Red Hat Training
A Red Hat training course is available for Red Hat Enterprise Linux
Guia de Planejamento de Migração
Migrar para o Red Hat Enterprise Linux 6
Edição 6.1
Red Hat Inc.
Resumo
Capítulo 1. Introdução
1.1. Red Hat Enterprise Linux 6
- i386
- AMD64/Intel64
- System z
- IBM Power (64-bit)
Melhorias no kernel através da pilha de aplicações para reduzir inicializações, medição do consumo de energia pelo PowerTOP, Gerenciamento de Energia (ASPM, ALPM), e ajuste de sistema adaptativo pelo Tuned.
Suporte compreensivo a IPv6 (NFS, CIFS, suporte móvel [RFC 3775], suporte ISATAP), FCoE, iSCSI e um novo e melhorado mac80211 wireless stack.
Melhorias em nível de sistema com colaborações da área para tirar o máximo das capacidades de hardware RAS e arquiteturas NUMA.
Agendador melhorado e melhor gerenciamento de recursos no kernel via Completely Fair Scheduler (CFS) e Control Groups (CG).
O ext4 é o sistema de arquivo padrão, e o xfs oferece solidez, escalabilidade e alto desempenho.
O KVM inclui melhorias no desempenho e novos recursos, o sVirt protege o host, VMs e dados de um visitante, o SRIOV e NPIV oferecem uso virtual de alto desempenho de dispositivos físicos e o libvirt potencializa a funcionalidade do controlador CG do kernel.
O SELinux inclui facilidade de uso melhorada, sandbox de aplicações e cobertura aumentada significativamente dos serviços do sistema, enquando o SSSD fornece acesso unificado para identificar e autenticar serviços tanto quanto cache para uso off line.
O SystemTap (permite instrumentação de um kernel em execução sem recompilação), o ABRT (coleção simples de informações de bug), e melhorias ao GCC (versão 4.4.3), glibc (versão 2.11.1) e GDB (versão 7.0.1).
1.2. Compatibilidade de Aplicações
Tabela 1.1. Bibliotecas de Compatibilidade
Pacote | Descrição |
---|---|
compat-db | A biblioteca de compatibilidade do banco de dados Berkeley DB. O Berkeley Database (Berkeley DB) é um conjunto de ferramentas programáticas que fornecem suporte à banco de dados incorporados para ambos tradicionais e aplicações cliente/servidor. Este pacote contém várias versões do Berkeley Database que foram incluídas em lançamentos anteriores. |
compat-expat1 | Expat é um interpretador de fluxo orientado. Este pacote fornece compatibilidade de bibliotecas com versões anteriores. |
compat-glibc | O glibc é a biblioteca C usada para chamadas do sistema e outras facilidades básicas. Este pacote fornece compatibilidade (e bibliotecas de tempo de execução) para a compilação de binários que requerem versões antigas do glibc e permitem roda-los neste lançamento do Red Hat Enterprise Linux. |
compat-libf2c-34 | Este pacote fornece versões anteriores das bibliotecas compartilhadas Fortran 77, que são necessárias para rodar programas Fortran 77 dinâmicamente ligados. |
compat-libgcc-296 | Contém a biblioteca 2.96 libgcc.a e arquivos de objetos de suporte para reter compatibilidade com versões anteriores do GCC. |
compat-libgfortran-41 | Este pacote inclui uma biblioteca de tempo de execução Fortran 95 para compatibilidade com as aplicações compiladas do GCC 4.1.x. |
compat-libstdc++-295 | Fornece compatibilidade com a biblioteca C++ GNU padrão versão 2.95. |
compat-libstdc++-296 | Fornece compatibilidade com a biblioteca C++ GNU padrão versão 2.96. |
compat-libstdc++-33 | Fornece compatibilidade com a biblioteca C++ GNU padrão versão 3.3 |
compat-libtermcap | Este pacote fornece compatibilidade para programas baseados em termcap antigos. |
compat-openldap | O OpenLDAP é um conjunto de código aberto das aplicações LDAP (Lightweight Directory Access Protocol) e ferramentas de desenvolvimento. O pacote de compatibilidade openldap inclui versões antigas das bibliotecas compartilhadas OpenLDAP que podem ser requeridas por algumas aplicações. |
openssl098e | Este pacote fornece o OpenSSL 0.98e, que pode ser requerido para algumas aplicações SSL. |
Capítulo 2. Instalação
2.1. Opções do Kernel e do Boot
- Você pode realizar um teste de memória antes de instalar o Red Hat Enterprise Linux, digitando
memtest86
no prompt doboot:
. Esta opção roda o software the teste de memória único Memtest86 no lugar do instalador de sistema Anaconda. Uma vez iniciado, o teste de memória Memtest86 faz loops continuamente até que a teclaEsc
seja pressionada. - O parâmentro do kernel
rdloaddriver
é agora necessário para definir a ordem dos módulos de carregamento, em vez da opção antigascsi_hostadapter
.
