precisará especificar o hostname ou endereço de IP do servidor como uma opção de linha de comando.

Nota

Quando uma organização migra um sistema com o comando migrate-system-profile, o sistema não carrega qualquer direito ou subscrições de canais anteriores de uma organização fonte. No entanto, o histórico do sistema é preservado, e pode ser acessado pelo novo Organization Administrator, para simplificar o resto do processo de migração, o qual inclui subscrever à canais base e obter serviços.

9.6.3.1. Usando migrate-system-profile

É muito simples utilizar o migrate-system-profile. Você precisa inserir o ID do sistema a ser migrado, o ID da organização para onde o sistema irá migrar, e o hostname ou endereço de IP do servidor do Satellite se você estiver rodando um comando a partir de outra máquina.
O uso a partir da linha de comando segue abaixo:
migrate-system-profile --satellite {SATELLITE HOSTNAME OR IP} --systemId={SYSTEM ID} --to-org-id={DESTINATION ORGANIZATION ID}
Por exemplo, se o departamento Financeiro ( criado como uma organização em RHN Satellite com o OrgID 2) quiser migrar uma estação de trabalho (com o SystemID 10001020) a partir do departamento Engineering, mas o Organization Administrator de Finaças não possuir acesso de janela de comandos ao servidor RHN Satellite. O hostname do RHN Satellite será satserver.example.com.
O Organization Administrator de Finanças digitaria o seguinte a partir da janela de comandos:
migrate-system-profile --satellite satserver.example.com --systemId=10001020 --to-org-id=2
The Finance Organization Administrator is then prompted for their username and password (unless they specified it using --username= and --password= at the command-line).
O Organization Administrator de Finanças, conseguiria então ver o sistema a partir da página Sistemas ao se registrar na interface da web do RHN Satellite. O Organization Administrator de Finanças pode então finalizar o processo de migração atribuindo um canal base e obtendo serviços para o cliente como o faria com qualquer outro sistema registrado em sua organização, o qual está disponível a partir da página de Histórico do sistema na sub-aba Eventos.
Histórico do Sistema

Figura 9.6. Histórico do Sistema

Nota

O Satellite Administrator pode migrar um sistema a partir de uma organização em trust para qualquer outro em trust. No entanto, os Organization Administrators podem migrar um sistema somente a partir de sua própria organização para outra em trust.
Satellite Administrators que precisam migrar diversos sistemas de uma só vez podem usar a opção --csv do migrate-system-profile para automatizar o processo usando uma lista simples separada por vírgulas, do sistema para migrar.
Uma linha no arquivo CVS deve conter o ID do sistema a ser migrado, assim como o ID da organização de destino no seguinte formato:
systemId,to-org-id
o systemId, por exemplo poderia ser 1000010000, enquanto o to-org-id poderia ser 4. Portanto, um CSV compatível poderia se parecer com o seguinte:
1000010000,3
1000010020,1
1000010010,4
Para mais informações sobre como usar o migrate-system-profile consulte a página do manual, digitando man migrate-system-profile ou para uma tela de ajuda básica, digite migrate-system-profile -h.

9.7. Admin ⇒ Usuários

A página Usuários do Satellite contém uma lista de todos os usuários no Satellite, em toda as organizações.

Nota

Você pode modificar somente os detalhe dos usuários da organização se você estiver registrado como o Organization Administrator.
Clicando em Username exibirá a páginaDetalhes de Usuário. Consulte a Seção 7.9, “Usuários— para mais informações sobre configurações de usuário.

9.7.1. Admin ⇒ Organizations ⇒ Details ⇒ Users

A sub-aba de Users lista os usuários atribuídos à organização, incluindo seus nomes reais, endereço de email e uma marca indicando que o usuário é um administrador da organização.
Se você é o Organization Administrator, clique no username para exibir a página Detalhes de Usuários para o usuário. Para instruções sobre gerenciamento de usuário, consulte a Seção 7.9.1.1, “User List ⇒ Active ⇒ User Details — .

Nota

Você deve estar registrado como Organization Administrator para editar os detalhes de Usuário para uma organização. O Satellite Administrator não pode editar os detalhes de usuário para usuários da organização.

Capítulo 10. Virtualização

Para gerenciar e provisionar seus sistemas cliente, você deve primeiro sincronizar o conteúdo dos servidores centrais do RHN com seu Satellite.
O RHN recomenda que você sincronize pelo menos os seguintes canais:
  • Ferramentas do Red Hat Network para o Servidor RHEL (v. 5 para 32-bit x86) — rhn-tools-rhel-i386-server-5
  • Ferramentas RHN — rhn-tools-rhel-5-i386
  • Servidor Red Hat Enterprise Linux (v. 5 para 32-bit x86) — rhel-i386-server-5 (e todos os canais filhos)
  • Virtualização do Servidor Red Hat Enterprise Linux (v. 5 para 32-bit x86) — rhel-i386-server-vt-5 (e todos os canais filhos)

10.1. Configurando o Sistema Host para seus Sistemas Virtuais

Antes de criar sistemas convidados, você deve primeiro preparar seu sistema host. Para fazer isto, crie um perfil kickstart do Servidor Red Hat Enterprise Linux 5, depois use este perfil de kickstart para instalar o sistema operacional em sua máquina. Depois que estes passos forem concluídos, você poderá continuar a provisionar os convidados virtuais.

10.1.1. Criar um Perfil Kickstart para os Sistemas de Convidados

  1. Registre na interface da Web do Satellite. Navegue na tela Visão Geral do Kickstart, clicando no link Gerenciar Kickstarts em Tarefas no Seu RHN, ou clique na aba Sistemas seguido da sub-aba Kickstart na barra de navegação da esquerda.
  2. Na página Visão Geral do Kickstart clique no link Criar um Novo Perfil de Kickstart na Ações do Kickstart no canto superior da direita.
  3. Você deve agora se encontrar no Passo 1 do processo de criação do perfil do kickstart:
    1. Insira uma etiqueta para seu perfil, a qual o permitirá distinguí-lo de outros perfis. Para as instruções restantes, pressupomos que a etiqueta seja host-system-for-virtual-guests.
    2. Para o campo Canal Base selecione Red Hat Enterprise Linux (v.5 para$ARCH) (onde $ARCH é a arquitetura de seu sistema host).

      Nota

      Você pode instalar o Red Hat Enterprise Linux 5 de 32 bits em um sistema host com 64 bits. Se você escolher fazer isto, tenha em mente que seus sistemas convidados devem também estar rodando com uma versão do Red Hat Enterprise Linux de 32 bits.
    3. No campo Árvore com Kickstart selecione ks-rhel-$ARCH-server-5 onde $ARCH é a arquitetura do seu sistema de máquina.
    4. Por favor, selecione o campo Máquina Para-Virtualizada para o Tipo de Virtualização

      Nota

      Se você estiver alterando o Tipo de Virtualização de um perfil kickstart existente, ele também pode modificar o carregador de inicialização e opções de partição, sobrescrevendo qualquer padronização de usuário. Assegure-se de revisar a aba Partitioning para verificar estas configurações ao alterar o Tipo de Virtualização.
    5. Por último, clique em Próximo no lado direito inferior de sua tela para continuar no passo seguinte.

      Nota

      Como no passo anterior, se o local de download padrão estiver faltando, você pode não ter sicronizado o conteúdo do canal de software ao seu Satellite a partir dos servidores da Red Hat.
  4. Para o Passo 2 do processo de criação do perfil do kickstart, selecione o local dos arquivos de distribuição para a instalação do seu sistema host. Já deve haver um Local de Download Padrão preenchido e selecionado para você nesta tela. Clique no botão Próximo nesta tela para prosseguir para o Passo 3.

    Nota

    Como no passo anterior, se o local de download padrão estiver faltando, você pode não ter sincronizado o conteúdo do canal de software ao seu Satellite a partir do servidor da Red Hat com sucesso.
  5. para o Step 3 do processo de criação do perfil do kickstart, escolha uma senha root para configurar o sistema host que você irá provisionar, e clique em Finalizar para finalizar a criação do perfil.
  6. Isto conclui a criação do perfil kickstart. Após concluir o Passo 3, você será encaminhado ao perfil do kickstart recém criado. Você pode navegar pelas abas do perfil, modificar configurações, mas isto não será necessário pois as configurações padrão funcionam bem para a maioria dos casos.

10.1.2. Realize o Kickstart do seu Sistema Host

Depois disso, faça o kickstart do seu sistema host usando seu perfil kickstart recém criado. Existem três diferentes formas de fazer o kickstart do seu sistema host. Leia estas três formas abaixo e siga as instruções para aquela que mais se adequa à você:

10.1.2.1. Seu Sistema Host contém Red Hat Enterprise Linux 4 Instalado Anteriormente.

Neste caso, registre seus sistema host ao seu Satellite e agende um processo de kickstart via interface da Web do Satellite.
  1. Primeiro, registre seu sistema host ao seu Satellite. Use o comando ssh para se conectar ao seu sistema host. Registre seu sistema host ao satellite enviando o seguinte comando como root:
    	      rhnreg_ks
    	      --serverUrl=http://your-satellite.example.com/XMLRPC \
    	      --username=username --password=password
    

    Nota

    Se seu sistema host já estiver registrado em um servidor Red Hat Network diferente, adicione a opção --force ao comando acima:
  2. Depois disso, abra o perfil do sistema host na interface da Web do Satellite. Autentique-se na interface da Web de seu Satellite pelo https://your-satellite.example.com/. Clique na aba Sistemas na barra de navegação vermelha no topo. Você deve ver o sistema host que você registrou — clique em seu nome do perfil para acessar sua página de perfil do sistema.
  3. Adicione um serviço de provisionamento (provisioning) ao seu sistema host. A partir da página do perfil do sistema host, clique na aba DetalhesPropriedades. Selecione o ítem do Provisioning no campo Adicionar Serviços e clique no botão Atualizar Propriedades no canto esquerdo da tela.
  4. Depois disso, agende o kickstart. Você retornou à página de perfil do sistema host. Você deve agora ver uma aba Provisioning no perfil do sistema. Clique nesta aba. Isto deve exibir a página Agendar Kickstart para o sistema.
  5. Selecione o perfil do kickstart que criamos para este host anteriormente. Depois, selecione o botão Agendar Kickstart e Finalizar no canto direito inferior da tela.

    Nota

    Se você não conseguir ver o perfil do kickstart que você criou anteriormente na página Schedule Kickstart do sistema host, você deve ter criado um perfil de kickstart para uma arquitetura que não é compatível com a arquitetura do sistema host que você registrou. Se este for o caso, abra o perfil kickstart, navegando em SistemasKickstartPerfis dentro da interface da Web Satellite, e clique na etiqueta para o perfil kickstart do sistema host. Clique em Detalhes do Kickstart ⇒ aba do Sistema Operacional e selecione os ítens sob as seleções Canal Base e Árvores Disponíveis compatíveis com a arquitetura do seu sistema host. Clique no botão Atualizar Kickstart no canto direito inferior da tela, e retorne à página do sistema host Agendar Kickstart, seguindo os passos acima.
  6. Depois de agendar o kickstart, você será encaminhado para a tela Status do Kickstart na interface da Web do Satellite. Mantenha seu navegador da Web aberto nesta página para seguir com o progresso do sistema host.
  7. Use o comando ssh para se conectar ao sistema host, e execute o comando rhn_check. Este último deve fazer com que o processo do kickstart seja executado imediatamente, ao invés de fazer isto na próxima vez que o processo do rhn_check rodar no sistema. Você deve ver o resultado imediatamente indicando o início de um processo de kickstart no sistema host, e o avisará finalmente que o sistema será reinicializado em três minutos.
  8. Após três minutos, o sistema será reinicializado. Siga o processo do kickstart via interface da Web do Satellite.
  9. Dependendo de diversos fatores, o processo de kickstart pode levar entre dez e trinta minutos. Ao final deste tempo, a página do status do kickstart do Satellite deve indicar se o kickstart foi finalizado com sucesso.

    Nota

    Se o kickstart falhar, a página de status do kickstart do Satellite deve indicar que não houve falha. Para maiores detalhes sobre porque o kickstart falhou, clique em EventosHistória no perfil do sistema host e clique no nome do evento do kickstart que falhou para obter mais detalhes sobre a falha. Pode também ser útil consultar /var/log/up2date no sistema host para soluções de problemas.

10.1.2.2. Seu Sistema Host não possui o Red Hat Enterprise Linux instalado.

Primeiro crie um CD de inicialização para iniciar o kickstart em seu sistema host. Você poderá usar o perfil kickstart que criamos nos passos anteriores para provisionar o host. Note que você deve ter um acesso físico à máquina que você pretende utilizar para seguir estes passos:
  1. Você encontrará um ISO para criar um CD de inicialização para seu host, usando o comando ssh para se autenticar em seu Satellite. Ele se encontra no seguinte local em seu satellite:
    /var/satellite/rhn/kickstart/ks-rhel-i386-server-5/images/boot.iso
    
    Para maiores detalhes sobre como usar esta imagem ISO para queimar um CD usando o Linux, consulte o sequinte Artigo de Base de Conhecimento da Red Hat:
    Se você tiver que queimar esta imagem ISO em um CD usando outro sistema operacional, consulte o seguinte Artigo de Base de Conhecimento:

    Nota

    É possível usar uma chave USB de memória flash para inicializar seu sistema para realizar o kickstart. Consulte o Guia de Administração de Sistema do Red Hat Enterprise Linux (disponível no http://www.redhat.com/docs/manuals/enterprise/) para dicas sobre como fazer isto. Note que seu hardware do sistema host deve suportar inicialização através destes dipositivos.
  2. Insira o CD de inicialização e reinicialize o sistema, assegurando-se de que o drive do CD-ROM está ajustado como dispositivo de inicialização primária no BIOS do sistema.
  3. Após reiniciar, você deve se encontrar em uma janela de comando de inicialização. Digite o seguinte comando nesta janela para iniciar seu kickstart:
    linux \
    ks=http://your-satellite.example.com/ks/label/the profile label you created earlier

    Nota

    Para alguns sistemas, você deve precisar adicionar o ksdevice=eth0 ao comando acima ou desabilitar um de dois ou mais NICs no BIOS do sistema para evitar confusão durante o processo de kickstart.
  4. O kickstart do seu sistema host será iniciado. É possível que leve até quinze minutos para concluir esta tarefa. Após a conclusão deste kickstart, você terá provisionado um sistema host do seu convidado virtual e registrado em seu Satellite.

10.1.2.3. Seu Sistema Host possui o Red Hat Enterprise Linux 5 instalado.

Você precisa registrar seu sistema host em seu Satellite e verificar se os pacotes requisitados xen ou kvm estão instalados no sistema. Caso não estejam, instale-os usando o Satellite.
  1. Primeiro, registre seu sistema host em seu Satellite. Use o comando ssh para conectar ao seu sistema host. Regisre seu sistema host ao seu Satellite, enviando o seguinte comando como root:
    rhnreg_ks --serverUrl=http://your-satellite.example.com/XMLRPC \
    --username=username --password=password
    

    Nota

    Se seu sistema host já estiver registrado em um servidor Red Hat Network diferente, adicione a opção --force ao comando acima.
  2. Depois disso, abra o perfil do sistema host n interface da Web do Satellite. Autentique-se na interface da Web do seu Satellite no site https://your-satellite.example.com/. Clique na aba Systems na barra vermelha de navegação no topo. Você deve ver o sistema host que você acabou de registrar, clique no nome do perfil para acessar sua página de perfil do sistema.
  3. Tenha a certeza de que seu sistema possui acesso aos canais de software que ele precisa para acessar o software solicitado para hospedar os convidados virtuais. A partir da página de perfil do seu sistema host, clique no link Alterar Subscrições de Canal no lado superior da direita da página do perfil sob o cabeçalho Canais Subscritos. Selecione os ítens Virtualização do RHEL e Red Hat Network Ferramentas para o Servidor do RHEL e clique no botão Modificar Subscrições abaixo desta lista de canais.
  4. Depois disso, verifique se você possui o software necessário instalado para hospedar o convidado virtual no sistema. No sistema host, digite o seguinte comando como usuário root:
    rpm -q xen kernel-xen rhn-virtualization-host
    
    Para kvm, emita o seguinte comando como root:
    rpm -q kvm kmod-kvm rhn-virtualization-host
    
    Se o rpm indicar que estes pacotes não estão instalados, você deve instalá-los rodando o seguinte comando como usuário root no sistema:
    yum install xen kernel-xen rhn-virtualization-host
    
    Para os usuários kvm, instale executando o seguinte comando como root:
    yum install kvm kmod-kvm rhn-virtualization-host
    
    Você então precisará editar o arquivo de configuração /etc/grub.conf para inicializar o novo kernel xen por padrão. Para fazer isto, selecione as linhas no grub.conf relativos ao xen kernel desde o início da linha title até o final da linha initrd, copie as linhas, delete-as e cole-as para que sejam a primeira entrada do kernel no grub.conf. Assegure-se também de que a variável padrão no topo do grub.conf está ajustada para o valor '0'.

    Nota

    Se você já atualizaou o kernel no sistema host, o kernel padrão será o escolhido durante a reinicialização. Para assegurar que o kernel do Xen é escolhido por padrão, mude o seguinte valor no arquivo /etc/sysconfig/kernel:
    DEFAULTKERNEL=kernel
    
    Mude o valor para kernel-xen:
    DEFAULTKERNEL=kernel-xen
    
  5. Reinicie o sistema, inicie-o no xen kernel. O sistema não deve ser inicializado automaticamente no xen kernel na reinicialização mas se você quiser ter certeza de que ele existe para o propósito de solução de problemas, use o comando uname -r para ver se o kernel que está sendo executado é um xen kernel. Se você não conseguir ver a faixa xen no nome do kernel, significa que você não inicializou no kernel correto.

    Nota

    Se o sistema já tiver um xen e um kernel-xen instalado, você não precisará reinicializar após instalar o rhn-virtualization-host.
  6. Você também irá precisar instalar e rodar o pacote osad para que seu sistema host responda aos comandos enviados pelo Satellite, como o iniciar, pausar, resumir e fechar. Para instalar:
    yum install -y osad
    
    após a instalação, você deve iniciar o processo osad:
    /sbin/service osad restart
    
  7. Seu sistema host deve agora estar pronto para o provisionamento do convidado virtual RHN.

10.2. Configurando Seus Sistemas Virtuais.

Para que funcione com os sistemas de convidado virtual, você deve criar um perfil kickstart que permitirá que você provisione os convidados virtuais mais facilmente, depois você deve provisionar os convidados.

10.2.1. Criar um Perfil Kickstart para os Sistemas de Convidados

  1. Auntentique-se na interface da Web do Satellite. Navegue na tela Visão Geral do Kickstart clicando no link Gerenciar os Kickstarts em Tarefas no Seu RHN, ou clicando em Sistemas na barra de navegação do topo ⇒ Kickstart da barra de navegação da esquerda.
  2. Na página Visão Geral do Kickstart, clique no link Criar um novo Perfil do Kickstart em Ações do Kickstart
  3. A próxima página exibida é o Passo 1 do processo de criação do perfil kickstart:
    1. Insira uma etiqueta para o perfil para distingui-lo de outros perfis. Uma ótima escolha seria guest-system.
    2. Para o campo Base Channel, selecione Red Hat Enterprise Linux $PRODUCT (v.5 for $ARCH) onde $ARCH é a arquitetura de seu sistema operacional do sistema host e $PRODUCT é o Servidor ou o Cliente.

      Nota

      Red Hat Enterprise Linux Client 5 pode não estar disponível para seleção se você não sincronizou os canais de software Client ao seu Satellite.

      Nota

      Observe que as etiquetas de canal para Desktop Red Hat Enterprise Linux 5 e Red Hat Enterprise Linux 5 se referem ao 'servidor' e 'cliente', respectivamente.
    3. Para o campo Kickstartable Tree, você deve slecionar o ks-rhel-$ARCH-$PRODUCT-5 onde $ARCH é a arquitetura do seu sistema host e $PRODUCT é tanto o 'servidor' quanto o 'cliente', dependendo do produto com o qual você deseja provisionar seu cliente.
    4. Selecione Convidado Para-Virtualizado para o campo Tipo de Virtualização.

      Nota

      Se você estiver alterando o Tipo de Virtualização de um perfil kickstart existente, ele também pode modificar o carregador de inicialização e opções de partição, sobrescrevendo qualquer padronização de usuário. Assegure-se de revisar a aba Partitioning para verificar estas configurações ao alterar o Tipo de Virtualização.
    5. Por último, clique em Próximo no lado direito inferior de sua tela para continuar no passo seguinte.
  4. Para o Passo 2 do processo de criação do perfil do kickstart, selecione o local de arquivos de distribuição para a instalação de seu sistema convidado. Já deveria haver um Local de Download Padrão preenchido e selecionado para você nesta tela. Clique no botão Next nesta tela para continuar no Passo 3.

    Nota

    Como no passo anterior, se o local de download padrão estiver faltando, você pode não ter sicronizado o conteúdo do canal de software ao seu Satellite a partir dos servidores da Red Hat.
  5. Para o Passo 3 do processo de criação do perfil do kickstart, escolha uma senha root para o sistema convidado que você está provisionando, e clique em Next para finalizar a criação do perfil.
  6. Isto completa a criação do perfil do kickstart. Após a complexão do Passo 3, você deve ter sido encaminhado para os detalhes do perfil. Você poderá navegar através das diversas abas do perfil e modificar as configurações, embora talvez não seja necessário pois as configurações padrão devem funcionar bem para a maioria dos casos. Embora a interface permita que você aloque menos, nós recomendamos que você aloque ao menos 2 GB de armazenamento para seu sistema convidado com o perfil kickstart.

10.2.2. Provisionar seus Sistemas Convidados.

  1. Registre-se na interface da Web do Satellite. Navegue até o perfil do sistema host clicando na aba Sistemas na barra de navegação no topo e clique no nome do sistema.
  2. Para agendar o kickstart para um sistema convidado, vá até a aba VirtualizaçãoProvisioning no perfil do seu sistema host. Para o campo Nome do Convidado, selecione convidado1. Para a Alocação da Memória, CPUs Virtuais, e Armazenamento, os valores padrão devem estar corretos. Modifique-os se desejar, levando em consideração a nota para cada campo na interface. Para o campo Perfil do Kickstart, selecione o perfil do sistema convidado que criamos no passo anterior.
  3. Por último, clique em Agendar Kickstart e Finalizar no canto inferior da direita de sua tela. Você será encaminhado para a página Status do Kickstart onde você pode seguir com o progresso do kickstart de convidado. Após dez ou quinze minutos, a tela do status deve indicar que o kickstart foi concluído com sucesso. Para visualizar seu novo convidado, clique na aba Virtualização do perfil do sistema host no Satellite. Para visualizar uma lista de sistemas host virtuais indicando qual sistema convidado está hospedado em cada um, vá até SistemasSistemasSistemas Virtuais.

    Nota

    Se você não conseguir visualizar mensagem do convidado Iniciar um kickstart para um Xen na página Status do Kickstart, você não terá o osad em sua máquina.
    Os sistemas host requerem o pacote osad para que responda aos comandos enviados pelo Satellite, tais como iniciar, pausar, resumir e fechar. Se o osad não estiver instalado e rodando, o sistema host não receberá estes comandos da interface da Web por 2.5 horas, ou da próxima vez que o daemon do RHN seja executado.
    Você poderá checar se o osad está ou não sendo instalado, verificando o campo OSA Status no perfil do sistema host no Satellite. Caso o campo não existir ou indicar falha de que o sistema não contactou o Satellite por vários minutos, você precisará instalar o yum (usando o comando yum install -y osad) antes que você possa provisionar um convidado com sucesso na máquina.

    Nota

    Você pode receber a seguinte mensagem da página Status do Kickstart durante o kickstart do convidado:
    O processo de instalação no sistema convidado não se comunicou com o RHN nos
    últimos minutos. Isto pode ocorrer devido a um processo de espera de instalação,
    ou pode ser somente devido à uma demora na instalação por causa de restrições
    do hardware. Está disponível um registro de processo de instalação, você pode
    querer revisá-lo para solucionar este problema.
    
    Seja paciente, não se preocupe se você não consegue visualizar esta mensagem, a não ser que tenha se passado mais de vinte minutos. Para verificar se o kickstart está continuando, verifique o registro de instalação para assegurar que não existem erros e à medida que você recarregar a página do Status do Kickstart, verifique se o campo Última Solicitação do Campo continua sendo atualizado.
  4. Se você desejar registrar convidados adicionais em sua máquina, repita os passos acima. É importante que você se lembre que você só pode provisionar um convidado por vez. Se você tentar agendar um kickstart de convidado junto com um outro, o processo de kickstart de convidado atual será cancelado e o processo de kickstart do convidado será iniciado.
  5. Visualize seu sistema de convidado virtual recém criado na interface da Web do Satellite, clicando na aba Virtualização no perfil do sistema host. Depois, clique no nome do perfil de seu sistema virtual. Você será levado ao seu perfil de sistema Satellite.

10.2.3. Gerenciando seus Serviços de Convidado Virtual

Serviços de Convidado Flex de recursos do RHN Satellite que possibilitam que você atribui os serviços para seus convidados virtuais sem consumir um serviço padrão reservado para sistemas físicos.
Para gerenciar seus serviços Convidado do Flex, clique VIsão Geral -> Gerenciamento de Subscrição -> Serviços de Virtualização -> Consumidores de Serviços do Convidado Flex. Estas listas da página todos os convidados virtuais consumindo os serviços do Convidado Flex.
Para encontrar e converter qualquer convidado virtual que utilize os serviços padrões, clique em Convidados que Utilizam os Serviços Regulares

10.3. Trabalhando com seus Sistemas Virtuais.

Depois que você configurar seu sistema virtual, você poderá gerenciar e padronizá-los utilizando de diversos métodos, inclusive conectando via SSH e via interface de gerenciamento do componente de virtualização no sistema host.

10.3.1. Autenticando nos Sistemas Virtuais Diretamente através do SSH

  1. Você precisará localizar o endereço IP do sistema virtual. Localize-o, navegando na aba SistemasSistemas Virtuais e clique no nome do perfil do sistema virtual.
  2. Na página do perfil de sistema virtual, você encontrará o endereço IP na coluna informacional da esquerda no campo Endereço IP.
  3. Conecte-se ao endereço IP, usando o comando ssh como usuário root, usando a senha que você estabeleceu para o sistema virtual no perfil do kickstart que você criou anteriormente.

10.3.2. Obtendo Acesso de Console Através do Host.

  1. Primeiro, você precisará se conectar ao sistema host e determinar o número ID do convidado que você deseja trabalhar. Conecte-se ao sistema host através do ssh e execute o seguinte comando:
    xm list
    
    Uma lista deverá ser fornecida com todos os convidados que você criou em seu Satellite, incluindo seu número ID. Procure pelo convidado, guest1, que você criou anteriormente nesta lista. Se, por exemplo, este convidado foi atribuído com um ID de 2, então:
  2. Rode o seguinte comando para acessar o console deste sistema virtual:
    xm console 2
    
    Você será capaz de visualizar imediatamente uma janela de registro no convidado1.
  3. Autentique-se no convidado1 como usuário root, usando a mesma senha que você estabeleceu no perfil do kickstart que você usou para provisionar o sistema.
    (Podem haver algumas mensagens nesta tela. Neste caso, pressione a tecla Enter de seu teclado para receber uma janela de registro atualizada).
  4. Para sair do console de convidado e retornar à janela de comando do sistema host, você deve pressionar as teclas Ctrl e ] de seu teclado simultaneamente.

10.3.3. Instalando o Software Através da Interface da Web do Satellite

  1. Navegue pelo perfil do sistema virtual na sua interface da Web do Satellite, registrando-se e navegando em SistemasSistemasSistemas Virtuais e clicando no nome de seu perfil de sistema virtual.
  2. No perfil de sistema virtual, clique em SoftwarePacotes.
  3. Clique em Instalar Novos Pacotes no menu da abaPacotes
  4. Selecione os pacotes que você deseja instalar e clique no botão Instalar Pacotes Selecionados no canto inferior da direita da tela.
  5. Reveja os detalhes da instalação do pacote e clique em Confirmar no canto inferior da direita da tela.
  6. Esta instalação de pacote será efetuada da próxima vez que o sistema de convidado iniciar o Satellite. Para forçar que uma instalação seja efetuada imediatamente, você deve executar o comando rhn_check no sistema convidado.

10.3.4. Instalando o Software Através do Yum a partir do Sistema Virtual

Seu sistema virtual foi registrado em seu Satellite como parte do processo de provisionamento do convidado, portanto você pode simplesmente usar o comando yum para instalar e atualizar o software. Por exemplo, para instalar o editor de texto vim, digite o seguinte comando:
yum install -y vim-enhanced

10.3.5. Reiniciando Convidados nas Reinicializações do Host.

Por padrão, quando um sistema host reinicia, os convidados não são reinicializados e devem ser inicializados manualmente pelo administrador.
No entanto, o serviço rhn-virtualization-host pode reiniciar convidados automaticamente no caso de um reinicialização do sistema host.
Para usar este serviço, siga estes passos:
  1. Localize o arquivo de configuração do convidado no host em /etc/sysconfig/rhn/virt/. Ele será nomeado pelo UUID, mas o arquivo correto pode ser encontrado usando-se o comando grep para pesquisar nomes de convidados dentro dos arquivos UUID.
  2. Quando você já tiver encontrado o arquivo UUID correspondente ao seu sistema convidado, crie um link simbólico a partir do arquivo UUID no diretório /etc/sysconfig/rhn/virt/auto/
    ln -s /etc/sysconfig/rhn/virt/GUEST_UUID.xml /etc/sysconfig/rhn/virt/auto/
    

10.3.6. Removendo os Sistemas Virtuais

Remover um sistema virtual é um processo que contém diversos passos.
  1. Primeiro você deve fechar o sistema virtual que você deseja remover. Você pode fazer isto navegando pelo perfil do sistema host na interface da Web do Satellite, clicando na aba virtualização, e selecionando os sistemas virtuais que você deseja remover. Finalize, fechando o sistema, clicando em Fechar Sistemas na parte inferior da tela.
  2. Depois, remova o sistema virtual do Satellite. Isto será concluído ao selecionar o sistema virtual e ao clicar no botão Remover Sistema na parte inferior da tela>.

