Red Hat Training

A Red Hat training course is available for Red Hat Enterprise Linux

23.3. Referência de Sintaxe do Kickstart

23.3.1. Mudanças na Sintaxe do Kickstart

Enquanto os princípios gerais de instalações pelo Kickstart tendem a permanecer os mesmos, os comandos e opções pode mudar entre versões maiores do Red Hat Enterprise Linux. Você pode usar o ksverdiff para exibir as diferenças entre duas versões da sintaxe Kickstart. Isso é útil ao atualizar um arquivo de Kickstart existente para ser usado com uma nova versão. Para exibir uma lista de mudanças na sintaxe entre o Red  Hat Enterprise  Linux 6 e 7, use o seguinte comando:
$ ksverdiff -f RHEL6 -t RHEL7
A opção -f especifica o lançamento com o qual iniciar a comparação, e a opção -t especifica o lançamento com o qual terminar. Para informações adicionais, veja a página man de ksverdiff(1).

23.3.2. Comandos do Kickstart e Opções

Nota

Se uma opção for seguida do sinal de igual (=), deve-se especificar um valor após este. Nos comandos de exemplo, as opções entre colchetes quadrados ([ ]) são argumentos opcionais do comando.

Importante

Não garante-se que os nomes de dispositivos sejam consistentes após reinicializações, o que pode complicar o uso de scripts de Kickstart. Quando uma opção de Kickstart chama por um nome de nó de dispositivo (tal como o sda), você pode usar qualquer ítem do /dev/disk no lugar de um nome de nó. Por exemplo, em vez de:
part / --fstype=xfs --onpart=sda1
Você poderia utilizar uma entrada semelhante a uma destas a seguir:
part / --fstype=xfs --onpart=/dev/disk/by-path/pci-0000:00:05.0-scsi-0:0:0:0-part1
part / --fstype=xfs --onpart=/dev/disk/by-id/ata-ST3160815AS_6RA0C882-part1
Isto fornece uma maneira consistente de se referir a discos que faz mais sentido que somente o sda. Isto é especialmente útil em ambientes de armazenamento grandes.
auth ou authconfig (opcional)
Configura as opções de autenticação para o sistema usando o comando authconfig, que também pode ser executado em uma linha de comando após o término da instalação. Veja a página man do authconfig(8) e authconfig-help para mais detalhes. As senhas são sombreadas por padrão.
  • --enablenis — Muda no suporte do NIS. Por padrão, --enablenis usa qualquer domínio que ele encontrar na rede. Um domínio deve quase sempre ser estabelecido manualmente com a opção --nisdomain=.
  • --nisdomain= — Nome do Domínio NIS domain a ser utilizando nos serviços NIS.
  • --nisserver= — Servidor a utilizar para serviços NIS (transmite por padrão).
  • --useshadow ou --enableshadow — Use senhas do shadow.
  • --enableldap — Habilita o suporte ao LDAP no /etc/nsswitch.conf, permitindo que o seu sistema obtenha informações sobre usuários (UIDs, diretórios pessoais, shells, etc...) a partir de um diretório LDAP. Para usar esta opção, você deve instalar o pacote nss-pam-ldap. Você também deve especificar um servidor e um DN (nome distinto) com o --ldapserver= e o --ldapbasedn=.
  • --enableldapauth — Usa o LDAP como um método de autenticação. Isto habilita o módulo pam_ldap para autenticação e alteração de senhas, usando um diretório LDAP. Para usar esta opção, você deve ter o pacote nss-pam-ldapd instalado. Você também deve especificar um servidor e uma DN base com o --ldapserver= and --ldapbasedn=. Se seu ambiente não usar o TLS (Transport Layer Security), use o --disableldaptls para certificar-se de que o arquivo de configuração resultante funciona.
  • --ldapserver= — Se você especificou --enableldap ou --enableldapauth, use esta opção para especificar o nome do servidor LDAP a usar. Esta opção é definida no arquivo /etc/ldap.conf.
  • --ldapbasedn= — e você especificou --enableldap ou --enableldapauth, use esta opção para especificar o DN no seu diretório LDAP sob o qual informações de usuários são armazenadas . Esta opção é definida no arquivo /etc/ldap.conf.
  • --enableldaptls — Usa as procuras TLS (Transport Layer Security). Esta opção permite que o LDAP envie nomes de usuários e senhas criptografados para um servidor LDAP antes da autenticação.
  • --disableldaptls — Não usa as procuras TLS (Transport Layer Security) em um ambiente que usa o LDAP para autenticação.
  • --enablekrb5 — Use o Kerberos 5 para autenticar usuários. O Kerberos não sabe sobre os diretórios home, UIDs ou os terminais. Se você ativar os Kerberos, você precisa tornar as contas de usuários conhecidas para esta estação de trabalho, habilitando o LDAP, NIS, ou Hesiod ou usando o comando useradd. Se você usar esta opção, você deve possuir o pacote pam_krb5 instalado.
  • --krb5realm= — O reino do Kerberos 5, ao qual sua estação de trabalho pertence.
  • --krb5kdc= — O KDC (ou KDCs) que servem pedidos para o reino. Se você tem KDCs múltiplos em seu reino, use a lista com nomes separados por vírgulas sem espaços.
  • --krb5adminserver= — O KDC em seu reino que também roda o kadmind. Este servidor lida com alteração de senhas e outros pedidos administrativos. O servidor deve rodar em um KDC mestre se você tiver mais de um KDC.
  • --enablehesiod — Habilite o suporte ao Hesiod para que procure por diretórios home, UIDs e shells dos usuários. Você pode encontrar mais informações sobre a configuração e uso do Hesiod em sua rede no /usr/share/doc/glibc-2.x.x/README.hesiod, incluso no pacote glibc. O Hesiod é uma extensão do DNS que usa os registros do DNS para armazenar informações sobre usuários, grupos e vários outros itens.
  • --hesiodlhs e --hesiodrhs — A opçãoHesiod LHS (" do lado esquerdo") e RHS (lado direito) definida em /etc/hesiod.conf. Esta opção é usada pela bibliotecaHesiod para determinar o nome a buscar o DNS para quando procurar por informações, semelhantes ao uso do LDAP de uma base DN.
    Para buscar informações de usuários para jim, a biblioteca do Hesiod procura por jim.passwdLHSRHS, que deve finalizar em uma gravação TXT que se parece com o que a entrada para o usuário no arquivo passwd:jim:*:501:501:Jungle Jim:/home/jim:/bin/bash. Para grupos, a biblioteca Hesiod procura por jim.groupLHSRHS.
    A procura por usuários e grupos pelo número é manuseada ao realizar o 501.uid a CNAME for jim.passwd, and 501.gid a CNAME for jim.group. Observe que a biblioteca não coloca um ponto (.) em frente aos valores de LHS e RHS ao realizar uma busca. Portanto, os valores LHS e RHS precisam ter um ponto colocado na frente deles, você precisa incluir o ponto nos valores que você definiu para --hesiodlhs and --hesiodrhs.
  • --enablesmbauth — Habilita a autenticação de usuários no servidor SMB (geralmente um servidor Samba ou Windows). O suporte da autenticação do SMB nãos abe sobre os diretórios home, UIDs, ou terminais. Se você habilitar o SMB, você precisa tornar as contas de usuários conhecidas pelas estações de trabalho, habilitando o LDAP, NIS, ou Hesiod ou usando o comando useradd para tornar suas contas conhecidas pela estação de trabalho.
  • --smbservers= — O nome do(s) servidor(es) para usar na autenticação SMB. Para especificar mais de um servidor, separe seus nomes por vírgulas ,).
  • --smbworkgroup= — O nome do grupo de trabalho para os servidores SMB.
  • --enablecache — Habilita o serviço do nscd. O serviço do nscd armazena em cache as informações sobre usuários, grupos e vários outros tipos de informação. O cache é especialmente útil se você optar por distribuir as informações dos usuários e grupos ao longo de sua rede usando NIS, LDAP, ou Hesiod.
  • --passalgo= — Especifica o sha256 para configurar o algorítimo de hashing SHA-256 ou sha512 para configurar o algorítimo de hashing SHA-512.
autopart (optional)
Cria partições automaticamente: uma partição root (/) (1 GB ou maior), uma partição swap e uma partição adequada do /boot para arquiteturas. Em drives grandes o suficiente (50 GB e maiores), ele também cria uma partição /home.

Importante

A opção autopart não pode ser utilizada junta com as opções part/partition, raid, logvol, ou volgroup no mesmo arquivo de Kickstart.
  • --type= — Seleciona um dos esquemas de particionamento automático pré-definido que você deseja utilizar. Aceita os seguintes valores:
    • lvm: O esquema de particionamento LVM.
    • btrfs: O esquema de particionamento Btrfs .
    • plain: Partições regulares sem um LVM ou Btrfs.
    • thinp: O esquema de particionamento de Provisionamento fino LVM.
    Para uma descrição dos esquemas de partição disponível, veja Seção 6.10.4.1.1, “Tipos de Sistema de Arquivos”.
  • --nolvm — Não use o LVM ou Btrfs para particionamento automático. Esta opção é igual à --type=plain.
  • --encrypted — Criptografa todas as partições. Esta é equivalente a verificação da caixa de seleção do Encrypt partitions na tela de particionamento inicial durante a instalação gráfica manual.
  • --passphrase= — Fornece uma senha de todo o sistema padrão para todos os dispositivos criptografados.
  • --escrowcert=URL_of_X.509_certificate —Armazena chaves de criptografia de dados de todos os volumes criptografados como arquivos em / (root), criptografado usando o certificado X.509 a partir da URL especificada com o URL_of_X.509_certificate. As chaves que são armazenadas como um arquivo separado para cada volume criptografado. Esta opção é válida somente se o --encrypted for especificado.
  • --backuppassphrase — Adicionar uma senha gerada aleatoriamente para cada volume criptografado. Armazene estas senhas em arquivos separados em /root (root), criptografados usando o certificado X.509 especificado com o --escrowcert. Esta opção é válida, somente se o --escrowcert é especificado.
  • --cipher= — Especifica qual o tipo de criptografia que será utilizado se o padrão de Anaconda aes-xts-plain64 não for satisfatório. Você precisa utilizar esta opção junto com a opção --encrypted; sozinha não terá efeito. Os tipos de criptografias disponíveis estão listados em Red Hat Enterprise Linux 7 Security Guide, mas a Red  Hat recomenda fortemente utilizar tanto o aes-xts-plain64 ou aes-cbc-essiv:sha256.
autostep (opcional)
Normalmente, as instalações do Kickstart pulam telas desnecessárias. Esta opção faz com que o programa de instalação passe através de cada tela, exibindo cada uma brevemente. Esta opção não deve ser usada durante a implantação de um sistema, pois pode atrapalhar a instalação do pacote.
  • --autoscreenshot — Faz uma captura de tela a cada passo da instalação e copia as imagens para /tmp/anaconda-screenshots após o término da instalação. Isto é bem útil para fins de documentação.
bootloader (requerido)
Especifica como o carregador de inicialização deve ser instalado.

Importante

A Red Hat recomenda configurar uma senha de carregador de inicialização em todos os sistemas. Um carregador de inicialização desprotegido também permite um atacante em potencial para modificar as opções de inicialização do sistema e ganhar acesso não autorizado no sistema.

Importante

Em alguns casos, uma partição especial é necessária para instalar o gerenciador de inicialização em sistemas AMD64 e Intel  64. O tipo e o tamanho desta partição depende se o disco que está a instalar o gerenciador de inicialização usa o Master Boot Record (MBR) ou o esquema GUID Partition Table (GPT). Para mais informações, consulte Seção 6.10.1, “Instalação do Carregador de Inicialização”.
  • --append= — Especifica os parâmetros do kernel adicionais. Para especificar parâmetros múltiplos, separe-os por espaços. Por exemplo:
    bootloader --location=mbr --append="hdd=ide-scsi ide=nodma"
    Os parâmetros rhgb e quiet são sempre usados até mesmo se você não especificá-los aqui ou não utilizar o comando --append=.
  • --boot-drive= — Especifica em qual drive de carregador de inicialização deve ser gravado, e portanto de qual drive de computador ele irá inicializá-lo.