2.2. Instalador Gráfico
2.2.1. Discos e Dispositivos
- O uso do nome de dispositivo /dev/hdX está obsoleto na arquitetura i386 e x86_64 para drives IDE e foi mudado para /dev/sdX. Esta mudança não se aplica à arquitetura PPC.
- Se você tiver dificuldades com a instalação em não detectar uma placa Smart Array, digite
linux isa
no prompt do instalador. Isso lhe permite selecionar manualmente a placa requerida. - Enquanto que drivers IDE antigos suportavam até 63 partições por dispositivo, os dispositivos SCSI são limitados para 15 partições por dispositivo. O Anaconda usa o novo driver libata da mesma maneira que o resto do Red Hat Enterprise Linux, então ele é incapaz de detectar mais de 15 partições em um disco IDE durante a instalação ou processo de atualização. Se você estiver atualizando um sistema com mais de 15 partições, você pode precisar migrar o disco para um Gerenciador de Volume Lógico (LVM).
- Uma mudança na maneira que o kernel lida com os dispositivos de armazenamento significa que os nomes como /dev/hdX ou /dev/sdX podem ser diferentes dos valores usados em versão anteriores. O Anaconda resolve este problema utilizando rótulos de partição. Se os rótulos não estiverem presentes, então o Anaconda fornece um aviso de que as partições precisam ser rotuladas. Os sistemas que usam o LVM e o mapeador de dispositivos normalmente não requerem que sejam rotulados novamente.
- O suporte é incluído para instalação para dispositivos de blocos criptografados, incluindo o sistema de arquivos root.
- Nem todos os controladores IDE RAID são suportados. Se seu controlador RAID não é suportado pelo
dmraid
, você pode combinar os drives com matrizes RAID configurando o Software RAID do Linux. Para controladores suportados, configure as funções RAID na BIOS do computador. - A versão do GRUB incluída no Red Hat Enterprise Linux 6 agora suporta ext4, então o Anaconda agora permite que se use o sistema de arquivos ext4 em qualquer partição, incluindo a
/boot
e partições root.
2.2.2. Kickstart
2.2.2.1. Mudanças de Comportamentos
- Anteriormente, um arquivo de Kickstart que não tinha uma linha
network
, supunha que o DHCP deveria ser usado para configurar a rede. Isto era inconsistente com o resto do Kickstart em que todas as outras linhas não presentes significavam que a instalação tinha de parar e esperar por uma entrada. Agora, não tendo a linhanetwork
significa que a instalação parará e esperará por uma entrada. Também, a opção--bootproto=query
se tornou obsoleta. Se você quer continuar a usar o DHCP sem interrupção, adicionenetwork --bootproto=dhcp
ao seu arquivo Kickstart. - Tradicionalmente, discos são referidos através do Kickstart por um nome de dispositivo de nó (tal como
sda
). O kernel do linux passou para um método mais dinâmico onde nomes de dispositivos não são garantidos de serem consistentes após reinicializações, então isso pode complicar o uso de scripts de Kickstart. Para se ter uma nomeação de dispositivo estável, você pode usar qualquer ítem do/dev/disk
no lugar de um nome de nó. Por exemplo, em vez de:part / --fstype=ext4 --onpart=sda1
Você pode usar uma entrada similar a uma das seguintes:part / --fstype=ext4 --onpart=/dev/disk/by-path/pci-0000:00:05.0-scsi-0:0:0:0-part1 part / --fstype=ext4 --onpart=/dev/disk/by-id/ata-ST3160815AS_6RA0C882-part1
Isto fornece uma maneira consistente de se referir a discos que faz mais sentido que somente osda
. Isto é especialmente útil em ambientes de armazenamento grandes. - Você pode também usar entradas do tipo shell para se referir aos discos. Isto é para se fazer mais fácil o uso dos comandos
clearpart
eignoredisk
em grandes ambientes de armazenamento. Por exemplo, em vez de:ignoredisk --drives=sdaa,sdab,sdac
Você pode usar uma entrada similar ao seguinte:ignoredisk --drives=/dev/disk/by-path/pci-0000:00:05.0-scsi-*
- O Kickstart parará com um erro mais vezes do que nas versões anteriores. Por exemplo, se você se referir a um disco que não existe, a instalação parará e lhe informará do erro. Isto foi desenvolvido para ajudar a detectar erros nos arquivos de Kickstart antes de se tornarem um problema maior. Como efeito colateral, os arquivos são desenvolvidos para serem genéricos para todas as configurações das diferentes máquinas podem falhar com mais frequencia. Isto deve ser lidado de uma maneira caso a caso.