    Nota

    Por favor, aguarde alguns minutos entre o fechamento do sistema virtual e a remoção dele. Caso contrário, o sistema virtual poderá não fechar propriamente e você o removerá enquanto ele estiver rodando. Se você remover um sistema virtual do Satellite enquanto ele estiver rodando, ele reaparecerá no Satellite da próxima vez que você iniciá-lo. Caso isto aconteça, simplesmente feche o sistema, aguarde dois minutos e o remova novamente.
  3. Remova a imagem de disco do sistema virtual que você deseja remover. Você encontrará a imagem de disco para convidado1, por exemplo, no local a seguir no sistema host:
    /var/lib/xen/disk-images/guest1.disk
    
    Remova-o com o seguinte comando:
    rm /var/lib/xen/disk-images/guest1.disk
    
  4. Por último, você deve remover os arquivos de configuração RHN do sistema host. Para localizar o arquivo de configuração do RHN para convidado1, execute o seguinte comando:
    grep guest1 /etc/sysconfig/rhn/virt/*.xml
    
    Depois disso, remova o arquivo indicado. Por exemplo:
    rm /etc/sysconfig/rhn/virt/14e5cfbf72342515236ad74b260c2f6b.xml
    
  5. O sistema convidado foi removido com sucesso de seu sistema host e do Satellite.

Capítulo 11. Cobbler

RHN Satellite apresenta o servidor Cobbler, o qual permite que os administradores centralizem suas instalações e infraestrutura de provisionamento do sistema. O Cobbler é um servidor de instalação que reúne diversos métodos de instalações de sistemas sem assistência, seja ele um servidor, uma estação de trabalho, ou sistemas convidados em um ambiente totalmente ou parcialmente virtualizado.
O Cobbler possui diversas ferramentas que servem de guia na pré-instalação, gerenciamento de arquivo do kickstart, gerenciamento de canal de contéudo, entre outros. Os recursos do Cobbler incluem:
  • Análise do ambiente de instalação usando o comando cobbler check.
  • Configuração de servidor de instalação multi-site com o cobbler replicate
  • A criação do modelo do kickstart e gerenciamento usando o motor do modelo Cheetah e Kickstart Snippets
  • Automação da instalação da convidado Virtual da máquina com a ferramenta do Cliente koan.

11.1. Requerimentos do Cobbler

Para usar o Cobbler como um servidor de inicialização do PXE, você deve verificar as seguintes diretrizes:
  • Se você planejar usar o Cobbler para instalar sistemas usando o PXE, é necessário que o tftp-server esteja instalado e configurado.
  • Se você planeja usar o Cobbler para sistemas de inicialização do PXE para instalação, é necessário que tenha a habilidade de agir como um servidor DHCP para a inicialização do Cobbler PXE ou que acesse seu servidor de rede DHCP /etc/dhcp.conf para modificar o next-server para hostname ou endereço IP de seu servidor Cobbler.

11.1.1. Configurando Cobbler com o /etc/cobbler/settings

A Configuração do Cobbler é realizada principalmente dentro do arquivo /etc/cobbler/settings. O arquivo contém diversas configurações ajustáveis e oferece informações detalhadas sobre como cada configuração afeta a funcionalidade do Cobbler e caso seja recomendado aos usuários que modifiquem suas configurações de seus ambientes.
A maioria das configurações podem ser deixadas como padrão e o Cobbler irá executá-las apropriadamente. Para mais informações sobre como configurar Cobbler, consulte o arquivo /etc/cobbler/settings, o qual documenta cada configuração detalhadamente.

11.1.2. Cobbler e DHCP

O Cobbler suporta instalação dos sistemas configurados do kickstart desde o início, para realizar inicializações de rede usando um servidor de inicialização PXE. Para implementar adequadamente um servidor de instalação do Cobbler, administradores precisam ter acesso administrativo ao servidor de rede do DHCP ou implementar o DHCP no próprio servidor Cobbler.

11.1.2.1. Configurando um Servidor DHCP Existente

Se você tiver um servidor DHCP implementado em outro sistema na rede, você precisará de acesso administrativo ao servidor DHCP para que possa editar o arquivo de configuração do DHCP. Dessa forma ele aponta para o servidor do Cobbler e para a imagem de inicialização do PXE.
Como usuário root no servidor do DHCP, edite o arquivo /etc/dhcpd.conf e adicione uma nova classe com opções para realizar a instalação da inicialização do PXE. Por exemplo:
allow booting;
allow bootp;
class "PXE" {
match if substring(option vendor-class-identifier, 0, 9) = "PXEClient";
next-server 192.168.2.1;
filename "pxelinux.0";
}
Seguindo passo-a-passso no exemplo acima:
  1. O administrador ativa a inicialização de rede com o protocolo do bootp.
  2. Depois, o administrador cria uma classe chamada PXE, identifica-se como PXEClient, caso um sistema seja configurado para aceitar o PXE em sua prioridade de inicialização.
  3. Depois o servidor do DHCP direciona o sistema para o servidor Cobbler no 192.168.2.1.
  4. Finalmente, o servidor do DHCP recupera o arquivo de carregador de inicialização pxelinux.0).

11.1.3. Xinetd e TFTP

O Xinetd é um daemon que gerencia um conjunto de serviços, incluindo TFTP, o servidor FTP usado para transferir a imagem de inicialização para um cliente PXE.
Para configurar o TFTP, ative primeiro o serviço através do Xinetd. Para fazer isto, edite o arquivo /etc/xinetd.d/tftp como usuário root e modifique a linha disable = yes para disable = no
Antes do TFTP iniciar seus serviços à imagem de inicialização do pxelinux.0, inicie o serviço Xinetd.
chkconfig --level 345 xinetd on
/sbin/service xinetd start
O comando chkconfig ativa o serviço do xinetd para todos os níveis de execução de usuários, enquanto o comando /sbin/service ativa xinetd imediatamente.

11.1.4. Configurando o SELinux e o IPTables para o Suporte Cobbler.

O Red Hat Enterprise Linux é instalado com o suporte do SELinux além de assegurar o firewall ativado por padrão. Para configurar corretamente um servidor Red Hat Enterprise Linux e utilizar o Cobbler, configure primeiro estas seguranças de sistemas e redes para permitir conexões com o Servidor Cobbler.

11.1.4.1. Configuração do SELinux

Para ativar o SELinux para suporte do Cobbler, ajuste o booleano do SELinux para permitir componentes de serviço da web HTTPD. Execute o seguinte comando como usuário root no servidor Cobbler:
 setsebool -P httpd_can_network_connect true
A opção -P é essencial, pois ele ativa a conexão do HTTPD de forma persistente em todas as reinicializações do sistema.
Você precisa também ajustar as regras de contexto do arquivo SELinux para assegurar que o Cobbler funciona corretamente em um sistema SELinux.
Execute o seguinte como usuário root em um servidor Cobbler:
semanage fcontext -a -t public_content_t "/tftpboot/.*"
O comando ajusta o contexto do arquivo para TFTP para servir o arquivo de imagem de inicialização.

11.1.4.2. Configuração de IPTables

Depois que você configurar o SELinux, configure o IPTables para permitir o tráfego de rede de entrada e saída no servidor do Cobbler.
Caso possua um conjunto de regras do firewall existente usando IPTables, adicione as seguintes regras para abrir portas relacionadas ao requisito do Cobbler. Segue uma lista de cada uma das regras de requisito com seus serviços associados.
  • Para TFTP:
    /sbin/iptables -A INPUT -m state --state NEW -m tcp -p tcp --dport 69 -j ACCEPT
    /sbin/iptables -A INPUT -m state --state NEW -m udp -p udp --dport 69 -j ACCEPT
    
  • Para HTTPD:
    /sbin/iptables -A INPUT -m state --state NEW -m tcp -p tcp --dport 80 -j ACCEPT
    /sbin/iptables -A INPUT -m state --state NEW -m tcp -p tcp --dport 443 -j ACCEPT
    
  • Para Cobbler e Koan XMLRPC:
    /sbin/iptables -A INPUT -m state --state NEW -m tcp -p tcp --dport 25151 -j ACCEPT
    
Depois que estas regras de firewalls forem inseridas, lembre-se de salvar a configuração do firewall:
/sbin/iptables-save

11.1.5. Sincronizando e Iniciando o Serviço Cobbler

Depois que atingir todos os pre-requisitos especificados em cobbler check, você poderá iniciar o Serviço Cobbler.
Inicie o servidor do Satellite com o seguinte comando:
/usr/sbin/rhn-satellite start

Atenção

Não inicie ou interrompa o serviço cobblerd, indenpendente do serviço do Satellite que possuir, pois poderá acarretar muitos erros entre outros problemas.
Sempre use o /usr/sbin/rhn-satellite para iniciar ou interromper o RHN Satellite.

11.2. Adicionando uma Distribuição ao Cobbler

Se todos os pré-requisitos do Cobbler forem preenchidos e o Cobbler estiver em execução agora, você poderá então começar a adicionar uma distribuição para o Cobbler, caso você possua o conteúdo do servidor Cobbler.
Para informações sobre como criar e configurar distribuições do kickstart a partir da interface do RHN Satellite, consulte a Seção 7.4.9.6, “Kickstart ⇒ Distributions — .
Segue instruções de uso do cobbler para criar uma distribuição a partir da linha de comando:
cobbler distro add --name=string --kernel=path --initrd=path
A opção --name=string é um rótulo usado para diferenciar uma opção distro de outra ( por exemplo, rhel5server)
A opção --kernel=path especifica o caminho para o arquivo de imagem do kernel
A opção --initrd=path especifica o caminho para o arquivo de imagem do ramdisk inicial (initrd).

11.3. Adicionando um Perfil ao Cobbler

Depois que você configurar uma distribuição ao Cobbler, adicione os perfis.
Os perfis do Cobbler associam uma distribuição à opções adicionais, como arquivos do kickstart. Os perfis são a unidade central do provisionamento e deve haver ao menos um perfil Cobbler para cada distribuição adicionada. Por exemplo, dois perfis devem ser criados por um servidor da web e uma configuração do desktop. Embora ambos perfis usam o mesmo distro, os perfis são para tipos de instalações diferentes.
Para informações sobre como criar e configurar perfis do kickstart a partir da interface do RHN Satellite, consulte a Seção 7.4.9.2, “Perfis de Kickstart”.
Segue abaixo o uso do cobbler para criar perfis a partir da linha de comando:
cobbler profile add --name=string --distro=string [--kickstart=url] [--virt-file-size=gigabytes] [--virt-ram=megabytes]
A opção --name=faixa é um rótulo único para o perfil, tal como rhel5webserver ou rhel4workstation .
A opção --distro=faixa especifica a distribuição que será usada para este perfil específico. As distribuições são adicionadas em Seção 11.2, “Adicionando uma Distribuição ao Cobbler”.
A opção --kickstart=url especifica o local do arquivo do kickstart (caso esteja disponível).
A opção --virt-file-size=gigabytes permite que você ajuste o tamanho da imagem do arquivo do convidado virtual. O padrão é 5 gigabytes caso não seja especificado.
A opção --virt-ram=megabytes especifica quantos megabytes de RAM física que um sistema convidado virtual pode consumir. O padrão é 512 megabytes, caso não seja especificado.

11.4. Adicionando um Sistema ao Cobbler

Depois que as distribuições e perfis para o Cobbler forem criadas, você pode adicionar sistemas ao Cobbler. A gravação do sistema mapeia uma parte do hardware em um cliente com o perfil cobbler atribuído para executar nele.

Nota

Se você estiver realizando o provisionamento através dos menus do koan e PXE, não é necessário criar gravações de sistemas, apesar de serem úteis quando o modelo do kickstart de sistema específico é solicitado ou para estabelecer que um sistema específico deve sempre receber um conteúdo específico instalado. Caso planeje uma função específica para um cliente específicado, as gravações de sistemas devem ser criadas para ele.
Para informações sobre como criar e configurar kickstarts a partir da interface do RHN Satellite, consulte a Seção 7.4.2.10.4, “System Details ⇒ Provisioning — .
A comando a seguir adiciona um sistema à configuração do Cobbler:
cobbler system add --name=string --profile=string --mac=AA:BB:CC:DD:EE:FF
A opção --name=faixa é o rótulo único para o sistema, tal como engineeringserver ou frontofficeworkstation.
A opção --profile=string especifica um dos nomes de perfil adicionado em Seção 11.3, “Adicionando um Perfil ao Cobbler”.
A opção --mac=AA:BB:CC:DD:EE:FF permite sistemas com o endereço MAC especificado para ser provisionado automaticamente ao perfil associado com a gravação do sistema, caso eles estejam em kickstart.
Para mais opções, tais como configurar hostname ou endereços IP, consulte o manpage do Cobbler, digitando man cobbler na janela de comandos.

11.5. Modelos do Cobbler

Dentro da interface da web do RHN Satellite, existem recursos para criar variantes para o uso com distribuições do kickstart e perfis. Por exemplo, para criar uma variante do perfil do kickstart, consulte o Seção 7.4.9.3.3, “Detalhes do Kickstart ⇒ Variantes”.
As variantes do kickstart são parte de uma mudança de infraestrutura no Satellite para suportar o templating nos arquivos do kickstart. No contexto dos arquivos do kickstart, os modelos são arquivos que possuem descrições usadas para construir arquivos atuais do kickstart, ao invés de criar kickstarts específicos.
Este modelos são então compartilhados por diversos perfis e sistemas que possuem suas próprias variantes e valores correspondentes. Estas variantes modificam o modelo e software chamado de template engine (motor de modelo), analisa o modelo e dados da variante em um arquivo do kickstart. O Cobbler usa um motor de modelo avançado chamado Cheetah que provê suporte para modelos, variantes e snippets.
Vantagens em se usar os modelos incluem:
  • Recursos robustos que permitem que administradores criem e gerenciem uma grande quantidade de perfis ou sistemas sem duplicação ou esforço ou sem criar kickstarts manualmente para todas as situações.
  • Embora modelos possam se tornar complexos e involver loops, condicionais entre outros recursos aprimorados e sintaxe, eles também podem ser usados simplesmente para criar arquivos de kickstart sem tal complexidade.

11.5.1. Usando Modelos

Os modelos do kickstart podem ter valores estáticos para certos ítens comuns tais como nomes de arquivos de imagem PXE, endereços de subrede, e caminhos comuns como /etc/sysconfig/network-scripts/. No entanto, os modelos se diferem dos arquivos de kickstart padrão no uso de suas variantes.
Por exemplo, um arquivo de kickstart padrão pode ter uma passagem de rede que se assemelhe à esta
network --device=eth0 --bootproto=static --ip=192.168.100.24 --netmask=255.255.255.0 --gateway=192.168.100.1 --nameserver=192.168.100.2
No entanto, em um arquivo de modelo de kickstart, a passagem de rede pode ser semelhante à esta:
network --device=$net_dev --bootproto=static --ip=$ip_addr --netmask=255.255.255.0 --gateway=$my_gateway --nameserver=$my_nameserver
Estas variantes serão substituídas com o conjunto de valores em suas variantes de perfil do kickstart ou em suas variantes de detalhes de sistema. Caso as variantes sejam as mesmas definidas em ambos perfil e detalhes de sistema, a variante de sistema tem prioridade.
Para mais informações sobre modelos de kickstart, consulte a página de projeto do Cobbler no seguinte endereço eletrônico:

11.5.2. Kickstart Snippets

Caso você tenha configurações comuns que sejam as mesmas em todos os modelos do kickstart e perfis, utilize o recurso Snippets do Cobbler para tirar vantagem da reutilização do código.
Os snippets do kickstart são seções de código de kickstart que podem ser chamadas por uma função $SNIPPET() que será analisada pelo Cobbler e substituirá a chamada de função com o conteúdo do snippet.
Por exemplo, se você tiver uma configuração de partição de disco rígido para todos os servidores, tal como:
clearpart --all
part /boot --fstype ext3 --size=150 --asprimary
part / --fstype ext3 --size=40000 --asprimary
part swap --recommended

part pv.00 --size=1 --grow

volgroup vg00 pv.00
logvol /var --name=var vgname=vg00 --fstype ext3 --size=5000
Você pode tomar o snippet, salvá-lo em um arquivo (tal como my_partition, e colocar o arquivo em /var/lib/cobbler/snippets/ para que o Cobbler possa acessá-los.
Você pode então usar o snippet através da função $SNIPPET() em seus modelos de kickstart. Por exemplo:
$SNIPPET('my_partition')
Quando você invocar esta função, o analisador do Cheetah irá substituir a função pelo snippet do código contido no arquivo my_partition.
Para mais informações sobre os snippets do kickstart, consulte a página do projeto Cobbler na seguinte URL:

11.6. Usando o Koan

Esteja você provisionando convidados em uma máquina virtual ou reinstalando uma nova distribuição em um sistema em execução, o koan funciona em conjunto com o Cobbler para prover sistemas imediatamente.

11.6.1. Usando o Koan para Prover Sistemas Virtuais

Se você criou um perfil de máquina virtual como documentado em Seção 11.3, “Adicionando um Perfil ao Cobbler”, você poderá usar o koan para iniciar a instalação de um convidado virtual em um sistema.
Por exemplo, digamos que você criou um perfil do Cobbler tal como este a seguir:
cobbler add profile --name=virtualfileserver --distro=rhel-i386-server-5 --virt-file-size=20 --virt-ram=1000
Este perfil é para um servidor de arquivos executando um Red Hat Enterprise Linux5 com tamanho de imagem de 20GB e com 1GB de RAM de sistema.
Para encontrar o nome de um perfil de sistema convidado virtual, execute o seguinte com koan:
koan --server=hostname --list=profiles
Este comando lista todos os perfis disponíveis criados com o cobbler profile add.
Depois, inicie o processo de criação do arquivo da imagem e iniciação da instalação do sistema do convidado virtual.
koan --virt --server=cobbler-server.example.com --profile=virtualfileserver --virtname=marketingfileserver
O comando especifica que um sistema do convidado virtual pode ser criado a partir do servidor do Cobbler (hostname cobbler-server.example.com) usando o perfil virtualfileserver. A opção virtname especifica um rótulo para o convidado virtual, o qual por padrão é rotulado com endereços MAC de sistemas.
Depois da instalação do convidado virtual concluída, ele pode ser usado como qualquer outro sistema de convidado virtual.

11.6.2. Usando o Koan para Reinstalar os Sistemas de Execução

É possível que haja instâncias onde você precise reinstalar uma máquina com outro sistema operacional enquanto ele estiver rodando. O koan pode ajudá-lo substituindo de forma destrutiva um sistema em execução por uma nova instalação de perfis do Cobbler disponíveis.
Para substituir um sistema em execução e instalar um novo, execute o seguinte comando no próprio sistema:
koan --replace-self --server=hostname --profile=name
Este comando, quando executado em um sistema a ser modificado, ele irá iniciar o processo do provisionamento e substituir seu próprio sistema usado o perfil em --profile=name no servidor do Cobbler especificado em --server=hostname.

Capítulo 12. Guia de Suporte ao UNIX

12.1. Introdução

Este capítulo documenta o procedimento de instalação das funcionalidades do Red Hat Network e identifica suas diferenças quando usadas para administrar sistemas cliente baseados no UNIX. O RHN oferece suporte para ajudar seus clientes a migrar do UNIX para o Linux. Devido ao escopo limitado desta tarefa, as funcionalidades oferecidas para administrar clientes UNIX não são tão detalhadas quanto àquelas disponíveis para administrar sistemas Red Hat Enterprise Linux.
As seções seguintes especificam as variantes do UNIX suportadas, as funcionalidades do RHN suportadas pelo sistema de administração UNIX, os pré-requisitos para administrar um sistema UNIX pelo RHN, assim como o procedimento de instalação para clientes UNIX.

12.1.1. Variantes do UNIX Suportadas

As seguintes variantes, versões e arquiteturas do UNIX são suportadas pelo RHN Satellite:

Tabela 12.1. Versões, Arquiteturas e Solaris Suportados

Versão Solaris sun4m sun4d sun4u sun4v sun4us x86
Solaris 8 yes no yes n/a no no
Solaris 9 yes n/a yes n/a no yes
Solaris 10 n/a n/a yes yes no yes

12.1.2. Pré-requisitos

Estes itens são necessários para obter suporte ao UNIX:
  • RHN Satellite 5.0.0 ou mais recente
  • Um certificado Satellite com serviços de Administração (management)
  • Serviços de Administração (management) para cada cliente UNIX
  • Os pacotes do RHN para UNIX, incluindo python, pyOpenSSL e os pacotes Cliente do Red Hat Network.
  • Os pacotes Sunfreeware adicionais que trazem bibliotecas de suporte. Alguns destes pacotes são distribuídos através do RHN Satellite. Consulte a Seção 12.3.1, “Faça o download e Instale os Pacotes Adicionais.” para ver a lista completa.

12.1.3. Funcionalidades Inclusas

As seguintes funcionalidades, partes integrantes do RHN, estão inclusas no nível de serviço suporte ao UNIX:
  • O Daemon de Serviços do Red Hat Network (rhnsd), que ativa o rhn_check, conforme um intervalo configurável
  • O Red Hat Network Configuration Client (rhncfg-client), que executa todas as ações de configuração agendadas pelo Satellite
  • O Red Hat Network Configuration Manager (rhncfg-manager), que permite a administração via linha de comando dos canais de configuração do RHN
  • O programa rhn_check, que faz checkin no Satellite e executa todas as ações agendadas pelo servidor
  • Todas as funcionalidades do nível Administração (management), como agrupamento de sistemas, comparação de perfis de pacotes e o uso do Administrador do Conjunto de Sistemas (system set manager) para administrar sistemas múltiplos de uma só vez
  • Uma funcionalidade de Abastecimento (provisioning) chamada Comando Remoto, que possibilita a usuários agendar comandos de nível root em qualquer cliente administrado através do site do Satellite, se o cliente permitir esta ação

12.1.4. Diferenças nas Funcionalidades

As seguintes funcionalidades do RHN funcionam diferentemente num ambiente UNIX:
  • O Red Hat Update Agent para o UNIX oferece uma gama bem menor de opções que seu semelhante do Linux e baseia-se no conjunto de ferramentas nativo do sistema operacional para a instalação de pacotes, ao invés do rpm. Consulte a Seção 12.4.2.4, “Atualizando pela Linha de Comando” para uma lista precisa de opções.
  • A aplicação RHN Push foi modificada de maneira similar para fazer o upload de tipos de arquivo UNIX nativos, incluindo pacotes, patches e clusters de patches.
    Já que os arquivos de pacotes, atualizações (patches) e conjuntos de atualizações do Solaris são diferentes dos arquivos rpm, o mecanismo de upload para canais é ligeiramente diferente. Há dois aplicativos no pacote rhnpush para Solaris:
    • O primeiro, solaris2mpm, é um utilitário do RHN que cria um arquivo MPM para cada arquivo de atualização ou pacote do Solaris. O formato Neutro do arquivo MPM permite que o Satellite possa interpretar e gerenciar os arquivos que sejam carregados.
    • O segundo, rhnpush, foi extendido para poder lidar com arquivos MPM e RPM. Fora isso, este aplicativo funciona de forma idêntica à versão Linux do rhnpush.
  • A categoria Canais do site do RHN foi ampliada para acomodar o armazenamento e instalação de arquivo nativos do UNIX.

12.1.5. Funcionalidades Excluídas

As seguintes funcionalidades do RHN não estão disponíveis no sistema de suporte ao UNIX:
  • Todas as funcionalidades do nível Abastecimento (provisioning), como kickstart e reversão de pacotes, com exceção da administração de arquivos de configuração(configuration file management)
  • Todas as opções relativas a Erratas, já que o conceito de Atualizações de Erratas não é compreendido pelo UNIX
  • Arquivos fonte para pacotes
Os arquivos answer ainda não são suportados. O suporte para tais arquivos está planejado para versões futuras.
Além disso, os arquivos RHAT*.pkg foram relocados enquanto a instalação ainda não é suportada.

12.2. Preparação/Configuração do Servidor Satellite

Você deve configurar o Satellite para o suporte a clientes UNIX antes dos arquivos necessários serem disponibilizados para implementação nos sistemas cliente. Isto pode ser feito de duas maneiras, dependendo do fato de você ter instalado seu servidor Satellite ou não:
  1. Durante a instalação do Satellite:
    Habilite o suporte ao UNIX no Satellite selecionando a caixa "Enable Solaris Support" durante o processo de instalação; ex.:
    Habilitando o Suporte ao UNIX Durante a Instalação do Satellite

    Figura 12.1. Habilitando o Suporte ao UNIX Durante a Instalação do Satellite

  2. Após o Satellite ser instalado:
    Habilite o suporte ao UNIX configurando o Satellite após a instalação. Para tanto, selecione Ferramentas do Satellite no menu superior, e então selecione Configuração do Satellite na barra de navegação esquerda. Na tela seguinte, marque a caixa Habilitar Suporte ao Solaris, conforme o exemplo:
    Habilitando o Suporte ao UNIX Após a Instalação do Satellite

    Figura 12.2. Habilitando o Suporte ao UNIX Após a Instalação do Satellite

    Clique no botão Atualizar Configuração para confirmar a mudança.
  3. Finalmente, você deve criar um canal base ao qual os seus sistemas cliente podem se subscrever. Isto é necessário uma vez que o RHN não oferece conteúdo UNIX. Como conseqüência, você não pode usar o satellite-sync para criar o canal.
    Satellite AdministratorPara criar um canal Solaris, faça o login na interface Web do Satellite como um Satellite Administrator ou um certificate authority. Navegue até a aba Canal, e então Gerenciar Canais de Software na barra de navegação esquerda. Clique no link criar novo canal na parte superior direita da tela resultante. Forneça um nome e uma etiqueta para o seu novo canal, e selecione ou Sparc Solaris ou i386 Solaris como a arquitetura, dependendo da arquitetura do seu cliente.

12.3. Preparação de Sistema Cliente

Antes de seus sistemas cliente baseados em UNIX se beneficiarem do Red Hat Network, eles devem ser preparados para conexão:
  1. Faça o download e instale o gzip e as bibliotecas necessárias.
  2. Faça o download do tarball do aplicativo RHN a partir do Satellite para o cliente e instale o conteúdo.
  3. Depois disso, implemente os certificados SSL necessários para uma conexão segura.
  4. Configure os aplicativos cliente para se conectar ao RHN Satellite
Depois de concluído, seus sistemas estarão prontos para começar a receber as atualizações do RHN. As próximas três seções explicam estes passos em detalhes.

12.3.1. Faça o download e Instale os Pacotes Adicionais.

Esta seção o guiará no processo de instalação e download de aplicativos de terceiros e os aplicativos RHN a partir do Satellite no cliente UNIX.
A prioridade é o Red Hat Update Agent for UNIX (up2date), que provê uma ligação entre seu sistema cliente e o Red Hat Network. A versão específica do UNIX do Red Hat Update Agent é limitada quanto à sua funcionalidade comparado ao Linux, mas ainda assim permite registro de sistema e facilita instalações de pacote e reparos de erros. Consulte a Seção 12.4, “Registro e Atualizações” para obter uma descrição completa sobre as opções de ferramentas.

Nota

Pode ser útil inserir o comando bash quando se registrar pela primeira vez no cliente Solaris. Se o shell do BASH estiver disponível, ele fará com que o comportamento do sistema se pareça o máximo possível com o Linux.

12.3.1.1. Instale Pacotes de Terceiros

Instalação dos aplicativos RHN não pode continuar a não ser que os seguintes utilitários e bibliotecas estejam presentes:
  • gzip
  • libgcc
  • openssl
  • zlib
O gzip utilitário é fornecido pelo pacote SUNWgzip e pode ser baixado a partir do http://www.sunfreeware.com.
Nas versões recentes do Solaris, as bibliotecas necessárias são fornecidas pelos pacotes instalados nativamente a seguir:
  • SUNWgccruntime
  • SUNWopenssl*
  • SUNWzlib
Para versões mais antigas do Solaris, os pacotes a seguir poderão ser baixados a partir do site http://www.sunfreeware.com:
  • SMClibgcc ou SMCgcc
  • SMCossl
  • SMCzlib
Para verificar se o pacote está instalado no cliente, use o comando pkginfo. Por exemplo, para procurar por um pacote que contenha "zlib" no nome, rode o seguinte comando:
# pkginfo | grep zlib

Nota

Os nomes de arquivo do pacote diferem do nome do pacote instalado. Por exemplo, o arquivo do pacote libgcc<version>-sol<solaris-version>-sparc-local.gz se torna SMClibgcc após a instalação.

12.3.1.2. Configure o Caminho de Busca de Biblioteca

Para habilitar o cliente Solaris para usar as bibliotecas instaladas no passo anterior, você deve adicionar sua localização ao caminho de busca da biblioteca. Para fazer isto, primeiro verifique o caminho de busca da biblioteca atual":
# crle -c /var/ld/ld.config
Observe o Caminho da Biblioteca Padrão atual. Depois disso, modifique o caminho para incluir também os componentes demonstrados abaixo. Observe que a opção -l reseta o valor, ao invés de acrescentar, portanto se eles já haviam valores configurados em seu sistema, preceda-os para o parâmetro -l.
Em sparc:
 # crle -c /var/ld/ld.config -l /other/existing/path:/lib:/usr/lib:/usr/local/lib
Em x86:
# crle -c /var/ld/ld.config -l /other/existing/path:/lib:/usr/lib:/usr/local/lib:/usr/sfw/lib

12.3.1.3. Faça o download dos Pacotes Cliente RHN

Faça o download do tarball apropriado dos pacotes a partir do diretório /var/www/html/pub/ de seu Satellite. Se você estiver apto a usar o navegador da Web, o GUI, como o Mozilla, navegue no diretório /pub do Satellite e salve o tarball correto em seu cliente:
http://your-satellite.example.com/pub/rhn-solaris-bootstrap-<version>-<solaris-arch>-<solaris-version>.tar.gz
Se você precisar fazer o download do tarball a partir da linha de comando, pode ser possível usar ftp para transferir para o arquivo a partir do Satellite para o Cliente.
Ao usar o gzip, descomprima o tarball. Você deve ter os seguintes pacotes:
  • RHATpossl
  • RHATrcfg
  • RHATrcfga
  • RHATrcfgc
  • THATrcfgm
  • RHATrhnc
  • RHATrhnl
  • RHATrpush
  • RHATsmart
SMClibgcc e SMCosslg também podem estar inclusos no tarball.