    Importante

    A opção --boot-drive= está sendo ignorada atualmente nas instalações do Red Hat Enterprise Linux nos sistemas IBM System z usando o carregador de inicialização zipl. Quando o zipl é instalado, ele determina o drive de inicialização por si só.
  • --leavebootloader — Previne o programa de instalação de fazer mudanças na lista existente de imagens inicializáveis em sistemas EFI ou ISeries/PSeries.
  • --driveorder — Especifica qual drive é o primeiro na ordem de inicialização do BIOS. Por exemplo:
    bootloader --driveorder=sda,hda
  • --location= — Especifica onde o histórico de inicialização é gravado. Valores válidos são estes a seguir:
    • mbr — A opção padrão. Depende se o drive utiliza o esquema Master Boot Record (MBR) ou GUID Partition Table (GPT):
      • Em um disco formatado em GPT, esta opção irá instalar o estágio 1.5 do carregador de inicialização na partição de inicialização do BIOS.
      • Em um disco formatado do MBR, o estágio 1.5 será instalado no espaço vazio entre o MBR e a primeira partição.
    • partition — Instale o carregador de inicialização no primeiro setor da partição contendo o kernel.
    • none — Não instala o carregador de inicialização.
    Na maioria dos casos, esta opção não precisa ser especificada.
  • --password= — Se usar o GRUB2, configura a senha do carregador de inicialização para aquela que for especificada por esta opção. Isto deve ser usado para restringir o acesso ao shell do GRUB2, a qual pode receber opções arbitrárias do kernel.
    Se a senha for especificada, o GRUB2 também pedirá por um nome de usuário. O nome de usuário é sempre root.
  • --iscrypted — Geralmente, quando você especifica uma senha de carregador de inicialização usando uma opção --password=, ela será armazenada no arquivo do Kickstart em um texto simples. Se você deseja criptografar a senha, use esta opção e uma senha criptografada.
    Para gerar uma senha criptografada, use o comando grub2-mkpasswd-pbkdf2, insira a senha que você deseja utilizar, e copie o resultado do comando (o hash começando com o grub.pbkdf2) para o arquivo do Kickstart. Um exemplo de entrada de Kickstart bootloader com uma senha criptografada será semelhante a este a seguir:
    bootloader --iscrypted --password=grub.pbkdf2.sha512.10000.5520C6C9832F3AC3D149AC0B24BE69E2D4FB0DBEEDBD29CA1D30A044DE2645C4C7A291E585D4DC43F8A4D82479F8B95CA4BA4381F8550510B75E8E0BB2938990.C688B6F0EF935701FF9BD1A8EC7FE5BD2333799C98F28420C5CC8F1A2A233DE22C83705BB614EA17F3FDFDF4AC2161CEA3384E56EB38A2E39102F5334C47405E
  • --timeout= — Especifica a quantidade de tempo que o carregador de inicialização irá esperar antes de inicializar a opção padrão (em segundos).
  • --default= — Define a imagem de inicialização padrão na configuração do carregador de inicialização.
  • --extlinux — Use o carregador de inicialização extlinux ao invés do GRUB2. Esta opção funciona somente em sistemas suportados pelo extlinux.
btrfs (opcional)
Crie um volume ou subvolume Btrfs. Para um volume, a sintaxe é:
btrfs mntpoint --data=level --metadata=level --label=label partitions
Uma ou mais partições podem ser especificadas em partitions. Quando são especificadas mais do que uma partição, as entradas precisam ser separadas por um espaço único. Veja Exemplo 23.1, “Criando Volumes Btrfs e Subvolumes.” para uma demonstração.
Para um subvolume, a sintaxe é:
btrfs mntpoint --subvol --name=path parent
parent deve ser o identificador do volume parente do subvolume e o mntpoint é o local onde o sistema de arquivo é montado.
  • --data= — nível do RAID para utilizar nos dados de sistema de arquivo ( tal como o 0, 1, ou 10). Opcional. Esta opção não significa nada para os subvolumes.
  • --metadata= — nível do RAID para ser utilizado no metadado de volume/sistema de arquivo (tal como 0, 1, or 10). Opcional. Esta opção não significa nada para os subvolumes.
  • --label= — Specifica um rótulo para o sistema de arquivo do Btrfs. Se o rótulo específico já estiver em uso por outro sistema de arquivo, um novo rótulo será criado. Esta opção não significa nada para os subvolumes.
  • --noformat ou --useexisting — Usa um volume existente Btrfs ( ou um subvolume) e não reformata o sistema de arquivo.
Os exemplos a seguir mostram como criar um volume Btrfs a partir das partições de membros em três discos com os subvolumes para o / and /home. O volume principal não está montado ou usado diretamente neste exemplo.

Exemplo 23.1. Criando Volumes Btrfs e Subvolumes.

part btrfs.01 --size=6000 --ondisk=sda
part btrfs.02 --size=6000 --ondisk=sdb
part btrfs.03 --size=6000 --ondisk=sdc

btrfs none --data=0 --metadata=1 --label=rhel7 btrfs.01 btrfs.02 btrfs.03
btrfs / --subvol --name=root LABEL=rhel7
btrfs /home --subvol --name=home rhel7
clearpart (opcional)
Remove partições do sistema antes de criar novas partições. Por padrão, nenhuma partição é removida.

Nota

Se o comando clearpart é usado, então o comando part --onpart não pode ser usado em uma partição lógica.
Para um exemplo detalhado de particionamento incluindo o comando clearpart veja Seção 23.4.1, “Exemplo de Particionamento Avançado”.
  • --all — Apaga todas as partições do sistema.
  • --drives= — Especifica quais drives devem ser usados para remover as partições. Por exemplo, o seguinte limpa todas as partições nos primeiros dois drives no controlador IDE primário.
    clearpart --drives=hda,hdb --all
    Para limpar um dispositivo do multipath use o formato disk/by-id/scsi-WWID, onde WWIDé o world-wide identifier para o dispositivo. Por exemplo, para limpar um disco com o WWID 58095BEC5510947BE8C0360F604351918, use:
    clearpart --drives=disk/by-id/scsi-58095BEC5510947BE8C0360F604351918
    Este formato é preferível para todos os dispositivos multipath, mas se ocorrerm erros, um dispositivo do multipath que não usa o gerenciamento de volume lógico (LVM), pode também ser limpo usando o formato disk/by-id/dm-uuid-mpath-WWID, onde WWIDé o world-wide identifier para o dispositivo. Por exemplo, para limpar um disco com o WWID 2416CD96995134CA5D787F00A5AA11017 use:
    clearpart --drives=disk/by-id/dm-uuid-mpath-2416CD96995134CA5D787F00A5AA11017

    Atenção

    Nunca especifique os dispositivos multipath pelos nomes do dispositivo como o mpatha Os nomes do dispositivo como este não são específicos para um disco em particular. O disco chamado /dev/mpatha durante a instalação não deve ser aquela que você espera ser. Portanto, o comando clearpart pode focar no disco errado ou partição.
  • --list= — Especifica quais partições a limpar. Esta opção sobrepõe as opções --all e --linux caso sejam usadas. Pode ser usada em drives diferentes. Por exemplo:
    clearpart --list=sda2,sda3,sdb1
  • --initlabel — Inicia o rótulo do disco para o valor padrão para a arquitetura do sistema (por exemplo,, msdos for x86). Esta opção é a única válida com a opção --all.
  • --linux — Apaga todas as partições do Linux.
  • --none (default) — Não remove qualquer partição
cmdline (opcional)
Realize a instalação em modo de linha de comando totalmente não interativa. Qualquer solicitação de interação interrompe a instalação. Este modo é útil nos sistemas IBM System z com o terminal x3270. O uso recomendado é em conjunto com os parâmetros RUNKS=1 e inst.ks= . Veja Seção 18.4, “Parâmetros para Instalações do Kickstart”.
device (opcional)
Na maioria dos sistemas PCI, o programa de instalação irá detectar automaticamente o Ethernet e cartões de SCSI adequadamente. Em sistemas mais antigos e alguns sistemas PCI, no entanto, o kickstart precisa de uma dica para encontrar os dispositivos adequados. O comando device que informa o programa de instalação para instalar módulos extras, utiliza o seguinte formato:
device moduleName --opts=opções
  • moduleName — Substitui pelo nome do módulo do kernel que deve ser instalado.
  • --opts= — Opções para passar para o módulo do kernel: Por exemplo:
    device --opts="aic152x=0x340 io=11"
driverdisk (optional)
Os discos de driver podem ser utilizados durantes as instalações Kickstart para fornecer drivers adicionais não inclusos por padrão. Você precisa copiar o conteúdo do disco de driver para o diretório root de uma partição no disco rígido do sistema. Depois você precisa usar o comando driverdisk para especificar que o programa de instalação deve procurar pelo disco de driver e sua localização.
driverdisk [partition|--source=url|--biospart=biospart]
Como forma alternativa, você pode especificar uma localidade na rede para o disquete de driver:
driverdisk --source=ftp://path/to/dd.img
driverdisk --source=http://path/to/dd.img
driverdisk --source=nfs:host:/path/to/img
  • partition — Partição contendo o disco de driver. Note que a partição deve ser especificada como caminho completo (por exemplo, /dev/sdb1), não somente o nome da partição (por exemplo sdb1).
  • --source= — URL para o disco de driver. Os locais de NFS podem ser apresentados na forma de nfs:host:/path/to/img.
  • --biospart= — Partição do BIOS contendo o disco de driver (por exemplo, 82p2).
eula (opcional)
Use esta opção para aceitar o Contrato de Licença de Usuário Final (EULA), sem interação do usuário. Especificar essa opção impede Configuração inicial de solicitar que aceite o acordo de licença depois de concluir a instalação e reiniciar o sistema pela primeira vez. Veja Seção 26.1, “Definições iniciais” para mais informações.
  • --agreed (required) — Aceita o EULA. Esta opção deve sempre ser utilizada, caso contrário o comando eula não faz sentido.
fcoe (optional)
Especificar qual dispositivo FCoE deve ser ativado automaticamente além daqueles descobertos por Enhanced Disk Drive Services (EDD).
fcoe --nic=name [options]
  • --nic= (required) — O nome do dispositivo é ser ativado.
  • --dcb= — Establish Data Center Bridging (DCB) settings.
  • --autovlan — Descobre os VLANs automaticamente.
firewall (optional)
Especifica a configuração do firewall para o sistema instalado.
firewall --enabled|--disabled device [options]
  • --enabled or --enable — Rejeita conexões de entrada que não são em resposta a pedidos para fora, como respostas DNS ou pedidos DHCP. Se for necessário acesso aos serviços rodando nesta máquina, você pode optar por permitir serviços específicos através do firewall.
  • --disabled ou --disable — Não configure nenhuma regra de iptables.
  • --trust = — Listar um dispositivo aqui, como no em1, permite que todo o tráfego proveniente de e para o dispositivo passe pelo firewall. Para listar mais de um dispositivo, use --trust em1 --trust em2. NÃO use um formato separado por vírgulas, como --trust em1, em2.
  • incoming — Substitui por um ou mais dos seguintes para permitir os serviços especificados através do firewall.
    • --ssh
    • --smtp
    • --http
    • --ftp
  • --port=— Você pode especificar que estas portas sejam permitidas pelo firewall usando o formato porta:protocolo. Por exemplo, para permitir o acesso ao IMAP através do firewall, especifique imap:tcp. Portas numéricas também podem ser especificadas explicitamente. Por exemplo, para permitir pacotes UDP através da porta 1234, especifique 1234:udp. Para especificar diversas portas, separe-as por vírgulas.
  • --service= - Esta opção fornece uma maneira de nível superior para permitir que os serviços através do firewall. Alguns serviços (como cups, avahi , etc) requerem múltiplas portas para ser aberto ou outra configuração especial para que o serviço funcione. Você pode especificar cada uma dos portas com a --port , ou especificar --service = e abra-os todos de uma vez.
    As opções válidas são reconhecidas pelo firewall-offline-cmd programa no pacote firewalld. Se firewalld estiver sendo executado, o firewall-cmd --get-serviços irá fornecer uma lista de nomes de serviços conhecidos.
firstboot (opcional)
Determina se o Initial Setup inicia a primeira vez que o sistema é iniciado. Se ativado, o pacote initial-setup deve ser instalado. Se não for especificado, esta opção será desabilitada por padrão.
  • --enable ou --enabledConfiguração Inicial é iniciado na primeira vez que o sistema inicializa.
  • --disable ou --disabledConfiguração Inicial não é iniciado na primeira vez que o sistema inicializa.
  • --reconfig — Faz com que o Configuração Inicial inicie durante a inicialização no modo de recuperação. Este modo habilita as opções de idioma, mouse, teclado, senha root, nível de segurança, fuso horário, e configuração de rede, além das opções padrão.
group (optional)
Cria um novo grupo de usuário no sistema. Se um grupo com um nome específico ou GID já existirem, este comando irá falhar. Além disso, o comando user poderá ser usado para criar um grupo novo para o usuário criado recentemente.
group --name=name [--gid=gid]
  • --name= — Fornece o nome do grupo.
  • --gid= — O GID do grupo. Caso não seja fornecido, padrão cai para o próximo GID não sistema disponível.
graphical (opcional)
Realiza a instalação em modo gráfico. Este é o padrão.
halt (optional)
Interrompe o sistema após uma instalação bem-sucedida.É semelhante à uma instalação manual, onde o Anaconda exibe uma mensagem e espera que o usuário pressione uma tecla antes de reinicializar. Durante uma instalação kickstart, se nenhum método de conclusão for especificado,est a opção é usada como padrão.
O comando halt é equivalente ao comando shutdown -h.
Para outros métodos de conclusão, veja os comandos poweroff, reboot, e shutdown.
ignoredisk (optional)
Faz o programa de instalação ignorar os discos especificados. Isto é útil se você usar a autopartição e quiser ter certeza de que alguns discos são ignorados. Por exemplo, sem o ignoredisk, tentando implementar em um SAN-cluster o kickstart iria falhar, como o programa de instalação detecta os caminhos passivos para o SAN que não retornam nenhuma tabela de partição.
ignoredisk --drives=drive1,drive2,...
onde driveN é sda, sdb,..., ou hda,... etc.
Para ignorar um dispositivo do multipath que não usa o gerenciamento de volume lógico (LVM), use o formato disk/by-id/dm-uuid-mpath-WWID, onde WWIDé o world-wide identifier para o dispositivo. Por ignorar, para limpar um disco com o WWID 2416CD96995134CA5D787F00A5AA11017 use:
ignoredisk --drives=disk/by-id/dm-uuid-mpath-2416CD96995134CA5D787F00A5AA11017
Os dispositivos multipath que usam o LVM não são montados até após o Anaconda ter analizado o arquivo do Kickstart. Portanto, você não poderá especificar estes dispositivos no formato de dm-uuid-mpath. Ao invés disso, para ignorar um dispositivo do multipath que usa o LVM, use o formato disk/by-id/scsi-WWID, onde WWID é o world-wide identifier para o dispositivo. Por exemplo, para ignorar um disco com o WWID 58095BEC5510947BE8C0360F604351918, use:
ignoredisk --drives=disk/by-id/scsi-58095BEC5510947BE8C0360F604351918