- O arquivo
/tmp/netinfo
usado para informações de rede Kickstart foi removido. O Anaconda usa o NetworkManager para configuração de interface e armazena a configuração nos arquivos ifcfg no/etc/sysconfig/network-scripts/
. É possível usar esta nova localização como uma fonte de configurações de rede para os scripts %pre e %post.
2.2.2.2. Mudanças em Comandos
- A opção
network --device
pode agora se referir a dispositivos pelos endereços MAC em vez do nome do dispositivo. Similar aos discos, os nomes dos dispositivos de rede podem também mudar em reinicializações dependendo da ordem em que os dispositivos são examinados. Para permitir consistência na nomeação no Kickstart, você pode usar uma entrada similiar ao seguinte:network --device=00:11:22:33:44:55 --bootproto=dhcp
- Os comandos
langsupport
,key
emouse
foram removidos. Qualquer uso destes comandos resultará em um erro de sintaxe. O comandomonitor
também está obsoleto.Em vezlangsupport
, adicione o grupo apropriado à seção%packages
de seu arquivo Kickstart. Por exemplo, para incluir suporte ao Francês, adicione@french-support
.Não há substituto para a opçãokey
, já que uma chave de instalação não é mais requerida durante a instalação. Simplesmente remova esta opção de seu arquivo.Os comandosmouse
emonitor
não são requeridos já que o X pode detectar e configurar os ajustes automaticamente. Pela mesma razão, o comandoxconfig --resolution=
não é mais válido, e estes podem ser seguramente removidos do arquivo. - Os comandos
part --start
epart --end
se tornaram obsoletos e não têm mais efeito. O Anaconda não permite mais criação de partições em limites específicos do setor. Se você precisar um nível mais rigoroso de particionamento, use uma ferramenta externa no%pre
e então diga ao Anaconda para usar as partições existentes com o comandopart --onpart
. Senão, crie partições com um certo tamanho ou usegrow
. - Em vez de criar grupos manualmente no
%post
, você pode agora usar o comandogroup
para cria-los. Por favor consulte a documentação completa do Kickstart para mais detalhes. - O algorítimo padrão autopart foi mudado. Para todas as máquinas, o autopart criará um
/boot
(ou outras partições especiais bootloader conforme requeridas pela arquitetura) e swap. Para máquinas com ao menos 50 GB de espaço livre no disco, o autopart criará uma partição root de tamanho razoável (/
) e o resto será atribuído ao/home
. Para as máquinas com pouco espaço, somente o root (/
) será criado.Se você não quer que um volume/home
seja criado, não use o autopart. Em vez disso, especifique o/boot
, swap e/
, certificando-se de permitir o volume root crescer conforme necessário. - O Anaconda agora inclui uma nova interface de filtro de armazenamento para controlar quais dispositivos são visíveis durante a instalação. Esta interface corresponde aos comandos
ignoredisk
,clearpart
ezerombr
. Pelo motivo doignoredisk
ser opcional, exclui-lo do arquivo Kickstart não fará o filtro UI aparecer durante a instalação. Se você desejar usar esta interface, adicione:ignoredisk --interactive
- A opção
--size=1 --grow
do arquivo/tmp/partition-include
não pode ser mais usada. Você deve especificar um tamanho padrão razoável e as partições aumentarão de acordo.
2.2.2.3. Mudanças nos Pacotes
%packages
:
- Os argumentos
--ignoreDeps
e--resolveDeps
foram removidos. O Anaconda automaticamente resolve as dependências, mas pulará a instalação dos pacotes que não correspondem às dependências. - Se você quer obter exatamente o mesmo conjunto de pacotes pelo Kickstart que você obteria pela instalação padrão GUI, aceitando todos os padrões, adicione o seguinte:
%packages --default %end
- Você pode também opcionalmente especificar a arquitetura de pacotes que você quer instalar para instalações multi-arch. Por exemplo:
%packages glibc.i686 %end
Isto adicionaria o pacote glibc x86 ao conjunto, que pode ser útil em um sistema x86-64 que requer que os pacotes x86 para motivos de compatibilidade. - Não é possível auditar e migrar todos os pacotes e grupos na seção
%packages
. Alguns pacotes e grupos foram removidos, alguns adicionados e alguns tiveram seus nomes alterados. Por favor consulte as Notas de Lançamento para mais detalhes.