12.3.1.4. Instale os Pacotes RHN

Mude para o diretório descomprimido e use a ferramenta de instalação nativa da variante UNIX para instalar cada pacote. Por exemplo, no Solaris, use o comando pkgadd. Responda "yes" para quaisquer solicitações durantes a instalação do pacote.
Esta é como uma instalação deve geralmente proceder:
# pkgadd -d RHATpossl-0.6-1.p24.6.pkg all 
# pkgadd -d RHATpythn-2.4.1-2.rhn.4.sol9.pkg all 
# pkgadd -d RHATrhnl-1.8-7.p23.pkg all 
...

Nota

Você pode escolher usar o -n of pkgadd, que roda o comando em um modo não interativo. No entanto, isto pode resultar na falha da instalação de alguns pacotes, silenciosamente, no Solaris 10.
Continue até que cada pacote esteja instalado no caminho RHN-específico: /opt/redhat/rhn/solaris/.

12.3.1.5. Inclua os Pacotes RHN no PATH

Para disponibilizar os pacotes RHN em cada registro, você precisa adicioná-los ao seu PATH. Para fazer isto, adicione estes comandos ao seu script de registro:
# PATH=$PATH:/opt/redhat/rhn/solaris/bin 
# PATH=$PATH:/opt/redhat/rhn/solaris/usr/bin 
# PATH=$PATH:/opt/redhat/rhn/solaris/usr/sbin 
# export PATH
Para habilitar o acesso às páginas man de comando cliente RHN, adicione-os ao seu MANPATH. Para fazer isto, adicione os seguintes comandos ao seu script de registro:
 
# MANPATH=$MANPATH:/opt/redhat/rhn/solaris/man 
# export MANPATH
Como forma alternativa, você também pode acessar as páginas man a partir da linha de comando, com o seguinte comando:
 
# man -M /opt/redhat/rhn/solaris/man <man page>
Por último, adicione as Bibliotecas da Red Hat ao seu PATH, assim como você fez comlibgcc, openssl ezlib.
crle -c /var/ld/ld.config -l <current library paths>:/opt/redhat/rhn/solaris/lib

12.3.2. Implementando os Certificados SSL Cliente

Para garantir uma transferência de dados segura, a Red Hat recomenda fortemente que utilize o SSL. O RHN Satellite facilita a implementação do SSL, gerando os certificados necessários durante sua instalação. O certificado do lado do servidor é automaticamente instalado no próprio Satellite, enquanto o certificado do cliente é colocado no diretório /pub/ do servidor da Web do Satellite.
Para instalar o certificado, siga estes passos para cada cliente:
  1. Faça o download do certificado SSL a partir do diretório /var/www/html/pub/ do RHN Satellite em um sistema cliente. O certificado será nomeado com algo semelhante ao RHN-ORG-TRUSTED-SSL-CERT. É acessível via web no seguinte URL: https://your-satellite.example.com/pub/RHN-ORG-TRUSTED-SSL-CERT.
  2. Mova o certificado SSL cliente para o diretório específico do RHN para sua variante de UNIX. Para Solaris, isto pode ser concluído com um comando similar ao:
     mv /path/to/RHN-ORG-TRUSTED-SSL-CERT /opt/redhat/rhn/solaris/usr/share/rhn/ 
Depois de concluído, o novo certificado cliente será instalado no diretório apropriado para seu sistema UNIX. Se você tiver vários sistemas para preparar para gerenciamento do RHN, você pode fazer um script para este processo todo.
Agora você deve reconfigurar os aplicativos cliente RHN para se referir aos certificados SSL recentemente instalados. Consulte a Seção 12.3.3, “Configurando clientes” para instruções.

12.3.3. Configurando clientes

O passo final antes de registrar seus sistemas cliente com o Red Hat Network é reconfigurar seus aplicativos RHN para usar o novo certificado SSL e obter as atualizações a partir do RHN Satellite. Ambas estas mudanças podem ser feitas editando o arquivo de configuração do Red Hat Update Agent, que fornece registro e atualiza a funcionalidade.
Siga estes passos em cada sistema cliente:
  1. Como root, mude para o diretório de configuração RHN para o sistema. Para Solaris, o caminho completo é /opt/redhat/rhn/solaris/etc/sysconfig/rhn/.
  2. Abra o arquivo de configuração up2date em um editor de texto.
  3. Encontre a entrada serverURL e ajuste seu valor para nome de domínio totalmente qualificado (FQDN) de seu RHN Satellite:
    serverURL[comment]=Remote server URL
    serverURL=https://your-satellite.example.com/XMLRPC
    
  4. Assegure-se de que os aplicativos se referem ao RHN Satellite até quando o SSL estiver desligado, configurando também o valor noSSLServerURL para o Satellite:
     
    noSSLServerURL[comment]=Remote server URL without SSL
    noSSLServerURL=http://your-satellite.example.com/XMLRPC
    
  5. Com o arquivo de configuração up2date ainda aberto, encontre a entrada sslCACert e ajuste seu valor para o nome e local do certificado SSL descrito na Seção 12.3.2, “Implementando os Certificados SSL Cliente”.
    sslCACert[comment]=The CA cert used to verify the ssl server
    sslCACert=/opt/redhat/rhn/solaris/usr/share/rhn/RHN-ORG-TRUSTED-SSL-CERT
    
Seus sistemas cliente estão agora prontos para registro com o Red Hat Network e gerenciamento pelo seu Satellite.

12.4. Registro e Atualizações

Agora que você instalou os pacotes específicos do RHN, implementou a SSL e reconfigurou seus sistemas cliente para conectar ao RHN Satellite, está pronto para iniciar o registro dos sistemas e obter atualizações.

12.4.1. Registrando Sistemas

Esta seção descreve o processo de registro dos sistemas UNIX no RHN. Você deve usar o rhnreg_ks para tanto. O uso de chaves de ativação para registrar seus sistemas é opcional. Estas chaves permitem que você pré-determine a configuração no RHN, como canais base e grupos de sistemas, e aplicar estas automaticamente aos sistemas durante seu registro.
Como a geração e o uso das chaves de ativação é coberto extensivamente em outros capítulos, esta seção concentra-se nas diferenças na implementação destas atividades em variantes do UNIX. Consulte a Seção 7.4.6.1, “Administrando Chaves de Ativação” para uma descrição completa deste processo.
Para registrar sistemas UNIX com o seu RHN Satellite, execute as seguintes tarefas, nesta ordem:
  1. Autentique-se na interface Web do Satellite e clique na aba Sistemas na barra de navegação superior, seguido de Chaves de Ativação na barra de navegação esquerda. Em seguida, clique no link criar nova chave no canto superior direito da página.
  2. Na página seguinte, selecione o canal base que você criou no final da Seção 12.2, “Preparação/Configuração do Servidor Satellite”.
  3. Após criar a chave, clique em seu nome na lista Activation Keys para aprimorar sua configuração no RHN, associando canais de software e de configuração e grupos de sistemas.
  4. Abra um terminal no sistema cliente a registrar e alterne o usuário para root.
  5. Use o rhnreg_ks com a opção --activationkey para registrar o cliente com o Satellite. A seqüência de caracteres representando a chave pode ser copiada diretamente da lista Chaves de Ativação no website. O comando será parecido com o seguinte:
    rhnreg_ks --activationkey=b25fef0966659314ef9156786bd9f3af
    
  6. Retorne ao site, clique no nome da chave de ativação e verifique se o sistema novo aparece na aba Activated Systems.

12.4.2. Obtendo Atualizações

Atualizações de pacotes no UNIX são efetuadas de maneira bem diferente do Linux. Por exemplo, o Solaris baseia-se em Clusters de Patches para atualizar pacotes múltiplos de uma só vez, enquanto os sistemas operacionais da Red Hat usam atualizações de erratas para associar atualizações a pacotes específicos. Além disso, o Solaris usa arquivos de resposta (answer files) para automatizar as instalações interativas de pacotes, algo que o Linux não compreende. A Red Hat, por sua vez, oferece o conceito de pacotes fonte. Por esta razão, esta seção procura destacar as diferenças no uso das ferramentas do RHN em sistemas UNIX. Nota: o RHN não suporta os arquivos de resposta do Solaris na versão atual, mas tal suporte está planejado para versões posteriores.
Apesar das diferenças inerentes, como a falta de Erratas, as interfaces de administração dos canais e pacotes no site do RHN para o Satellite funcionam de maneira semelhante nos sistemas UNIX. Todos os canais de software desenvolvidos para as variantes do UNIX podem ser criados praticamente da mesma forma que os canais personalizados descritos no RHN Channel Management Guide. A diferença mais significativa é a arquitetura. Ao criar um canal de software para UNIX, selecionea arquitetura do canal base apropriada aos sistemas sendo servidos.
Conseqüentemente, a Red Hat recomenda que você divida seus pacotes em canais base e canais filho, dependendo de sua natureza. Por exemplo: no Solaris, os pacotes de instalação devem estar no canal base, enquanto os patches e Clusters de Patches devem estar num canal filho do canal base do Solaris. Os pacotes extras de instalação podem estar num canal filho Extras separado.
O RHN trata os patches de maneira similar; são listados e instalados da mesma maneira e com a mesma interface dos pacotes normais. Os patches são 'numerados' pelo Solaris e terão nomes como "patch-solaris-108434". A versão de um patch do Solaris é extraída dos metadados do Solaris original, e o release é sempre 1.
Clusters de Patches são conjuntos de patches instalados como uma unidade. O RHN mantém o registro da última vez em que um Cluster de Patches foi instalado com sucesso num sistema. No entanto, os Clusters de Patches não são acompanhados no cliente como entidades instaladas, portanto não aparecem na lista de pacotes ou de pacotes instalados. Os nomes dos Clusters de Patches se assemelham a "patch-cluster-solaris-7_Recommended". A versão é um string da data, como "20040206", e o release é sempre 1 e o marco sempre 0.

12.4.2.1. Carregando Pacotes no Satellite

O RHN não oferece conteúdo UNIX. Quaisquer arquivos de pacotes, atualizações (patches) e conjuntos de atualizações (patch clusters) do Solaris devem ser carregados no Satellite a partir do sistema cliente em um formato que o Satellite entenda. O pacote pode então ser gerenciado e distribuído para outros sistemas. O RHN criou o solaris2mpm para converter arquivos de pacotes, atualizações e conjuntos de atualizações do Solaris para um formato que o Satellite possa usar.
12.4.2.1.1. solaris2mpm
Conforme mencionado brevemente na seção Seção 12.1.4, “Diferenças nas Funcionalidades”, o solaris2mpm faz parte do para o Solaris RHN Push. O conteúdo que é servido em um canal Solaris no Satellite deve primeiro ser convertido para o formato .mpm.
Um arquivo .mpm contém uma descrição dos dados do pacote e o pacote ou atualização em si. O comando solaris2mpm deve ser executado no cliente, nunca no Satellite.

Nota

O solaris2mpm requer que espaço livre igual a três vezes o tamanho de qualquer pacote, atualização, ou conjunto de atualizações que esteja sendo convertido. Normalmente, espaço em /tmp/ será usado para esta finalidade. Entretanto, a opção --tempdir permite que você especifique outro diretório se necessário.
Múltiplos arquivos podem ser especificados na linha de comando do solaris2mpm. Abaixo encontra-se um exemplo:
# solaris2mpm RHATrpush-3.1.5-21.pkg RHATrpush-3.1.5-23.pkg
Opening archive, this may take a while
Writing out RHATrpush-3.1.5-21.sparc-solaris.mpm
Opening archive, this may take a while
Writing out RHATrpush-3.1.5-23.sparc-solaris.mpm
Uma vez que nenhum outro diretório foi especificado, os arquivos .mpm resultantes foram colocados no diretório /tmp/. Note que o nome dos arquivos .mpm resultantes inclui a arquitetura do cliente no qual o arquivo foi criado, ou seja, Sparc Solaris, neste caso. O formato genérico de nomes de arquivos .mpm é:
name-version-release.arch.mpm
Conjuntos de atualizações (patch clusters) são "inflados" — arquivos .mpm são gerados para cada arquivo de atualização no conjunto, assim como um "meta" arquivo .mpm de nível superior contendo informação sobre o conjunto de atualizações como um todo.
Abaixo estão as opções do solaris2mpm:

Tabela 12.2. Opções do solaris2mpm

Opção Descrição
--version
Exibe o número da versão do aplicativo e fecha
-h, --help
Exibe esta informação e fecha
-?, --usage
Exibe informação sobre como usar o aplicativo e fecha
--tempdir=<tempdir>
Diretório temporário a ser usado
--select-arch=<arch>
Seleciona a arquitetura (i386 ou Sparc) para pacotes de multi-arquitetura.
12.4.2.1.2. rhnpush com arquivos .mpm
A versão Solaris do rhnpush funciona como o utilitário padrão, mas com a funcionalidade adicional de poder lidar com arquivos .mpm Abaixo está um exemplo de utilização:
% rhnpush -v --server testbox.example.com --username myuser -c solaris-8 \
RHATrpush-3.1.5-*.mpm
 Red Hat Network password:
 Connecting to http://testbox.example.com/APP
 Uploading package RHATrpush-3.1.5-21.sparc-solaris.mpm
 Uploading package RHATrpush-3.1.5-23.sparc-solaris.mpm

Nota

Arquivos .mpm de conjuntos de atualizações devem ser servidos ou ao mesmo tempo ou após — nunca antes — do que arquivos .mpm para as atualizações contidas naquele conjunto.
Use o solaris2mpm em cada um dos pacotes, atualizações, ou conjuntos de atualizações que você deseja gerenciar através do Satellite, e então use o RHN Push para carregá-los no canal que você criou para eles.

12.4.2.2. Atualizando Através do Site

Para instalar pacotes ou patches num sistema separado, clique no nome do sistema na categoria Systems, selecione os pacotes nas listas Upgrade ou Install da aba Packages ou Patches e clique em Install/Upgrade Selected Packages.
Para rodar um comando remoto enquanto instalar o pacote, clique em Run Remote Command ao invés de Confirm. Consulte a Seção 12.5, “Comandos Remotos” para instruções.
Para instalar pacotes ou patches em sistemas múltiplos de uma só vez, selecione os sistemas e clique em System Set Manager na barra de navegação esquerda. Em seguida, na aba Packages, selecione os pacotes nas listas Upgrade ou Install e clique em Install/Upgrade Packages. Para completar a ação, agende as atualizações.

12.4.2.3. rhnsd

Em sistemas Red Hat Enterprise Linux. o daemon rhnsd, o qual faz com que os sistemas clientes autentiquem-se no RHN, inicia automaticamente durante a inicialização do sistema. Em sistemas Solaris, o rhnsd não inicia durante a inicialização do sistema, e pode ser iniciado na linha de comandos da seguinte maneira:
rhnsd --foreground --interval=240
A localização padrão do rhnsd é /opt/redhat/rhn/solaris/usr/sbin/rhnsd. As opções disponíveis para o rhnsd no Solaris estão listadas abaixo:

Tabela 12.3. Opções do rhnsd

Opção Descrição
-f, --foreground
Executa em primeiro plano
-i, --interval=MINS
Conecta no Red Hat Network a cada MINS minutos
-v, --verbose
Registra todas as ações no syslog
-h, --help
Exibe esta lista de ajuda
-u, --usage
Exibe esta lista de ajuda
-V, --version
Exibe a versão do programa

12.4.2.4. Atualizando pela Linha de Comando

Como no site, o uso do Red Hat Update Agent na linha de comando é afetado pelas limitações da administração de pacotes do UNIX. Sendo assim, a maioria das funções centrais ainda pode ser executada através do comando up2date. A diferença mais significativa é a ausência de todas as opções relacionadas aos arquivos fonte. Consulte a Tabela 12.4, “Argumentos da Linha de Comando do Agente de Atualizações” para ver uma lista precisa das opções disponíveis nos sistemas UNIX.
A versão de linha de comando do Red Hat Update Agent aceita os seguintes argumentos nos sistemas UNIX:

Tabela 12.4. Argumentos da Linha de Comando do Agente de Atualizações

Argumento Descrição
--version Exibe as informações da versão do programa.
-h, --help Exibe esta mensagem de ajuda e fecha.
-v, --verbose Exibe resultado adicional.
-l, --list Lista as versões mais recentes de todos os pacotes instalados.
-p, --packages Atualiza os pacotes associados a este Perfil de Sistema.
--hardware Atualiza o perfil de hardware deste sistema no RHN.
--showall Lista todos os pacotes disponíveis para download.
--show-available Lista todos os pacotes disponíveis não instalados no momento.
--show-orphans Lista todos os pacotes instalados, que não fazem parte dos canais aos quais o sistema está registrado.
--show-channels Exibe os nomes dos canais junto aos nomes dos pacotes, quando for apropriado.
--installall Instala todos os pacotes disponíveis. Use com --channel.
--channel=CHANNEL Especifica quais canais devem ser usado para atualizações usando etiquetas de canais.
--get Obtém o pacote especificado sem resolver as dependências.

12.5. Comandos Remotos

Junto ao suporte ao UNIX, o RHN oferece a flexibilidade de invocar comandos remotos em sistemas cliente através do site do RHN do Satellite. Esta funcionalidade permite a você rodar praticamente qualquer aplicação ou script (compatível) em qualquer sistema de seu domínio sem nunca precisar abrir um terminal.

12.5.1. Habilitando Comandos

A flexibilidade desta ferramenta traz um grande risco e a responsabilidade de reduzir tal risco. Para todos os propósitos práticos, esta funcionalidade concede um prompt BASH root para qualquer um com acesso administrativo ao sistema no website.
No entanto, isto pode ser controlado através do mesmo mecanismo config-enable usado para determinar quais sistemas podem ter seus arquivos de configuração administrados pelo Red Hat Network. Consulte a Seção 7.4.2.10.3, “System Details ⇒ Configuration — para mais detalhes.
Em suma, você deve criar um diretório e um arquivo no sistema UNIX que informem ao RHN que é aceitável rodar comandos remotos na máquina. O diretório dever ser nomeado como script; o arquivo dever ser nomeado como run e ambos devem estar alocados no diretório /etc/sysconfig/rhn/allowed-actions/ específico de sua variante do UNIX.
Por exemplo: no Solaris, invoque este comando para criar o diretório:
 mkdir -p /opt/redhat/rhn/solaris/etc/sysconfig/rhn/allowed-actions/script 
Para criar o arquivo requisitado no Solaris, invoque este comando:
 touch /opt/redhat/rhn/solaris/etc/sysconfig/rhn/allowed-actions/script/run 

12.5.2. Invocando Comandos

Você pode agendar um comando remoto de diversas maneiras: num sistema separado, em sistemas múltiplos de uma só vez e acompanhando uma ação de pacotes.
Para rodar um comando remoto num sistema separado, abra a página System Details (Detalhes do Sistema) e clique na sub-aba Remote Command (Comando Remoto). Note que esta sub-aba apenas aparece se o sistema tiver direito ao nível de serviço Provisioning. Nesta página, estabeleça a configuração para o comando. Você pode identificar um usuário, um grupo e um período limite específicos, assim como o próprio script. Selecione uma data e uma hora para iniciar a tentativa do comando e então clique no link Schedule Remote Command (Agendar Comando Remoto).
Similarmente, você pode invocar um comando remoto em sistemas múltiplos de uma vez através do System Set Manager (Administrador do Conjunto de Sistemas). Selecione os sistemas, navegue para o System Set Manager, clique na aba Misc (Diversos) e role a página até a seção Remote Command (Comando Remoto). Aqui você pode rodar um comando remoto nos sistemas selecionados de uma só vez.
Para rodar um comando remoto junto a uma ação de pacotes, agende a ação através da aba Packages (Pacotes) da página System Details (Detalhes do Sistema) e clique em Run Remote Command (Rodar Comando Remoto) enquanto confirma a ação. Use os botões no topo da página para determinar se o comando deve rodar antes ou depois da ação de pacotes, estabeleça a configuração do comando e clique em Schedule Package Install/Upgrade (Agendar Instalação/Atualização de Pacotes).
Note que instalar pacotes múltiplos que possuem comandos remotos diferentes requer o agendamento das instalações separadamente ou a combinação dos comandos num único script.

Apêndice A. Red Hat Network Registration Client

Antes de você começar a usar o Red Hat Network, deve criar um nome de usuário, senha, e um Perfil do Sistema (System Profile). O Red Hat Network Registration Client te guia neste processo.

Atenção

Somente sistemas rodando o Red Hat Enterprise Linux 2.1 precisam usar o Red Hat Network Registration Client antes de iniciar o Red Hat Update Agent. Os sistemas rodando Red Hat Enterprise Linux 3 e mais recentes têm esta funcionalidade de registro integrada ao Red Hat Update Agent. Após registrar seu sistema, consulte o Capítulo 4, Red Hat Update Agent para obter instruções sobre o início do Red Hat Update Agent.

A.1. Configurando o Red Hat Network Registration Client

Para iniciar a interface gráfica e configurar a aplicação para conectar através de um servidor proxy HTTP, digite o seguinte numa janela de comandos:
rhn_register --configure
Configuração do Red Hat Network Registration Client

Figura A.1. Configuração do Red Hat Network Registration Client

Para iniciar na versão da linha de comandos, invoque:
rhn_register --nox --configure
Possui mais opções de configuração que a versão gráfica.
Lhe será apresentada uma lista de opções e seus valores correntes:
 0. enableProxyAuth No 1. noSSLServerURL http://xmlrpc.rhn.redhat.com/XMLRPC 2. oemInfoFile /etc/sysconfig/rhn/oeminfo 3. enableProxy No 4. networkSetup Yes 5. httpProxy 6. proxyUser 7. serverURL https://xmlrpc.rhn.redhat.com/XMLRPC 8. proxyPassword 9. debug No Enter number of item to edit <return to exit, q to quit without saving>: 
Indique o número do item que a modificar e indique um valor novo para a opção. Quando terminar de alterar sua configuração, pressione Enter para salvar suas alterações e sair da aplicação. Pressione q e então Enter para sair sem salvar suas alterações.
As opções configuradas mais comuns são enableProxy e httpProxy para ativar um servidor proxy. Para tanto, altere o valor de enableProxy para Yes e o valor de httpProxy para o nome do servidor proxy server e número da porta, no formato http://MÁQUINA:PORTA. Por exemplo: para usar o servidor proxy squid.mysite.org na porta 3128, você deve alterar o valor para squid.mysite.org:3128.
Se você precisa de um nome de usuário e senha proxy, defina enableProxyAuth para Yes a fim de ativar a autenticação de nome de usuário/senha para o proxy, e defina proxyUser e proxyPassword para o nome de usuário e senha apropriados para o proxy.
Para ignorar o SSL, altere o protocolo da serverURL de https para http no arquivo /etc/sysconfig/rhn/rhn_register.

A.2. Iniciando o Red Hat Network Registration Client

Você deve estar autenticado como root para registrar um sistema ao RHN. Se você iniciar o Red Hat Network Registration Client como um usuário comum, lhe será pedida a senha de root antes de proceder.

Importante

Se o seu nome de usuário é parte de uma conta corporativa maior, seja cuidadoso ao registrar seus sistemas. Por default, todos os sistemas registrados com o Red Hat Network Registration Client acabam sendo inclusos na seção de sistemas Ungrouped (não-agrupados), visível somente aos Satellite Administrator. Para garantir que você mantenha a administração destes sistemas, a Red Hat recomenda que sua empresa crie uma chave de ativação (activation key) associada a um grupo de sistemas específico e lhe atribua permissões para este grupo. Então, você pode registrar seus sistemas usando aquela chave de ativação e localizar aqueles Perfis de Sistemas (System Profiles) no RHN imediatamente. Consulte a Seção 4.5, “Registrando com Chaves de Ativação” para instruções.
Para iniciar o Red Hat Network Registration Client, use um dos métodos a seguir:
  1. Na área de trabalho GNOME, clique no Applications (the main menu on the panel) => Programas => Sistema => Red Hat Network
  2. Na área de trabalho KDE, clique no Applications (the main menu on the panel) => Sistema => Red Hat Network
  3. Digite o comando rhn_register numa janela de comandos (num XTerm ou Terminal GNOME por exemplo)
  4. Se você não está rodando o Sistema X Window, digite o comando rhn_register numa janela de comandos. Consulte a Seção A.7, “Cliente de Registro do RHN em Modo Texto” para mais detalhes.

Atenção

Você deve usar o Python 1.5.2-24 ou mais recente com suporte a Secure Sockets Layer (SSL). Caso contrário, as informações transferidas não são criptografadas. Se você tem uma versão mais recente do Python, verá a mensagem exibida na Figura A.2, “Use Python 1.5.2-24 ou mais recente”. Para determinar a versão do Python em seu sistema, use o comando rpm -q python. É altamente recomendável usar o Python 1.5.2-24 ou mais recente.
Use Python 1.5.2-24 ou mais recente

Figura A.2. Use Python 1.5.2-24 ou mais recente

Se você já registrou seu sistema e tentar registrá-lo novamente, aparece a caixa de diálogo exibida na Figura A.3, “Warning: This System Already Registered”. Se você continuar, sobrescreverá seu arquivo de Certificado Digital (Digital Certificate, /etc/sysconfig/rhn/systemid), e criará um Perfil de Sistema (System Profile) diferente. Você não poderá mais usar seu Perfil de Sistema anterior — certifique-se de que isso é realmente o que você deseja fazer, antes de selecionar Yes.
Se você sobrescrever um registro de sistema existente, pode apagar o perfil não-usado através do site, em https://rhn.redhat.com.
Warning: This System Already Registered

Figura A.3. Warning: This System Already Registered

A tela de abertura do Red Hat Network Registration Client oferece uma breve visão geral dos serviços disponíveis e dos passos necessários para registrar (veja a Figura A.4, “Tela Bem-Vindo”). Clique em Next para continuar o processo de registro. Se você clicar em Cancel, o processo de registro é terminado e nenhuma informação é enviada.
Tela Bem-Vindo

Figura A.4. Tela Bem-Vindo

A Red Hat está comprometida com a proteção de sua privacidade (veja a Figura A.5, “Declaração de Privacidade da Red Hat”). As informações coletadas durante o processo de registro do Red Hat Network são usadas para criar um Perfil do Sistema (System Profile). Este perfil é essencial para receber notificações de atualizações para o seu sistema.
Declaração de Privacidade da Red Hat

Figura A.5. Declaração de Privacidade da Red Hat

A.3. Registrando uma Conta de Usuário

Antes de você criar um Perfil do Sistema, deve criar uma conta de usuário. As únicas informações necessárias para esta seção são um nome de usuário, uma senha e um endereço de e-mail válido únicos.
Na tela exibida na Figura A.7, “Crie um Nome de Usuário e Senha Únicos”, você deve indicar um nome de usuário e senha. Uma vez autenticado no Red Hat Network, você pode modificar suas preferências, visualizar seu Perfil de Sistema (System Profile) existente ou obter os pacotes de software mais recentes da Red Hat. Você deve escolher um nome de usuário único. Se você indicar um nome já em uso, verá uma mensagem de erro (veja a Figura A.6, “Error: Username Already Exists”). Tente alguns nomes de usuário diferentes até encontrar um que não tenha sido usado.
Error: Username Already Exists

Figura A.6. Error: Username Already Exists

Nota

Se você já é membro da redhat.com, pode usar os mesmos nome de usuário e senha. No entanto, é necessário continuar o processo de registro para criar seu Perfil de Sistema (System Profile).
Seu nome de usuário tem as seguintes restrições:
  • Não pode conter espaços
  • Não pode conter os caracteres &, +, % ou '
  • Não é sensível a caixa alta e baixa, portanto elimina a possibilidade de duplicar nomes de usuário diferindo apenas pelas letras maiúsculas.
Além disso, as seguintes restrições se aplicam a ambos, nome de usuário e senha:
  • Devem ter, no mínimo, quatro caracteres
  • Não podem conter abas
  • Não podem conter quebras de linha
As senhas são sensíveis à caixa alta e baixa por motivos óbvios.
Se você já registrou uma máquina e criou um Perfil do Sistema (System Profile), pode adicionar uma máquina nova à sua conta. Execute o Red Hat Network Registration Client na máquina nova que deseja adicionar e indique seu nome de usuário e senha existentes do Red Hat Network. A nova máquina é adicionada à conta existente, possibilitando a autenticação no Red Hat Network e a visualização de todos os sistemas simultaneamente.
Crie um Nome de Usuário e Senha Únicos

Figura A.7. Crie um Nome de Usuário e Senha Únicos

A maioria dos usuários pode deixar a seção Org Info em branco. Se você tem uma conta existente para a empresa, trabalhe junto ao seu Satellite Administrator para garantir que seu sistema seja adicionado àquela conta. Para isto, é necessário indicar o ID e senha da empresa nos campos de texto providos. Se os valores forem válidos, o sistema é adicionado à conta da empresa no Red Hat Network. Então, seu Organization Administrator pode criar sua conta de usuário através da categoria Users (Usuários) no site do RHN. Consulte a Seção 7.9, “Usuários— para mais instruções.
Clique em Next para continuar.

A.4. Registrando um Perfil de Sistema (System Profile)

Agora que você tem uma conta de usuário, pode criar um Perfil de Sistema (System Profile), que consiste de informações de hardware e software do seu sistema Red Hat Enterprise Linux. As informações do Perfil de Sistema são usadas pelo Red Hat Network para determinar quais notificações de atualização de software você deve receber.