Atenção

Nunca especifique os dispositivos multipath pelos nomes do dispositivo como o mpatha Os nomes do dispositivo como este não são específicos para um disco em particular. O disco chamado /dev/mpatha durante a instalação não deve ser aquela que você espera ser. Portanto, o comando clearpart pode focar no disco errado ou partição.
  • --only-use — especifica uma lista de discos para o programa de instalação usar. Todos os outros discos são ignorados. Por exemplo, para usar o disco sda durante a instalação e ignorar todos os outros discos:
    ignoredisk --only-use=sda
    Para incluir um dispositivo do multipath que não usa o LVM:
    ignoredisk --only-use=disk/by-id/dm-uuid-mpath-2416CD96995134CA5D787F00A5AA11017
    Para incluir um dispositivo do multipath que usa o LVM:
    ignoredisk --only-use=disk/by-id/scsi-58095BEC5510947BE8C0360F604351918
  • --interactive — Permite que você navegue manualmente a tela de armazenamento avançado.
install (optional)
O modo de instalação padrão. Você precisa especificar o tipo de instalação a partir de cdrom, harddrive, nfs, liveimg, ou url (para FTP, HTTP, ou instalações HTTPS). O comando install e o comando do método de instalação devem estar em linhas separadas. Po exemplo:
install
liveimg --url=file:///images/install/squashfs.img --noverifyssl
  • cdrom — Instalar pelo primeiro drive do sistema.
  • harddrive — Instale a partir de um a árvore Red Hat installation ou imagem ISO de instalação completa no drive local. O drive deve conter um sistema de arquivo que o programa de instalação pode montar: ext2, ext3, ext4, vfat, ou xfs.
    • --biospart= — Partição do BIOS de onde instalar (como o 82).
    • --partition= — Partição de onde instalar (tal como sdb2).
    • --dir= —Diretório contendo o diretório da árvore de instalação variant ou a imagem ISO do DVD de instalação completa.
    Por exemplo:
    harddrive --partition=hdb2 --dir=/tmp/install-tree
  • liveimg — Instalar a partir de uma imagem de disco ao invés de pacotes. A imagem pode ser o arquivo squashfs.img de uma imagem ISO, ou qualquer sistema de arquivo que a mídia de instalação pode montar. Os sistemas de arquivo suportados são ext2, ext3, ext4, vfat, e xfs.
    • --url= — O local para instalar a partir de. Protocolos suportados são HTTP, HTTPS, FTP, and file.
    • --proxy= — Especifica um proxy HTTP, HTTPS ou FTP para ser utilizado enquanto realiza a instalação.
    • --checksum= — Um argumento opcional com o checksum SHA256 do arquivo de imagem, usado para verificação.
    • --noverifyssl — Desativar a verficação do SSL ao conectar à um servidor HTTPS.
    Por exemplo:
    liveimg --url=file:///images/install/squashfs.img --checksum=03825f567f17705100de3308a20354b4d81ac9d8bed4bb4692b2381045e56197 --noverifyssl
  • nfs — Instalar pelo servidor NFS especificado.
    • --server= — Servidor de onde instalar (hostname ou IP).
    • --dir= — Diretório contendo o diretório variant da árvore de instalação.
    • --opts= — Monta as opções para usar ao montar a exportação do NFS (opcional)
    Por exemplo:
    nfs --server=nfsserver.example.com --dir=/tmp/install-tree
  • url — Instalar a partir de uma árvore de instalação em um servidor remoto via FTP, HTTP ou HTTPS.
    • --url= — O local de onde instalar. Protocolos suportados são HTTP, HTTPS, FTP, e file.
    • --mirrorlist= — A URL espelho de onde instalar.
    • --proxy= — Especificar um proxy HTTP, HTTPS ou FTP para utilizar ao realizar a instalação.
    • --noverifyssl — Desativar a verficação do SSL ao conectar à um servidor HTTPS.
    Por exemplo:
    url --url http://server/path
    ou:
    url --url ftp://username:password@server/path
iscsi (optional)
iscsi --ipaddr=address [options]
Especifica armazenamento de iSCSI adicional para ser anexado durante a instalação. Se você usar o comando iscsi, você também deve atribuir um nome para o nó iSCSI, usando o comando iscsiname. O comando iscsiname deve aparecer antes do comando iscsi no arquivo Kickstart.
Nós recomendamos configurar o armazenamento de iSCSI no BIOS do sistema ou firmware (iBFT para sistemas Intel) ao invés de usar o comando iscsi. O Anaconda detecta automaticamente e usa discos configurados no BIOS ou firmware e não é necessário nenhuma configuração especial no arquivoKickstart.
Se você precisar usar o iscsi, certifique-se que a rede está ativada no início da instalação, e que o iscsi aparece no arquivo Kickstart antes de você referí-lo para os discos iSCSI com os comandos tais como clearpart ou ignoredisk.
  • --ipaddr= (required) — o endereço IP do alvo para se conectar.
  • --port= (requerido) — o número da porta (geralmente, --port=3260)
  • --target= — o alvo IQN (iSCSI Qualified Name).
  • - iface = — faz a conexão com uma interface de rede específico ao invés de usar um padrão determinado pela camada de rede. Uma vez utilizado, ele deve ser especificado em todas as instâncias do iscsi em todo o arquivo do Kickstart.
  • --user= — o username necessário para autenticar com o alvo
  • --password= — a senha que corresponde ao username específico para o alvo
  • --reverse-user= — o username necessário para autenticar com o iniciador de um alvo que usa a autenticação CHAP reversa
  • --reverse-password= — a senha que corresponde ao username específico para o iniciador
iscsiname (opcional)
Atribui um nome ao nó de iSCSI pelo parâmetro iSCSI. Se você utilizar o parâmetro iscsi em seu arquivo de Kickstart, você precisa especificar o iscsiname no arquivo de kickstart earlier no arquivo do Kickstart.
iscsiname iqn
keyboard (requerido)
Define um layout de teclado disponível ou mais para o sistema.
  • --vckeymap= — Especifique um keymap VConsole, o qual deve ser utilizado. Nomes válidos correspondem à lista de arquivos no diretório /usr/lib/kbd/keymaps/* sem a extensão .map.gz extension.
  • --xlayouts= — Especifique uma lista de layouts X que deve ser usado como uma lista de itens separados por coma sem espaços. Aceita valores no mesmo formato como o setxkbmap(1), tanto no formato layout ( tal como cz), como no formato layout (variante) (como o cz (qwerty)).
    Todos os layouts disponíveis podem ser visualizados na página man do xkeyboard-config(7) sob Layouts.
  • --switch= — Especifica uma lista de opções de layout alternativo (atalhos para alternar entre diversos layouts de teclado). Opções múltiplas deve ser separadas por vírgulas sem espaços. Aceita valores no mesmo formato como setxkbmap(1).
    As opções de mudanças disponíveis podem ser visualizados na página man do xkeyboard-config(7) sob Options.
Este exemplo define dois layouts de teclado (English (US) e Czech (qwerty)) utilizando a opção --xlayouts=, e permite alterá-las entre si usando Alt+Shift:
keyboard --xlayouts=us,'cz (qwerty)' --switch=grp:alt_shift_toggle

Importante

Tanto a opção --vckeymap= como --xlayouts= devem ser utilizadas.
lang (required)
Configura o idioma a ser usado durante a instalação e como padrão no sistema instalado. Por exemplo, para configurar o idioma como Inglês, o arquivo de Kickstart deve conter a seguinte linha:
lang en_US
O arquivo /usr/share/system-config-language/locale-list fornece uma lista dos códigos de idioma válidos na primeira coluna de cada linha e faz parte do pacote system-config-language.
Certos idiomas (principalmente Chinês, Japonês, Coreano, e idiomas Índicos) não são suportados na instalação em modo texto. Se um desses idiomas for especificado usando o comandolang, a instalação continuará em Inglês, embora o sistema terá como padrão o idioma especificado.
  • --addsupport= — Adiciona suporte para idiomas adicionais. Toma a forma de uma lista de itens separados por vírgula sem espaços. Por exemplo:
    lang en_US --addsupport=cs_CZ,de_DE,en_UK
logging (optional)
Controla o registro de erros do Anaconda durante a instalação. Não tem efeito no sistema instalado.
logging [--host=host] [--port=port] [--level=debug|info|error|critical]
  • --host= — Envia informações de registro para o host remoto determinado, o qual deve estar rodando um processo syslogd configurado para aceitar a transferência de registros remotos (autenticação remota).
  • --port= — Caso o processo syslogd remoto use uma porta que não seja a padrão, pode ser especificada usando esta opção.
  • --level= — Especifica o nível mínimo de mensagens que aparecem no tty3. Todas as mensagens ainda serão enviadas para o arquivo de registro, independentemente deste nível. Valores possíveis são debug, info, warning, error, ou critical.
logvol (optional)
Crie um volume lógico para o LVM (Logical Volume Management) com a seguinte sintaxe:
logvol mntpoint --vgname=name --size=size --name=name [options]