2.2.2.4. Mudanças de Script
%pre
, %post
e %traceback
.
- O log dos erros enquanto se executa scripts foi melhorado. O scripts não são removidos após serem executados, então eles podem ser inspecionados. Isto é muito útil em sistemas onde os scripts são dinamicamente gerados, para poder ver o que foi executado. Além disso, os resultados do stderr e o stdout são sempre colocados no log para cada script. Isto tem um importante efeito colateral: se seus scripts usam um programa interativo, você deve passar o
--logfile=/dev/tty3
ao cabeçalho de seus scripts. Senão, você não será capaz de interagir com o programa.
2.2.2.5. Mudanças de Sintaxe
- A opção
%include
pode agora aceitar uma URL com um argumento, além do nome de um arquivo. - As seções
%packages
,%post
,%pre
e%traceback
devem ter uma opção%end
no final. Préviamente, estas seções não tinha um token final explícito, mas terminavam onde começavam. Iniciando no Red Hat Enterprise Linux 6, usar o%end
é requerido. Arquivos sem um token%end
terão falha.
2.2.2.6. Resumo das Diferenças
key
langsupport
mouse
monitor
xconfig --resolution
fcoe
group
rescue
sshpw
updates
2.2.2.7. pykickstart
ksverdiff
pega o início e fim de sintaxe, e relata as diferenças em comandos e opções para as duas versões dadas. Declarando os comandos e opções novos, obsoletos e removidos. Por exemplo:
$ ksverdiff --from RHEL5 --to RHEL6 The following commands were removed in RHEL6: langsupport mouse key The following commands were deprecated in RHEL6: monitor The following commands were added in RHEL6: sshpw group rescue updates fcoe ...
ksvalidator
. Este comando checa a validade do arquivo com a versão de sintaxe do kickstart que você especificar. Entretanto, não pode lhe informar sobre problemas que aconteceriam somente no momento da instalação, por exemplo se você especifica part --ondisk=sdr
e tal dispositivo não existe. Exemplo de uso:
$ ksvalidator --version RHEL6 my-rhel5-ks.cfg
2.2.3. Networking
- O Anaconda está agora usando o NetworkManager para configuração da interface de rede durante a instalação. A tela de configuração da interface de rede principal no Anaconda foi removida. O usuários são somente requeridos digitar detalhes de configuração de rede se caso for necessário durante a instalação. As configurações usadas durante a instalação são então escritas no sistema para uso posterior.
- Quando usar o
boot.iso
para inicializar o instalador, a tela de seleção da fonte aparece mesmo se todos os métodos de instalação padrões são escolhidos. - Quando inicializar por PXE e usar um arquivo .iso montado pelo NFS para instalação de mídia, adicione
repo=nfs:server:/path/
à linha de comando. Os arquivosinstall.img
eproduct.img
também precisam serem extraídos e/ou colocados no diretórionfs:server:/path/images/
. O arquivoproduct.img
contém definições de variantes e várias classes de instalação. - Alguns sistemas com múltiplas interfaces de rede podem não atribuir o eth0 à primeira interface de rede conforme reconhecida pela BIOS do sistema. Isto pode causar ao instalador de tentar o uso de uma interface de rede diferente do que era inicialmente usado pelo PXE. Para mudar este comportamento, use o seguinte nos arquivos de configuração
pxelinux.cfg/*
:IPAPPEND 2 APPEND ksdevice=bootif
- Esta opção de configuração causa ao instalador o uso da mesma interface de rede que a BIOS do sistema e PXE usam. Você pode também usar a seguinte opção, que fará ao instalador usar o primeiro dispositivo de rede que encontrar que está ligado ao switch de rede:
ksdevice=link
2.2.4. Subscrições de Produtos e Atualização de Conteúdo
- O ambiente de host da Red Hat é atualizado usando as subscrições baseadas em canal para subscrições baseadas em produtos e quantidades. O novo RHN baseado em Certificados teve as ferramentas de cliente redesenhadas para gerenciar subscrições e sistemas e trabalha com com a nova Rede de Entrega de Conteúdo e Subscrições (CDN - Content Delivery Network).O RHN baseado em canais tradicional ainda está disponível como RHN Classic.Estes dois serviços de subscrições estão disponíveis na mesma plataforma, mas apenas com tecnologias paralelas, então todas as subsrições podem ser registradas e gerenciadas em qualquer maneira.Ambientes usando o Satellite ou servidor proxy continuarão a usar o sistema de subscrição baseado em canal tradicional e registrarão os sistemas com o RHN Classic.