A.4.1. Perfil do Sistema do Hardware

Após criar um nome de usuário e senha para sua conta no Red Hat Network, o Red Hat Network Registration Client detecta as seguintes informações sobre seu sistema:
  • Versão do Red Hat Enterprise Linux
  • nome da Máquina
  • Endereço IP
  • Modelo da CPU
  • Velocidade da CPU
  • Quantidade de RAM
  • Dispositivos PCI
  • Tamanhos de disco
  • Pontos de montagem
O próximo passo é escolher um nome de perfil para seu sistema, conforme a Figura A.8, “Perfil do Sistema - Hardware”. O valor default é o nome da máquina dado ao sistema. Você pode modificá-lo para um nome mais descritivo, como Servidor de Email da Equipe de Suporte. Opcionalmente, você pode indicar um número de série ou de identificação do sistema.
Se você não deseja incluir as informações de hardware ou de rede no Perfil do Sistema, desselecione a opção Include information about hardware and network (veja a Figura A.8, “Perfil do Sistema - Hardware”).
Clique em Next para continuar o processo de registro.
Perfil do Sistema - Hardware

Figura A.8. Perfil do Sistema - Hardware

A.4.2. Perfil do Software do Sistema

O perfil do software do sistema consiste de uma lista de pacotes RPM para os quais você deseja receber notificações. O Red Hat Network Registration Client exibe uma lista de todos os pacotes do banco de dados RPM em seu sistema, e então permite que você personalize a lista desselecionando pacotes.

A.4.2.1. Coletando Informações do Banco de Dados RPM

Somente os pacotes selecionados nesta parte do registro são inclusos em seu Perfil de Sistema, e você só recebe notificações sobre os pacotes neste perfil. Sendo assim, se você usa uma versão antiga de um pacote e o desselecionar da lista, este não será substituído por uma versão nova. Esta lista de RPMs pode ser modificada através do site do Red Hat Network ou através do Red Hat Update Agent. A Figura A.9, “Assistente de Registro (Registration Wizard)” mostra a barra de progresso exibida enquanto o Red Hat Network Registration Client coleta a lista de pacotes RPM instalados em seu sistema. Esta operação pode levar algum tempo, dependendo de seu sistema.
Assistente de Registro (Registration Wizard)

Figura A.9. Assistente de Registro (Registration Wizard)

Após criar a lista de pacotes RPM, esta aparece conforme a Figura A.10, “Informações dos Pacotes RPM”. Desselecinar a opção Include RPM Packages installed on this system in my System Profile omite estas informações de seu System Profile (Perfil de Sistema).
Informações dos Pacotes RPM

Figura A.10. Informações dos Pacotes RPM

A.4.2.2. Escolhendo os Pacotes RPM a Excluir do Perfil de Sistema

Por default, todos os pacotes RPM de seu banco de dados RPM são inclusos em seu Perfil de Sistema a ser atualizado pelo Red Hat Network. Para excluir um pacote, desselecione-o da lista clicando na caixa de verificação ao lado de seu nome. Por exemplo: a Figura A.11, “Escolha os Pacotes RPM a Excluir do Perfil de Sistema” mostra que os pacotes procmail, procps e psgml foram omitidos da lista de pacotes.
Escolha os pacotes a excluir, se houver, do Perfil de Sistema e clique em Next para continuar o processo de registro.
Escolha os Pacotes RPM a Excluir do Perfil de Sistema

Figura A.11. Escolha os Pacotes RPM a Excluir do Perfil de Sistema

A.5. Finalizando o Registro

Conforme visto na Figura A.12, “Coleta de Informações do Perfil de Sistema Finalizada”, o último passo do registro é confirmar o envio de seu Perfil de Sistema (System Profile) para o Red Hat Network. Se você selecionar Cancel neste momento, nenhuma informação é enviada. Clicar em Next submete seu Perfil de Sistema ao RHN.
Coleta de Informações do Perfil de Sistema Finalizada

Figura A.12. Coleta de Informações do Perfil de Sistema Finalizada

Figura A.13, “Enviar Perfil de Sistema ao Red Hat Network (Send System Profile to Red Hat Network)” mostra a barra de progresso exibida enquanto seu perfil é enviado. Este processo pode levar algum tempo, dependendo da velocidade de sua conexão.
Enviar Perfil de Sistema ao Red Hat Network (Send System Profile to Red Hat Network)

Figura A.13. Enviar Perfil de Sistema ao Red Hat Network (Send System Profile to Red Hat Network)

O Red Hat Network Registration Client exibe a tela Registration Finished (Registro Finalizado, Figura A.14, “Registro Finalizado”) quando seu Perfil de Sistema é enviado com sucesso. Clique em Finish para sair do Red Hat Network Registration Client.
Após completar o registro, você deve apontar seu sistema a um nível de serviço do RHN. Consulte a Seção A.6, “Apontando Serviços a Seu Sistema” para mais detalhes.
Registro Finalizado

Figura A.14. Registro Finalizado

A.6. Apontando Serviços a Seu Sistema

Agora que você registrou seu sistema, este deve ter serviços atribuídos antes que possa receber pacotes atualizados. Em outras palavras: você deve registrá-lo numa oferta de nível de serviço.
Para atrelar um serviço a um sistema, visite http://rhn.redhat.com e autentique-se com os mesmos nome de usuário e senha que você acabou de usar no Red Hat Network Registration Client. Clique em Systems na barra de navegação superior e então em Systems Entitlements na barra de navegação esquerda.
A página Direitos do Sistema exibe os seguintes ítens:
  • uma lista dos sistemas para os quais o usuário pode escolher um nível de serviço
  • os direitos atuais atualmente atribuidos a cada um destes sistemas
  • botões que permitem que o usuário mude o nível de serviço
  • uma visão geral do número e tipos de direitos a níveis de serviço adquiridos pela organização e que continuem disponíveis
Para mudar o nível de serviços de um ou mais sistemas, marque as caixas de verificação à esquerda do nome do sistema e clique no botão apropriado para o nível de serviço desejado. Note que você deve aplicar um nível de serviço Management a um sistema antes que você possa adicionar um nível de serviço Provisioning. Você pode mudar direitos para qualquer nível disponível a qualquer momento.

Nota

A remoção de um direito a nível de serviço necessário (por exemplo, Provisioning) não cancelará uma ação previamente agendada (por exemplo, um kickstart).
À medida que você vai mudando os direitos selecionados para os seus sistemas, o número de direitos disponíveis vai sendo atualizado na parte inferior da tela.

A.7. Cliente de Registro do RHN em Modo Texto

Se você não está rodando o Sistema X Window, o Red Hat Network Registration Client é iniciado no modo texto.
Você pode forçar o Red Hat Network Registration Client a rodar no modo texto com o comando:
      rhn_register --nox
As telas do modo texto do Red Hat Network Registration Client são quase idênticas às telas gráficas do Red Hat Network Registration Client. Partes do texto na versão do modo texto são mais concisas devido à falta de espaço na interface. Entretanto, há um número igual de telas e campos em ambas versões. Conseqüentemente, mesmo se você estiver usando a versão em modo texto, pode seguir as instruções a partir da Seção A.2, “Iniciando o Red Hat Network Registration Client.
Tela Bem-Vindo em Modo Texto sem Formatação

Figura A.15. Tela Bem-Vindo em Modo Texto sem Formatação

Apêndice B. Ferramentas de Administração da Configuração na Linha de Comandos

Além das opções providas no site do RHN, o Red Hat Network também oferece duas ferramentas de linha de comando para administrar os arquivos de configuração de um sistema: o Red Hat Network Configuration Client e o Red Hat Network Configuration Manager. Há uma ferramenta complementar, Red Hat Network Actions Control, usada para habilitar e desabilitar a administração de configuração nos sistemas cliente. Se você ainda não tem estas ferramentas instaladas, pode encontrá-las no canal filho RHN Tools de seu sistema operacional.

Nota

Tenha em mente que, sempre que um arquivo de configuração é implementado através do RHN, é feito um backup do arquivo anterior incluindo seu caminho completo no diretório /var/lib/rhncfg/backups/ do sistema em questão. O backup mantém seu nome de arquivo, porém com uma extensão .rhn-cfg-backup anexa.

B.1. Red Hat Network Actions Control

A aplicação Red Hat Network Actions Control (rhn-actions-control) é usada para habilitar e desabilitar a administração de configuração de um sistema. Os sistemas cliente não podem ser administrados desta maneira por default. Com esta ferramenta, os Satellite Administrators podem habilitar ou desabilitar modos específicos de ações permitidas, como implementar um arquivo de configuração ao sistema, ou carregar (upload) um arquivo do sistema, ou invocar diff no que é administrado num sistema contra o que está disponível no momento, ou então permitir rodar comandos remotos arbitrários. Estes modos diversos são habilitados/desabilitados ao inserir/remover arquivos e diretórios no diretório /etc/sysconfig/rhn/allowed-actions/. Devido às permissões default do diretório /etc/sysconfig/rhn/, O Controle de Ações do RHN provavelmente deverá ser executado por alguém com acesso root.

B.1.1. Opções gerais da linha de comandos

Há uma página man disponível, como ocorre com a maioria das ferramentas da linha de comando, mas como o uso desta ferramenta é bastante simples, pode ser descrito aqui. Simplesmente decida quais ações agendadas do RHN devem ser habilitadas para administradores de sistemas. As opções seguintes habilitam os vários modos de ações agendadas:

Tabela B.1. opções rhn-actions-control

Opção Descrição
--enable-deploy Permite ao rhncfg-client empregar arquivos.
--enable-diff Permite ao rhncfg-client executar diff em arquivos.
--enable-upload Permite ao rhncfg-client fazer upload de arquivos.
--enable-mtime-upload Permite ao rhncfg-client fazer upload do mtime.
--enable-all Permite ao rhncfg-client fazer tudo.
--enable-run Habilita script.run
--disable-deploy Desabilita a implementação.
--disable-diff Desabilita o diff
--disable-upload Desabilita o upload
--disable-mtime-upload Desabilita o upload do mtime
--disable-all Desabilita todas as opções
--disable-run Desabilita o script.run
--report Relata se os modos estão habilitados ou desabilitados
-f, --force Força a operação sem questionar
-h, --help exibe a mensagem de ajuda e fecha
Uma vez determinado o modo — e para muitos, o rhn-actions-control --enable-all é comum — seu sistema está pronto para administração da configuração através do RHN.

B.2. Red Hat Network Configuration Client

Como o nome implica, o Red Hat Network Configuration Client (rhncfg-client) é instalado e executado através de um sistema cliente separado. A partir deste, você pode obter o conhecimento sobre como o RHN emprega os arquivos de configuração nos clientes.
O Red Hat Network Configuration Client oferece estes modos principais: listar (list), obter (get), canais (channels), diff e verificar (verify).

B.2.1. Listando Arquivos de Configuração

Para listar os arquivos de configuração da máquina e das etiquetas dos canais de configuração que as contém, execute o comando:
rhncfg-client list
O resultado se parece com a lista seguinte:
 Config Channel File config-channel-17 /etc/example-config.txt config-channel-17 /var/spool/aalib.rpm config-channel-14 /etc/rhn/rhn.conf 
Estes são os arquivos de configuração que se aplicam ao seu sistema. Entretanto, pode haver arquivos duplicados em outros canais. Por exemplo: invoque o seguinte comando:
rhncfg-manager list config-channel-14
e observe o seguinte resultado:
 Files in config channel 'config-channel-14' /etc/example-config.txt /etc/rhn/rhn.conf 
Então, você pode se perguntar onde foi parar a segunda versão do /etc/example-config.txt. A posição do arquivo /etc/example-config.txt no config-channel-17 era mais alta que a posição do mesmo arquivo no config-channel-14. Conseqüentemente, a versão do arquivo de configuração no config-channel-14 não é empregada no sistema, apesar do arquivo ainda constar do canal. O comando rhncfg-client não lista o arquivo porque não será empregado neste sistema.

B.2.2. Obtendo um Arquivo de Configuração

Para fazer o download do arquivo de configuração mais importante para a máquina, execute o comando:
rhncfg-client get /etc/example-config.txt
Você deve observar um resultado parecido com:
Deploying /etc/example-config.txt 
Então, você pode ver o conteúdo do arquivo com less ou um outro paginador. Note que o arquivo é selecionado como o mais importante baseado na posição do canal de configuração que o contém. Isso é feito na aba Configuration (Configuração) da página System Details (Detalhes do Sistema). Consulte a Seção 7.4.2.10, “Detalhes do Sistema” para instruções.

B.2.3. Visualizando Canais de Configuração

Para visualizar as etiquetas e nomes dos canais de configuração que se aplicam ao sistema, submeta o comando:
rhncfg-client channels
Você deve observar um resultado parecido com:
 Config channels: Label Name ----- ---- config-channel-17 config chan 2 config-channel-14 config chan 1 
A tabela seguinte lista as opções do rhncfg-client get:

Tabela B.2. opções do rhncfg-client get

Opção Descrição
--topdir=TOPDIR Tornar todas as operações de arquivo relativas a este string.
-h, --help Exibe a mensagem de ajuda e fecha

B.2.4. Diferenciando entre arquivos de configuração

Para ver as diferenças entre os arquivos de configuração empregados no sistema e aqueles armazenados no RHN, submeta o comando:
rhncfg-client diff
O resultado se parece com:
 --- /tmp/@3603.0.rhn-cfg-tmp 2004-01-13 14:18:31.000000000 -0500 +++ /etc/example-config.txt 2003-12-16 21:35:32.000000000 -0500 @@ -1,3 +1,5 @@ +additional text 
Além disso, você pode incluir a opção --topdir para comparar arquivos de configuração do RHN com aqueles situados numa localização arbitrária (e não usada) do sistema cliente, como:
 [root@ root]# rhncfg-client diff --topdir /home/test/blah/ /usr/bin/diff: /home/test/blah/etc/example-config.txt: No such file or directory /usr/bin/diff: /home/test/blah/var/spool/aalib.rpm: No such file or directory 

B.2.5. Verificando arquivos de configuração

Para determinar rapidamente se os arquivos de configuração do cliente são diferentes daqueles associados no RHN, submeta o comando:
rhncfg-client verify
O resultado se parece com:
 modified /etc/example-config.txt /var/spool/aalib.rpm 
O arquivo example-config.txt está modificado localmente, enquanto o aalib.rpm não.
A tabela seguinte lista as opções do rhncfg-client verify:

Tabela B.3. opções do rhncfg-client verify

Opção Descrição
-v, --verbose Aumenta a quantidade de detalhes do resultado. Apresenta as diferenças do modo, permissões do proprietário e do grupo, do arquivo de configuração específico.
-h, --help Exibe a mensagem de ajuda e fecha

B.3. Red Hat Network Configuration Manager

Ao contrário do Red Hat Network Configuration Client, o Red Hat Network Configuration Manager (rhncfg-manager) é desenvolvido para manter o repositório central de arquivos e canais de configuração do RHN, e não aqueles localizados nos sistemas cliente. Esta ferramenta oferece uma alternativa de linha de comando às funcionalidades de administração de configuração do site do RHN, assim como a habilidade de elaborar scripts para partes ou para toda a manutenção relacionada.
Seu uso é direcionado aos Administradores de Configuração e requer um nome de usuário e senha do RHN que tenham as permissões apropriadas definidas. O nome de usuário pode ser especificado em /etc/sysconfig/rhn/rhncfg-manager.conf ou na seção [rhncfg-manager] de ~/.rhncfgrc.
Quando o Red Hat Network Configuration Manager é executado como root, tenta trazer valores de configuração necessários do Red Hat Update Agent. Quando executado com qualquer outro usuário além de root, talvez seja preciso efetuar alterações de configuração no arquivo ~/.rhncfgrc. O arquivo da sessão é guardado no cache de ~/.rhncfg-manager-session a fim de evitar a autenticação para cada comando.
O tempo limite default do Red Hat Network Configuration Manager é 30 minutos. Para alterar este valor, adicione a opção server.session_lifetime e o novo valor ao arquivo /etc/rhn/rhn.conf no servidor rodando o administrador, como:
 server.session_lifetime = 120 
O Red Hat Network Configuration Manager oferece estes modos principais: adicionar (add), criar canal (create-channel), diferenciação (diff), diferenciação entre revisões (diff-revisions), download de canal (download-channel), obter (get), listar (list), listar canais (list-channels), remover (remove), remover canal (remove-channel), revisões (revisions), atualizar (update) e fazer upload de canal (upload-channel).
Cada modo oferece seu próprio conjunto de permissões, que pode ser visto ao executar o comando seguinte:
 rhncfg-manager mode --help 
Substitua mode pelo nome do modo a ser inspecionado:
rhncfg-manager diff-revisions --help
Você pode ver esta lista de opções para o modo adicionar (add) na Tabela B.4, “opções do rhncfg-manager add.

B.3.1. Criando um Canal de Configuração

Para criar um canal de configuração para sua empresa, execute o comando:
 rhncfg-manager create-channel channel-label
Se for necessário, indique seu nome de usuário e senha do RHN. O resultado é semelhante a este:
 Red Hat Network username: rhn-user Password: Creating config channel channel-label Config channel channel-label created 
Após criar o canal de configuração, use os modos remanescentes listados acima para popular e manter aquele canal.

B.3.2. Adicionando Arquivos a um Canal de Configuração

Para adicionar um arquivo a um canal de configuração, especifique a etiqueta do canal, assim como o arquivo local para upload. Por exemplo:
 rhncfg-manager add --channel=channel-label /path/to/file
Além da etiqueta do canal e do caminho para o arquivo necessário, você deve usar as opções disponíveis para modificar o arquivo durante sua adição. Por exemplo, você pode alterar o caminho e o nome do arquivo, incluindo a opção --dest-file no comando. Por exemplo:
 rhncfg-manager add --channel=channel-label--dest-file=/new/path/to/file.txt/path/to/file
O resultado se parece com:
 Pushing to channel example-channel Local file >/path/to/file -> remote file /new/path/to/file.txt 
A tabela seguinte lista as opções do rhncfg-manager add:

Tabela B.4. opções do rhncfg-manager add

Opção Descrição
-cCHANNEL --channel=CHANNEL Faz o upload de arquivos para este canal de configuração
-dDEST_FILE --dest-file=DEST_FILE Faz o upload do arquivo conforme este caminho
--delim-start=DELIM_START Inicia o delimitador para intercalar variáveis
--delim-end=DELIM_END Finaliza o delimitador para intercalar variáveis
-h, --help exibe a mensagem de ajuda e fecha

Nota

Por padrão, o tamanho máximo de arquivo para arquivos de configuração é 128KB. Se você precisar modificar este valor, encontre ou crie a seguinte linha no arquivo /etc/rhn/rhn.conf:
web.maximum_config_file_size=128
Mude o valor de 128 para qualquer limite que você deseja em bytes.

B.3.3. Diferenciando entre os Arquivos de Configuração mais Recentes

Para ver as diferenças entre os arquivos de configuração no disco e as revisões mais recentes de um canal, execute o comando:
 rhncfg-manager diff --channel=channel-label --dest-file=/path/to/file.txt \ /local/path/to/file
Você deve observar um resultado parecido com:
 /tmp/dest_path/example-config.txt /home/test/blah/hello_world.txt --- /tmp/dest_path/example-config.txt config_channel: example-channel revision: 1 +++ /home/test/blah/hello_world.txt 2003-12-14 19:08:59.000000000 -0500 @@ -1 +1 @@ -foo +hello, world 
A tabela seguinte lista as opções do rhncfg-manager diff:

Tabela B.5. opções do rhncfg-manager diff

Opção Descrição
-cCHANNEL, --channel=CHANNEL Obtém arquivo(s) deste canal de configuração
-rREVISION, --revision=REVISION Usa esta revisão
-dDEST_FILE, --dest-file=DEST_FILE Faz o upload do arquivo conforme este caminho
-tTOPDIR, --topdir=TOPDIR Torna todos os arquivos relativos a este string
-h, --help Exibe a mensagem de ajuda e fecha

B.3.4. Diferenciando entre Versões Diversas

Para comparar versões diferentes de um arquivo dentre canais e revisões, use a opção -r para indicar qual revisão do arquivo deve ser comparada, e a opção -n para identificar os dois canais a serem verificados. Consulte a Seção B.3.11, “Determinando o Número de Revisões do Arquivo” para instruções. Especifique somente o nome de um arquivo aqui, já que você está comparando o arquivo a uma outra versão do mesmo. Por exemplo:
 rhncfg-manager diff-revisions -n=channel-label1-r=1-n=channel-label2-r=1/path/to/file.txt
O resultado se parece com:
 --- /tmp/dest_path/example-config.txt 2004-01-13 14:36:41 \ config channel: example-channel2 revision: 1 --- /tmp/dest_path/example-config.txt 2004-01-13 14:42:42 \ config channel: example-channel3 revision: 1 @@ -1 +1,20 @@ -foo +blaaaaaaaaaaaaaaah +-----BEGIN PGP SIGNATURE----- +Version: GnuPG v1.0.6 (GNU/Linux) +Comment: For info see http://www.gnupg.org + +iD8DBQA9ZY6vse4XmfJPGwgRAsHcAJ9ud9dabUcdscdcqB8AZP7e0Fua0NmKsdhQCeOWHX +VsDTfen2NWdwwPaTM+S+Cow= +=Ltp2 +-----END PGP SIGNATURE----- 
A tabela seguinte lista as opções do rhncfg-manager diff-revisions:

Tabela B.6. opções do rhncfg-manager diff-revisions

Opção Descrição
-cCHANNEL, --channel=CHANNEL Usa este canal de configuração
-rREVISION, --revision=REVISION Usa esta revisão
-h, --help Exibe a mensagem de ajuda e fecha

B.3.5. Fazendo o Download de Todos Arquivos de um Canal

Para fazer o download de todos os arquivos de um canal para o disco, crie um diretório e execute o seguinte comando:
	 rhncfg-manager download-channel channel-label --topdir . 
O resultado se parece com:
 Copying /tmp/dest_path/example-config.txt -> \ blah2/tmp/dest_path/example-config.txt 
A tabela seguinte lista as opções do rhncfg-manager download-channel:

Tabela B.7. opções do rhncfg-manager download-channel

Opção Descrição
-tTOPDIR, --topdir=TOPDIR O diretório ao qual todas os caminhos de arquivo são relativos. Esta opção deve ser definida.
-h, --help Exibe a mensagem de ajuda e fecha

B.3.6. Obtendo o Conteúdo de um Arquivo

Para direcionar o conteúdo de um arquivo específico para stdout, execute o comando:
 rhncfg-manager get --channel=channel-label \ /tmp/dest_path/example-config.txt 
Você deve observar o conteúdo do arquivo como resultado.

B.3.7. Listando Todos Arquivos de um Canal

Para listar todos os arquivos de um canal, execute o comando:
 rhncfg-manager list channel-label
Você deve observar um resultado parecido com:
 Files in config channel `example-channel3': /tmp/dest_path/example-config.txt 
A tabela seguinte lista as opções do rhncfg-manager get:

Tabela B.8. opções do rhncfg-manager get

Opção Descrição
-cCHANNEL, --channel=CHANNEL Obtém arquivo(s) deste canal de configuração
-tTOPDIR, --topdir=TOPDIR Torna todos os arquivos relativos a este string
-rREVISION, --revision=REVISION Obter esta revisão do arquivo
-h, --help Exibe a mensagem de ajuda e fecha

B.3.8. Listando Todos Canais de Configuração

Para listar todos os canais de configuração da sua empresa, execute o comando:
 rhncfg-manager list-channels 
O resultado se parece com:
 Available config channels: example-channel example-channel2 example-channel3 config-channel-14 config-channel-17 
Note que este comando não lista os canais local_override ou server_import.

B.3.9. Removendo um Arquivo de um Canal

Para remover um arquivo de um canal, execute o comando:
 rhncfg-manager remove --channel=channel-label /tmp/dest_path/example-config.txt
Se for necessário, indique seu nome de usuário e senha do RHN. Você deve observar um resultado semelhante a:
 Red Hat Network username: rhn-user Password: Removing from config channel example-channel3 /tmp/dest_path/example-config.txt removed 
A tabela seguinte lista as opções do rhncfg-manager remove:

Tabela B.9. opções do rhncfg-manager remove

Opção Descrição
-cCHANNEL, --channel=CHANNEL Remove arquivos deste canal de configuração
-tTOPDIR, --topdir=TOPDIR Torna todos os arquivos relativos a este string
-h, --help Exibe a mensagem de ajuda e fecha

B.3.10. Apagando um Arquivo de Configuração

Para eliminar um canal de configuração de sua empresa, execute o comando:
rhncfg-manager remove-channel channel-label 
O resultado se parece com:
 Removing config channel example-channel Config channel example-channel removed 

B.3.11. Determinando o Número de Revisões do Arquivo

Para descobrir quantas revisões (as revisões vão de 1 a N, sendo N um número inteiro maior que 0) de um arquivo/caminho existem num canal, execute o seguinte comando:
 rhncfg-manager revisions channel-label /tmp/dest_path/example-config.txt 
O resultado se parece com:
 Analyzing files in config channel example-channel \ /tmp/dest_path/example-config.txt: 1 

B.3.12. Atualizando um Arquivo de um Canal

Para criar uma nova revisão de um arquivo num canal (ou adicionar a primeira revisão neste canal, caso nenhuma exista antes para o caminho provido), execute o seguinte comando:
 rhncfg-manager update \ --channel=channel-label --dest-file=/path/to/file.txt /local/path/to/file
O resultado se parece com:
 Pushing to channel example-channel: Local file example-channel/tmp/dest_path/example-config.txt -> \ remote file /tmp/dest_path/example-config.txt 
A tabela seguinte lista as opções do rhncfg-manager update:

Tabela B.10. opções do rhncfg-manager update

Opção Descrição
-cCHANNEL, --channel=CHANNEL Faz o upload de arquivos para este canal de configuração
-dDEST_FILE, --dest-file=DEST_FILE Faz o upload do arquivo conforme este caminho
-tTOPDIR, --topdir=TOPDIR Torna todos os arquivos relativos a este string
--delim-start=DELIM_START Inicia o delimitador para intercalar variáveis
--delim-end=DELIM_END Finaliza o delimitador para intercalar variáveis
-h, --help Exibe a mensagem de ajuda e fecha

B.3.13. Upload de Arquivos Múltiplos

Para fazer o upload de arquivos múltiplos do disco local para um canal de configuração de uma vez, execute o comando:
 rhncfg-manager upload-channel --topdir=topdir channel-label
O resultado se parece com:
 Using config channel example-channel4 Uploading /tmp/ola_world.txt from blah4/tmp/ola_world.txt 
A tabela seguinte lista as opções do rhncfg-manager upload-channel:

Tabela B.11. opções do rhncfg-manager upload-channel

Opção Descrição
-tTOPDIR, --topdir=TOPDIR O diretório ao qual todas os caminhos de arquivo são relativos
-cCHANNEL, --channel=CHANNEL Lista dos canais aos quais as informações de configuração serão salvas (uploaded). Os canais são delimitados por ','. Exemplo: --channel=foo,bar,baz
-h, --help Exibe a mensagem de ajuda e fecha

Apêndice C. Acesso API ao RHN

No intuito de oferecer maior flexibilidade aos clientes, o RHN disponibiliza uma interface de programação de aplicativo (API, application programming interface). Esta interface pode ser acessada clicando no botão Help no canto superior direito do site do RHN, e então clicando em API na barra de navegação à esquerda. Ou você pode acessá-la diretamente em https://rhn.redhat.com/rpc/api/. Use esta URL para seu servidor XMLRPC, assim como para seu navegador.
A API do RHN é baseada em XML-RPC, o que permite a partes distintas do software em sistemas díspares fazerem chamadas remotas de procedimento usando XML sobre HTTP. Por este motivo, quaisquer chamadas que você fizer devem atender às condições do XML-RPC. Você pode obter mais informações no site http://www.xmlrpc.com/.
Esta seção evita uma lista de classes e métodos disponíveis para favorecer dicas de uso eficiente da API. Estas incluem os passos para determinar os valores necessários, e um exemplo de script que executa algumas das chamadas.

C.1. Usando a Classe auth e Obtendo a Sessão

Vale notar que, na maioria das vezes, você usará a classe auth primeiro. Esta classe oferece um único método, a autenticação. Use-a para estabelecer uma sessão do RHN. Requer os valores de três parâmetros: nome do usuário, senha e duração. Os dois primeiros vêm diretamente da sua conta RHN, enquanto o terceiro é o tempo em segundos que a sessão deve durar; geralmente 1.200. Este retorna um código da sessão, que pode ser usado em todos os outros métodos.

C.2. Obtendo o system_id (ID do sistema)

Muitos dos métodos requerem um valor para o parâmetro system_id. Este é o valor alfa-numérico único atribuído a cada sistema quando registrado no RHN. Pode ser encontrado no arquivo /etc/sysconfig/rhn/systemid de cada máquina. Além disso, você pode usar o método download_system_id na classe do sistema para obter o valor.

C.3. Determinando o sid (ID do servidor)

Diversos métodos requerem um valor para o parâmetro sid, ou ID do servidor. Note que este é diferente do system_id. Você pode determinar o sid de uma máquina de duas maneiras diferentes. Na primeira, você pode se autenticar no site do RHN, clicar no nome de um sistema e visualizar o sid no final da URL na barra de localização. Estará após o sinal de igual ("=") e é parte de um string que se parece com: "index.pxt?sid=1003486534". Na segunda, você pode usar o método list_user_systems na classe do sistema para obter uma lista dos sistemas disponíveis ao usuário, que contém os sids associados.

C.4. Visualizando o cid (ID do canal)

Assim como os servidores, os canais (channels) têm seus próprios IDs. Este valor, o cid, é um parâmetro necessário para alguns métodos, inclusive set_base_channel e set_child_channels. Também como o sid, o cid pode ser obtido através do site do RHN. Apenas clique no nome de um canal e veja o fim da URL. Aparece logo após o símbolo de igual ("=") e é parte de um string que se parece com: "details.pxt?cid=54".

C.5. Obtendo o sgid (ID do grupo de sistemas)

Os grupos de sistemas também têm seus próprios IDs. Este valor, o sgid, é um parâmetro necessário para o método set_group_membership, por exemplo. Como o sid e o cid, o sgid pode ser obtido através do site do RHN. Apenas clique no nome de um grupo de sistemas e veja o final da URL. Aparece em seguida do símbolo de igual ("="), como parte de um string que se parece com: "details.pxt?sgid=334958". Note que o parâmetro membro no método set_group_membership requer somente yes ou no como input para fazer a associação.