Nota

Não use o caractere hífen (-) em nomes de volume e volume de grupo lógico ao instalar Red Hat Enterprise Linux usando Kickstart. Se este caractere for usado, a instalação terminará normalmente, mas o diretório /dev/mapper/ irá listar esses volumes e grupos de volume com cada hífen em dobro. Por exemplo, um grupo de volume chamado volgrp-01 , contendo um volume lógico chamado logvol-01 será listado como /dev/mapper/volgrp--01-logvol--01 .
Esta limitação se aplica somente ao volume lógico criado recentemente e nomes de grupos. Se você estiver reutilizando os já existentes, usando a opção --noformat, seus nomes não serão modificados.
Para um exemplo detalhado do logvol em ação, veja Seção 23.4.1, “Exemplo de Particionamento Avançado”.
  • O mntpoint é onde a partição é montada e deve ser uma das seguintes formas:
As opções são as seguintes:
  • --noformat — Usa um volume lógico existente e não o formata.
  • --useexisting — Usa um volume lógico existente e o reformata.
  • --fstype= — Define o tipo de sistema de arquivo para o volume lógico. Valores válidos são xfs, ext2, ext3, ext4, swap, e vfat.
  • --fsoptions= — Especifica uma string de opções a serem usadas ao montar o sistema de arquivos. Esta string será copiada para o arquivo /etc/fstab do sistema instalado e deve ser colocada entre aspas.
  • --label= — Define um rótulo para o volume lógico.
  • --grow — Instrui o volume lógico para que aumente até preencher todo o espaço disponível (se houver), ou até a definição de tamanho máximo.
  • --size= — O tamanho mínimo de volume lógico em megabytes.
  • --maxsize= — O tamanho máximo em megabytes quando o volume lógico é definido para aumentar. Especifique aqui um valor inteiro como 500 e não inclua a unidade.
  • --recommended — Determina o tamanho do volume lógico automaticamente. Para detalhes sobre o esquema recomendado, veja Seção 6.10.4.5, “Esquema de Particionamento Recomendado” para sistemas AMD64 e Intel 64, Seção 11.10.4.5, “Esquema de Particionamento Recomendado” para IBM Power Systems e Seção 15.10.3.5, “Esquema de Particionamento Recomendado” paraIBM System z.
  • --resize — Redimenciona o volume lógico. Se você utilizar esta opção, você precisará especificar também o --useexisting e --size.
  • --percent= — Especifica a quantia pelo quanto aumenta o volume lógico, pois uma porcentagem do espaço livre no grupo de volume após qualquer volume lógico definido estaticamente, é levado em consideração. Esta opção deve ser usada em conjunto com as opções --size e --grow.
  • --encrypted — Especifica que este volume lógico deve ser criptografado, usando uma frase senha fornecida na opção --passphrase=. Se você não especificar uma frase senha, o programa de instalação usará o default, o conjunto de frase senha de todo o sistema com o comando autopart --passphrase, ou interrompe a instalação e pede que você forneça a senha, caso não tenha um default já definido.
  • --passphrase= — Especifica a senha a usar quando criptografar este volume lógico. Sem a opção acima --encrypted, esta opção não faz nada.
  • --cipher= — Especifica qual o tipo de criptografia que será utilizado se o padrão de Anaconda aes-xts-plain64 não for satisfatório. Você precisa utilizar esta opção junto com a opção --encrypted; sozinha não terá efeito. Os tipos de criptografias disponíveis estão listados em Red Hat Enterprise Linux 7 Security Guide, mas a Red  Hat recomenda fortemente utilizar tanto o aes-xts-plain64 ou aes-cbc-essiv:sha256.
  • --escrowcert=URL_of_X.509_certificate —Armazena chaves de criptografia de dados de todos os volumes criptografados como arquivos em / (root), criptografado usando o certificado X.509 a partir da URL especificada com o URL_of_X.509_certificate. As chaves que são armazenadas como um arquivo separado para cada volume criptografado. Esta opção é válida somente se o --encrypted for especificado.
  • --backuppassphrase — Adicionar uma senha gerada aleatoriamente para cada volume criptografado. Armazene estas senhas em arquivos separados em /root (root), criptografados usando o certificado X.509 especificado com o --escrowcert. Esta opção é válida, somente se o --escrowcert é especificado.
  • --thinpool — Cria um volume lógico de thin- pool. (Use um ponto de montagem de none)
  • --metadatasize=size — Especifica o tamanho da área do metadado (em MiB) para um novo dispositivo de thin-pool.
  • --chunksize=size — Especificar um tamanho da parte (em KiB) para um novo dispositivo thin-pool.
  • --thin — Criar um volume fino. (Requer o uso de --poolname)
  • --poolname=name — Especificar o nome do thin-pool onde criar o volume lógico fino. Requer a opção --thin.
Crie a partição primeiro, depois crie o grupo de volumes lógicos e então o volume lógico. Por exemplo:
part pv.01 --size 3000
volgroup myvg pv.01
logvol / --vgname=myvg --size=2000 --name=rootvol
Crie a partição primeiro, depois crie o grupo de volumes lógicos e então o volume lógico para ocupar 90% do espaço restante no grupo de volume. Por exemplo:
part pv.01 --size 1 --grow
volgroup myvg pv.01
logvol / --vgname=myvg --size=1 --name=rootvol --grow --percent=90
mediacheck (optional)
Se especificado, este comando irá forçar o programa de instalação para realizar a verificação de mídia (rd.live.check) antes de inicar a instalação. Este comando requer que a instalação esteja sob supervisão, portanto é desabilitada por padrão.
network (optional)
Configura as informações de rede para o sistema de alvo e ativa os dispositivos de rede no ambiente do instalador. O dispositivo especificado no primeiro comando network é ativado automaticamente. A Ativação do dispositivo pode também ser requerido explicitamente com a opção --activate.
  • --activate — ativar este dispositivo no ambiente do instalador.
    Se você usar a opção --activate em um dispositivo que já tenha sido ativado (por exemplo, uma interface que você configurou com as opções de inicialização para que o sistema possa recuperar o arquivo Kickstart) o dispositivo é reativado para usar os detalhes especificados no arquivo do Kickstart.
    Use a opção --nodefroute para evitar que o dispositivo use a rota default.
  • --bootproto= — Um dos dhcp, bootp, ibft, ou static. A opção padrão é dhcp; as opções dhcp e bootp são tratadas da mesma forma.
    O método DHCP usa um sistema de servidor DHCP para obter sua configuração de rede. O método BOOTP é similar, requisitando um servidor BOOTP para prover a configuração de rede. Para fazer com que um sistema use o DHCP:
    network --bootproto=dhcp
    Para fazer com que uma máquina use o BOOTP para obter sua configuração de rede, use a seguinte linha no arquivo de Kickstart:
    network --bootproto=bootp
    Para fazer com que uma máquina use a configuração especificada no iBFT, use:
    network --bootproto=ibft
    O método static requer que você especifique o endereço IP, netmask, gateway e nameserver no arquivo do Kickstart. Esta informação é estática e é usada durante e após a instalação.
    Todas as informações de configuração de rede devem ser especificadas em uma linha; você não pode separar linhas com uma barra invertida (\) como se faz na linha de comando.
    network --bootproto=static --ip=10.0.2.15 --netmask=255.255.255.0 --gateway=10.0.2.254 --nameserver=10.0.2.1
    Você também pode configurar nameservers múltiplos ao mesmo tempoi. Para fazer isso, especifique-os como uma lista delimitada por vírgulas na linha de comando.
    network --bootproto=static --ip=10.0.2.15 --netmask=255.255.255.0 --gateway=10.0.2.254 --nameserver=192.168.2.1,192.168.3.1
  • --device= — especifica o dispositivo para ser ocnfigurado (e eventualmente ativado no instalador) com o comando network.
    Se a opção --device= estiver faltando no first use o comando network, o valor da opção de inicialização do instalador do ksdevice= é usado, se disponível. --device= para todos os comandos network.
    O comportamento de qualquer comando network subsequente, no mesmo arquivo do Kickstart, não é especificado se sua opção --device= estiver faltando. Certifique-se de especificar este comando network para qualquer comando de rede além do primeiro.
    Você pode especificar um dispositivo para ser ativado em qualquer uma das seguintes formas:
    • o nome do dispositivo da interface, por exemplo, em1
    • o endereço MAC da interface, por exemplo 01:23:45:67:89:ab
    • a palavra chave link, que especifica a primeira interface com seu link no estado up.
    • a palavra chave bootif, que utiliza o endereço MAC que o pxelinux estabeleceu na variavel BOOTIF. Defina o IPAPPEND 2em seu arquivo pxelinux.cfg para ter o pxelinux definir a variável BOOTIF.
    Por exemplo:
    network --bootproto=dhcp --device=em1
  • --ip= — endereço IP do dispositivo.
  • --ipv6= — endereço IPv6 do dispositivo, em forma de address[/prefix length] – por exemplo, 3ffe:ffff:0:1::1/128 . Se prefix for omitido, 64 será usado. Você pode utilizar também o auto para configuração automática, ou dhcp para DHCPv6-somente configuração (nenhuma publicação de roteamento).
  • --gateway= —Gateway padrão como um endereço IPv4 único.
  • --ipv6gateway= — Gateway padrão como um endereço IPv6 único.
  • --nodefroute — Evita que a interface seja definida como a rota default. Use esta opção quando você ativar os dispositivos adicionais com a opção --activate=, por exemplo, um NIC em uma subrede separada para um alvo iSCSI.
  • --nameserver= — Nameserver primário como um endereço IP. Os nameservers múltiplos devem ser separados por uma vírgula.
  • --nodns — Não configura nenhum servidor DNS.
  • --netmask= — Network mask para o sistema instalado.
  • --hostname= — Hostname para o sistema instalado.
  • --ethtool= — Especifica configurações adicionais de baixo nível para o dispositivo de rede que serão passadas ao programa ethtool.
  • --essid= — O ID da rede para redes sem fio.
  • --wepkey= — A chave de criptografia WEP para redes sem fio.
  • --wpakey= — A chave de criptografia do WPA para redes sem fio.
  • --onboot= — Determina se o dispositivo deve ou não ser habilitado durante a inicialização.
  • --dhcpclass= — A classe DHCP.
  • --mtu= — O MTU do dispositivo.
  • --noipv4 — Desabilita o IPv4 neste dispositivo.
  • --noipv6 — Desabilita o IPv6 neste dispositivo.
  • --bondslaves= — Quando esta opção for utilizada, o dispositivo de rede especificado na opção --device= será criada usando escravos definidos na opção --bondslaves= . Por exemplo:
    network --device=mynetwork --bondslaves=em1,em2
    O comando acima irá criar um dispositivo de conexão chamado mynetwork usando as interfaces em1 and em2 como seus escravos.
  • --bondopts= — uma lista separada por vírgulas de parâmetros opcionais para sua interface vinculada. Por exemplo:
    network --bondopts=mode=active-backup,primary=em2
    Parâmetros opcionais disponíveis estão listados no capítulo Working with Kernel Modules de Red Hat Enterprise Linux 7 System Administrator's Guide.