- Uma nova opção de servidor de conteúdo, o Red Hat Network Classic, foi adicionada ao assistente do firstboot (primeira inicialização). Ele usa o RHN baseado em canais tradicional em vez do atualizado RHN e CDN. O Red Hat Network padrão usa a nova plataforma de gerenciamento Red Hat Network baseada em certificados.
- O RHN Baseado em Certificados e o RHN Classic são interoperáveis; se um sistema é registrado usando um serviço, o outro serviço reconhece-o e não emitirá alertas. Entretanto, estes serviços não funcionam simultaneamente. Um sistema deve estar registrado com um e somente um serviço de subscrição; não podendo ser registrado com ambos.Não há atualmente caminho de migração direta de um sistema usando o RHN Classic para o novo Red Hat Network baseado em Certificados. Para mover de sistema para o outro, existem duas opções:
- Atualize o sistema para Red Hat Enterprise Linux 6.1 ou posterior usando um boot ISO em vez do
yum
. - Manualmente remova o sistema do RHN Classic e delete o registro do host, então registre o sistema para o Red Hat Network baseado em Certificados usando o as ferramentas do gerenciador de subscrição da Red Hat.
- Um novo conjunto de ferramentas do cliente, o Gerenciador de Subscrição Red Hat GUI e CLI são fornecidos com o Red Hat Enterprise Linux 6.1 para gerenciar subscrições através do RHN baseado em Certificados. As ferramentas existentes
rhn_*
estão ainda disponíveis para lidar com sistemas gerenciados pelo RHN Classic.
2.3. Instalador baseado em texto
- O Anaconda automaticamente seleciona os pacotes somente dos grupos base e de núcleo. Estes pacotes são suficientes para assegurar que o sistema é operacional no final do processo de instalação, pronto para instalar atualizações e novos pacotes.
- O Anaconda ainda lhe apresenta com a tela inicial das versões anteriores que lhe permite especificar onde o anaconda deveria instalar o Red Hat Enterprise Linux no seu sistema. Você pode escolher usar o disco inteiro, remover as partições linux existentes ou usar o espaço livre no drive. Entretanto, o anaconda agora define automaticamente a estrutura das partições e não lhe pergunta para adicionar ou deletar partições ou sistemas de arquivos desta estrutura básica. Se você precisar de uma estrutura personalizada no momento da instalação, você deve fazer uma instalação gráfica por uma conexão VNC ou uma instalação Kickstart. Opções mais avançadas, tais como gerenciamento de volume lógico (LVM), sistemas de arquivos criptografados e sistemas de arquivos redimensionáveis estão somente disponíveis no modo gráfico e Kickstart.
- O Anaconda agora realiza uma configuração automática do bootloader no instalador baseado em texto.
- Instalações em modo texto usando Kickstart são feitas na mesma maneira que eram feitas nas versões anteriores. Entretanto, por causa da seleção de pacote, o particionamento avançado e configuração do bootloader são agora automatizados no modo texto, o anaconda não pode lhe perguntar por informações que ele precisa durante estes passos. Você deve portanto assegurar que o arquivo de kickstart inclui os pacotes, particionamento e configurações de bootloader. Se qualquer dessas informações estiverem faltando, o anaconda sairá com uma mensagem de erro.
Capítulo 3. Armazenamento e Sistemas de Arquivos
3.1. RAID
Realizar uma atualização de um conjunto dmraid
para um conjunto mdraid
não é suportado. Um aviso será mostrado quando uma atualização deste tipo for tentada. Atualizações de conjuntos mdraid
existentes e criação de novos conjuntos mdraid
são possíveis.
/boot
) está agora no início da matriz e qualquer sistema de arquivos ou dados LVM são deslocados para o início da partição. Quando a matriz não estiver rodando, o LVM e os comandos do sistema de arquivos mount
podem não detectar o dispositivo com tendo um volume válido ou dados do sistema de arquivo. Isto é intencional e significa que se você quiser montar um disco único em uma matriz RAID1, você precisa iniciar a matriz tendo somente esse disco único nela, então monte a matriz. Você não pode montar um disco não preparado diretamente. Esta mudança foi feita já que montar um disco não preparado diretamente pode corromper silenciosamente a matriz se um resync não é forçado.
mdadm
para fazer um hot add do disco na matriz, no qual apontar um resync das peças modificadas do disco (se você tiver write-intent bitmaps ) ou no disco todo (se você não tiver bitmaps) para ser realizado e a matriz mais uma vez será sincronizada. Deste ponto, os dispositivos não serão desconectados da matriz, já que a matriz é considerada estar própriamente agregada.