C.6. Rótulos de Canais

A arquitetura do canal nem sempre é clara a partir do rótulo do canal. Abaixo segue uma lista que mostra a correspondência entre os rótulos de canais e o título oficial da arquitetura que eles servem.

Tabela C.1. Rótulos de Canais

Rótulos de Canais Plataforma
channel-i386-sun-solaris i386 Solaris
channel-ia32 IA-32
channel-ia64 IA-64
channel-sparc Sparc
channel-alpha Alpha
channel-s390 IBM S/390
channel-s390x IBM System z
channel-iSeries IBM eServer System i
channel-pSeries IBM eServer System p
channel-x86_64 AMD64 and Intel EM64T
channel-ppc PPC
channel-sparc-sun-solaris Sparc Solaris
Este é essencial para o método channel.software.create.

C.7. Amostra de Script API

A amostra de script a seguir descreve como criar um cliente API do RHN. Reveja os comentários e links para acessar uma discussão completa das chamadas feitas.

#!/usr/bin/perl -w

use strict;
use Frontier::Client;
use Data::Dumper;

############################################################################
# This is a sample script for use of the experimental RHN Management APIs. #
# The API is currently available using XMLRPC only, which is described in  #
# depth at:                                                                #
#                                                                          #
# http://www.xmlrpc.com/                                                   #
#                                                                          #
# We use the Frontier modules, available from:                             #
#                                                                          #
# http://theoryx5.uwinnipeg.ca/mod_perl/cpan-search?dist=Frontier-RPC      #
#                                                                          #
############################################################################


############################################################################
#   Defining an XMLRPC session.                                            #
############################################################################

# Define the host first.  This will be the FQDN of your satellite system.
my $HOST = 'satellite.server.yourdomain.com';

# Now we create the client object that will be used throughout the session.

my $client = new Frontier::Client(url => "http://$HOST/rpc/api");

# Next, we execute a login call, which returns a session identifier that will
# be passed in all subsequent calls.  The syntax of this call is described at:
#
#   http://$HOST/rpc/api/auth/login/

my $session = $client->call('auth.login', 'username', 'password');

############################################################################
#   System calls.                                                          #
############################################################################

# This next call returns a list of systems available to the user.  The 
# syntax of this call is described at:
#
#   http://$HOST/rpc/api/system/list_user_systems/
#
# In the code snippet below, we dump data about our systems, and we 
# capture the ID of the first system we find for future operations.

my $systems = $client->call('system.list_user_systems', $session);
for my $system (@$systems) {
  print Dumper($system);
}
print "

Capturing ID of system @$systems[0]->{name}

";
my $systemid = @$systems[0]->{id};

# This next call returns a list of packages present on this system.  The
# syntax of this call is described at:
#
#   http://$HOST/rpc/api/system/list_packages/
#
# This will probably be a pretty long list.

my $packages = $client->call('system.list_packages', $session, $systemid);
for my $package (@$packages) {
  print Dumper($package);
}

# Additional system calls are described at:
#   http://$HOST/rpc/api/system/


Apêndice D. Detecções

Conforme descrito na Seção 7.10, “Monitoring — , os sistemas com o serviço Monitoring podem ter detecções para confirmar constantemente sua saúde e operabilidade total. Este apêndice lista as detecções disponíveis divididas por grupo de comando, como o Apache.
Muitas detecções que monitoram aspectos internos de seus sistemas (como a Linux::Disk Usage) ao invés de aspectos externos (como a Network Services::SSH), requerem a instalação do Red Hat Network Monitoring Daemon (rhnmd). Este requisito é mencionado na referência individual da detecção.
Cada detecção tem sua própria referência que identifica os campos necessários (marcados com um *), valores default e os limites que podem ser definidos para ativar os alertas. Da mesma forma, o início da seção de cada grupo de comando contém informações aplicáveis a todas as detecções deste grupo. A Seção D.1, “Regras das Detecções” cobre as regras gerais; as seções restantes examinam as detecções separadamente.

Nota

Quase todas as detecções usam o Protocolo de Controle de Transmissão (TCP) como seu protocolo de transporte. As exceções são notadas nas referências da própria detecção.

D.1. Regras das Detecções

As regras gerais a seguir detalham o significado de cada estado das detecções e oferecem instruções para determinar os limites das suas.
A lista seguinte oferece uma breve descrição do significado de cada estado de detecção:
Desconhecido
As detecções não capazes de coletar os resultados necessários para determinar o estado da detecção. A maioria (mas não todas) das detecções chega neste estado quando ultrapassa seu período timeout (tempo limite). As detecções neste estado também podem ter sido configuradas incorretamente.
Pendente
As detecções cujos dados não foram recebidos pelo RHN Satellite. É normal novas detecções recaírem neste estado. No entanto, se isso ocorrer com todas as detecções, sua infra-estrutura de monitoramento pode estar falhando.
OK
As detecções efetuadas com sucesso, sem nenhum erro. Este é o estado desejado para todas as detecções.
Aviso
As detecções que ultrapassaram seus limites WARNING (atenção).
Crítico
As detecções que ultrapassaram seus limites CRITICAL (crítico) ou atingiram este estado através de outras maneiras. Algumas detecções tornam-se críticas ao ultrapassarem seu tempo limite (timeout period).
Ao adicionar detecções, selecione limites significativos que, ao serem ultrapassados, notificam a você e seus administradores sobre problemas na sua infra-estrutura. Os períodos de timeout são inseridos em segundos, ou conforme indicado. As exceções destas regras são mencionadas nas referências específicas das detecções.

Importante

Algumas detecções têm limites baseados em tempo. Para que os limites de CRITICAL e WARNING baseados em tempo funcionem conforme pretendidos, seus valores não podem ultrapassar o tempo alocado para o período timeout. Caso contrário, será retornado um estado UNKNOWN para todas as instâncias da latência extendida, assim anulando os limites. Por este motivo, a Red Hat recomenda garantir que os períodos de timeout ultrapassem todos os limites de tempo.
Lembre-se que a Red Hat recomenda rodar suas detecções sem notificações por um tempo, a fim de estabelecer o desempenho base de cada um de seus sistemas. Mesmo que os valores default providos para as detecções atendam às suas necessidades, cada empresa tem um ambiente diferente, que pode precisar de limites diferentes.

D.2. Apache 1.3.x e 2.0.x

As detecções desta seção podem ser aplicadas às instâncias do Apache Web server. Apesar dos valores default presumirem que você aplicará estas detecções usando HTTP padrão, você também pode usá-los através de conexões seguras alterando o protocolo da aplicação para https e a porta para 443.

D.2.1. Apache::Processos

A detecção Apache::Processes monitora os processo executados num Apache Web server e coleta as seguintes medidas:
  • Data Transferred Per Child (dados transferidos por filho) — Registra as informações de transferência de dados somente nos filhos separadamente. Um processo filho é aquele criado a partir de um processo pai ou outro processo.
  • Dados Transferidos Por Slot — A quantidade acumulada de dados transferidos por um processo filho que reinicia. O número de slots é configurado no arquivo httpd.conf usando a configuração MaxRequestsPerChild.
A diretiva ExtendedStatus do arquivo httpd.conf do servidor Web deve ser definida como On para esta detecção funcionar apropriadamente.

Tabela D.1. Configuração da Apache::Processes

Campo Valor
Protocolo da Aplicação* http
Porta* 80
Localidade* /server-status
Agente do Usuário* NOCpulse-ApacheUptime/1.0
Nome de usuário
Senha
Tempo Limite* 15
Megabytes Máximos Críticos Transferidos Por Filho
Megabytes do Aviso Máximos Transferidos Por Filho
Megabytes Máximos Críticos Transferidos Por Slot
Megabytes Máximos do Aviso Transferidos Por Slot

D.2.2. Apache::Traffic

A detecção Apache::Traffic monitora os pedidos num Apache Web server e coleta os seguintes resultados:
  • Pedidos Correntes — O número de pedidos sendo processados pelo servidor no momento da execução da detecção.
  • Taxa de Pedidos — Os acessos ao servidor por segundo desde a última vez que a detecção foi executada.
  • Tráfego — Os kilobytes de tráfego que o servidor processou por segundo desde a última vez que a detecção foi executada.
A diretiva ExtendedStatus do arquivo httpd.conf do servidor Web deve ser definida como On para esta detecção funcionar apropriadamente.

Tabela D.2. Configuração da Apache::Traffic

Campo Valor
Protocolo da Aplicação* http
Porta* 80
Localidade* /server-status
Agente do Usuário* NOCpulse-ApacheUptime/1.0
Nome de usuário
Senha
Tempo Limite* 15
Máximo de Pedidos Correntes Críticos (número)
Máximo de Pedidos Correntes do Aviso (número)
Taxa Máxima Crítica de Pedidos (eventos por segundo)
Taxa Máxima de Pedidos do Aviso (eventos por segundo)
Tráfego Máximo Crítico (kilobytes por segundo)
Tráfego Máximo do Aviso (kilobytes por segundo)

D.2.3. Apache::Uptime

A Apache::Uptime armazena o tempo acumulado desde que o servidor Web foi iniciado pela última vez. Nenhum resultado é coletado por esta detecção, que é desenvolvida para ajudar a registrar acordos de nível de serviço (service level agreements, SLAs).

Tabela D.3. Configuração da Apache::Uptime

Campo Valor
Protocolo da Aplicação* http
Porta* 80
Localidade* /server-status
Agente do Usuário* NOCpulse-ApacheUptime/1.0
Nome de usuário
Senha
Tempo Limite* 15

D.3. BEA WebLogic 6.x e mais recente

As detecções desta seção (com exceção do Conjunto de Conexões JDBC) podem ser configuradas para monitorar as propriedades de qualquer servidor BEA WebLogic 6.x e mais recente (Administration ou Managed) rodando numa máquina, até mesmo num ambiente em cluster. O monitoramento de um cluster é feito ao enviar todos os pedidos SNMP para o Servidor de Administração (Administration Server) do domínio, e então solicitando dados individuais aos seus Servidores Gerenciados (Managed Servers).
Para obter este nível mais alto de granularidade, o parâmetro BEA Domain Admin Server deve ser usado para diferenciar entre o Servidor de Administração (Administration Server) recebendo pedidos SNMP e o Servidor Gerenciado (Managed Server) passando pela detecção específica. Se a máquina a ser detectada é o Servidor de Administração (Administration Server), então o parâmetro BEA Domain Admin Server pode ser deixado em branco, e ambos, os pedidos SNMP e a detecção, serão enviados somente a este.
Se a máquina a ser detectada é um Servidor Gerenciado (Managed Server), então o endereço IP do Servidor de Administração (Administration Server) deve ser provido no parâmetro BEA Domain Admin Server, e o nome do Servidor Gerenciado (Managed Server) deve ser incluso no parâmetro BEA Server Name e anexo no final do campo SNMP Community String. Isto faz com que os pedidos SNMP sejam enviados à máquina do Servidor de Administração (Administration Server), conforme solicitado, mas redireciona a detecção específica à máquina do Servidor Gerenciado (Managed Server).
É importante notar também que o string community, necessário para rodar detecções em máquinas de Servidor Gerenciado (Managed Server), deve estar na forma community_prefix@managed_server_name para que o pedido SNMP retorne resultados para o Servidor Gerenciado (Managed Server) desejado. Finalmente, o SNMP deve ser ativado em cada sistema monitorado. O suporte ao SNMP pode ser ativado e configurado através do Console do WebLogic.
Por favor, consulte a documentação que acompanha seu servidor BEA ou as informações do site da BEA para obter mais detalhes sobre as convenções de nomenclatura do string community da BEA: http://e-docs.bea.com/wls/docs70/snmpman/snmpagent.html

D.3.1. BEA WebLogic::Execute Queue

A detecção BEA WebLogic::Execute Queue monitora a fila de execução do WebLogic e oferece os seguintes resultados:
  • Threads de Execução Ociosos — o número de threads de execução num estado ocioso.
  • Comprimento da Fila — O número de pedidos na fila.
  • Taxa de Pedidos — O número de pedidos por segundo.
O protocolo de transporte desta detecção é o User Datagram Protocol (UDP).

Tabela D.4. Configuração da BEA WebLogic::Execute Queue

Campo Valor
String Community do SNMP* público
Porta do SNMP* 161
Versão do SNMP* 1
Servidor de Administração de DomínioBEA NBE
Nome do Servidor BEA* meuservidor
Nome da Fila* default
Máximo de Threads de Execução Ociosas Crítico
Máximo de Threads de Execução Ociosas do Aviso
Comprimento Crítico Máximo da Fila
Comprimento Máximo da Fila do Aviso
Taxa Máxima de Pedidos Críticos
Taxa Máxima de Pedidos do Aviso

D.3.2. BEA WebLogic::Heap Free

A detecção BEA WebLogic::Heap Free coleta os seguintes resultados:
  • Heap Livre — A porcentagem de espaço pilha livre.
O protocolo de transporte desta detecção é o User Datagram Protocol (UDP).

Tabela D.5. Configuração da BEA WebLogic::Heap Free

Campo Valor
String Community do SNMP* público
Porta do SNMP* 161
Versão do SNMP* 1
Servidor de Administração de DomínioBEA NBE
Nome do Servidor BEA* meuservidor
Heap Livre Máxima Crítica
Heap Livre Máxima do Aviso
Heap Livre Mínima do Aviso
Heap Livre Mínima Crítica

D.3.3. BEA WebLogic::JDBC Connection Pool

A detecção BEA WebLogic::JDBC Connection Pool monitora o conjunto de conexões do Banco de Dados Java (Java Database Connection, JDBC) num Servidor de Administração (Admin Server) de domínio somente (sem Servidores Gerenciados) e coleta os seguintes resultados:
  • Conexões (Connections) — O número de conexões ao JDBC.
  • Taxa de Conexões (Connections Rate) — A velocidade na qual as conexões são feitas ao JDBC, medida em conexões por segundo.
  • Waiters — O número de sessões aguardando para conectar ao JDBC.
O protocolo de transporte desta detecção é o User Datagram Protocol (UDP).

Tabela D.6. Configuração da BEA WebLogic::JDBC Connection Pool

Campo Valor
String Community do SNMP* público
Porta do SNMP* 161
Versão do SNMP* 1
Servidor de Administração de DomínioBEA NBE
Nome do Servidor BEA* meuservidor
Nome do Conjunto JDBC* Meu Conjunto de Conexões JDBC
Conexões Máximas Críticas
Conexões Máximas do Aviso
Taxa Máxima de Conexões Críticas
Taxa Máxima de Conexões do Aviso
Waiters Máximo Crítico
Waiters Máximo do Aviso

D.3.4. BEA WebLogic::Server State

A detecção BEA WebLogic::Server State monitora o estado corrente de um servidor Web Weblogic BEA. Se a detecção for incapaz de fazer uma conexão ao servidor, resulta num estado CRITICAL (crítico).
O protocolo de transporte desta detecção é o User Datagram Protocol (UDP).

Tabela D.7. Configuração da BEA WebLogic::Server State

Campo Valor
String Community do SNMP* público
Porta do SNMP* 161
Versão do SNMP* 1
Servidor de Administração de DomínioBEA NBE
Nome do Servidor BEA*

D.3.5. BEA WebLogic::Servlet

A detecção BEA WebLogic::Servlet monitora o desempenho de um determinado servlet implementado num servidor WebLogic e coleta os seguintes resultados:
  • Tempo de Alta Execução (High Execution Time) — O maior tempo, em milissegundos, que o servlet leva para executar desde que o sistema foi iniciado.
  • Tempo de Baixa Execução (Low Execution Time) — O menor tempo, em milissegundos, que o servlet leva para executar desde que o sistema foi iniciado.
  • Média de Moção do Tempo de Execução (Execution Time Moving Average) — Uma média de movimento do tempo de execução.
  • Média do Tempo de Execução (Execution Time Average) — Uma média padrão do tempo de execução.
  • Taxa de Recarregamento (Reload Rate) — O número de vezes que o servlet específico é recarregado por minuto.
  • Taxa de Invocação (Invocation Rate) — O número de vezes que o servlet específico é invocado por minuto.
O protocolo de transporte desta detecção é o User Datagram Protocol (UDP).

Tabela D.8. Configuração da BEA WebLogic::Servlet

Campo Valor
String Community do SNMP* público
Porta do SNMP* 161
Versão do SNMP* 1
Servidor de Administração de DomínioBEA NBE
Nome do Servidor BEA* meuservidor
Nome do Servlet*
Tempo Máximo de Alta Execução Crítica
Tempo Máximo de Alta Execução do Aviso
Média Máxima Crítica da Moção do Tempo de Execução
Média Máxima da Moção do Tempo de Execução do Aviso

D.4. Geral

As detecções desta seção são desenvolvidas para monitorar aspectos básicos de seus sistemas. Ao aplicá-las, certifique-se de que seus limites de tempo não ultrapassem o tempo alocado para o período timeout (tempo limite). Caso contrário, a detecção retorna um estado UNKNOWN (desconhecido) em todas as instâncias de latência extendida, conseqüentemente anulando os limites.

D.4.1. General::Remote Program (Geral::Programa Remoto)

A detecção General::Remote Program permite a você executar qualquer comando ou script no seu sistema e obter um string do estado. Note que a mensagem resultante será limitada a 1024 Bytes.
Requisitos — O Red Hat Network Monitoring Daemon (rhnmd) deve estar rodando no sistema monitorado para executar esta detecção.

Tabela D.9. Configuração da General::Remote Program

Campo Valor
Comando*
Estado de Saída OK* 0
Estado de Saída do Aviso* 1
Estado de Saída Crítico* 2
Tempo limite (timeout) 15

D.4.2. General::Remote Program with Data (Geral::Programa Remoto com Dados)

A detecção General::Remote Program with Data permite a você executar qualquer comando ou script no seu sistema e obter um valor, assim como um string de estado. Para usar esta detecção, você deve incluir código XML no corpo de seu script. Esta detecção suporta as seguintes etiquetas XML:
  • <perldata> </perldata>
  • <hash> </hash>
  • <item key =" "> </item>
O programa remoto precisará retornar um output com alguma repetição do seguinte código para STDOUT:
<perldata> <hash> <item
key="data">10</item> <item
key="status_message">status message here</item>
</hash> </perldata>
O valor necessário para data é o ponto de dados a ser inserido no banco de dados para tendência a time-series. A status_message é opcional e pode ser qualquer string de texto desejado, com comprimento máximo de 1024 Bytes. Os programas remotos que não incluem uma status_message ainda reportam o valor e estado retornados.
Requisitos — O Red Hat Network Monitoring Daemon (rhnmd) deve estar rodando no sistema monitorado para executar esta detecção. O XML é sensível a caixa alta e baixa. O nome da chave do item data não pode ser alterado e deve coletar o valor de um número.

Tabela D.10. Configuração da General::Remote Program with Data

Campo Valor
Comando*
Estado de Saída OK* 0
Estado de Saída do Aviso* 1
Estado de Saída Crítico* 2
Tempo limite (timeout) 15

D.4.3. General::SNMP Check

A detecção General::SNMP Check testa seu servidor SNMP, especificando um identificador único do objeto (single object identifier, OID) na forma pontuada (tal como 1.3.6.1.2.1.1.1.0) e um limite associado ao valor retornado. Coleta os seguintes resultados:
  • Latência do Serviço Remoto (Remote Service Latency) — O tempo, em segundos, que leva para o servidor SNMP responder a um pedido de conexão.
Requisitos — O SNMP deve estar rodando no sistema monitorado para executar esta detecção. Somente números inteiros podem ser usados nos valores dos limites.
O protocolo de transporte desta detecção é o User Datagram Protocol (UDP).

Tabela D.11. Configuração da General::SNMP Check

Campo Valor
OID do SNMP*
String Community do SNMP* público
Porta do SNMP* 161
Versão do SNMP* 2
Tempo Limite* 15
Valor Máximo Crítico
Valor Máximo do Aviso
Valor Mínimo do Aviso
Valor Mínimo Crítico

D.4.4. General::TCP Check

A detecção General::TCP Check testa seu servidor TCP ao verificar se este pode conectar-se a um sistema através do número de porta especificado. Coleta os seguintes resultados:
  • Latência do Serviço Remoto (Remote Service Latency) — O tempo, em segundos, que leva para o servidor TCP responder a um pedido de conexão.
A detecção passará o string especificado no campo Send ao efetuar uma conexão. A detecção antecipa uma resposta do sistema, que deve incluir o substring especificado no campo Expect. Se o string esperado não for encontrado, a detecção retorna um estado CRITICAL (crítico).

Tabela D.12. Configuração da General::TCP Check

Campo Valor
Enviar
Esperar
Porta* 1
Tempo Limite* 10
Latência Máxima Crítica
Latência Máxima de Aviso

D.4.5. General::UDP Check

A detecção General::UDP Check testa seu servidor UDP ao verificar se este pode conectar-se a um sistema através do número de porta especificado. Coleta os seguintes resultados:
  • Latência do Serviço Remoto (Remote Service Latency) — O tempo, em segundos, que leva para o servidor UDP responder a um pedido de conexão.
A detecção passará o string especificado no campo Send ao efetuar uma conexão. A detecção antecipa uma resposta do sistema, que deve incluir o substring especificado no campo Expect. Se o string esperado não for encontrado, a detecção retorna um estado CRITICAL (crítico).
O protocolo de transporte desta detecção é o User Datagram Protocol (UDP).

Tabela D.13. Configuração da General::UDP Check

Campo Valor
Porta* 1
Enviar
Esperar
Tempo Limite* 10
Latência Máxima Crítica
Latência Máxima de Aviso

D.4.6. General::Uptime (SNMP)

A detecção General::Uptime (SNMP) grava o tempo desde a última vez que o dispositivo foi iniciado. Usa o identificador único de objeto (object identifier, OID) do SNMP para obter este valor. O único estado de erro que retornará será UNKNOWN (desconhecido).
Requisitos — O SNMP deve estar rodando no sistema monitorado, e o acesso ao OID deve ser ativado para efetuar esta detecção.
O protocolo de transporte desta detecção é o User Datagram Protocol (UDP).

Tabela D.14. Configuração da General::Uptime (SNMP)

Campo Valor
String Community do SNMP* público
Porta do SNMP* 161
Versão do SNMP* 2
Tempo Limite* 15

D.5. Linux

As detecções desta seção monitoram aspectos essenciais de seus sistemas Linux, do uso da CPU à memória virtual. Aplique-as em sistemas críticos para obter avisos antes das falhas.
Ao contrário de outros grupos de detecções, que podem ou não precisar do Red Hat Network Monitoring Daemon, toda detecção Linux precisa que o daemon rhnmd esteja rodando no sistema monitorado.

D.5.1. Linux::CPU Usage (Linux::Utilização do CPU)

A detecção Linux::CPU Usage monitora a utilização da CPU de um sistema e coleta o seguinte resultado:
  • Porcentagem Usada da CPU (CPU Percent Used) — A média de cinco segundos da porcentagem de uso da CPU na execução da detecção.
Requisitos — O Red Hat Network Monitoring Daemon (rhnmd) deve estar rodando no sistema monitorado para efetuar esta detecção.

Tabela D.15. Configuração da Linux::CPU Usage

Campo Valor
Tempo Limite* 15
Máxima Porcentagem Crítica Usada da CPU
Máxima Porcentagem de Aviso de Uso da CPU

D.5.2. Linux::Disk IO Throughput (Linux::Produção de E/S do Disco )

A detecção Linux::Disk IO Throughput monitora um determinado disco e coleta o seguinte resultado:
  • Taxa de Acesso (Read Rate) — A quantidade de dados acessados, em kilobytes por segundo.
  • Taxa de Gravação (Write Rate) — A quantidade de dados gravados, em kilobytes por segundo.
Para obter o valor do campo Disk number or disk name necessário, invoque iostat no sistema a ser monitorado e verifique o nome atribuído ao disco que você deseja. O valor default 0 geralmente provê estatísticas do primeiro disco rígido conectado diretamente ao sistema.
Requisitos — O Red Hat Network Monitoring Daemon (rhnmd) deve estar rodando no sistema monitorado para executar esta detecção. Além disso, o parâmetro Disk number or disk name deve ser do mesmo formato visto quando o comando iostat é submetido. Se o formato não é idêntico, a detecção configurada entra num estado UNKNOWN (desconhecido).

Tabela D.16. Configuração da Linux::Disk IO Throughput

Campo Valor
Número ou Nome do Disco* 0
Tempo Limite* 15
Máximo Crítico de KB acessados/segundo
Máximo de Aviso de KB acessados/segundo
Mínimo de Aviso de KB acessados/segundo
Mínimo Crítico de KB acessados/segundo
Máximo Crítico de KB gravados/segundo
Máximo de Aviso de KB gravados/segundo
Mínimo de Aviso de KB gravados/segundo
Mínimo Crítico de KB gravados/segundo

D.5.3. Linux::Disk Usage (Linux::Uso do Disco )

A detecção Linux::Disk Usage monitora o espaço em disco num sistema de arquivo específico e coleta os seguintes resultados:
  • Sistema de Arquivo Usado (File System Used) — A porcentagem do sistema de arquivo em uso corrente.
  • Espaço Usado (Space Used) — A porção do sistema de arquivo em uso corrente, em megabytes.
  • Espaço Disponível (Space Available) — A porção disponível corrente do sistema de arquivo, em megabytes.
Requisitos — O Red Hat Network Monitoring Daemon (rhnmd) deve estar rodando no sistema monitorado para executar esta detecção.

Tabela D.17. Configuração da Linux::Disk Usage

Campo Valor
Sistema de Arquivo* /dev/hda1
Tempo Limite* 15
Porcentagem Máxima Crítica de Uso do Sistema de Arquivo
Porcentagem Máxima de Aviso de Uso do Sistema de Arquivo
Espaço Máximo Crítico Usado
Espaço Máximo de Aviso Usado
Espaço Mínimo Disponível de Aviso
Espaço Mínimo Disponível Crítico

D.5.4. Linux::Inodes

A detecção Linux::Inodes monitora o sistema de arquivo específico e coleta o seguinte resultado:
  • Inodes — A porcentagem de inodes em uso corrente.
Um inode é uma estrutura de dados contendo informações sobre arquivos num sistema de arquivo Linux. Há um inode para cada arquivo, e cada arquivo é unicamente identificado pelo sistema de arquivo no qual reside e por seu número de inode neste sistema.
Requisitos — O Red Hat Network Monitoring Daemon (rhnmd) deve estar rodando no sistema monitorado para executar esta detecção.

Tabela D.18. Configuração da Linux::Inodes

Campo Valor
Sistema de Arquivo* /
Tempo Limite* 15
Porcentagem Máxima Crítica de Inodes Usados
Porcentagem Máxima de Aviso de Inodes Usados

D.5.5. Linux::Interface Traffic (Linux::Tráfego da Interface)

A detecção Linux::Interface Traffic mede a quantidade de tráfego de entrada e saída da interface específica (tal como eth0) e coleta os seguintes resultados:
  • Taxa de Input (Input Rate) — O tráfego de entrada na interface específica, em bytes por segundo.
  • Taxa de Output (Output Rate) — O tráfego de saída da interface específica, em bytes por segundo.
Requisitos — O Red Hat Network Monitoring Daemon (rhnmd) deve estar rodando no sistema monitorado para executar esta detecção.

Tabela D.19. Configuração da Linux::Interface Traffic

Campo Valor
Interface*
Tempo Limite* 30
Taxa Máxima Crítica de Input
Taxa Máxima de Aviso de Input
Taxa Mínima de Aviso de Input
Taxa Mínima Crítica de Input
Taxa Máxima Crítica de Output
Taxa Máxima de Aviso de Output
Taxa Mínima de Aviso de Output
Taxa Mínima Crítica de Output

D.5.6. Linux:Load (Linux::Carga)

A detecção Linux::Load monitora a CPU de um sistema e coleta o seguinte resultado:
  • Carga (Load) — A carga média na CPU do sistema ao longo de vários períodos.
Requisitos — O Red Hat Network Monitoring Daemon (rhnmd) deve estar rodando no sistema monitorado para executar esta detecção.

Tabela D.20. Configuração da Linux::Load

Campo Valor
Tempo Limite* 15
Média Crítica de 1 minuto de Carga da CPU
Média de Aviso de 1 minuto de Carga da CPU
Média Crítica de 5 minutos de Carga da CPU
Média de Aviso de 5 minutos de Carga da CPU
Média Crítica de 15 minutos de Carga da CPU
Média de Aviso de 15 minutos de Carga da CPU

D.5.7. Linux::Memory Usage (Linux::Uso da Memória)

A detecção Linux::Memory Usage monitora a memória de um sistema e coleta o seguinte resultado:
  • RAM Disponível (RAM Free) — A quantidade de memória de acesso randômico (random access memory, RAM) disponível num sistema, em megabytes.
Você também pode incluir a memória recuperável neste resultado indicando yes ou no no campo Include reclaimable memory.
Requisitos — O Red Hat Network Monitoring Daemon (rhnmd) deve estar rodando no sistema monitorado para executar esta detecção.

Tabela D.21. Configuração da Linux::Memory Usage

Campo Valor
Incluir memória recuperável no
Tempo Limite* 15
Máximo do Aviso de RAM Disponível
Máximo Crítico de RAM Disponível

D.5.8. Linux::Process Counts by State (Linux::Contagem de Processos por Estado)

A detecção Linux::Process Counts by State identifica o número de processos nos seguintes estados:
  • Bloqueado (Blocked) — Um processo comutado para a fila de espera (waiting queue) e cujo estado foi alterado para waiting.
  • Defunto (Defunct) — Um processo que foi terminado (porque foi morto/killed por um sinal ou porque invocou exit()), e cujo processo pai ainda não recebeu a notificação de sua terminação ao executar alguma forma de chamada wait() do sistema.
  • Parado (Stopped) — Um processo que foi parado antes de completar sua execução.
  • Dormente (Sleeping) — Um processo que está no estado de sono interruptível (Interruptible sleep), podendo ser posteriormente reintroduzido na memória, reiniciando a execução no ponto em que parou.
Requisitos — O Red Hat Network Monitoring Daemon (rhnmd) deve estar rodando no sistema monitorado para executar esta detecção.