    Importante

    O parâmetro --bondopts=mode= suporta somente nomes de modo completo como balance-rr or broadcast, não sua representação numérica, como 0 ou 3.
  • --vlanid= — Especifica a LAN virtual (VLAN) número de ID (marcação 802.1q ) para o dispositivo criado utilizando o dispositivo especificado no --device= como um parente. Por exemplo, network --device=em1 --vlanid=171 criará um dispositivo LAN virtual em1.171.
  • --interfacename= — Especifica um nome de interface padronizado para um dispositivo de LAN virtual. Esta opção deve ser usada quando o nome padrão gerado pela opção --vlanid= não for ideal. Esta opção deve ser usada junto com a opção --vlanid=. Por exemplo:
    network --device=em1 --vlanid=171 --interfacename=vlan171
    O comando acima irá criar uma interface LAN virtual chamada vlan171 no dispositivo em1 com um ID de 171.
    O nome da interface pode ser arbitrário (por exemplo, my-vlan), mas em casos específicos, as seguintes convenções devem ser seguidas:
    • Se o nome contém um ponto (.), ele deve tomar a forma de NAME.ID. O NAME é arbitrário mas o IDdeve ser o VLAN ID. Por exemplo: em1.171 ou my-vlan.171.
    • Names que começam com vlan devem tomar a forma de vlanID -por exemplo, vlan171.
  • --teamslaves= — Dispositivo da equipe especificado pelo --device= será criado usando escravos especificados nesta opção. Escravos são separados por vírgulas. Um escravo pode ser seguido por sua configuração, que é uma faixa JSON de citação única com aspas duplas seguido pelo caráter \. Por exemplo:
    network --teamslaves="p3p1'{\"prio\": -10, \"sticky\": true}',p3p2'{\"prio\": 100}'"
    Veja também a opção --teamconfig=.
  • --teamconfig= — Configuração do dispositivo de equipe com quota dupla, o qual é uma faixa JSON de quota única com quotas duplas serparadas por um caractere \. O nome do dispositivo é especificado pela opção --device= e seus escravos e sua configuração pela opção--teamslaves = . Por exemplo:
    network --device team0 --activate --bootproto static --ip=10.34.102.222 --netmask=255.255.255.0 --gateway=10.34.102.254 --nameserver=10.34.39.2 --teamslaves="p3p1'{\"prio\": -10, \"sticky\": true}',p3p2'{\"prio\": 100}'" --teamconfig="{\"runner\": {\"name\": \"activebackup\"}}"
part ou partition (requerido)
Cria uma partição no sistema.

Atenção

Todas as partições criadas são formatadas como parte do processo de instalação, a não ser que --noformat e --onpart sejam usados.
Para um exemplo detalhado de part em ação, veja Seção 23.4.1, “Exemplo de Particionamento Avançado”.
part|partition mntpoint --name=name --device=device --rule=rule [options]
  • mntpoint — Onde a partição é montada. O valor deve ser uma das seguintes formas:
    • /path
      Por exemplo, /, /usr, /home
    • swap
      A partição é usada como espaço de troca (swap).
      Para determinar o tamanho da partição automaticamente, use a opção --recommended:
      swap --recommended
      O tamanho atribuído será efetivo mas não precisamente calibrado para seu sistema.
      Para determinar o tamanho da partição automaticamente e também permitir espaço extra para seu sistema para hibernar, use a opção --hibernation:
      swap --hibernation
      O tamanho atribuído será equivalente ao espaço swap atribuído pelo --recommended mais a quantia de RAM em seu sistema.
      Para os tamanhos do swap atribuídos por estes comandos, veja Seção 6.10.4.5, “Esquema de Particionamento Recomendado” para sistemas AMD64 e Intel 64, Seção 11.10.4.5, “Esquema de Particionamento Recomendado” para servidores IBM Power Systems e Seção 15.10.3.5, “Esquema de Particionamento Recomendado” paraIBM System z.
    • raid.id
      A partição é usada para o software de RAID (veja raid).
    • pv.id
      A partiçaõ é usada para o LVM (veja logvol).
    • biosboot
      A partição será usada para uma partição de inicialização do BIOS. A partição de inicialização 1 MB BIOS é necessário em sistemas AMD64 baseados em BIOS e Intel 64 que usam uma Tabela de Partição GUID (GPT); o carregador de inicialização será instalado nele. Não é necessário em sistemas UEFI. Veja também o bootloader .
    • efi
      Uma partição de sistema EFI. Uma partição de 50 MB EFI é necessário em AMD64 baseados em UEFI e Intel 64 sistemas; o tamanho recomendado é de 200 MB. Não é necessário em sistemas de BIOS. Veja também o bootloader.
  • --size= — O tamanho mínimo da partição em megabytes. Especifique aqui um valor inteiro, como 500 (Não acrescente unidade).

    Importante

    Se o valor--size for muito pequeno, a instalação irá falhar. Defina o valor --size como uma quantia mínima de espaço que você precisa. Para recomendações de tamanho, consulte Seção 6.10.4.5, “Esquema de Particionamento Recomendado”.
  • --grow — Diz à partição para aumentar até preencher todo o espaço disponível, ou até a definição de tamanho máximo.

    Nota

    Se você usar o --grow= sem configurar o --maxsize= em uma partição swap, o Anaconda irá limitar o tamanho máximo da partição de swap. Para sistemas que possuem menos de 2 GB de memória física, o limite imposto é duas vezes a quantia de memória física. Para sistemas com mais de 2 GB, o limite imposto é o tamanho da memória física mais 2GB.
  • --maxsize= — O tamanho máximo da partição em megabytes quando a partição é definida para aumentar. Especifique aqui um valor inteiro como o 500 e não inclua a unidade.
  • --noformat — Diz ao programa de instalação para não formatar a partição, para ser usada com o comando --onpart.
  • --onpart= ou --usepart= — Especifica o dispositivo no qual colocar a partição. Por exemplo:
    partition /home --onpart=hda1
    puts /home on /dev/hda1.
    Estas opções também podem ser adicionadas à uma partição com um volume lógico.Por exemplo:
    partition pv.1 --onpart=hda2
    O dispositivo deve já existir no sistema; a opção --onpart não irá criá-lo.
  • --ondisk= ou --ondrive= — Força a criação da partição em um disco específico. Por exemplo, --ondisk=sdb coloca a partição no segundo disco SCSI do sistema.
    Para especificar um dispositivo multipath que não utilize o logical volume management (LVM), use o formato disk/by-id/dm-uuid-mpath-WWID, onde WWID é o world-wide identifier para o dispositivo. Por exemplo, para especificar um disco com WWID 2416CD96995134CA5D787F00A5AA11017, use:
    part / --fstype=xfs --grow --asprimary --size=8192 --ondisk=disk/by-id/dm-uuid-mpath-2416CD96995134CA5D787F00A5AA11017
    Os dispositivos multipath que usam o LVM não são montados até após o Anaconda ter analizado o arquivo do Kickstart. Portanto, você não poderá especificar estes dispositivos no formato de dm-uuid-mpath. Ao invés disso, para especificar um dispositivo do multipath que usa o LVM, use o formato disk/by-id/scsi-WWID, onde WWID é o world-wide identifier para o dispositivo. Por exemplo, para especificar um disco com o WWID 58095BEC5510947BE8C0360F604351918, use:
    part / --fstype=xfs --grow --asprimary --size=8192 --ondisk=disk/by-id/scsi-58095BEC5510947BE8C0360F604351918

    Atenção

    Nunca especifique os dispositivos multipath pelos nomes do dispositivo como o mpatha Os nomes do dispositivo como este não são específicos para um disco em particular. O disco chamado /dev/mpatha durante a instalação não deve ser aquela que você espera ser. Portanto, o comando clearpart pode focar no disco errado ou partição.
  • --asprimary — Força a partição a ser alocada como uma partição primária. Se a partição não puder ser alocada como primária (geralmente devido a muitas partições primárias já sendo alocadas), o processo de particionamento irá falhar. Para obter informações sobre as partições primárias, veja Seção A.1.2, “Partições: transformando um drive em muitos”.
  • --fsprofile — Especifica um tipo de uso para ser passado ao programa que cria um filesystem nesta partição. Um tipo de uso define uma variedade de parâmetros de ajuste a serem usados quando se cria um filesystem. Para esta opção funcionar, o filesystem deve suportar um conceito de tipos de uso e deve haver um arquivo de configuração que lista tipos válidos. Para ext2, ext3, ext4 este arquivo de configuração é /etc/mke2fs.conf.
  • --fstype= — Estabelece o tipo de sistema de arquivo para a partição. Valores válidos são xfs, ext2, ext3, ext4, swap, vfat, efi e biosboot.
  • --fsoptions — Especifica uma string de opções a serem usadas ao montar o sistema de arquivos. Esta string será copiada para o arquivo /etc/fstab do sistema instalado e deve ser colocada entre aspas.
  • --label= — atribui um rótulo para uma partição individual.
  • --recommended — Determina o tamanho da partição automaticamente. Para detalhes sobre o esquema recomendado, veja Seção 6.10.4.5, “Esquema de Particionamento Recomendado” para sistemas AMD64 e Intel 64, Seção 11.10.4.5, “Esquema de Particionamento Recomendado” para IBM Power Systems e Seção 15.10.3.5, “Esquema de Particionamento Recomendado” paraIBM System z.
  • --onbiosdisk — Força a criação da partição em um disco específico que tenha sido descoberto pelo BIOS.
  • --encrypted — Especifica que esta partição deve ser criptografada, usando uma frase senha fornecida na opção --passphrase. Se você não especificar uma frase senha, o Anaconda usa o default, o conjunto de frase senha de todo o sistema com o comando autopart --passphrase, ou interrompe a instalação e pede que você forneça a senha, caso não tenha um default já definido.
  • --passphrase= — Especifica a senha para usar quando criptografar esta partição. Sem a opção acima --encrypted, esta opção não faz nada.
  • --cipher= — Especifica qual o tipo de criptografia que será utilizado se o padrão de Anaconda aes-xts-plain64 não for satisfatório. Você precisa utilizar esta opção junto com a opção --encrypted; sozinha não terá efeito. Os tipos de criptografias disponíveis estão listados em Red Hat Enterprise Linux 7 Security Guide, mas a Red  Hat recomenda fortemente utilizar tanto o aes-xts-plain64 ou aes-cbc-essiv:sha256.
  • --escrowcert=URL_of_X.509_certificate —Armazena chaves de criptografia de dados de todas as partições criptografadas como arquivos em / (root), criptografado usando o certificado X.509 a partir da URL especificada com o URL_of_X.509_certificate. As chaves que são armazenadas como um arquivo separado para cada partição criptografada. Esta opção é válida somente se o --encrypted for especificado.
  • --backuppassphrase — Adicionar uma senha gerada aleatoriamente para cada partição criptografada. Armazene estas senhas em arquivos separados em /root (root), criptografados usando o certificado X.509 especificado com o --escrowcert. Esta opção é válida, somente se o --escrowcert é especificado.
  • - redimensionar = - Redimensiona uma partição existente. Ao usar esta opção, especifique o tamanho do alvo (em megabytes) usando o - size = ea partição de destino usando o - onpart = .

Nota

Se o particionamento falhar, por qualquer motivo, mensagens de diagnóstico aparecem no console virtual 3.
poweroff (optional)
Desliga o sistema após uma instalação bem-sucedida. Normalmente, durante uma instalação manual, o Anaconda exibe uma mensagem e espera que o usuário pressione uma tecla antes de reinicializar. Durante uma instalação kickstart, se nenhum método de conclusão for especificado, a opção halt é usada como padrão.
O comando poweroff é equivalente ao comando shutdown -p.

Nota

O comando poweroff é altamente dependente no hardware do sistema em uso. Especialmente, certos componentes de hardware tais como o BIOS, APM (gerenciamento de energia avançada) APM, e ACPI (configuração avançada e interface de energia) deve ser capaz de interagir com o kernel do sistema. Contate seu documento do hardware para obter mais informações sobre as habilidades do APM/ACPI do sistema.
Para outros métodos de conclusão, veja os comandos do Kickstart halt, reboot, e shutdown.
raid (optional)
Monta um dispositivo de RAID por software. Este comando tem a forma:
raid mntpoint --level=level --device=mddevice partitions*
  • mntpoint — Local onde o sistema de arquivo RAID está montado. Caso seja /, o nível RAID deve ser 1 a menos que uma partição de inicialização (/boot) esteja presente. Se uma partição de inicialização estiver presente, a partição /boot deve ser nível 1 e a partição root (/) pode ser qualquer tipo disponível. O partitions* (o qual denota que as partições múltiplas podem ser listadas) lista os identificadores do RAID para adicionar à matriz do RAID.