/dev/md0
, então /dev/md1
, etc.) para a distinção entre matrizes foi eliminado. Você agora pode escolher um nome arbitrário para a matriz (tal como home
, data
ou opt
). Crie a matriz com o nome escolhido usando a opção --name=opt
. Seja qual for o nome dado à matriz, esse nome será criado em /dev/md/
(a menos que um caminho completo seja dado como nome, que no caso esse caminho será criado ou a menos que você especifique um número único, tal como 0 e o mdadm
iniciará a matriz usando o esquema antigo /dev/md
x). O instalador do Anaconda não permite atualmente a seleção de nomes de matrizes e em vez disso usa o esquema de número simples como uma maneira de emular como as matrizes eram criadas no passado.
mdraid
suporta o uso dos write-intent bitmaps. Ajudando o sistema a identificar partes problemáticas de uma matriz, para que se no evento de um desligamento incomum, somente as partes problemáticas precisam de ser resincronizadas. Matrizes recém criadas terão automaticamente um write-intent bitmap adicionado quando necessário. Por exemplo, matrizes usadas para troca e matrizes muito pequenas (tal como matrizes /boot
) não se beneficiam de ter write-intent bitmaps. É possível adicionar um write-intenet bitmap à sua matriz existente anteriormente depois que uma atualização estiver completa pelo comando mdadm --grow
no dispositivo, entretanto os write-intent bitmaps incorrem em um desempenho modesto (cerca de 3-5% em um pedaço de bitmap de 65536, mas pode aumentar para 10% ou mais em tamanhos menores de bitmap tal como 8192). Isto significa que se um write-intent bitmap é adicionado à uma matriz, é melhor manter o tamanho do pedaço relativamente grande. O tamanho recomendado é 65536.
3.2. ext4
É recomendado para aqueles que desejam fazer uso do ext4 iniciar com uma partição recém formatada. Entretanto, você pode instalar o Red Hat Enterprise Linux 6 com a opção de boot ext4migrate
se você deseja converter suas partições ext3 em legacia para ext4. É importante notar que fazendo isso você não receberá todos os benefícios que o ext4 oferece, já que os dados atualmente residindo na partição não farão uso dos recursos de extenção e outras mudanças. Novos dados entretando farão uso das extenções. Passando essa opção de boot para migrar para ext4 não é recomendado e é altamente recomendável que se faça um backup dos sistemas de arquivos antes de tentar esta migração.
O Red Hat Enterprise Linux 6 fornece suporte total para ext4 e é o sistema de arquivos padrão para novas instalações. Esta seção explica as principais mudanças no comportamento que este novo sistema de arquivos apresenta.
- A versão incluída do carregador de boot GRUB oferece suporte total para partições ext4. O instalador também lhe permite colocar o sistema de arquivos
/boot
em uma partição ext4. - A versão incluída do pacote e2fsprogs está totalmente compatível com o ext4.
- Em alguns casos, os sistemas de arquivos ext4 criados sob o Red Hat Enterprise Linux 5.3 com o pacote e4fsprogs criou um tipo de sistema de arquivos
ext4dev
. O recursotest-fs
sinaliza identificar esses sistemas de arquivos como uma versão de desenvolvimento pode ser removida com o seguinte comando:tune2fs -E ^test_fs
. Isto é feito para que esses sistemas de arquivos sejam reconhecidos como sistemas de arquivos ext4 regulares.
3.3. fusecompress
O fusecompress é um sistema de arquivos comprimido montável por usuários sem previlégios. O Red Hat Enterprise Linux 6 inclui um versão atualizada que corrige diversos bugs mas muda formato em disco. Usuários com sistemas de arquivos fusecompress existentes precisarão migrar seus dados para o novo formato. A menos que a descompressão seja realizada antes da atualização, o pacote fusecompress_offline1 é requerido.
3.4. blockdev
A opção do comando blockdev --rmpart
não é mais suportada. Os comandos partx(8)
e delpart(8)
agora fornecem esta funcionalidade.
Capítulo 4. Serviços e Redes
4.1. Interfaces e Configurações
O Red Hat Enterprise Linux 6 usa o NetworkManager por padrão quando configurar interfaces de rede.
O suporte ao Infiniband (especificamente o script de início openib
e o arquivo openib.conf
) era fornecido pelo pacote openib no Red Hat Enterprise Linux 5. O nome do pacote mudou no Red Hat Enterprise Linux 6 para refletir sua funcionalidade mais precisamente. A funcionalidade Infiniband é agora distribuída no pacote rdma. O serviço é agora chamado rdma
e o arquivo de configuração está localizado no /etc/rdma/rdma.conf
.