Tabela D.22. Configuração da Linux::Process Counts by State

Campo Valor
Tempo Limite* 15
Máximo Crítico de Processos Bloqueados
Máximo de Aviso dos Processos Bloqueados
Máximo Crítico de Processos Defuntos
Máximo de Aviso de Processos Defuntos
Máximo Crítico de Processos Parados
Máximo de Aviso de Processos Parados
Máximo Crítico de Processos Dormentes
Máximo de Aviso de Processos Dormentes
Máximo Crítico de Processos Filho
Máximo de Aviso de Processos Filho

D.5.9. Linux::Process Count Total (Linux::Contagem Total de Processos)

A detecção Linux::Process Count Total monitora um sistema e coleta o seguinte resultado:
  • Contagem de Processos (Process Count) — O número total de processos correntes rodando no sistema.
Requisitos — O Red Hat Network Monitoring Daemon (rhnmd) deve estar rodando no sistema monitorado para executar esta detecção.

Tabela D.23. Configuração da Linux::Process Count Total

Campo Valor
Tempo Limite* 15
Contagem Máxima Crítica de Processos
Contagem Máxima de Aviso dos Processos

D.5.10. Linux::Process Health (Linux::Saúde dos Processos)

A detecção Linux::Process Health monitora os processos especificados pelo usuário e coleta os seguintes resultados:
  • Uso da CPU (CPU Usage) — O uso da CPU para um determinado processo em milissegundos por segundo. Este resultado reporta a coluna time do output do comando ps, que é o tempo acumulado de uso da CPU pelo processo. Isto torna o resultado independente do intervalo da detecção, permite a definição de limites sãos e gera gráficos utilizáveis (ex.: um pico repentino no uso da CPU também mostra um pico no gráfico).
  • Grupos de Processos Filho (Child Process Groups) — O número de processos filho gerados pelo processo pai especificado. Um processo filho herda a maioria de seus atributos, como arquivos abertos, de seu pai.
  • Threads — O número de threads em execução de um determinado processo. Um thread é a unidade básica de utilização da CPU e consiste de um contador de programa, um conjunto de registro e um espaço stack. Um thread também é chamado de processo lightweight.
  • Memória Física Usada (Physical Memory Used) — A quantidade de memória física (ou RAM) usada pelo processo especificado, em kilobytes.
  • Memória Virtual Usada (Virtual Memory Used) — A quantidade de memória virtual usada pelo processo especificado em kilobytes, ou o tamanho do processo em memória real mais swap.
Especifique o processo através do nome do comando ou I.D. do processo (PID). Indicar um PID sobrescreve a indicação do nome do comando. Se nem o nome do comando ou I.D. do processo for especificado, aparece o erro Command not found e a detecção recai no estado CRITICAL (crítico).
Requisitos — O Red Hat Network Monitoring Daemon (rhnmd) deve estar rodando no sistema monitorado para executar esta detecção.

Tabela D.24. Configuração da Linux::Process Health

Campo Valor
Nome do Comando
Arquivo do ID do processo (PID)
Tempo Limite* 15
Uso Máximo Crítico da CPU
Uso Máximo de Aviso da CPU
Máximo Crítico de Grupos de Processos Filho
Máximo de Aviso de Grupos de Processos Filho
Máximo Crítico de Threads
Máximo de Aviso de Threads
Máximo Crítico de Memória Física Usada
Máximo de Aviso de Memória Física Usada
Máximo Crítico de Memória Virtual Usada
Máximo de Aviso de Memória Virtual Usada

D.5.11. Linux::Process Running (Linux::Processo em Andamento)

A detecção Linux::Process Running verifica se o processo especificado está funcionando apropriadamente. Conta os processos ou grupos de processos, dependendo da seleção da caixa de verificação Count process groups.
Por default, a caixa de verificação é selecionada, assim indicando que a detecção deve contar o número de líderes dos grupos de processos, independente do número de filhos. Isto permite a você verificar, por exemplo, verificar que duas instâncias do Apache Web server estão rodando independente do número (dinâmico) de processos filho. Se desselecionada, a detecção conduz uma contagem simples do número de processos (filhos e líderes) coincidentes ao processo especificado.
Especifique o processo através do nome do comando ou I.D. do processo (PID). Indicar um PID sobrescreve a indicação do nome de um comando. Se nem o nome do comando ou PID do processo é indicado, aparece o erro Command not found e a detecção recai no estado CRITICAL (crítico).
Requisitos — O Red Hat Network Monitoring Daemon (rhnmd) deve estar rodando no sistema monitorado para executar esta detecção.

Tabela D.25. Configuração da Linux::Process Running

Campo Valor
Nome do Comando
Arquivo PID
Conta grupos de processos (verificados)
Tempo Limite* 15
Número Máximo Crítico Rodando
Número Mínimo Crítico Rodando

D.5.12. Linux::Swap Usage (Linux::Uso de Swap)

A detecção Linux::Swap Usage monitora as partições swap rodando num sistema e reporta o seguinte resultado:
  • Swap Disponível (Swap Free) — A porcentagem disponível da memória swap corrente.
Requisitos — O Red Hat Network Monitoring Daemon (rhnmd) deve estar rodando no sistema monitorado para executar esta detecção.

Tabela D.26. Configuração da Linux::Swap Usage

Campo Valor
Tempo Limite* 15
Máximo do Aviso de Swap Disponível
Máximo Crítico de Swap Disponível

D.5.13. Linux::TCP Connections by State (Linux::Conexões TCP por Estado)

A detecção Linux::TCP Connections by State identifica o número total de conexões TCP, assim como a quantidade de cada nos seguintes estados:
  • TEMPO_ESPERA (TIME_WAIT) — O socket está esperando após ser fechado para a transmissão do desligamento remoto, portanto ainda pode haver pacotes na rede.
  • FECHA_ESPERA (CLOSE_WAIT) — O lado remoto foi desligado e agora aguarda o socket fechar.
  • FIN_ESPERA (FIN_WAIT) — O socket é fechado e agora a conexão está sendo desligada.
  • ESTABELECIDA (ESTABLISHED) — O socket tem uma conexão estabelecida.
  • SYN_RCVD — O pedido de conexão foi recebido pela rede.
Esta esta detecção ser útil para encontrar e isolar o tráfego de rede a endereços IP específicos ou para examinar conexões de rede no sistema monitorado.pode
Os parâmetros de filtragem da detecção permitem a você restringir seu escopo. Esta detecção usa um comando netstat -ant para obter dados. Os parâmetros Local IP address e Local port usam os valores da coluna Local Address do output; e os parâmetros Remote IP address e Remote port usam os valores da coluna Foreign Address (Endereço de Porta Remoto) do output para reportar.
Requisitos — O Red Hat Network Monitoring Daemon (rhnmd) deve estar rodando no sistema monitorado para executar esta detecção.

Tabela D.27. Configuração da Linux::TCP Connections by State

Campo Valor
Lista de padrões de filtragem do endereço IP local
Filtro do número da porta local
Lista de padrões de filtragem do endereço IP remoto
Filtro do número da porta remota
Tempo Limite* 15
Máximo Crítico Total de Conexões
Máximo de Aviso Total de Conexões
Máximo Crítico de Conexões TIME_WAIT
Máximo de Aviso de Conexões TIME_WAIT
Máximo Crítico de Conexões CLOSE_WAIT
Máximo de Aviso de Conexões CLOSE_WAIT
Máximo Crítico de Conexões FIN_WAIT
Máximo de Aviso de Conexões FIN_WAIT
Máximo Crítico de Conexões ESTABLISHED
Máximo de Aviso de Conexões ESTABLISHED
Máximo Crítico de Conexões SYN_RCVD
Máximo de Aviso de Conexões SYN_RCVD

D.5.14. Linux::Users (Linux::Usuários)

A detecção Linux::Users monitora os usuários de um sistema e reporta o seguinte resultado:
  • Usuários — O número de usuários correntes autenticados.
Requisitos — O Red Hat Network Monitoring Daemon (rhnmd) deve estar rodando no sistema monitorado para executar esta detecção.

Tabela D.28. Configuração da Linux::Users

Campo Valor
Tempo Limite* 15
Máximo Crítico de Usuários
Máximo de Aviso de Usuários

D.5.15. Linux::Virtual Memory (Linux::Memória Virtual)

A detecção Linux::Virtual Memory monitora a memória total do sistema e coleta o seguinte resultado:
  • Memória Virtual (Virtual Memory) — A porcentagem da memória total do sistema - memória de acesso randômico (RAM) mais swap - que está livre.
Requisitos — O Red Hat Network Monitoring Daemon (rhnmd) deve estar rodando no sistema monitorado para executar esta detecção.

Tabela D.29. Configuração da Linux::Virtual Memory

Campo Valor
Tempo Limite* 15
Mínimo de Aviso de Memória Virtual Livre
Mínimo Crítico de Memória Virtual Livre

D.6. LogAgent

As detecções desta seção monitoram os arquivos de registro de seus sistemas. Você pode usá-las para fazer buscas em registros e acompanhar o tamanho dos arquivos. Para rodar as detecções LogAgent, o usuário nocpulse deve receber acesso de leitura (read) a seus arquivos de registro.
Note que os dados da primeira execução destas detecções não são medidos comparados aos limites para evitar notificações falsas causadas por dados métricos incompletos. As medições começam na segunda execução.

D.6.1. LogAgent::Log Pattern Match (LogAgent::Correspondência de Padrões em Registros)

A detecção LogAgent::Log Pattern Match usa expressões regulares para buscar texto localizado no arquivo de registro monitorado e coleta os seguintes resultados:
  • Ocorrências de Expressões Regulares (Regular Expression Matches) — O número de ocorrências desde a última execução da detecção.
  • Taxa de Ocorrência das Expressões Regulares (Regular Expression Match Rate) — O número de ocorrências por minuto desde a última execução da detecção.
Requisitos — O Red Hat Network Monitoring Daemon (rhnmd) deve estar rodando no sistema monitorado para executar esta detecção. Além disso, o usuário nocpulse deve receber acesso de leitura (read access) a seus arquivos de registro.
Além do nome e localidade do arquivo de registro a monitorar, você deve indicar uma expressão regular para ser encontrada. Esta expressão deve ser formatada para o egrep, que é equivalente a grep -E e suporta expressões regulares extendidas. Este é o conjunto de expressões regulares do egrep:
^ beginning of line 
$ end of line 
. match one char 
* match zero or more chars 
[] match one character set, e.g. '[Ff]oo' 
[^] match not in set '[^A-F]oo' 
+ match one or more of preceding chars 
? match zero or one of preceding chars 
| or, e.g. a|b 
() groups chars, e.g., (foo|bar) or (foo)+

Atenção

Não inclua aspas simples (') na expressão. Fazer isso causa a falha silenciosa do egrep e o tempo limite da detecção.

Tabela D.30. Configuração da LogAgent::Log Pattern Match

Campo Valor
Arquivo de registro* /var/log/messages
Expressão regular básica*
Tempo Limite* 45
Máximo Crítico de Ocorrências
Máximo de Aviso de Ocorrências
Mínimo de Aviso de Ocorrências
Mínimo Crítico de Ocorrências
Taxa Máxima Crítica de Ocorrências
Taxa Máxima de Aviso de Ocorrências
Taxa Mínima de Aviso de Ocorrências
Taxa Máxima Crítica de Ocorrências

D.6.2. LogAgent::Log Size (LogAgent::Tamanho do Registro)

A detecção LogAgent::Log Size monitora o crescimento do arquivo de registro e coleta os seguintes resultados:
  • Tamanho (Size) — O tamanho que o arquivo de registro aumentou em bytes desde a última execução da detecção.
  • Taxa de Output (Output Rate) — O número de bytes por minuto que o arquivo de registro aumentou desde a última execução da detecção.
  • Linhas (Lines) — O número de linhas gravadas no arquivo de registro desde a última execução da detecção.
  • Taxa de Linhas (Line Rate) — O número de linhas gravadas por minuto no arquivo de registro desde a última execução da detecção.
Requisitos — O Red Hat Network Monitoring Daemon (rhnmd) deve estar rodando no sistema monitorado para executar esta detecção. Além disso, o usuário nocpulse deve receber acesso de leitura (read access) a seus arquivos de registro.

Tabela D.31. Configuração da LogAgent::Log Size

Campo Valor
Arquivo de registro* /var/log/messages
Tempo Limite* 20
Tamanho Máximo Crítico
Tamanho Máximo de Aviso
Tamanho Mínimo de Aviso
Tamanho Mínimo Crítico
Taxa Máxima Crítica de Output
Taxa Máxima de Aviso de Output
Taxa Mínima de Aviso de Output
Taxa Mínima Crítica de Output
Máximo Crítico de Linhas
Máximo de Aviso de Linhas
Mínimo de Aviso de Linhas
Mínimo Crítico de Linhas
Taxa Máxima Crítica de Linhas
Taxa Máxima de Aviso de Linhas
Taxa Mínima de Aviso de Linhas
Taxa Mínima Crítica de Linhas

D.7. MySQL 3.23 - 3.33

As detecções desta seção monitoram aspectos do banco de dados MySQL usando o binário mysqladmin. Não é necessário nenhum privilégio específico a usuários para estas detecções.
Note que o pacote mysql-server deve estar instalado no sistema conduzindo o monitoramento para estar detecções serem completas. Consulte a seção MySQL Installation do RHN Satellite Installation Guide para mais instruções.

D.7.1. MySQL::Database Accessibility

A detecção MySQL::Database Accessibility testa a conectividade através de uma conta de banco de dados sem privilégios de banco de dados. Se nenhuma conexão é feita, resulta num estado CRITICAL (crítico).

Tabela D.32. Configuração da MySQL::Database Accessibility

Campo Valor
Nome de usuário*
Senha
Porta MySQL 3306
Banco de dados* mysql
Tempo limite (timeout) 15

D.7.2. MySQL::Opened Tables

A detecção MySQL::Opened Tables monitora o servidor MySQL e coleta o seguinte resultado:
  • Tabelas Abertas (Opened Tables) — As tabelas que foram abertas desde a inicialização do servidor.

Tabela D.33. Configuração da MySQL::Opened Tables

Campo Valor
Nome de usuário
Senha
Porta MySQL* 3306
Tempo limite (timeout) 15
Máximo Crítico de Objetos Abertos
Máximo de Aviso de Objetos Abertos
Mínimo de Aviso de Objetos Abertos
Mínimo Crítico de Objetos Abertos

D.7.3. MySQL::Open Tables

A detecção MySQL::Open Tables monitora o servidor MySQL e coleta o seguinte resultado:
  • Abrir Tabelas (Open Tables) — O número de tabelas abertas quando a detecção é executada.

Tabela D.34. Configuração da MySQL::Open Tables

Campo Valor
Nome de usuário
Senha
Porta MySQL* 3306
Tempo limite (timeout) 15
Máximo Crítico de Objetos Abertos
Máximo de Aviso de Objetos Abertos
Mínimo de Aviso de Objetos Abertos
Mínimo Crítico de Objetos Abertos

D.7.4. MySQL::Query Rate

A detecção MySQL::Query Rate monitora o servidor MySQL e coleta o seguinte resultado:
  • Taxa de Pedidos (Query Rate) — O número médio de pedidos por servidor do banco de dados.

Tabela D.35. Configuração da MySQL::Query Rate

Campo Valor
Nome de usuário
Senha
Porta MySQL* 3306
Tempo limite (timeout) 15
Taxa Máxima Crítica de Pedidos
Taxa Máxima de Aviso de Pedidos
Taxa Mínima de Aviso de Pedidos
Taxa Mínima Crítica de Pedidos

D.7.5. MySQL::Threads Running

A detecção MySQL::Threads Running monitora o servidor MySQL e coleta o seguinte resultado:
  • Threads Rodando (Threads Running) — O número total de threads rodando no banco de dados.

Tabela D.36. Configuração da MySQL::Threads Running

Campo Valor
Nome de usuário
Senha
Porta MySQL* 3306
Tempo limite (timeout) 15
Máximo Critico de Threads Rodando
Máximo de Aviso de Threads Rodando
Mínimo de Aviso de Threads Rodando
Mínimo Crítico de Threads Rodando

D.8. Serviços de Network

As detecções desta seção monitoram vários serviços pertencentes a uma rede em funcionamento. Ao aplicá-las, garanta que seus limites de tempo não excedam o tempo alocado para o período limite (timeout). Caso contrário, um estado UNKNOWN (desconhecido) é retornado em todas as instâncias de latência extendida, assim anulando os limites.

D.8.1. Network Services::DNS Lookup

A detecção Network Services::DNS Lookup usa o comando dig para tentar obter o nome do domínio ou do sistema especificado no campo Host or Address to look up. Coleta o seguinte resultado:
  • Tempo do Pedido (Query Time) — O tempo em milissegundos necessário para executar o pedido dig.
Isso é útil ao monitorar o estado de seus servidores DNS. Para monitorar um de seus servidores DNS, forneça um nome de domínio/máquina conhecido, como um grande mecanismo de busca ou site corporativo.

Tabela D.37. Configuração da Network Services::DNS Lookup

Campo Valor
Máquina ou Endereço a procurar
Tempo Limite* 10
Tempo Máximo Crítico do Pedido
Tempo Máximo de Aviso do Pedido

D.8.2. Network Services::FTP

A detecção Network Services::FTP usa os sockets de rede para testar a disponibilidade da porta FTP. Coleta o seguinte resultado:
  • Latência do Serviço Remoto (Remote Service Latency) — O tempo que leva em segundos para o servidor FTP responder a um pedido de conexão.
Esta detecção suporta a autenticação. Forneça um nome de usuário e senha nos campos apropriados para usar esta funcionalidade. O valor opcional de Expect é o string a ser procurado após uma conexão bem-sucedida ao servidor FTP. Se o string esperado não for encontrado, a detecção retorna um estado CRITICAL (crítico).

Tabela D.38. Configuração da Network Services::FTP

Campo Valor
Esperar FTP
Nome de usuário
Senha
Porta FTP* 21
Tempo Limite* 10
Latência Máxima Crítica do Serviço Remoto
Latência Máxima de Aviso do Serviço Remoto

D.8.3. Network Services::IMAP Mail

A detecção Network Services::IMAP Mail determina se pode conectar ao serviço IMAP no sistema. Especificar uma porta opcional sobrescreve a porta default 143. Coleta o seguinte resultado:
  • Latência do Serviço Remoto (Remote Service Latency) — O tempo que leva em segundos para o servidor IMAP responder a um pedido de conexão.
O valor Expect necessário é o string a ser procurado após uma conexão bem-sucedida ao servidor IMAP. Se o string esperado não for encontrado, a detecção retorna um estado CRITICAL (crítico).

Tabela D.39. Configuração da Network Services::IMAP Mail

Campo Valor
Porta IMAP* 143
Esperar* OK
Tempo Limite* 5
Latência Máxima Crítica do Serviço Remoto
Latência Máxima de Aviso do Serviço Remoto

D.8.4. Network Services::Mail Transfer (SMTP)

A detecção Network Services::Mail Transfer (SMTP) determina se é possível conectar à porta SMTP no sistema. Especificar um número de porta opcional sobrescreve a porta default 25. Coleta o seguinte resultado:
  • Latência do Serviço Remoto (Remote Service Latency) — O tempo que leva em segundos para o servidor SMTP responder a um pedido de conexão.

Tabela D.40. Configuração da Network Services::Mail Transfer (SMTP)

Campo Valor
Porta SMTP* 25
Tempo Limite* 10
Latência Máxima Crítica do Serviço Remoto
Latência Máxima de Aviso do Serviço Remoto

D.8.5. Network Services::Ping

A detecção Network Services::Ping determina se o Servidor RHN pode invocar ping ao sistema monitorado ou a um endereço IP específico. Também verifica a perda de pacotes (packet loss) e compara a média da viagem completa (round trip average) com os níveis dos limites de Warning (Aviso) e Critical (Crítico). O valor necessário Packets to send permite a você controlar quantos pacotes ICMP ECHO são enviados ao sistema. Esta detecção coleta os seguintes resultados:
  • Média da Viagem Completa (Round-Trip Average) — O tempo, em milissegundos, para o pacote ICMP ECHO viajar para e do sistema monitorado.
  • Perda de Pacote (Packet Loss) — A porcentagem de dados perdidos em trânsito.
Apesar de opcional, o campo IP Address pode ser instrumental na coleta de resultados para sistemas que têm endereços IP múltiplos. Por exemplo: se o sistema é configurado com endereços IP virtuais múltiplos, ou usa a Network Address Translation (NAT) para suportar endereços IP externos e internos, esta opção pode ser usada para verificar um endereço IP secundário, ao invés do endereço primário associado ao nome da máquina.
Note que esta detecção conduz o comando ping de um Servidor RHN e não do sistema monitorado. Preencher o campo IP Address não testa a conectividade entre o sistema e o endereço IP especificado, mas sim entre o Servidor RHN e o endereço IP. Sendo assim, indicar o mesmo endereço IP para detecções Ping em sistemas diferentes, executa exatamente a mesma tarefa. Para conduzir um comando ping de um sistema monitorado a um endereço IP individual, use a detecção Remote Ping. Consulte a Seção D.8.7, “Network Services::Remote Ping (Serviços de Rede::Ping Remoto)”.

Tabela D.41. Configuração da Network Services::Ping

Campo Valor
Endereço IP (IP do sistema é default)
Pacotes a enviar* 20
Tempo Limite* 10
Média Máxima Crítica da Viagem Inteira
Média Máxima de Aviso da Viagem Inteira
Perda Máxima Crítica de Pacote
Perda Máxima de Aviso de Pacote

D.8.6. Network Services::POP Mail

A detecção Network Services::POP Mail determina se pode conectar à porta POP3 no sistema. É necessário especificar o número de uma porta; especificar o número de outra porta sobrescreve a porta default 110. Esta detecção coleta o seguinte resultado:
  • Latência do Serviço Remoto (Remote Service Latency) — O tempo que leva, em segundos, para o servidor POP responder a um pedido de conexão.
O valor necessário Expect é o string a ser procurado após uma conexão bem-sucedida ao servidor POP. A detecção procura pelo string na primeira linha da resposta do sistema. O default é +OK. Se o string esperado não é encontrado, a detecção retorna um estado CRITICAL (crítico).

Tabela D.42. Configuração da Network Services::POP Mail

Campo Valor
Porta* 110
Esperar* +OK
Tempo Limite* 10
Latência Máxima Crítica do Serviço Remoto
Latência Máxima de Aviso do Serviço Remoto

D.8.7. Network Services::Remote Ping (Serviços de Rede::Ping Remoto)

A detecção Network Services::Remote Ping determina se o sistema monitorado pode invocar ping num endereço IP específico. Também monitora a perda de pacotes e compara a média da viagem completa aos níveis dos limites Warning (Aviso) e Critical (Crítico). O valor necessário Packets to send permite a você controlar quantos pacotes ICMP ECHO são enviados ao endereço. Esta detecção coleta os seguintes resultados:
  • Média da Viagem Completa (Round-Trip Average) — O tempo, em milissegundos, para o pacote ECHO viajar para e do endereço IP.
  • Perda de Pacote (Packet Loss) — A porcentagem de dados perdidos em trânsito.
O campo IP Address identifica o endereço exato a ser pingado. Ao contrário do campo opcional similar na detecção Ping padrão, este campo é necessário. O sistema monitorado direciona o ping a um terceiro endereço, ao invés do Servidor RHN. Como a detecção Remote Ping testa a conectividade pelo próprio sistema monitorado, um outro endereço IP deve ser especificado. Para invocar pings do Servidor RHN a um endereço IP ou de sistema, use a detecção Ping padrão. Consulte a Seção D.8.5, “Network Services::Ping”.
Requisitos — O Red Hat Network Monitoring Daemon (rhnmd) deve estar rodando no sistema monitorado para executar esta detecção.

Tabela D.43. Configuração da Network Services::Remote Ping

Campo Valor
Endereço IP*
Pacotes a enviar* 20
Tempo Limite* 10
Média Máxima Crítica da Viagem Inteira
Média Máxima de Aviso da Viagem Inteira
Perda Máxima Crítica de Pacote
Perda Máxima de Aviso de Pacote

D.8.8. Network Services::RPCService

A detecção Network Services::RPCService testa a disponibilidade de programas RPC (remote procedure call) num determinado endereço IP. Coleta o seguinte resultado:
  • Latência do Serviço Remoto (Remote Service Latency) — O tempo, em segundos, que leva para o servidor RPC responder a um pedido de conexão.
Os programas de servidor RPC (que oferecem chamadas de função através daquela rede RPC) se auto-registram na rede RPC ao declarar um ID de programa e um nome de programa. NFS é um exemplo de serviço que funciona através do mecanismo RPC.
Programas cliente que desejam usar os recursos dos programas do servidor RPC, o fazem ao pedir, à máquina na qual o programa de servidor reside, para prover acesso às funções RPC no número ou nome do programa RPC. Estas conversas podem ocorrer através do TCP ou UDP (mas quase sempre via UDP).
Esta detecção permite que você teste a disponibilidade de programas simples. Você deve especificar o nome ou número do programa, o protocolo através do qual a conversa ocorre e o tempo limite normal.

Tabela D.44. Configração da Network Services::RPCService

Campo Valor
Protocol (TCP/UDP) udp
Nome do Serviço* nfs
Tempo Limite* 10
Latência Máxima Crítica do Serviço Remoto
Latência Máxima de Aviso do Serviço Remoto

D.8.9. Network Services::Secure Web Server (HTTPS)

A detecção Network Services::Secure Web Server (HTTPS) determina a disponibilidade do servidor Web seguro e coleta o seguinte resultado:
  • Latência do Serviço Remoto (Remote Service Latency) — O tempo, em segundos, que leva para o servidor HTTPS responder a um pedido de conexão.
Esta detecção confirma que pode conectar à porta HTTPS na máquina especificada e obter a URL especificada. Se nenhuma URL é especificada, a detecção atrai o documento root. A detecção procura por uma mensagem HTTP/1. do sistema, a não ser que você altere este valor. Especificar o número de outra porta sobrescreve a porta default 443.
Esta detecção suporta a autenticação. Forneça um nome de usuário e senha nos campos apropriados para usar esta funcionalidade. Ao contrário da maioria das detecções, esta retorna um estado CRITICAL (crítico), se não puder contatar o sistema durante o tempo limite.

Tabela D.45. Configuração da Network Services::Secure Web Server (HTTPS)

Campo Valor
Localidade da URL /
Esperar Cabeçalho HTTP/1
Esperar Conteúdo
Agente do Usuário* NOCpulse-check_http/1.0
Nome de usuário
Senha
Tempo Limite* 10
Porta HTTPS* 443
Latência Máxima Crítica do Serviço Remoto
Latência Máxima de Aviso do Serviço Remoto

D.8.10. Network Services::SSH

A detecção Network Services::SSH determina a disponibilidade do SSH na porta especificada e coleta o seguinte resultado:
  • Latência do Serviço Remoto (Remote Service Latency) — O tempo, em segundos, que leva para o SSH responder a um pedido de conexão.
Ao contatar o servidor SSH e receber uma resposta válida, a detecção exibe as informações da versão do servidor e do protocolo. Se a detecção receber uma resposta inválida, exibe uma mensagem retornada pelo servidor e gera um estado WARNING (aviso).

Tabela D.46. Configuração da Network Services::SSH

Campo Valor
Porta SSH* 22
Tempo Limite* 5
Latência Máxima Crítica do Serviço Remoto
Latência Máxima de Aviso do Serviço Remoto

D.8.11. Network Services::Web Server (HTTP)

A detecção Network Services::Web Server (HTTP) determina a disponibilidade do servidor Web e coleta o seguinte resultado:
  • Latência do Serviço Remoto (Remote Service Latency) — O tempo, em segundos, que leva para o servidor HTTP responder a um pedido de conexão.
Esta detecção confirma se é possível conectar à porta HTTP na máquina especificada e recupera a URL especificada. Se nenhuma URL for especificada, a detecção atrairá o documento root. Então, a detecção procura uma mensagem HTTP/1. do sistema, a não ser que você altere aquele valor. Especificar outro número de porta sobrescreverá a porta default 80. Ao contrário da maioria das outras detecções, esta retornará um estado CRITICAL se não puder contatar o sistema durante o período de tempo limite.
Esta detecção suporta a autenticação. Forneça um nome de usuário e senha nos campos devidos para usar esta funcionalidade. Além disso, o campo Virtual Host (máquina virtual) pode ser usado para monitorar um conjunto de documentos separado alocado na mesma máquina física, apresentada como um servidor independente. Se seu servidor Web não estiver configurado para usar máquinas virtuais (geralmente, esse é o caso), deve deixar este campo em branco. Se você não tiver máquinas virtuais configuradas, indique o nome de domínio da primeira máquina aqui. Adicione quantas detecções forem necessárias para monitorar todas as máquinas virtuais no computador.