    Importante

    No BM Power Systems se um dispositivo RAID foi preparado e não foi reformatado durante a instalação, certifique-se que a versão de metadados do RAID é 0.90 caso você pretenda colocar as partições /boot e PReP no dispositivo RAID.
    The default Red Hat Enterprise Linux 7 mdadm versão de metadata version não é suportada para um dispositivo de inicialização.
    Para um exemplo detalhado de raid em ação, veja Seção 23.4.1, “Exemplo de Particionamento Avançado”.
  • --level= — nível de RAID a utilizar (0, 1, 4, 5, 6, ou 10).
  • --device = — Nome do dispositivo RAID de usar. A partir do Red  Hat Enterprise  Linux  7, dispositivos RAID já não são referidos por nomes como md0 . Se você tem um velho (metadados v0.90) matriz que não é possível atribuir um nome, você pode especificar a matriz por um rótulo ou UUID do sistema de arquivos (por exemplo, --device = rhel7-raiz - label = rhel7 -root ).
  • --spares= — Especifica o número de discos avulsos alocados para o conjunto RAID. Os discos avulsos são usados para reconstruir o conjunto no caso de falha no disco.
  • --fsprofile — Especifica um tipo de uso para ser passado ao programa que cria um filesystem nesta partição. Um tipo de uso define uma variedade de parâmetros de ajuste a serem usados quando se cria um filesystem. Para esta opção funcionar, o filesystem deve suportar um conceito de tipos de uso e deve haver um arquivo de configuração que lista tipos válidos. Para ext2, ext3, and ext4, este arquivo de configuração é /etc/mke2fs.conf.
  • --fstype= — Define o tipo de sistema de arquivo para diretriz RAID. Valores válidos são xfs, ext2, ext3, ext4, swap, e vfat.
  • --fsoptions= — Especifica uma string de opções a serem usadas ao montar o sistema de arquivos. Esta string será copiada para o arquivo /etc/fstab do sistema instalado e deve ser colocada entre aspas.
  • --label = — Especifique o rótulo a ser fornecido ao sistema de arquivos a ser criado. Se o rótulo dado já está em uso por outro sistema de arquivos, uma nova etiqueta será criada.
  • --noformat — Usa um dispositivo RAID existente e não formata o conjunto RAID.
  • --useexisting — Usa um dispositivo RAID existente e o reformata.
  • --encrypted — Especifica que este dispositivo RAID deve ser criptografado, usando uma frase senha fornecida na opção --passphrase. Se você não especificar uma frase senha, o Anaconda usa o default, o conjunto de frase senha de todo o sistema com o comando autopart --passphrase, ou interrompe a instalação e pede que você forneça a senha, caso não tenha um default já definido.
  • --cipher= — Especifica qual o tipo de criptografia que será utilizado se o padrão de Anaconda aes-xts-plain64 não for satisfatório. Você precisa utilizar esta opção junto com a opção --encrypted; sozinha não terá efeito. Os tipos de criptografias disponíveis estão listados em Red Hat Enterprise Linux 7 Security Guide, mas a Red  Hat recomenda fortemente utilizar tanto o aes-xts-plain64 ou aes-cbc-essiv:sha256.
  • --passphrase= — Especifica a senha para usar quando criptografar est dispositivo RAID. Sem a opção acima --encrypted, esta opção não faz nada.
  • --escrowcert=URL_of_X.509_certificate — Armazena a chave de criptografia de dados para este dispositivo em um arquivo /root , criptografado usando o certificado X.509 a partir da URL especificada com a URL_of_X.509_certificate. Esta opção é válida somente se --encrypted for especificado.
  • --backuppassphrase= — Adiciona uma senha gerada aleatóriamente a este dispositivo. Armazena esta senha em um arquivo em /root, criptografado usando o certificado X.509 especificado com o --escrowcert. Esta opção é válida somente se --escrowcert for especificado.
O exemplo seguinte mostra como criar uma partição RAID de nível 1 para /, e uma de nível 5 para /home, supondo que há três discos SCSI no sistema. Também cria três partições swap, uma em cada disco.

Exemplo 23.2. Usando o comando Raid do Kickstart

part raid.01 --size=6000 --ondisk=sda
part raid.02 --size=6000 --ondisk=sdb
part raid.03 --size=6000 --ondisk=sdc
				
part swap --size=512 --ondisk=sda
part swap --size=512 --ondisk=sdb
part swap --size=512 --ondisk=sdc
				
part raid.11 --size=1 --grow --ondisk=sda  
part raid.12 --size=1 --grow --ondisk=sdb
part raid.13 --size=1 --grow --ondisk=sdc
				
raid / --level=1 --device=rhel7-root --label=rhel7-root raid.01 raid.02 raid.03  
raid /home --level=5 --device=rhel7-home --label=rhel7-home raid.11 raid.12 raid.13
realm (optional)
Junte-se a um Active Directory ou domínio IPA. Para mais informações sobre este comando, consulte os join seção do realm(8) página do man.
realm join domain [options]
  • - computador-ou =OU= — Fornece o nome distinto de uma unidade organizacional, a fim de criar a conta de computador. O formato exato do nome distinto depende do software cliente e software de adesão. A parte DSE raiz do nome distinto geralmente pode ser deixada de fora.
  • --no-password — Junte-se automaticamente sem uma senha.
  • --one-time-password= — Junte-se usando uma senha de uso único. Isso não é possível com todos os tipos de domínio.
  • --cliente-software = — Somente aderir realms que possam executar o software cliente. Os valores válidos incluem sssd e winbind . Nem todos os reinos apoiam todos os valores. Por padrão, o software cliente é escolhido automaticamente.
  • --software-server = — Somente aderir a realms que possam executar este software de servidor. Os valores possíveis incluem ativo-diretório ou FreeIPA .
  • --membership-software= — Use este software quando aderir ao realm. Os valores válidos incluem samba e adcli. Nem todos os realms apoiam todos os valores. Por padrão, o software de adesão é escolhido automaticamente.
reboot (optional)
Reinicializa após o término de uma instalação bem-sucedida (sem argumentos). Normalmente, o Kickstart exibe uma mensagem e espera até que o usuário pressione uma tecla antes de reinicializar.
A opção reboot é equivalente ao comando shutdown -r.
Especifique o reboot para automatizar a instalação total ao instalar em modo command line no System z.
Para outros métodos de conclusão, consulte as opções de Kickstart halt, poweroff, e shutdown
A opção halt é o método de conclusão padrão caso nenhum outro seja explicitamente especificado no arquivo de Kickstart.
  • --eject — Tenta ejetar o DVD de instalação (se estiver instalando de um DVD) antes de reiniciar.

Nota

A utilização da opção reboot pode resultar em um ciclo de instalação infinito, dependendo do método e da mídia de instalação.
repo (optional)
Configura repositórios yum adicionais que podem ser usados como fontes para a instalação de pacotes. Múltiplas linhas repo podem der especificadas.
repo --name=repoid [--baseurl=<url>|--mirrorlist=url] [options]
  • --name = — O ID de repositório. Esta opção é necessária. Se um repositório possui um nome que está em conflito com outro repositório adicionado anteriormente, ele será ignorado. Como o programa de instalação usa uma lista de repositórios pré-configurados, isso significa que você não pode adicionar repositórios com os mesmos nomes que os pré-configurados.
  • --baseurl= — A URL do repositório. As variáveis que podem ser usadas em arquivos de configuração de repositórios do yum não são suportadas aqui. Você pode ou esta opção ou --mirrorlist, mas não as duas.
  • --mirrorlist= — A URL de uma lista contendo espelhos para o repositório. As variáveis que podem ser usadas em arquivos de configuração de repositórios do yum não são suportadas aqui. Você pode ou esta opção ou --baseurl, mas não as duas.
  • --cost= — Um valor inteiro para atribuir um custo para este repositório. Se vários repositórios fornecem os mesmos pacotes, este número será utilizado para priorizar qual repositório será usado antes de outro. Repositórios com um menor custo têm prioridade sobre repositórios com custo mais elevado.
  • --excludepkgs = — Uma lista separada por vírgula de nomes de pacotes que não devem ser puxados a partir deste repositório. Isto é útil se vários repositórios fornecem o mesmo pacote e você precisa se certificar de que se trata de um repositório específico. Ambos os nomes completos do pacote (como publican) e globs (como gnome-*) são aceitos.
  • -- includepkgs = — Uma lista separada por vírgulas de nomes de pacotes e globs que deve ser puxada deste repositório. Isto é útil se vários repositórios fornecem o mesmo pacote e você quer certificar-se de que se trata deste repositório.
  • --proxy=[protocol://][username[:password]@]host[:port] — Especifica um proxy HTTP / HTTPS / FTP para usar apenas para este repositório. Essa configuração não afeta quaisquer outros repositórios, nem como o install.img é procurado em instalações HTTP.
  • --ignoregroups = true — Esta opção é utilizada quando realizar a composição das árvores de instalação e não houver efeito sobre o próprio processo de instalação. Ele informa as ferramentas de composição para não olhar para as informações do grupo de pacotes ao realizar o espelhamento de árvores, de modo a evitar o espelhamento de grandes quantidades de dados desnecessários.
  • --noverifyssl — Desativar a verficação do SSL ao conectar à um servidor HTTPS.

Importante

Repos usado para a instalação deve ser estável. A instalação pode falhar se um repo for modificado antes da instalação ser concluída.
rescue (optional)
Entra automaticamente em modo de recuperação do programa de instalação. Isso lhe dá uma chance de reparar o sistema em caso de problemas.
rescue [--nomount|--romount]
  • --nomount ou --romount — Controla como o sistema instalado é montado no ambiente de recuperação. Por padrão, o programa de instalação vai encontrar o seu sistema e montá-lo em modo de leitura e escrita, informando-o que ele realizou esta montagem. Você pode, optar por não montar qualquer coisa (o --nomount ) ou montar em modo de somente leitura (o --romount ). Apenas uma destas duas opções pode ser utilizada.
rootpw (required)
Configura a senha root do sistema para o argumento password.
rootpw [--iscrypted|--plaintext] [--lock] password
  • --iscrypted — Se esta opção estiver presente, assume-se que o argumento de senha já seja criptografado. Esta opção é mutuamente exclusiva com --plaintext. Para criar uma senha criptografada, você pode usar python :
    $ python -c 'import crypt; print(crypt.crypt("My Password", "$6$My Salt"))'
    Isso irá gerar uma cripta SHA512 da sua senha utilizando o seu sal fornecido.
  • --plaintext — Se esta opção estiver presente, assume-se que o argumento de senha esteja em texto simples. Esta opção é mutuamente exclusiva com -- iscrypted .
  • --lock — Se esta opção estiver presente, a conta root é bloqueado por padrão. Isso significa que o usuário root não será capaz de se autenticar a partir do console.
selinux (optional)
Define o estado do SELinux no sistema instalado. A política SELinux padrão é enforcing .
selinux [--disabled|--enforcing|--permissive]
  • --enforcing — Habilita o SELinux com a política padrão sendo enforcing.
  • --permissive — Emite avisos baseado na política do SELinux, mas não impõe realmente a política.
  • --disabled — Disabilita SELinux totalmente no sistema.
Para mais informações sobre o SELinux no Red Hat Enterprise Linux, veja o Red Hat Enterprise Linux 7 SELinux User's and Administrator's Guide.
services (optional)
Modifica o conjunto padrão de serviços que irá executar sob o systemd default. Os serviços listados na lista desabilitada será desabilitada antes dos serviços listados na lista habilitada serem habilitados. Portanto, se um serviço aparecer em ambas as listas, ele será habilitado.
services [--disabled=list] [--enabled=list]
  • --disabled= — Desabilita os serviços incluídos na lista separada por vírgulas.
  • --enabled= — Enable the services given in the comma separated list.Habilita os serviços incluídos na lista separada por vírgulas.

Importante

Não inclua espaços na lista de serviços. Caso o faça, o Kickstart irá habilitar ou desabilitar somente serviços até o primeiro espaço. Por exemplo:
services --disabled=auditd, cups,smartd, nfslock
irá desativar apenas o serviço auditd . Para desativar todos os quatro serviços, essa entrada deve incluir sem espaços:
services --disabled=auditd,cups,smartd,nfslock
shutdown (optional)
Desliga o sistema após uma instalação bem-sucedida. Durante uma instalação kickstart, se nenhum método de conclusão for especificado, o comando halt é usado.
A opção do Kickstart shutdown é equivalente ao comando shutdown.
Para outros métodos de conclusão, consulte as opções de Kickstart halt, poweroff, e reboot
skipx (optional)
Caso esteja presente, o X não é configurado no sistema instalado.