4.2. Inicialização de Serviços
O Xinetd é um daemon usado para iniciar serviços de rede em demanda. As mudanças no xinetd são relacionadas aos limites permitidos dos descritores de arquivos abertos:
- O mecanismo de escuta mudou de
select()
parapoll()
. Com esta mudança, o limite de descritores de arquivos abertos usados pelo xinetd foram mudados. - O limite do descritor de arquivo pode também ser mudado a cada serviço. Isto pode ser feito no arquivo de configuração para o serviço através da directiva
rlimit_files
. O valor pode ser um valor inteiro positivo ou ILIMITADO.
No Red Hat Enterprise Linux 6, os runlevels 7, 8 e 9 não são mais suportados e não podem ser usados.
No Red Hat Enterprise Linux 6, o init do pacote sysvinit foi substituido com o Upstart, um sistema init baseado em eventos. Este sistema lida com a inicialização de tarefas e serviços durante o boot, parando-os durante o desligamento e supervisionando-os enquanto o sistema estiver em execução. Para mais informações sobre o Upstart, consulte a página man init(8)
.
/etc/init
. O Upstart é bem documentado nas páginas man. A visão geral do comando está em init(8)
e a sintaxe está descrita em init(5)
.
- O arquivo
/etc/inittab
está obsoleto, e é agora usado somente para configurar o runlevel pela linha initdefault. Outras configurações são feitas pelos serviços upstart no diretório/etc/init
. - O número de consoles ativos tty é agora configurado pela variável ACTIVE_CONSOLES no
/etc/sysconfig/init
, que é lida pela tarefa/etc/init/start-ttys.conf
. O valor padrão é ACTIVE_CONSOLES=/dev/tty[1-6], que inicia um getty no tty1 até o tty6. - Uma serial do getty continua configurada automaticamente se o console serial é o console do sistema primário. Em lançamentos anteriores, isto era feito pelo
kudzu
, que editaria o/etc/inittab
/ No Red Hat Enterprise Linux 6, a configuração do console serial primário é manuseado pelo/etc/init/serial.conf
. - Para configurar um getty rodando em um console serial não padrão, você deve agora escrever uma tarefa Upstart em vez de editar o
/etc/inittab
. Por exemplo, se um getty no ttyS1 é o desejado, o seguinte arquivo de tarefa (/etc/init/serial-ttyS1.conf
) funcionaria:# This service maintains a getty on /dev/ttyS1. start on stopped rc RUNLEVEL=[2345] stop on starting runlevel [016] respawn exec /sbin/agetty /dev/ttyS1 115200 vt100-nav
/etc/securetty
se você desejar permitir logins root neste getty.
/etc/shutdown.allow
para definir quem pode desligar a máquina não é mais suportado.
4.3. IPTables/Firewalls
SECMARK
. Este é usado para definir o valor de marca de segurança associado com o pacote para uso pelo subsistema de segurança tal como o SELinux. Ele é somente válido na table mangle. Consulte o seguinte para exemplo de uso:
iptables -t mangle -A INPUT -p tcp --dport 80 -j SECMARK --selctx \ system_u:object_r:httpd_packet_t:s0
4.4. Apache HTTP Server
- Os módulos mod_file_cache, mod_mem_cache, e mod_imagemap não são mais suportados.
- A opção Charset=UTF-8 foi adicionada à directiva IndexOptions padrão. Se as listagens dos diretórios com caractéres que não sejam UTF-8 são requeridas (tal como aquelas produzidas pelo mod_autoindex), esta opção deve ser mudada.
- A sessão de cache de distribuição distcache não é mais suportada no mod_ssl.
- A localização padrão do arquivo de ID do processo (pid) foi mudado de
/var/run
para/var/run/httpd
. - O pacote mod_python não é mais incluído já que o desenvolvimento upstream foi encerrado. O Red Hat Enterprise Linux 6 fornece o mod_wsgi como uma alternativa, com suporte para scripts Python pelo interface WSGI.
4.5. PHP
- O PHP foi atualizado para a versão 5.3. Problemas de compatibilidade podem requerer a atualização dos scripts. Para mais detalhes, consulte as seguintes URLs:
- As seguintes mudanças foram feitas na configuração padrão (
/etc/php.ini
):- O error_reporting é agora definido para E_ALL & ~E_DEPRECATED (anteriormente E_ALL)
- O short_open_tag é definido agora para Off (anteriormente On)
- O variables_order é definido agora para GPCS (anteriormente EGPCS)
- O enable_dl é definido agora para Off (anteriormente On)
- O mime_magic, dbase, e extensões ncurses não são mais distribuídas.
4.6. BIND
- A configuração ACL padrão - no Red Hat Enterprise Linux 5, a configuração ACL padrão permitia consultas e oferecia recursão para todos os hosts. Por padrão, no Red Hat Enterprise Linux 6, todos os hosts podem fazer consultas por dados autoritários mas somente hosts da rede local podem fazer consultas recursivas.