Tabela D.47. Configuração da Network Services::Web Server (HTTP)

Campo Valor
Localidade da URL /
Máquina Virtual
Esperar Cabeçalho HTTP/1
Esperar Conteúdo
Agente do Usuário* NOCpulse-check_http/1.0
Nome de usuário
Senha
Tempo Limite* 10
Porta HTTP* 80
Latência Máxima Crítica do Serviço Remoto
Latência Máxima de Aviso do Serviço Remoto

D.9. Oracle 8i, 9i, 10g, and 11g

As detecções desta seção podem ser aplicadas às instâncias do banco de dados Oracle com as mesmas versões daquelas suportadas. As detecções Oracle requerem a configuração do banco de dados e associações feitas ao invocar o seguinte comando:
$ORACLE_HOME/rdbms/admin/catalog.sql
Além disso, para estas detecções funcionarem apropriadamente, o usuário Oracle configurado na detecção deve ter os privilégios mínimos CONNECT e SELECT_CATALOG_ROLE.
Algumas detecções Oracle focam no ajuste de dispositivos para ganhos de desempenho a longo prazo, ao invés da prevenção de quedas. Conseqüentemente, a Red Hat recomenda agendá-las com menos freqüência, entre cada hora e a cada dois dias. Isto provem uma melhor representação estatística, desenfatizando as anomalias que podem ocorrer em intervalos de tempo mais curtos. Isto se aplica às seguintes detecções: Buffer Cache, Data Dictionary Cache, Disk Sort Ratio, Library Cache e Redo Log.
Para os limites temporais CRITICAL (crítico) e WARNING (aviso) funcionarem conforme planejado, seus valores não podem exceder o período de tempo limite (timeout). Caso contrário, um estado UNKNOWN (desconhecido) é retornado em todos os casos de latência extendida, assim anulando os limites. Por este motivo, a Red Hat recomenda garantir que os períodos de tempo limite excedam todos os limites temporais. Nesta seção, isto refere-se especificamente à detecção TNS Ping.
Por fim, os clientes usando estas detecções Oracle num banco de dados com o Servidor Multi-Threaded (MTS) da Oracle, devem contatar o suporte da Red Hat a fim de obterem itens adicionados ao arquivo /etc/hosts do Servidor RHN e garantir que o nome DNS seja resolvido corretamente.

D.9.1. Oracle::Active Sessions

A detecção Oracle::Active Sessions monitora uma instância Oracle e coleta os seguintes resultados:
  • Sessões Ativas (Active Sessions) — O número de sessões ativas baseado no valor de V$PARAMETER.PROCESSES.
  • Sessões Disponíveis (Available Sessions) — A porcentagem de sessões ativas baseada no valor de V$PARAMETER.PROCESSES.

Tabela D.48. Configuração da Oracle::Active Sessions

Campo Valor
SID Oracle*
Nome de Usuário Oracle*
Senha Oracle*
Porta Oracle* 1521
Tempo Limite* 30
Máximo Crítico de Sessões Ativas
Máximo de Aviso de Sessões Ativas
Máximo Crítico de Sessões Disponíveis Usadas
Máximo de Aviso de Sessões Disponíveis Usadas

D.9.2. Oracle::Availability

A detecção Oracle::Availability determina a disponibilidade do banco de dados pelo RHN Satellite.

Tabela D.49. Configuração da Oracle::Availability

Campo Valor
SID Oracle*
Nome de Usuário Oracle*
Senha Oracle*
Porta Oracle* 1521
Tempo Limite* 30

D.9.3. Oracle::Blocking Sessions

A detecção Oracle::Blocking Sessions monitora uma instância Oracle e coleta o seguinte resultado:
  • Sessões Bloqueadoras (Blocking Sessions) — O número de sessões evitando que outras submetam alterações ao banco de dados Oracle, conforme apontado pelo valor de Time Blocking provido por você. Somente as sessões que tem bloqueado outras neste período, medido em segundos, serão contadas como sessões bloqueadoras.

Tabela D.50. Configuração da Oracle::Blocking Sessions

Campo Valor
SID Oracle*
Nome de Usuário Oracle*
Senha Oracle*
Porta Oracle* 1521
Tempo de Bloqueio (segundos)* 20
Tempo Limite* 30
Máximo Crítico de Sessões Bloqueadoras
Máximo de Aviso de Sessões Bloqueadoras

D.9.4. Oracle::Buffer Cache

A detecção Oracle::Buffer Cache computa a Proporção de Hits do Cache do Buffer (Buffer Cache Hit Ratio) para otimizar o tamanho do Cache do Buffer do Banco de Dados da área global do sistema (system global area, SGA). Coleta os seguintes resultados:
  • Obtenção de Blocos do Banco de Dados (Db Block Gets) — O número de blocos acessados através de obtenções de blocos únicos (não através do mecanismo get consistente).
  • Obtenções Consistentes (Consistent Gets) — O número de acessos ao buffer do bloco para recuperar os dados num modo consistente.
  • Acessos Físicos (Physical Reads) — O número acumulado de blocos acessados pelo disco.
  • Proporção de Hits do Cache do Buffer (Buffer Cache Hit Ratio) — A taxa na qual o banco de dados acessa o buffer, ao invés do disco rígido, para obter dados. Um taxa baixa sugere a adição de mais RAM ao sistema.

Tabela D.51. Configuração da Oracle::Buffer Cache

Campo Valor
SID Oracle*
Nome de Usuário Oracle*
Senha Oracle*
Porta Oracle 1521
Tempo Limite* 30
Máximo de Aviso da Proporção de Hits ao Cache do Buffer
Máximo Crítico da Proporção de Hits ao Cache do Buffer

D.9.5. Oracle::Client Connectivity (Oracle::Conectividade do Cliente)

A detecção Oracle::Client Connectivity determina se o banco de dados está ligado e é capaz de receber conexões do sistema monitorado. Esta detecção abre uma conexão rhnmd ao sistema e invoca um comando sqlplus connect no sistema monitorado.
O parâmetro Expected DB name (nome esperado do banco de dados) é o valor esperado de V$DATABASE.NAME. Este valor é sensível a caixa alta e baixa. Um estado CRITICAL (crítico) é retornado se este valor não for encontrado.
Requisitos — O Red Hat Network Monitoring Daemon (rhnmd) deve estar rodando no sistema monitorado para executar esta detecção. Além disso, o usuário nocpulse deve receber acesso de leitura (read access) a seus arquivos de registro.

Tabela D.52. Configuração da Oracle::Client Connectivity

Campo Valor
Endereço IP ou Nome da Máquina Oracle*
SID Oracle*
Nome de Usuário Oracle*
Senha Oracle*
Porta Oracle* 1521
ORACLE_HOME* /opt/oracle
Nome do BD Esperado*
Tempo Limite* 30

D.9.6. Oracle::Data Dictionary Cache

A detecção Oracle::Data Dictionary Cache computa a Proporção de Hits do Cache do Dicionário de Dados (Data Dictionary Cache Hit Ratio) a fim de otimizar o SHARED_POOL_SIZE em init.ora. Coleta os seguintes resultados:
  • Proporção de Hits do Dicionário de Dados (Data Dictionary Hit Ratio) — A taxa de hits para tentativas de busca no cache do dicionário de dados. Em outras palavras, a taxa na qual o banco de dados acessa o dicionário, ao invés do disco rígido, para obter dados. Uma taxa baixa sugere a adição de mais RAM ao sistema.
  • Obtenções (Gets) — O número de blocos acessados através de obtenções de blocos únicos (e não através do mecanismo get consistente).
  • Perdas do Cache (Cache Misses) — O número de acesso ao buffer do bloco para recuperar dados num modo consistente.

Tabela D.53. Configuração da Oracle::Data Dictionary Cache

Campo Valor
SID Oracle*
Nome de Usuário Oracle*
Senha Oracle*
Porta Oracle* 1521
Tempo Limite* 30
Máximo de Aviso da Proporção de Hits ao Dicionário de Dados
Máximo Crítico da Proporção de Hits ao Dicionário de Dados

D.9.7. Oracle::Disk Sort Ratio

A detecção Oracle::Disk Sort Ratio monitora uma instância do banco de dados Oracle e coleta o seguinte resultado:
  • Proporção da Ordem do Disco (Disk Sort Ratio) — A taxa de ordenações do Oracle que eram muito grandes para serem completas na memória e, portanto, foram ordenadas usando um segmento temporário.

Tabela D.54. Configuração da Oracle::Disk Sort Ratio

Campo Valor
SID Oracle*
Nome de Usuário Oracle*
Senha Oracle*
Porta Oracle* 1521
Tempo Limite* 30
Máximo Crítico da Proporção de Ordem do Disco
Máximo de Aviso da Proporção de Ordem do Disco

D.9.8. Oracle::Idle Sessions

A detecção Oracle::Idle Sessions monitora um instância do banco de dados Oracle e coleta o seguinte resultado:
  • Sessões Ociosas (Idle Sessions) — O número de sessões ociosas do Oracle, conforme determinado pelo valor necessário Time Idle provido por você. Somente as sessões que estavam ociosas durante este período, medido em segundos, são contadas como ociosas.

Tabela D.55. Configuração da Oracle::Idle Sessions

Campo Valor
SID Oracle*
Nome de Usuário Oracle*
Senha Oracle*
Porta Oracle* 1521
Tempo Ocioso (segundos)* 20
Tempo Limite* 30
Máximo Crítico de Sessões Ociosas
Máximo de Aviso de Sessões Ociosas

D.9.9. Oracle::Index Extents

A detecção Oracle::Index Extents monitora uma instância do Oracle e coleta o seguinte resultado:
  • Extensões Alocadas (Allocated Extents) — O número de extensões alocadas para qualquer índice.
  • Extensões Disponíveis (Available Extents) — A porcentagem de extensões disponíveis de qualquer índice
O campo necessário Index Name contém um valor default % que coincide com qualquer nome do índice.

Tabela D.56. Configuração da Oracle::Index Extents

Campo Valor
SID Oracle*
Nome de Usuário Oracle*
Senha Oracle*
Porta Oracle* 1521
Proprietário do Índice* %
Nome do Índice* %
Tempo Limite* 30
Máximo Crítico de Extensões Alocadas
Máximo de Aviso de Extensões Alocadas
Máximo Crítico de Extensões Disponíveis
Máximo de Aviso de Extensões Disponíveis

D.9.10. Oracle::Library Cache

A detecção Oracle::Library Cache computa a Proporção de Perdas do Cache da Library (Library Cache Miss Ratio) a fim de otimizar o SHARED_POOL_SIZE em init.ora. Coleta os seguintes resultados:
  • Proporção de Perdas do Cache da Library (Library Cache Miss Ratio) — A taxa de ocorrência das perdas de senha do cache de uma biblioteca. Isso acontece quando uma sessão executa uma afirmação que já resolveu, mas descobre que esta afirmação não está mais no conjunto compartilhado (shared pool).
  • Execuções (Executions) — O número de vezes que uma senha foi solicitada para objetos neste espaço de nomes (namespace).
  • Perdas do Cache (Cache Misses) — O número de senhas de objetos com senhas anteriores, desde a criação da resolução do objeto, que agora deve ser recuperado pelo disco.

Tabela D.57. Configuração da Oracle::Library Cache

Campo Valor
SID Oracle*
Nome de Usuário Oracle*
Senha Oracle*
Porta Oracle* 1521
Tempo Limite* 30
Máximo Crítico da Proporção de Perdas do Cache da Library
Máximo de Aviso da Proporção de Perdas do Cache da Library

D.9.11. Oracle::Locks

A detecção Oracle::Locks monitora uma instância do banco de dados Oracle e coleta o seguinte resultado:
  • Bloqueios Ativos (Active Locks) — O número corrente de bloqueios ativos, conforme determinado pelo valor da tabela v$locks. Os administradores de bancos de dados devem estar cientes do alto número de bloqueios presentes numa instância de banco de dados.
Os bloqueios são usados para evitar conflitos entre usuários ou processos múltiplos atualizando os mesmos dados no banco de dados. Esta detecção é útil para alertar os administradores de bancos de dados quando houver um número alto de bloqueios presentes numa determinada instância.

Tabela D.58. Configuração da Oracle::Locks

Campo Valor
SID Oracle*
Nome de Usuário Oracle*
Senha Oracle*
Porta Oracle* 1521
Tempo Limite* 30
Máximo Crítico de Bloqueios Ativos
Máximo de Aviso de Bloqueios Ativos

D.9.12. Oracle::Redo Log

A detecção Oracle::Redo Log monitora uma instância do banco de dados Oracle e coleta os seguintes resultados:
  • Taxa de Pedidos de Espaço no Registro Redo (Redo Log Space Request Rate) — O número médio de pedidos de espaço no registro redo (refazer) por minuto, desde a inicialização do servidor.
  • Taxa de Tentativas de Alocação do Buffer Redo (Redo Buffer Allocation Retry Rate) — O número médio de tentativas de alocação do buffer por minuto, desde a inicialização do servidor.
Os resultados retornados e os limites pelos quais são medidas são números representando a taxa de alteração nos eventos por minuto. A taxa de alteração destas medidas devem ser monitoradas, pois o crescimento rápido pode indicar problemas que requerem detecção.

Tabela D.59. Configuração da Oracle::Redo Log

Campo Valor
SID Oracle*
Nome de Usuário Oracle*
Senha Oracle*
Porta Oracle* 1521
Tempo Limite* 30
Máximo Crítico da Taxa dos Pedidos de Espaço no Registro Redo
Máximo de Aviso da Taxa dos Pedidos de Espaço no Registro Redo
Máximo Crítico da Taxa de Tentativas de Alocação do Buffer Redo
Máximo de Aviso da Taxa de Tentativas de Alocação do Buffer Redo

D.9.13. Oracle::Table Extents

A detecção Oracle::Table Extents monitora uma instância do banco de dados Oracle e coleta os seguintes resultados:
  • Extensões Alocadas - Qualquer Tabela (Allocated Extents-Any Table) — O número total de extensões de qualquer tabela.
  • Extensões Disponíveis - Qualquer Tabela (Available Extents-Any Table) — A porcentagem de extensões disponíveis de qualquer tabela.
No Oracle, as extensões de tabela permitem que esta cresça. Quando uma tabela está cheia, é extendida para um espaço determinado quando a tabela é criada. As extensões são configuradas por tabela, com o tamanho da extensão e um número máximo de extensões.
Por exemplo: uma tabela que começa com 10 MB de espaço e é configurada com o tamanho de extensão de 1 MB e máximo de 10 extensões, pode aumentar para, no máximo, 20 MB (sendo extendida em 1 MB dez vezes). Esta detecção pode ser configurada para alertar pelo (1) número de extensões alocadas (ex.: "go critical when the table has been extended 5 or more times"), ou (2) a tabela é extendida após atingir uma determinada porcentagem de suas extensões máximas (ex.: "go critical when the table has exhausted 80% or more of its max extents").
Os campos necessários Table Owner e Table Name contêm o valor default %, que coincide com qualquer nome ou proprietário de tabela.

Tabela D.60. Configuração da Oracle::Table Extents

Campo Valor
SID Oracle*
Nome de Usuário Oracle*
Senha Oracle*
Porta Oracle* 1521
Proprietário da Tabela* %
Nome da Tabela* %
Tempo Limite* 30
Máximo Crítico de Extensões Alocadas
Máximo de Aviso de Extensões Alocadas
Máximo Crítico de Extensões Disponíveis
Máximo de Aviso de Extensões Disponíveis

D.9.14. Oracle::Tablespace Usage

A detecção Oracle::Tablespace Usage monitora um instância do banco de dados Oracle e coleta o seguinte resultado:
  • Espaço Disponível Usado (Available Space Used) — A porcentagem de espaço disponível em cada tablespace que foi usado.
Tablespace é o conjunto de espaço compartilhado no qual reside um conjunto de tabelas. Esta detecção alerta o usuário quando o espaço disponível total cai abaixo do limite. O tablespace é medido em bytes, portanto as extensões não contam diretamente neste (apesar de cada extensão remover espaço disponível do conjunto compartilhado).
O campo necessário Tablespace Name é sensível a caixa alta e baixa e contém o valor default %, que coincide com qualquer nome de tabela.

Tabela D.61. Configuração da Oracle::Tablespace Usage

Campo Valor
SID Oracle*
Nome de Usuário Oracle*
Senha Oracle*
Porta Oracle* 1521
Nome do Tablespace* %
Tempo Limite* 30
Máximo Crítico de Espaço Disponível Usado
Máximo de Aviso de Espaço Disponível Usado

D.9.15. Oracle::TNS Ping

A detecção Oracle::TNS Ping determina se um ouvinte do Oracle está vivo e coleta o seguinte resultado:
  • Latência do Serviço Remoto (Remote Service Latency) — O tempo, em segundos, que leva para o servidor Oracle responder a um pedido de conexão.

Tabela D.62. Configuração da Oracle::TNS Ping

Campo Valor
Porta do Ouvinte TNS* 1521
Tempo Limite* 15
Latência Máxima Crítica do Serviço Remoto
Latência Máxima de Aviso do Serviço Remoto

D.10. RHN Satellite

As detecções desta seção podem ser aplicadas ao próprio RHN Satellite para monitorar sua saúde e desempenho. Como estas detecções rodam localmente, não são necessários aplicações ou protocolos de transporte específicos.

D.10.1. RHN Satellite::Disk Space

A detecção RHN Satellite::Disk Space monitora o espaço livre de um Satellite e coleta os seguintes resultados:
  • Sistemas de Arquivo Usados (File System Used) — A porcentagem do sistema de arquivo em uso corrente.
  • Espaço Usado (Space Used) — O tamanho do arquivo usado pelo sistema de arquivo corrente.
  • Espaço Disponível (Space Available) — O tamanho de arquivo disponível ao sistema de arquivo corrente.

Tabela D.63. Configuração da RHN Satellite::Disk Space

Campo Valor
Localidade do Dispositivo* /dev/hda1
Máximo Crítico do Sistema de Arquivo Usado
Máximo de Aviso do Sistema de Arquivo Usado
Espaço Máximo Crítico Usado
Espaço Máximo de Aviso Usado
Máximo Crítico do Espaço Disponível
Máximo de Aviso do Espaço Disponível

D.10.2. RHN Satellite::Execution Time

A detecção RHN Satellite::Execution Time monitora o tempo de execução das detecções executadas por um Satellite e coleta o seguinte resultado:
  • Tempo Médio de Execução da Detecção (Probe Execution Time Average) — Os segundos necessários para a execução total de uma detecção.

Tabela D.64. Configuração da RHN Satellite::Execution Time

Campo Valor
Máximo Crítico do Tempo Médio de Execução da Detecção
Máximo de Aviso do Tempo Médio de Execução da Detecção

D.10.3. RHN Satellite::Interface Traffic

A detecção RHN Satellite::Interface Traffic monitora o tráfego da interface de um Satellite e coleta os seguintes resultados:
  • Taxa de Input (Input Rate) — A quantidade de tráfego que o dispositivo recebe, em bytes por segundo.
  • Taxa de Output (Output Rate) — A quantidade de tráfego que o dispositivo envia, em bytes por segundo.

Tabela D.65. Configuração da RHN Satellite::Interface Traffic

Campo Valor
Interface* eth0
Tempo limite (segundos)* 30
Taxa Máxima Crítica de Input
Taxa Máxima Crítica de Output

D.10.4. RHN Satellite::Latency

A detecção RHN Satellite::Latency monitora a latência das detecções num Satellite e coleta o seguinte resultado:
  • Média de Latência da Detecção (Probe Latency Average) — O intervalo em segundos entre o momento em que uma detecção torna-se pronta para ser executada e o tempo em que é realmente executada. Sob condições normais, este geralmente é menos de um segundo. Quando um Satellite é sobrecarregado (porque tem muitas detecções em relação aos seus tempos médios de execução), este número aumenta.

Tabela D.66. Configuração da RHN Satellite::Latency

Campo Valor
Máximo Crítico da Latência Média da Detecção
Máximo de Aviso da Latência Média da Detecção

D.10.5. RHN Satellite::Load

A detecção RHN Satellite::Load monitora a carga da CPU num Satellite e coleta o seguinte resultado:
  • Carga (Load) — A carga média da CPU durante os períodos de 1, 5 e 15 minutos.

Tabela D.67. Configuração da RHN Satellite::Load

Campo Valor
Máximo Crítico da Média de 1 Minuto
Máximo de Aviso da Média de 1 Minuto
Máximo Crítico da Média de 5 Minutos
Máximo de Aviso da Média de 5 Minutos
Máximo Crítico da Média de 15 Minutos
Máximo de Aviso da Média de 15 Minutos

D.10.6. RHN Satellite::Probe Count

A detecção RHN Satellite::Probe Count monitora o número de detecções num Satellite e coleta o seguinte resultado:
  • Detecções (Probes) — O número de detecções rodando num Satellite.

Tabela D.68. Configuração da RHN Satellite::Probe Count

Campo Valor
Máximo Crítico da Contagem de Detecções
Máximo de Aviso da Contagem de Detecções

D.10.7. RHN Satellite::Process Counts

A detecção RHN Satellite::Process Counts monitora o número de processos num Satellite e coleta os seguintes resultados:
  • Bloqueados (Blocked) — O número de processos que foram enviados à fila de espera e estão no estado de espera (waiting).
  • Filho (Child) — O número de processos gerados por outros processos já rodando na máquina.
  • Defunto (Defunct) — O número de processos que foram terminados (porque foram mortos por um sinal ou por invocarem o comando exit()) e cujos processos pai ainda não receberam notificações de suas terminações executando alguma forma de chamada wait() do sistema.
  • Parados (Stopped) — O número de processos que foram parados antes que suas execuções fossem ser completas.
  • Dormente (Sleeping) — Um processo que está no estado de sono interruptível (Interruptible sleep), podendo ser posteriormente reintroduzido na memória, reiniciando a execução no ponto em que parou.

Tabela D.69. Configuração da RHN Satellite::Process Counts

Campo Valor
Máximo Crítico de Processos Bloqueados
Máximo de Aviso dos Processos Bloqueados
Máximo Crítico de Processos Filho
Máximo de Aviso de Processos Filho
Máximo Crítico de Processos Defuntos
Máximo de Aviso de Processos Defuntos
Máximo Crítico de Processos Parados
Máximo de Aviso de Processos Parados
Máximo Crítico de Processos Dormentes
Máximo de Aviso de Processos Dormentes

D.10.8. RHN Satellite::Processes

A detecção RHN Satellite::Processes monitora o número de processos num Satellite e coleta o seguinte resultado:
  • Processos (Processes) — O número de processos rodando simultaneamente na máquina.

Tabela D.70. Configuração da RHN Satellite::Processes

Campo Valor
Máximo Crítico de Processos
Máximo de Aviso de Processos

D.10.9. RHN Satellite::Process Health

A detecção RHN Satellite::Process Health monitora os processos especificados pelo cliente e coleta os seguintes resultados:
  • Uso da CPU (CPU Usage) — A porcentagem de uso da CPU por um determinado processo.
  • Grupos de Processos Filho (Child Process Groups) — O número de processos filho gerados pelo processo pai especificado. Um processo filho herda a maioria de seus atributos, como arquivos abertos, de seu pai.
  • Threads — O número de threads em execução de um determinado processo. Um thread é a unidade básica de utilização da CPU e consiste de um contador de programa, um conjunto de registro e um espaço stack. Um thread também é chamado de processo lightweight.
  • Memória Física Usada (Physical Memory Used) — A quantidade de memória física usada pelo processo especificado, em kilobytes.
  • Memória Virtual Usada (Virtual Memory Used) — A quantidade de memória virtual sendo usada pelo processo especificado em kilobytes, ou o tamanho do processo em memória real mais swap.
Especifique o processo através do nome do comando ou I.D. do processo (PID). Indicar um PID sobrescreve a indicação do nome do comando. Se nenhum dos dois for indicado, aparece o erro Command not found e a detecção é definida para um estado CRITICAL (crítico).

Tabela D.71. Configuração da RHN Satellite::Process Health

Campo Valor
Nome do Comando
Arquivo do ID do processo (PID)
Tempo Limite* 15
Uso Máximo Crítico da CPU
Uso Máximo de Aviso da CPU
Máximo Crítico de Grupos de Processos Filho
Máximo de Aviso de Grupos de Processos Filho
Máximo Crítico de Threads
Máximo de Aviso de Threads
Máximo Crítico de Memória Física Usada
Máximo de Aviso de Memória Física Usada
Máximo Crítico de Memória Virtual Usada
Máximo de Aviso de Memória Virtual Usada

D.10.10. RHN Satellite::Process Running

A detecção RHN Satellite::Process Running verifica se o processo especificado está rodando. Especifique o processo através do nome do comando ou I.D. do processo (PID). Indicar um PID sobrescreve a entrada do nome do comando. Se a detecção não puder verificar o comando ou PID, resulta num estado Critical (crítico).

Tabela D.72. Configuração da RHN Satellite::Process Running

Campo Valor
Nome do Comando
Arquivo do ID do processo (PID)
Número Máximo Crítico Rodando
Número Mínimo Crítico Rodando

D.10.11. RHN Satellite::Swap

A detecção RHN Satellite::Swap monitora a porcentagem do espaço swap livre disponível num Satellite. Um estado CRITICAL (crítico) resulta se o valor cair abaixo do limite crítico. Um estado WARNING (aviso) resulta se o valor recai abaixo do limite de Aviso.

Tabela D.73. Configuração da RHN Satellite::Swap

Campo Valor
Porcentagem Mínima Crítica de Swap Livre
Porcentagem Mínima de Aviso de Swap Livre

D.10.12. RHN Satellite::Users

A detecção RHN Satellite::Users monitora o número de usuários correntes autenticados num Satellite.Um estado CRITICAL resulta se o valor exceder o limite crítico.Um estado WARNING resulta te o valor exceder o limite de Aviso.

Tabela D.74. Configuração da RHN Satellite::Users

Campo Valor
Máximo Crítico de Usuários
Máximo de Aviso de Usuários

Glossário

Ação
Uma tarefa agendada por um administrador de sistemas usando o Red Hat Network para ser efetuada em um ou mais sistemas cliente. Por exemplo, uma ação pode ser agendada para atualizar os pacotes de kernel de todos os sistemas dentro de um seleto grupo.
Alerta de Errata (Errata Alert)
Há um Alerta de Errata da RHN que atualizou pacotes, baseados na Errata da Red Hat, para um ou mais sistemas de uma empresa. Há três tipos de Alertas de Errata: Alertas de Segurança, Alertas de Conserto de Erro (Bug Fix) e Alertas de Melhorias (Enhancements).
Alerta de Melhoria (Enhancement Alert)
Um Alerta de Errata (Errata Alert) relativo a um pedido de melhorias num pacote.
Alerta de Reparo de Erro (Bug Fix Alert)
Um Alerta de Errata (Errata Alert) que pertence a um reparo de erro (bug fix).
Alerta de Segurança (Security Alert)
Uma Alerta de Errata (Errata Alert) relativa à segurança do sistema.
Atualização de RPM (RPM Update)
A opção do Red Hat Network em enviar pacotes RPM baseados na lista de Alerta de Errata (Errata Alert) para um sistema cliente sem a intervenção do usuário. Se esta funcionalidade for selecionada, os pacotes serão entregues através do Red Hat Network Daemon rodando no sistema cliente.
Banco de Dados RPM (RPM Database)
Cada sistema Red Hat Enterprise Linux tem um banco de dados RPM que armazena informações sobre todos os pacotes RPM instalados no sistema. Estas informações incluem a versão do pacote, quais arquivos foram instalados com o pacote, uma breve descrição do pacote, a data de instalação, dentre outras.
Bugzilla
O Bugzilla é uma aplicação online (http://www.redhat.com/bugzilla) que permite aos usuários comunicarem-se diretamente com os desenvolvedores. Pelo Bugzilla, os usuários podem submeter relatórios de erro (bug reports) e requisições de recursos (feature requests) para o Red Hat Enterprise Linux e para outros pacotes de fonte aberta relacionados.
Canal
Um canal é uma lista de pacotes. Os canais são usados para escolher os pacotes a instalar nos sistemas cliente. Cada sistema cliente deve ser registrado num Canal Base (Base Channel) e pode ser registrado em um ou mais Canal Filho.
Canal Base (Base Channel)
Um canal base é um tipo de Canal composto por uma lista de pacotes baseados numa arquitetura e versão específicas da Red Hat. Por exemplo: todos os pacotes do Red Hat Enterprise Linux AS 3 para a arquitetura x86 formam um canal base.
Canal Filho
Um canal filho é um Canal associado a um Canal Base (Base Channel), mas com pacotes extras.
Certificado Digital (Digital Certificate)
Um componente do cliente no formato XML, armazenado no arquivo /etc/sysconfig/rhn/systemid em sistemas registrados. A Red Hat Network verifica este certificado para autenticar os sistemas registrados antes de cada conexão. Este certificado é atribuído pela Red Hat e passado ao sistema como parte do processo de registro. Inclui informações únicas sobre o sistema registrado para evitar o uso fraudulento.
Chave de Ativação (Activation Key)
Usuários do RHN Management e Provisioning podem gerar chaves de ativação através do site do RHN. Cada chave única pode então ser usada para registrar um sistema Red Hat, designá-lo ao RHN, registrá-lo junto a canais específicos e também registrá-lo nos grupos de sistema do RHN através do utilitário rhnreg_ks do pacote rhn_register.
Conjunto de Detecções (Probe Suite)
coleção ou grupo das Detecções de Monitoramento da RHN.
Convidado Virtual
Qualquer uma das instancias virtuais rodando em uma máquina virtual, sob o controle do hypervisor. Também referido como domínio U ou domU.
Detecção (Probe)
Um conjunto de critérios numa template ou num conjunto de valores, atribuído a um sistema e usado para medir seu desempenho.
Diretório do Sistema (System Directory)
A seção do System Directory (Diretório do Sistema) da Red Hat Network permite a uma empresa dividir seus sistemas cliente em grupos de sistemas. Somente os membros do grupo Satellite Administrator podem adicionar sistemas à empresa.
Errata
Informações publicadas pela Red Hat descrevendo consertos de segurança, consertos de erros (bugs) e melhorias nos pacotes para o Red Hat Enterprise Linux. As informações incluem os tópicos da Errata, IDs do erro no Bugzilla, versões/arquiteturas relevantes, soluções que incluem RPMs necessários e verificações MD5. As erratas também estão disponíveis no site http://www.redhat.com/errata/. Cada Alerta de Errata (Errata Alert) da RHN é baseado na Lista de Erratas do Red Hat Enterprise Linux.
As questões de segurança e os consertos de erros são submetidos por engenheiros da Red Hat, assim como pela comunidade Linux, através do Bugzilla que, por sua vez, gera um relatório de erro para cada questão. Os engenheiros da Red Hat avaliam os relatórios, consertam o erro (bug) e geram novos pacotes RPM. Após a equipe de qualidade da Red Hat testar os novos pacotes, estes são inseridos no Servidor de Arquivos Público da Red Hat e no servidor da Red Hat Network e uma Errata é gerada.
Estado da Detecção (Probe State)
A medida da aderência de uma detecção a seus critérios definidos. Os estados incluem: OK, Warning (Aviso), Critical (Crítico), Pending (Pendente) e Unknown (Desconhecido)
Gerenciador de Software (Software Manager)
O nome da primeira oferta da Nível de Serviço (Service Level) do Red Hat Network. O Software Manager (Administrador de Software) é conhecido como RHN Update.
ID do Sistema (System ID)
Um conjunto único de caracteres e números que identifica um sistema registrado. É armazenado no Certificado Digital (Digital Certificate) do sistema.
Irmãos
Irmãos (Siblings) são convidados virtuais que rodam na mesma máquina. Convidados virtuais que rodem em máquinas separadas não são irmãos.
Management
Uma das ofertas de nível de serviço da RHN. Contém mais funcionalidades que o nível de serviço Update, incluindo a administração de usuários, de grupos de sistemas e detalhes do sistema melhorados.
Máquina Virtual
O sistema físico que suporta o hypervisor e todos os sistemas convidados. A máquina virtual pode também ser referida como domain 0 ou dom0.
Método de Notificação (Notification Method)
Um endereço de e-mail para o qual as mensagens de Monitoramento da RHN serão enviadas.
Nível de Serviço (Service Level)
Um serviço de subscrição do Red Hat Network. Níveis de serviço diferentes oferecem funcionalidades diferentes da RHN. Há três níveis de serviço pagos disponíveis no momento: RHN Update, RHN Management e RHN Provisioning.
Notificação por E-mail (Email Notification )
Parecido com um Alerta de Errata (Errata Alert), exceto pelo fato das informações serem entregues por e-mail. Se a opção de notificações por e-mail estiver selecionada, estas serão enviadas para cada Alerta de Errata (Errata Alert) do Red Hat Network. O e-mail inclui o tipo de Alerta de Errata, um resumo da Errata, sua descrição e uma lista dos sistemas afetados pelo relatório.
Pacote
Todo o software contido no Red Hat Enterprise Linux é dividido em pacotes de software. As atualizações de software são lançadas na forma de pacotes RPM, que podem ser instalados num sistema Red Hat Enterprise Linux.
Perfil do Sistema (System Profile)
As informações de hardware e software do sistema cliente. São criadas durante o processo de registro. As informações de software são trazidas na forma de uma lista de pacotes RPMs instalados no sistema cliente e suas versões. O System Profile (Perfil do Sistema) é usado para determinar todos os Alerta de Errata (Errata Alert) relevantes para cada sistema.
Provisioning
Um dos níveis de serviço oferecidos pelo RHN. Possui mais funcionalidades que o nível de serviço Management, incluindo kickstarting, reconfiguração, acompanhamento e reversão de sistemas.
Red Hat Network Daemon
O daemon cliente da RHN (rhnsd), que questiona periodicamente a Red Hat Network sobre ações agendadas.
Red Hat Network Registration Client
A aplicação cliente da RHN (rhn_register), que coleta informações sobre o sistema cliente, cria um Perfil do Sistema (System Profile) e um Certificado Digital (Digital Certificate), estabelece uma conexão com os servidores do Red Hat Network e registra o sistema junto ao Red Hat Network.
Red Hat Update Agent
A aplicação cliente da RHN (up2date), que permite aos usuários obter e instalar todos os pacotes no sistema cliente no qual a aplicação é executada. Use a Ferramenta de Configuração do Red Hat Update Agent para configurar suas preferências, inclusive se os pacotes devem ser instalados após o download.
RPM
Um administrador de pacotes de software desenvolvido pela Red Hat Inc.. Pode ser usado para criar, instalar, procurar, verificar, atualizar e desinstalar pacotes de software. Todas as atualizações de software da RHN são entregues no formato RPM.
Satellite Administrator
Os Satellite Administrators são conjuntos de usuários que têm o nível mais alto de controle sobre a conta da Red Hat Network de uma empresa. Os membros deste grupo podem adicionar usuários, sistemas e grupos de sistemas à empresa, assim como removê-los. Um Organization Administrator também pode atribuir privilégios administrativos a usuários sobre grupos de sistemas. Uma empresa com conta na RHN deve ter, no mínimo, um membro do grupo do Satellite Administrator.
Servidor com Direito a Serviço (Entitled Server)
Um servidor registrado num nível de serviço da RHN. Como o servidor foi designado, o site da RHN pode ser usado para administrar seus pacotes.
Sistema Cliente (Client System)
Sistema Registrado (Registered System)
Um sistema registrado junto à Red Hat Network. Também conhecido como sistema cliente.
System Set Manager
Interface que permite aos usuários executar ações em sistemas múltiplos. As ações incluem aplicar Atualizações de Erratas, atualizar pacotes e adicionar/remover sistemas para/de grupos de sistemas.
Update
Uma das ofertas de nível de serviço da RHN. Update era conhecido como Basic. Update oferece os mesmos serviços que a subscrição Basic oferecia, mais algumas funcionalidades novas.
Yellowdog Updater Modified (yum)
O Yellowdog Updater Modified é o aplicativo do cliente do Red Ha Network (yum) que permite que usuários recuperem e instalem pacotes novos ou atualizados para o sistema cliente no qual a aplicação esteja rodando.