Importante

Se você instalar um gerenciador de exibição entre suas opções de seleção de pacote, este pacote irá criar uma configuração X , e o sistema instalado entrará como default para o graphical.target. O efeito da opção skipx é sobrescrito.
sshpw (optional)
Durante a instalação, você pode interagir com o programa de instalação e monitorar seu progresso sob uma conexão de SSH. Use o comando sshpw para criar contas temporárias através do qual irá se autenticar. Cada instâcia do comando cria uma conta separada que sai somente no ambiente de instalação. Estas contas não são transferidas para o sistema instalado.
sshpw --username=name password [--iscrypted|--plaintext] [--lock]
  • --username — Fornece o nome do usuário. Esta opção é necessária.
  • --iscrypted — Se esta opção estiver presente, assume-se que o argumento de senha já seja criptografado. Esta opção é mutuamente exclusiva com --plaintext. Para criar uma senha criptografada, você pode usar python :
    $ python -c 'import crypt; print(crypt.crypt("My Password", "$6$My Salt"))'
    Isso irá gerar uma cripta SHA512 da sua senha utilizando o seu sal fornecido.
  • --plaintext — Se esta opção estiver presente, assume-se que o argumento de senha esteja em texto simples. Esta opção é mutuamente exclusiva com -- iscrypted .
  • --lock — Se esta opção estiver presente, esta conta é bloqueada por padrão. Isso significa que o usuário não será capaz de se autenticar a partir do console.

Importante

Por default, o servidorssh não é iniciado durante a instalação. Para disponibilizar o ssh durante a instalação, inicialize o sistema com a opção do kernel inst.sshd. See Console, Ambiente e Opções de Tela para detalhes.

Nota

Se você quiser desabilitar o acesso root ssh em seu hardware durante a instalação, use o seguinte:
sshpw --username=root --lock
text (optional)
Executa a instalação Kickstart em modo texto. Instalações Kickstart são executadas em modo gráfico por padrão.
timezone (required)
Define o fuso horário do sistema para fuso horário . Para ver uma lista de fusos horários disponíveis, use o comando timedatectl list-timezones .
timezone timezone [options]
  • --utc — Se estiver presente, o sistema assume que o relógio do hardware está definido para usar UTC (Horário de Greenwich).
  • --nontp — Disabilite o serviço NTP automático iniciando.
  • --ntpservers — Especifica uma lista de servidores NTP a ser utilizado como uma lista separada por vírgula, sem espaços.
unsupported_hardware (optional)
Informa ao programa de instalação para suprimir o alerta Unsupported Hardware Detected. Se este comando não estiver incluso e for detectado um hardware sem suporte, a instalação irá falhar neste alerta.
user (optional)
Cria um novo usuário no sistema
user --name=username [options]
  • --name= — Fornece o nome do usuário. Esta opção é necessária.
  • --gecos = —- Fornece as informações GECOS para o usuário. Esta é uma seqüência de vários campos específicos do sistema, separadas por uma vírgula. É freqüentemente usado para especificar o nome completo do usuário, número do escritório, etc. Veja o passwd(5) na página do man para mais detalhes.
  • --groups= — Além do grupo padrão, uma lista de nomes de grupos (separados por vírgulas) aos quais os usuário deve pertencer. Veja o comando group
  • --homedir= — O diretório home para o usuário. Se não for fornecido, é padrão para /home/username.
  • --lock — Se esta opção estiver presente, esta conta é bloqueada por padrão. Isso significa que o usuário não será capaz de se autenticar a partir do console.
  • --password= — A senha nova do usuário. Caso não seja fornecida, a conta será trancada por default.
  • --iscrypted — Se esta opção estiver presente, assume-se que o argumento de senha já seja criptografado. Esta opção é mutuamente exclusiva com --plaintext. Para criar uma senha criptografada, você pode usar python :
    $ python -c 'import crypt; print(crypt.crypt("My Password", "$6$My Salt"))'
    Isso irá gerar uma cripta SHA512 da sua senha utilizando o seu sal fornecido.
  • --plaintext — Se esta opção estiver presente, assume-se que o argumento de senha esteja em texto simples. Esta opção é mutuamente exclusiva com -- iscrypted .
  • --shell= — O terminal de login do usuário. Caso não seja fornecido, ele é padrão para o sistema default será usado.
  • --uid= — The user's UID (User ID). Se não for fornecido, ele é default para o próximo UID de não-sistema disponível.
  • --gid= — The GID (Group ID) a ser utilizado para o grupo de usuário. Caso não seja fornecido, padrão cai para o próximo GID não sistema disponível.

    Importante

    The --gid= atualmente não funciona devido a um bug. Usá-lo em um arquivo de Kickstart fará com que a instalação exiba uma mensagem de erro e falhe. Este é um problema conhecido.
vnc (optional)
Permite que a instalação gráfica seja visualizada remotamente via VNC. Este método é geralmente preferido sobre o modo de texto, uma vez que existem algumas limitações de tamanho e linguagem em instalações de texto. Sem opções adicionais, este comando iniciará um servidor VNC no sistema de instalação sem senha e exibirá os detalhes necessários para se conectar a ele.
vnc [--host=hostname] [--port=port] [--password=password]
  • --host= — Ao invés de iniciar um servidor VNC na máquina de instalação, conecte ao processo VNC viewer em escuta no nome de host especificado.
  • --port= — Forneça a porta na qual o processo VNC viewer remoto encontra-se na escuta. Se não for fornecida, o Anaconda usará o padrão do VNC.
  • --password= — Estabeleça uma senha que deve ser fornecida para conectar à sessão do VNC. Isto é opcional, mas recomendável.
Para mais informações sobre instalações VNC, incluindo instruções sobre como conectar-se ao sistema de instalação, veja Capítulo 22, Instalação com um VNC..
volgroup (optional)
Cria um (LVM) grupo Logical Volume Management.
volgroup name partition [options]

Importante

Não use o caractere hífen (-) em nomes de volume e volume de grupo lógico ao instalar Red Hat Enterprise Linux usando Kickstart. Se este caractere for usado, a instalação terminará normalmente, mas o diretório /dev/mapper/ irá listar esses volumes e grupos de volume com cada hífen em dobro. Por exemplo, um grupo de volume chamado volgrp-01 , contendo um volume lógico chamado logvol-01 será listado como /dev/mapper/volgrp--01-logvol--01 .
Esta limitação se aplica somente ao volume lógico criado recentemente e nomes de grupos. Se você estiver reutilizando os já existentes, usando a opção --noformat, seus nomes não serão modificados.
Para um exemplo de particionamento detalhado, incluindo volgroup , veja Seção 23.4.1, “Exemplo de Particionamento Avançado”.
As opções são as seguintes:
  • --noformat — Usa um grupo de volume existente e não o formata.
  • --useexisting — Usa um grupo de volume existente e o reformata.
  • --pesize= — Configura o tamanho das extensões físicas.
  • --reserved-space= - Especifica uma quantidade de espaço a ser deixado não utilizado em um grupo de volume em megabytes. Aplicável apenas a grupos de volume recém-criados.
  • --reserved-percent= - Especifica uma porcentagem do espaço total do grupo de volume para deixar sem uso. Aplicável apenas a grupos de volume recém-criados.
Crie a partição primeiro, depois crie o grupo de volumes lógicos e então o volume lógico. Por exemplo:
part pv.01 --size 10000
volgroup volgrp pv.01 
logvol / --vgname=volgrp --size=2000 --name=root
xconfig (optional)
Configura o X Window System. Se você instalar o X Window System com um arquivo de Kickstart que não inclua o comando xconfig você precisará fornecer a configuração X manualmente durante a instalação.
Não use este comando em um arquivo Kickstart que não instale o X Window System.
  • --defaultdesktop= — Especifica tanto um GNOMEcomo um KDE para definir o padrão (assume que GNOME Desktop Environment e/ou KDE Desktop Environment foi instalado na seção %packages).
  • --startxonboot — Use um login gráfico no sistema instalado.
zerombr (optional)
Se zerombr é especificado, quaisquer tabelas de partições inválidas encontradas em discos serão inicializadas. Isso destrói todo o conteúdo de discos com tabelas de partição inválidos. Este comando é necessário quando se realiza uma instalação autônoma em um sistema com discos previamente inicializados.

Atenção

No IBM System z, se zerombr é especificado, qualquer dispositivo Direct Access Storage Device (DASD) visível para o programa de instalação, que já não seja de formatação de baixo nível , será de formatação automaticamente de baixo nível com dasdfmt . O comando também impede a escolha do usuário durante instalações interativas.
Se zerombr não é especificado e há pelo menos um DASD não formatado visível para o programa de instalação, a instalação Kickstart não interativa não será bem sucedida.
Se zerombr não é especificado e há pelo menos um DASD não formatado visível para o programa de instalação, uma instalação interativa sairá se o usuário não concordar em formatar todos os DASDs visíveis e não formatados. Para contornar este problema, é necessário ativar esses DASDs que você irá usar durante a instalação. Você sempre pode adicionar mais DASDs após completar a instalação.
zfcp (opcional)
Define um dispositivo Fibre Channel. Esta opção só se aplica ao IBM System z. Todas as opções descritas a seguir devem ser especificados.
zfcp --devnum=devnum --wwpn=wwpn --fcplun=lun
  • --devnum — O número do dispostivo (ID do dispositivo bus do adaptadorzFCP).
  • --wwpn — O World Wide Port Name (WWPN) do dispositivo. Toma o formato de um número com 16 dígitos, precedido por 0x.
  • --fcplun — O Logical Unit Number (LUN) do dispositivo. Toma o formato de um número de 16 digitos, precedido por 0x.
Por exemplo:
zfcp --devnum=0.0.4000 --wwpn=0x5005076300C213e9 --fcplun=0x5022000000000000
%include (opcional)
Use o comando %include /path/to/file para incluir o conteúdo de outro arquivo no arquivo do Kickstart como se o conteúdo fosse no local do comando %include no arquivo do kickstart.

23.3.3. Seleção de Pacotes

Use o comando %packages para começar a seção do Kickstart, a qual descreve os pacotes do software a serem instalados.
Você pode especificar pacotes por ambiente , grupo , ou por seus nomes de pacotes. O instalador define diversos ambientes e grupos que contêm pacotes relacionados. Veja o repodata/*-comps-variant.architecture.xml arquivo no DVD de instalação do Red Hat Enterprise Linux 7 para obter uma lista de ambientes e grupos.
O *-comps-variant.architecture.xml arquivo contém uma estrutura que descreve ambientes disponíveis (marcadas pelo <environment>) e grupos (a marcação <group> ). Cada entrada tem um ID, valor de visibilidade de usuário, nome, descrição e lista de pacotes. Se o grupo é selecionado para instalação, os pacotes marcados obrigatórios na lista de pacotes sempre são instalados, os pacotes marcados como default são instalados se eles não estão especificamente excluídos em outros lugares, e os pacotes marcados opcional devem ser especificamente incluídos em outros locais, mesmo quando o grupo é selecionado.
Você pode especificar um grupo de pacotes ou ambiente usando o seu ID (<id> ) ou nome (<name>).

Importante

Para instalar um pacote de 32 bits em um sistema de 64 bits, será necessário acrescentar o nome do pacote com a arquitetura de 32 bits para o qual o pacote foi criado - por exemplo, glibc.i686 . A opção --multilib também deve ser especificada no arquivo de Kickstart; ver as opções disponíveis abaixo.

Importante

Configuração Inicial não executa após um sistema ser instalado a partir do arquivo do Kickstart a menos que um desktop e o X Window System fossem inclusos na instalação e login gráfico fosse habilitado. Isto significa que por padrão, nenhum usuário exceto porroot será criado. Você pode criar um usuário com a opção user no arquivo do Kickstart antes de instalar sistemas adicionais a partir dele (consulte Seção 23.3.2, “Comandos do Kickstart e Opções” para obter detalhes) ou acesse o sistema instalado com um console virtual root e adicione usuários com o comando adduser.
O comando %packages section must end with the %end.
Especificando um Ambiente
Além de grupos, você especifica um ambiente inteiro a ser instalado:
%packages
@^Infrastructure Server
%end
Este comando irá instalar todos os pacotes que fazem parte do ambiente Infrastracture Server. Todos os ambientes disponíveis estão descritos no arquivo repodata/*-comps-variant.architecture.xml no DVD do Red Hat Enterprise Linux 7 Installation . Apenas um único ambiente pode ser especificado no arquivo de Kickstart.
Especificando Grupos
Especifique grupos, uma entrada para uma linha, começando com um símbolo @ , e então o nome completo do grupo ou id do grupo como dado no arquivo*-comps-variant.architecture.xml . Por exemplo:
%packages 
@X Window System
@Desktop
@Sound and Video
%end
Os grupos Core e Base são sempre selecionados - não é necessário especificá-los na seção %packages.
O arquivo *-comps-variant.architecture.xml também define grupos chamados Conflicts (variant) para cada variante de Red Hat Enterprise Linux. Este grupo contém todos os pacotes que são conhecidos por causar conflitos de arquivo, e se destina a ser excluído.
Especificando Pacotes Individuais
Especifica os pacotes individuais pelo nome, uma entrada para uma linha. Você pode usar o caractere asterisco ( *) como um wildcard em nomes de pacotes. Por exemplo:
%packages 
sqlite
curl
aspell
docbook*
%end
A entrada docbook* inclui os pacotes docbook-dtds, docbook-simple, docbook-slides entre outros que coincidem com o padrão representado pelo curinga.
Excluindo Ambientes, Grupos e Pacotes.
Use um traço (-) para especificar os pacotes ou grupos para excluí-los da instalação. Por exemplo:
%packages 
-@Graphical Internet 
-autofs
-ipa*fonts
%end

Importante

Instalar todos os pacotes disponíveis, usando apenas * em um arquivo de Kickstart não é suportado, mesmo se você excluir o grupo @ Conflitos ( variante ) .
Você pode alterar o comportamento padrão da seção %packages usando várias opções. Algumas opções funcionam para toda a seleção de pacotes, outros são usados ​​apenas com grupos específicos.

Opções de seleção do pacote comum

As seguintes opções estão disponíveis para %packages . Para usar uma opção, anexá-lo no início da seção de seleção de pacotes. Por exemplo:
%packages --multilib --ignoremissing
--nobase
Não instala o grupo@Base. Use esta opção para realizar uma instalação mínima, por exemplo, para um servidor de propósito único ou equipamento de desktop.
--ignoremissing
Ignore quaisquer pacotes, grupos e ambientes que estejam faltando na fonte de instalação, ao invés de travar a instalação, para perguntar se a instalação deve ser interrompida ou continuada.
--excludedocs
Não instale qualquer documentação contida dentro de pacotes. Na maioria dos casos, isso irá excluir quaisquer arquivos normalmente instalados no /usr/share/doc*, mas os arquivos específicos a serem excluídos dependem de pacotes individuais.
--multilib
Configure o sistema instalado para pacotes multilib (ou seja, para permitir a instalação de pacotes de 32 bits em um sistema 64-bit) e instalar pacotes especificados nesta seção como tal.
Geralmente, em um sistema AMD64 e Intel 64, somente os pacotes para essa arquitetura (marcados como x86_64 ) e os pacotes para todas as arquiteturas (marcados como noarch ) seriam instalados. Quando você usa essa opção, os pacotes para sistemas AMD e Intel de 32 bits (marcados como i686 ) será instalado automaticamente, bem como, se disponível.
Isso só se aplica a pacotes explicitamente especificados na seção %packages . Pacotes que só estão sendo instalados como dependências sem serem especificados no arquivo de Kickstart só serão instalados em versões de arquitetura que forem necessários, mesmo se eles estiverem disponíveis para mais arquiteturas.

Opções para Grupos de Pacote Específicos

As opções nesta lista só se aplicam a um único grupo de pacotes. Em vez de usá-los no comando %packages no arquivo do Kickstart, acrescente-os ao nome de grupo. Por exemplo:
%packages
@Graphical Internet --optional
%end
--nodefaults
Somente instale os pacotes obrigatórios de grupo, não as seleções padrão.
--optional
Instale pacotes marcados como opcionais na definição de grupo no arquivo *-comps-variant.architecture.xml, além de instalar as seleções padrão.

23.3.4. Script de Pré-Instalação

Você pode adicionar comandos a serem rodados no sistema imediatamente após o arquivo do Kickstart que foi analisado, mas antes da instalação iniciar.. Esta seção deve estar presente no final do arquivo de Kickstart, após os comandos descritos emSeção 23.3.2, “Comandos do Kickstart e Opções”, e deve iniciar com o comando %pre e finalizar com o comando %end . Caso seu Kickstart também inclua uma seção %post, a ordem das seções %pre,%post não importa.
Você pode acessar a rede na seção %pre. No entanto, o name service não foi configurado neste ponto, portanto somente os endereços IP funcionam, não URLs.
A seção do script de pré-instalação do Kickstart não pode lidar com múltiplas árvores de instalação ou mídias fonte. Estas informações devem ser incluídas para cada arquivo Kickstart criado, uma vez que o script de pré-instalação ocorre durante o segundo estágio do processo de instalação.

Nota

Ao contrário de um script de pós-instalação, o script de pré-instalação não é executado no ambiente chroot.
As seguintes opções podem ser usadas para modificar o comportamento de scripts de pre- instalação. Para usar uma opção, adicione-a à linha %pre no início do script. Por exemplo:
%pre --interpreter=/usr/bin/python
--- Python script omitted --
%end
--interpreter=
Permite que você especifique um idioma de scripting como o Python. Qualquer idioma de script disponível no sistema pode ser usado; na maioria dos casos, estes serão /usr/bin/sh, /usr/bin/bash, e /usr/bin/python.
--erroronfail
Exibe um erro e interrompe a instalação se o script falhar. A mensagem de erro irá direcioná-lo até onde a casa da falha é autenticada.
--log=
Autentica o resultado do script no arquivo de log especificado. Por exemplo:
%post --log=/mnt/sysimage/root/ks-pre.log
Este é um exemplo da seção %pre:

Exemplo 23.3. Amostra %pre Script

%pre
#!/bin/sh  
hds="" 
mymedia=""  
for file in /proc/ide/h* do   
	mymedia=`cat $file/media`   
	if [ $mymedia == "disk" ] ; then       
		hds="$hds `basename $file`"   
	fi 
done  
set $hds 
numhd=`echo $#`  
drive1=`echo $hds | cut -d' ' -f1` 
drive2=`echo $hds | cut -d' ' -f2`  

#Write out partition scheme based on whether there are 1 or 2 hard drives  
if [ $numhd == "2" ] ; then   
	#2 drives   
	echo "#partitioning scheme generated in %pre for 2 drives" > /tmp/part-include   
	echo "clearpart --all" >> /tmp/part-include   
	echo "part /boot --fstype xfs --size 75 --ondisk hda" >> /tmp/part-include   
	echo "part / --fstype xfs --size 1 --grow --ondisk hda" >> /tmp/part-include   
	echo "part swap --recommended --ondisk $drive1" >> /tmp/part-include   
	echo "part /home --fstype xfs --size 1 --grow --ondisk hdb" >> /tmp/part-include 
else   
	#1 drive   
	echo "#partitioning scheme generated in %pre for 1 drive" > /tmp/part-include   
	echo "clearpart --all" >> /tmp/part-include   
	echo "part /boot --fstype xfs --size 75" >> /tmp/part-include
	echo "part swap --recommended" >> /tmp/part-include   
	echo "part / --fstype xfs --size 2048" >> /tmp/part-include   
	echo "part /home --fstype xfs --size 2048 --grow" >> /tmp/part-include 
fi
%end
Esse script determina o número de discos rígidos do sistema e grava um arquivo texto com um esquema de particionamento diferente dependendo do número de discos (um ou dois). Ao invés de ter um conjunto de comandos de particionamento no arquivo de kickstart, inclua a seguinte linha:
%include /tmp/part-include
Os comandos de particionamento selecionados no script serão usados.

23.3.5. Script de Pós-Instalação

Você tem a opção de adicionar comandos para rodar no sistema logo após completar a instalação, mas antes do sistema ser reiniciado pela primeira vez. Esta seção deve estar no fim do arquivo de Kickstart, depois dos comandos do kickstart descritos em Seção 23.3.2, “Comandos do Kickstart e Opções” e deve começar com o comando %post e terminar com o comando %end . Caso seu Kickstart também inclua uma seção %post, a ordem das seções %pre,%post não importa.
Esta seção é útil para funções como instalar software adicionais ou configurar um servidor de nome adicional. O script de pós instalação é executado em um ambiente chroot, portanto realizar tarefas como copiar scripts ou RPMs da mídia de instalação não funcionam por padrão. Você pode modificar este comportamento utilizando a opção --nochroot como descrita abaixo.

Importante

Se você configurou a rede com informações de IP estático, incluindo um servidor de nome, pode acessar a rede e resolver endereços IP na seção %post. Se configurou a rede para o DHCP, o arquivo /etc/resolv.conf não foi completado quando a instalação executou a seção %post. Você pode acessar a rede, mas não pode resolver endereços IP. Portanto, se usar o DHCP, você deve especificar os endereços IP na seção %post.
As seguintes opções podem ser usadas para modificar o comportamento de scripts de pós instalação. Para usar uma opção, adicione-a à linha %post no início do script. Por exemplo:
%post --interpreter=/usr/bin/python
--- Python script omitted --
%end
--interpreter=
Permite que você especifique uma linguagem de script diferente, como Python. Por exemplo:
%post --interpreter=/usr/bin/python
Qualquer idioma de script disponível no sistema pode ser usado; na maioria dos casos, estes serão /usr/bin/sh, /usr/bin/bash, e /usr/bin/python.
--nochroot
Permite que você especifique comandos que queira rodar fora do ambiente chroot.
O exemplo a seguir copia o arquivo /etc/resolv.conf para o sistema que acaba de ser instalado.
%post --nochroot
cp /etc/resolv.conf /mnt/sysimage/etc/resolv.conf
%end
--erroronfail
Exibe um erro e interrompe a instalação se o script falhar. A mensagem de erro irá direcioná-lo até onde a casa da falha é autenticada.
--log=
Autentica o resultado do script no arquivo de log especificado. Observe que o caminho do arquivo do log deve levar em consideração se usa ou não a opção --nochroot. Por exemplo, sem o --nochroot:
%post --log=/root/ks-post.log
with --nochroot:
%post --nochroot --log=/mnt/sysimage/root/ks-post.log
Este é um exemplo da seção %post:

Exemplo 23.4. Amostra de %post Script

# Start of the %post section with logging into /root/ks-post.log
%post --log=/root/ks-post.log

# Mount an NFS share
mkdir /mnt/temp
mount -o nolock 10.10.0.2:/usr/new-machines /mnt/temp
openvt -s -w -- /mnt/temp/runme
umount /mnt/temp

# End of the %post section
%end
O exemplo acima monta um compartilhamento NFS e executa um script chamado runme localizado em /usr/novos-máquinas / na ação. Note que o bloqueio de arquivos NFS não é suportado em modo Kickstart, e portanto a opção nolock é necessária.
Um dos usos mais comuns de scripts de pós-instalação nas instalações do Kickstart é o registro automático do sistema instalado usando o Red Hat Subscription Manager. O seguinte é um exemplo de subscrição automática em um %post script:

Exemplo 23.5. Executando o subscription-manager como um Post-Install script

%post --log=/root/ks-post.log
/usr/sbin/subscription-manager register --username=admin@example.com --password=secret --serverurl=sam-server.example.com --org="Admin Group" --environment="Dev" --servicelevel=standard --release="7.0"
%end
O script da linha de comando do subscription-manager registra um sistema em um servidor Red Hat Subscription Management (Customer Portal Subscription Management, Subscription Asset Manager, ou CloudForms System Engine). Este script também pode ser utilizado para atribuir ou anexar subscrições automaticamente em sistemas que mais coincidem com este sistema.
Ao registrar no Portal do Cliente, use as credenciais do login de rede da Red Hat. Ao registrar no Subscription Asset Manager ou CloudForms System Engine utilize a conta de usuário foi criada pelo administrador local.
Opções adicionais podem ser utilizadas com o comando de registro para definir um nível de serviço para o sistema e restringir atualizações e erratas em uma versão de sistema operacional.