Apêndice E. Histórico de Revisão

Histórico de Revisões
Revisão 1-18.4002013-10-31Rüdiger Landmann
Rebuild with publican 4.0.0
Revisão 1-182012-07-18Anthony Towns
Rebuild for Publican 3.0
Revisão 1-24Mon Jan 31 2011Lana Brindley
BZ#443630 - Kickstart
BZ#559515 - Cobbler

Índice Remissivo

A

ação
detalhes, Action Details ⇒ Details
sistemas falhos, Action Details ⇒ Failed Systems
Ações Agendadas
Ações Arquivadas, Ações Arquivadas
Ações Concluídas, Ações Concluídas
Ações Falhas, Ações Falhas
Ações Pendentes, Ações Pendentes
Detalhes da Ação, Detalhes da Ação
Lista Ações, Lista de Ações
ações do
sistema concluídas, Action Details ⇒ Completed Systems
Agendar (Schedule), Agendas
alterando endereço de e-mail, User List ⇒ Active ⇒ User Details ⇒ Details —
alterando senha, User List ⇒ Active ⇒ User Details ⇒ Details —
análise
General, Geral
Linux, Linux
RHN Satellite, RHN Satellite
WebLogic, BEA WebLogic 6.x e mais recente
análises
Oracle, Oracle 8i, 9i, 10g, and 11g
analiza
Apache, Apache 1.3.x e 2.0.x
Apache
analiza, Apache 1.3.x e 2.0.x
Processos, Apache::Processos
Tráfego, Apache::Traffic
Uptime, Apache::Uptime
aplicativos de clientes
redirecionando, Configurando clientes
Atualização de Errata
visualizando lista de erratas aplicáveis, Erratas Relevantes
Atualizações de Errata
visualizando lista de todas as erratas, Todas as Erratas
Atualizações de Erratas
applicando, Aplicar Atualizações de Errata
buscando, Busca Avançada
visualizando detalhes, Detalhes da Errata
Atualizador de Pacote (pup)
descrição completa, Atualizador de Pacote

B

Busca Rápida
explicação de, Busca Rápida

C

Canais, Canais
Arquivos de Configuração e Software, Canais
base, Canais de Software
Compartilhados, Canais Compartilhados
errata, Software Channel Details ⇒ Errata
filhos, Canais de Software
lista de, Canais de Software
Meus, Meus Canais
Populares, Canais Populares
Red Hat, Canais da Red Hat
canais
pacotes, Software Channel Details ⇒ Packages
todos, Todos os Canais
canais de software
detalhes, Software Channel Details ⇒ Details
Canais e Pacotes
Lista de Canais, Canais de Software
canal
configuração
criar, Canais de Configuração
canal base, Canais de Software
canal de ferrametnas do RHN , Instalando o Red Hat Network Monitoring Daemon
canal fiilho, Canais de Software
Channel List, Canais de Software
chaves de ativação, Chaves de Ativação —
criando, editando e removendo, Administrando Chaves de Ativação
disabilitando, Administrando Chaves de Ativação
editando, Administrando Chaves de Ativação
registro, Registrando com Chaves de Ativação
removendo, Administrando Chaves de Ativação
usando, Registrando com Chaves de Ativação
uso múltiplo, Usando Chaves de Ativação Múltiplas de Uma Só Vez —
client applications
obtaining, Primeiro de Tudo
client systems
registering, Registrando Sistemas
updating, Obtendo Atualizações
Cobbler, Cobbler
cobbler , Cobbler
comandos remotos
emitindo, Invocando Comandos
habilitando, Habilitando Comandos
configuração
ações, Configuração
Agenda, Configuração
arquivos, Configuração
canal
criar, Canais de Configuração
conta
Desativar, Desativação de Conta
conta de usuário, Registrando uma Conta de Usuário
criar
configuração
canal, Canais de Configuração

E

endereço de email
mudando, User List ⇒ Active ⇒ User Details ⇒ Details —
mudar, Alterar E-mail
endereços
mudar, Endereços
Errata, Erratas
aplicar os adequados, Detalhes de Sistema ⇒ Software ⇒ Errata
Busca Avançada, Busca Avançada
Relevant Errata, Erratas Relevantes
Todas Erratas, Todas as Erratas
Errata Alert Icons
explanation of, Errata Alert Icons (Ícones dos Alertas de Erratas)
erros de validade do SSL
conexão
verificação de certificado, Primeiro de Tudo
EUS (ver Extended Update Support)
Extended Update Support, Extended Update Support (Suporte de Atualização Estendido - EUS)

G

garantia de qualidade
visão geral, Segurança, Controle de Qualidade e o Red Hat Network
General
detecções, Geral
Geral
Programa Remoto, General::Remote Program (Geral::Programa Remoto)
Programa Remoto com Dados, General::Remote Program with Data (Geral::Programa Remoto com Dados)
SNMP Check, General::SNMP Check
TCP Check, General::TCP Check
UDP Check, General::UDP Check
Uptime (SNMP), General::Uptime (SNMP)
gerenciamento de config
preparo do sistema, Preparando Sistemas para Gerenciamento de Configuração
Gerenciamento de Configuração
ferramentas de linha de comando, Ferramentas de Administração da Configuração na Linha de Comandos
GNU Privacy Guard, Segurança, Controle de Qualidade e o Red Hat Network
grupo de sistema
adicionando e removendo, Adicionando e Removendo Sistemas de Grupos
editando detalhes, System Group Details ⇒ Details —
removendo, System Group Details ⇒ Details —
visualizando detalhes, System Group Details —
Grupos de Sistema
atribuindo e removendo, System Details ⇒ Groups —
grupos de sistema
entrando e saindo, System Details ⇒ Groups —
Grupos de Sistemas, System Groups —
criando, Criando Grupos
list of, System Groups —
Lista de Grupos de Sistemas, System Groups —
guia de referência
convenções, Introdução ao Guia
introdução ao, Introdução ao Guia
relatório de erro, Envie-nos seu Feedback

H

Help Desk, Help
HTTP Proxy, Configurando o Miniaplicativo

I

informação padronizada
sobre sistemas, System Details ⇒ Details ⇒ Custom Info —
iniciando, Primeiro de Tudo
instalação de pacote
agendado, Notificações de Erratas e Instalações de Pacote Agendadas
interface de programação de aplicativo
API, Acesso API ao RHN

K

kickstart
explicado, O Kickstart Explicado
Koan, Cobbler
koan, Cobbler

L

Linux
análise
nocpulse, Linux
Carga, Linux:Load (Linux::Carga)
Conexões TCP Connections por Estado, Linux::TCP Connections by State (Linux::Conexões TCP por Estado)
Conta de Processo por Estado, Linux::Process Counts by State (Linux::Contagem de Processos por Estado)
CPU Usage, Linux::CPU Usage (Linux::Utilização do CPU)
Disco IO Throughput, Linux::Disk IO Throughput (Linux::Produção de E/S do Disco )
Inodes, Linux::Inodes
Memória Virtual, Linux::Virtual Memory (Linux::Memória Virtual)
Processo em Execução, Linux::Process Running (Linux::Processo em Andamento)
Saúde do Processo, Linux::Process Health (Linux::Saúde dos Processos)
Total Conta de Processos, Linux::Process Count Total (Linux::Contagem Total de Processos)
Tráfego de Interface, Linux::Interface Traffic (Linux::Tráfego da Interface)
Uso do Disco, Linux::Disk Usage (Linux::Uso do Disco )
Uso do Swap, Linux::Swap Usage (Linux::Uso de Swap)
Uso Memória, Linux::Memory Usage (Linux::Uso da Memória)
Usuários, Linux::Users (Linux::Usuários)
lista análise
Linux
Tráfego de Interface, Linux::Interface Traffic (Linux::Tráfego da Interface)
Uso do Disco, Linux::Disk Usage (Linux::Uso do Disco )
lista de análise
Apache
Processos, Apache::Processos
Tráfego, Apache::Traffic
Uptime, Apache::Uptime
Geral
Programa Remoto, General::Remote Program (Geral::Programa Remoto)
Programa Remoto com Dados, General::Remote Program with Data (Geral::Programa Remoto com Dados)
SNMP Check, General::SNMP Check
TCP Check, General::TCP Check
UDP Check, General::UDP Check
Uptime (SNMP), General::Uptime (SNMP)
Linux
Carga, Linux:Load (Linux::Carga)
Conexões do TCP por Estado, Linux::TCP Connections by State (Linux::Conexões TCP por Estado)
Conta de Processo por Estado, Linux::Process Counts by State (Linux::Contagem de Processos por Estado)
CPU Usage, Linux::CPU Usage (Linux::Utilização do CPU)
Disk IO Throughput, Linux::Disk IO Throughput (Linux::Produção de E/S do Disco )
Inodes, Linux::Inodes
Memória Virtual, Linux::Virtual Memory (Linux::Memória Virtual)
Processo em Execução, Linux::Process Running (Linux::Processo em Andamento)
Saúde do Processo, Linux::Process Health (Linux::Saúde dos Processos)
Total de Conta de Processo, Linux::Process Count Total (Linux::Contagem Total de Processos)
Uso de Memória, Linux::Memory Usage (Linux::Uso da Memória)
Uso do Swap, Linux::Swap Usage (Linux::Uso de Swap)
Usuários, Linux::Users (Linux::Usuários)
LogAgent
Log Pattern Match, LogAgent::Log Pattern Match (LogAgent::Correspondência de Padrões em Registros)
Log Size, LogAgent::Log Size (LogAgent::Tamanho do Registro)
MySQL
Database Accessibility, MySQL::Database Accessibility
Open Tables, MySQL::Open Tables
Opened Tables, MySQL::Opened Tables
Query Rate, MySQL::Query Rate
Threads Running, MySQL::Threads Running
Network Services
DNS Lookup, Network Services::DNS Lookup
FTP, Network Services::FTP
IMAP Mail, Network Services::IMAP Mail
Mail Transfer (SMTP), Network Services::Mail Transfer (SMTP)
Ping, Network Services::Ping
POP Mail, Network Services::POP Mail
Remote Ping, Network Services::Remote Ping (Serviços de Rede::Ping Remoto)
RPCService, Network Services::RPCService
Secure Web Server (HTTPS), Network Services::Secure Web Server (HTTPS)
SSH, Network Services::SSH
Web Server (HTTP), Network Services::Web Server (HTTP)
Oracle
Bloqueando Sessões, Oracle::Blocking Sessions
Buffer Cache, Oracle::Buffer Cache
Cache de Biblioteca, Oracle::Library Cache
Cache de Dicionário de Dados, Oracle::Data Dictionary Cache
Conectividade de Cliente, Oracle::Client Connectivity (Oracle::Conectividade do Cliente)
Disk Sort Ratio, Oracle::Disk Sort Ratio
Disponibilidade, Oracle::Availability
Extensões de Índice, Oracle::Index Extents
Extensões de Tabela, Oracle::Table Extents
Locks, Oracle::Locks
Refazer Log, Oracle::Redo Log
Sessões em Espera, Oracle::Idle Sessions
Tablespace Usage, Oracle::Tablespace Usage
TNS Ping, Oracle::TNS Ping
RHN Satellite
Carga, RHN Satellite::Load
Conta de Análise, RHN Satellite::Probe Count
Contas de Processo, RHN Satellite::Process Counts
Espaço de Disco, RHN Satellite::Disk Space
Latência, RHN Satellite::Latency
Processo em Execução, RHN Satellite::Process Running
Processos, RHN Satellite::Processes
Saúde do Processo, RHN Satellite::Process Health
Swap, RHN Satellite::Swap
Tempo de Execução, RHN Satellite::Execution Time
Tráfego de Interface, RHN Satellite::Interface Traffic
Usuários, RHN Satellite::Users
WebLogic
Estado do Servidor, BEA WebLogic::Server State
Heap Free, BEA WebLogic::Heap Free
JDBC Connection Pool, BEA WebLogic::JDBC Connection Pool
Servlet, BEA WebLogic::Servlet
lista de análises
Oracle
Active Sessions, Oracle::Active Sessions
lista de pacote
Atualizando servidor, Sincronizando Seu Perfil de Sistema, Detalhes de Sistema ⇒ Software ⇒ Pacotes
lista de sistema, Sistemas
LogAgent
Log Pattern Match, LogAgent::Log Pattern Match (LogAgent::Correspondência de Padrões em Registros)
Log Size, LogAgent::Log Size (LogAgent::Tamanho do Registro)
probes
nocpulse, LogAgent
lsita de análsie
WebLogic
Executar Fila, BEA WebLogic::Execute Queue

M

macros
dentro dos Arquivos de Configuração
interpolação, Incluindo Macros em seus Arquivos de Configuração
Management
nível de serviço, Management
manual installation
Perfil do Sistema, Instalação Manual dos Pacotes
monitorando
lista de detecções, Detecções
Monitoring, Monitoring —
Critical, Probe Status ⇒ Critical —
Current State, Current State —
General Config, General Config —
introdução, Monitoring
nível de serviço, Monitoring
Notificação, Notification —
OK, Probe Status ⇒ OK —
Pending, Probe Status ⇒ Pending —
pré-requisitos, Pré-requisitos
Scout Config Push, Scout Config Push —
Status, Probe Status —
Todas, Probe Status ⇒ All —
Unknown, Probe Status ⇒ Unknown —
Warning, Probe Status ⇒ Warning —
MySQL , mysql package
Database Accessibility, MySQL::Database Accessibility
Open Tables, MySQL::Open Tables
Opened Tables, MySQL::Opened Tables
probes, MySQL 3.23 - 3.33
Query Rate, MySQL::Query Rate
Threads Running, MySQL::Threads Running
mysql package, mysql package

N

navegação, Navegação
Navegação da Lista
explicação de, Listas
Network Services
DNS Lookup, Network Services::DNS Lookup
FTP, Network Services::FTP
IMAP Mail, Network Services::IMAP Mail
Mail Transfer (SMTP), Network Services::Mail Transfer (SMTP)
Ping, Network Services::Ping
POP Mail, Network Services::POP Mail
probes, Serviços de Network
Remote Ping, Network Services::Remote Ping (Serviços de Rede::Ping Remoto)
RPCService, Network Services::RPCService
Secure Web Server (HTTPS), Network Services::Secure Web Server (HTTPS)
SSH, Network Services::SSH
Web Server (HTTP), Network Services::Web Server (HTTP)
níveis de serviços
Management, Management
Monitoring, Monitoring
Provisioning, Provisioning
Update, Update
notes
sobre sistemas, Detalhes de Sistema ⇒ Detalhes ⇒ Notas
Notificação
filtro, General Config —
Notificações
filtrando, Filtrando Notificações
Monitoring, Notificações
redirecionando, Redirecionando Notificações
notificações
criando métodos, Criando Métodos de Notificação
recebendo, Recebendo Notificações
removendo métodos, Apagando Métodos de Notificação
Notificações de Errata
atualizações automáticas, Notificações de Erratas e Instalações de Pacote Agendadas
ntsysv , Desativando

O

Oracle
Active Sessions, Oracle::Active Sessions
análises, Oracle 8i, 9i, 10g, and 11g
Bloqueando Sessões, Oracle::Blocking Sessions
Buffer Cache, Oracle::Buffer Cache
Cache de Biblioteca, Oracle::Library Cache
Cache de Dicionário de Dados, Oracle::Data Dictionary Cache
Conectividade do Cliente, Oracle::Client Connectivity (Oracle::Conectividade do Cliente)
Disk Sort Ratio, Oracle::Disk Sort Ratio
Disponibilidade, Oracle::Availability
Extensões de Índice, Oracle::Index Extents
Extensões de Tabela, Oracle::Table Extents
Locks, Oracle::Locks
Refazer Log, Oracle::Redo Log
Sessões em Espera, Oracle::Idle Sessions
TNS Ping, Oracle::TNS Ping
Uso do Tablespace, Oracle::Tablespace Usage

R

reativando
sistemas, System Details ⇒ Details ⇒ Reactivation —
Red Hat Enterprise Linux 2.1
requerendo o Red Hat Network Registration Client, Introdução ao Guia, Red Hat Update Agent
Red Hat Enterprise Linux 5
rhn_register, O cliente rhn_register
Red Hat Network
componentes
primários, Visão Geral do Red Hat Network
uma introdução em, Visão Geral do Red Hat Network
Red Hat Network Actions Control
rhn-actions-control , Red Hat Network Actions Control
Red Hat Network Alert Notification Tool
adicionado ao Painel do GNOME, Red Hat Network Alert Notification Tool
aplicando Atualizações de Errata, Aplicando Atualizações
com um servidor proxy, Configurando o Miniaplicativo
configuring, Configurando o Miniaplicativo
icons, Ícones de Notificação
lançando RHN website, Iniciando o Website do RHN
requirements, Red Hat Network Alert Notification Tool
Red Hat Network Configuration Client
rhncfg-client , Red Hat Network Configuration Client
Red Hat Network Configuration Manager
rhncfg-manager , Red Hat Network Configuration Manager
Red Hat Network Daemon, Red Hat Network Daemon
configurando, Configurando
desabilitando, Desativando
descrição inicial, Visão Geral do Red Hat Network
troubleshooting, Solução de Problemas
utilizando para aplicar as Atualizações de Erratas, Aplicar Atualizações de Errata
visualizando status, Visualizando Estado
Red Hat Network Monitoring Daemon
(rhnmd) monitorando daemon, Red Hat Network Monitoring Daemon (rhnmd)
chave de instalação SSH, Instalando a chave SSH
detecção requerendo o daemon, Detecções que requerem o daemon
instalação, Instalando o Red Hat Network Monitoring Daemon
usando sshd ao invés de, Configurando o SSH
Red Hat Network Registration Client
descrição inicial, Visão Geral do Red Hat Network
Red Hat packages
for UNIX, Faça o download e Instale os Pacotes Adicionais.
Red Hat Update Agent, Aplicando Atualizações
Argumentos de Linha de Comando, Versão da Linha de Comandos
com um servidor de proxy, Configuração Geral
configuração, Configuração
UNIX Command Line Arguments, Atualizando pela Linha de Comando
Red Hat Update Agent (up2date)
arquivo log, Arquivo de Registro
chaves de ativação, Registrando com Chaves de Ativação
configuração geral, Configuração Geral
configurando exceções de pacotes, Configuração da Exceção de Pacotes
configurando recuperação e instalação, Configuração da Obtenção/Instalação (Retrieval/Installation)
descrição completa, Red Hat Update Agent
descrição inicial, Visão Geral do Red Hat Network
excluindo pacotes, Configuração da Exceção de Pacotes
ferramenta de configuração, Usando a Ferramenta de Configuração do Red Hat Update Agent
graphical options, Iniciando o Red Hat Update Agent
iniciando, Iniciando o Red Hat Update Agent
instalando chaves GPG, Instalando a chave GPG da Red Hat
opções de linha de comando, Versão da Linha de Comandos
registering with, Registro
sincronizando perfil de sistema, Sincronizando Seu Perfil de Sistema
versão de linha de comando, Versão da Linha de Comandos, Versão da Linha de Comandos
Registration
Perfil do Sistema, Registrando uma Conta de Usuário, Registrando um Perfil de Sistema (System Profile)
registro
com chaves de ativação, Registrando com Chaves de Ativação
Registro, Red Hat Network Registration Client
através da Web, Autenticação no Site do RHN
com chaves de ativação, Chaves de Ativação —
com um servidor proxy, Configurando o Red Hat Network Registration Client
como parte de uma organização, Registrando uma Conta de Usuário
Configuração, Configurando o Red Hat Network Registration Client
Lista de Pacote do RPM, Perfil do Software do Sistema
Notificação de Email, Registrando uma Conta de Usuário
Perfil do Hardware do Sistema , Perfil do Sistema do Hardware
Perfil do Software do Sistema, Perfil do Software do Sistema
Senha, Registrando uma Conta de Usuário
text mode, Cliente de Registro do RHN em Modo Texto
username, Registrando uma Conta de Usuário
removendo um sistema, Detalhes do Sistema ⇒ Detalhes
remover
usuário (somente RHN Satellite), User List ⇒ Active ⇒ User Details —
RHN Satellite
análise, RHN Satellite
Carga, RHN Satellite::Load
Conta de Análise, RHN Satellite::Probe Count
Contas de Processo, RHN Satellite::Process Counts
Espaço de Disco, RHN Satellite::Disk Space
Latência, RHN Satellite::Latency
Processo em Execução, RHN Satellite::Process Running
Processos, RHN Satellite::Processes
Saúde do Processo, RHN Satellite::Process Health
Swap, RHN Satellite::Swap
Tempo de Execução, RHN Satellite::Execution Time
Tráfego de Interface, RHN Satellite::Interface Traffic
Usuários, RHN Satellite::Users
RHN website, Iniciando o Website do RHN
descrição inicial, Visão Geral do Red Hat Network
rhn-catalog
troubleshooting with, Examinando Detecções com rhn-catalog
rhn-runprobe
options, Visualizando o output de rhn-runprobe
troubleshooting with, Visualizando o output de rhn-runprobe
rhnmd daemon, Instalando o Red Hat Network Monitoring Daemon
rhnreg_ks , Chaves de Ativação —
rhnsd , Red Hat Network Daemon
rhn_register (ver Registro)
descrição completa, O cliente rhn_register

S

Satellite Administrator, User List ⇒ Active ⇒ User Details ⇒ Details —
Scout Config Push , Monitoring
script de inicialização
/etc/init.d/rhnsd , Red Hat Network Daemon
/etc/rc.d/init.d/rhnsd , Red Hat Network Daemon
securança
visão geral, Segurança, Controle de Qualidade e o Red Hat Network
Secure Sockets Layer, Segurança, Controle de Qualidade e o Red Hat Network
senha
mudar, Sua Conta
serviços
com chaves de ativação, Chaves de Ativação —
servidor de proxy
com Red Hat Update Agent, Configuração Geral
servidor proxy
com Red Hat Network Alert Notification Tool , Configurando o Miniaplicativo
com Red Hat Network Registration Client, Configurando o Red Hat Network Registration Client
sistema de ação
em progresso, Action Details ⇒ In Progress Systems
sistemas
buscando, Busca Avançada —
removendo, Detalhes do Sistema ⇒ Detalhes
serviços, Gerenciamento de Subscrições
visão geral, Overview —
visualizando a lista de, Sistemas
visualizando detalhes para, Detalhes do Sistema
Sistemas
Busca Avançada, Busca Avançada —
Serviços, Gerenciamento de Subscrições
Visão Geral de Sistemas, Overview —
sistemas clientes
configurando, Configurando clientes
Sistemas Selecionados
explicação de, Sistemas Selecionados
Software
Lista de Canais
Detalhes de Canais, Detalhes de Canais de Software
Package Search, Package Search (Pesquisa de pacotes)
software
buscando, Package Search (Pesquisa de pacotes)
SSH, Configurando o SSH
SSH key, Instalando a chave SSH
sshd , Configurando o SSH
SSL
configurando, Configurando clientes
SSL certificates
implementando, Implementando os Certificados SSL Cliente
system group list
status, System Groups —
System Set Manager, System Set Manager —
Systems
Detalhes de Sistema, Detalhes do Sistema
Lista de Sistemas, Sistemas
systems list
status, Sistemas

T

Troubleshooting
Monitoring, Troubleshooting

V

variantes
macros
nos arquivos de configuração, Incluindo Macros em seus Arquivos de Configuração
variantes do UNIX (ver suportado)
Visão Geral, Visão Geral
Desativação de Conta, Desativação de Conta
Email, Alterar E-mail
Endereços, Endereços
Help, Help
Sua Conta, Sua Conta
Suas Preferências, Suas Preferências
visão geral do site, Categorias e Páginas

W

WebLogic
Conjunto de Conexões JDBC, BEA WebLogic::JDBC Connection Pool
detecções, BEA WebLogic 6.x e mais recente
Estado do Servidor, BEA WebLogic::Server State
Fila de Execução, BEA WebLogic::Execute Queue
Heap Livre, BEA WebLogic::Heap Free
Servlet, BEA WebLogic::Servlet
website, Site do Red Hat Network
Agenda, Agendas
barra de navegação, Navegação
Busca de Errata, Busca Avançada
Busca de Software, Package Search (Pesquisa de pacotes)
Busca no Sistema, Busca Avançada —
Canais, Canais
chaves de ativação, Chaves de Ativação —
Detalhes de Sistema, Detalhes do Sistema
Detalhes do Canais de Software, Detalhes de Canais de Software
Errata, Erratas
Grupos de Sistemas, System Groups —
Help, Help
idioma, Preferências de Localidade
informações de sistema padronizado, Informação de Sistema Padronizado —
Lista de Canais, Canais de Software
Lista de Sistema, Sistemas
locale, Preferências de Localidade
logging in, Autenticação no Site do RHN
Monitoring, Monitoring —
perfis armazenados, Perfis Armazenados —
Relevant Errata, Erratas Relevantes
Serviços de Sistema, Gerenciamento de Subscrições
Sistemas, Sistemas
Sua Conta, Sua Conta
Todas Erratas, Todas as Erratas
Usuários, Usuários—
visão geral, Navegação
Visão Geral, Visão Geral
Visão Geral de Sistemas, Overview —

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