- Nova opção
allow-query-cache
- a opçãoallow-recursion
se tornou obsoleta com esta opção. Ela é usada para controlar acesso aos caches dos servidores, que incluem todos os dados não autoritários (como consultas recursivas e sugestões de nomes de servidores root). - Gerenciamento do ambiente chroot - O script
bind-chroot-admin
, que era usado para criar symlinks de um ambiente que não é chroot para um ambiente chroot, se tornou obsoleto e não existe mais. Ao invés, a configuração pode ser gerenciada diretamente em um ambiente que não seja chroot e scripts init automaticamente montam os arquivos necessários para o ambiente chroot durante a inicializaçãonamed
em caso que os arquivos já não estão presentes no chroot. - O diretório de permissões
/var/named
- O diretório/var/named
não é mais gravável. Todos os arquivos de zona que precisam ser graváveis (tais como zonas DNS dinâmicas, DDNS) devem ser colocados no novo diretório gravável:/var/named/dynamic
. - A opção
dnssec [yes|no]
não existe mais - As opções globaisdnssec [yes|no]
foram divididas em duas novas opções:dnssec-enable
ednssec-validation
. A opçãodnssec-enable
ativa o suporte DNSSEC. A opçãodnssec-validation
ativa a validação DNSSEC. Note que definindo adnssec-enable
para "não" em um servidor recursivo significa que ele não pode ser usado como um encaminhador para outro servidor que realiza a validação DNSSEC. Ambas opções são definidas para sim "yes" por padrão. - Você não precisa mais especificar a declaração
controls
no/etc/named.conf
se você usar o utilitário de gerenciamentorndc
. O serviçonamed
automaticamente permite controlar conexões pelo dispositivo loopback e ambosnamed
erndc
usam a mesma chave secreta gerada durante a instalação (localizada em/etc/rndc.key
).
dnssec-validation
no /etc/named.conf
.
4.7. NTP
/etc/ntp.conf
, possui agora as seguintes linhas comentadas:
#server 127.127.1.0 # local clock #fudge 127.127.1.0 stratum 10
ntpd
somente distribuirá informações de tempo para clientes de rede se ela é especificamente sincronizada a um servidor NTP ou relógio de referência. Para fazer o ntpd
fornecer essas informações mesmo quando não sincronizadas, as duas linhas devem ser comentadas.
ntpd
é iniciado com a opção -x
(em OPTIONS no arquivo /etc/sysconfig/ntpd
), ou se existem servidores especificados no /etc/ntp/step-tickers
, o serviço não executa mais o comando ntpdate
antes de iniciar. Agora há um serviço ntpdate
separado que pode ser ativado independentemente do serviço ntpd
. Este serviço ntpdate
é desativado por padrão, e deve ser usado somente quando outros serviços requerem a hora correta antes de iniciar ou não funcionam propriamente quando modificações ocorrem depois pelo ntpd
.
NETWORKWAIT=1
ao /etc/sysconfig/network
, conforme descrito no Guia de Implementação do Red Hat Enterprise Linux (Depoyment Guide).
4.8. Kerberos
des-cbc-crc
, des-cbc-md4
, des-cbc-md5
, des-cbc-raw
, des3-cbc-raw
, des-hmac-sha1
, e arcfour-hmac-exp
. Por padrão, os clientes não serão capazes de autenticar em serviços que possuem chaves destes tipos.
cpw-keepol
.
allow_weak_crypto
na seção libdefaults do arquivo /etc/krb5.conf
. Esta variável é definida para false por padrão, e a autenticação falhará sem ter esta opção ativada:
[libdefaults] allow_weak_crypto = yes
dump
com a opção -r13
.
4.9. Mail
4.9.1. Sendmail
- Edite o
/etc/mail/sendmail.mc
e mude a linhaDAEMON_OPTIONS
para também escutar em dispositivos de rede. - Comente a linha
DAEMON_OPTIONS
no/etc/mail/sendmail.mc
.
/etc/mail/sendmail.cf
. Isto é feito rodando os seguintes comandos:
su -c 'yum install sendmail-cf' su -c 'make -C /etc/mail'
4.9.2. Exim
4.9.3. Dovecot
A configuração para o Dovecot 2.x foi mudada. O arquivo de configuração master /etc/dovecot.conf
foi movido para o /etc/dovecot/dovecot.conf
e outras partes da configuração Dovecot foi movida para o /etc/dovecot/conf.d/*.conf
. A maioria da configuração é a mesma e é compatível com esta nova versão; entretanto, você pode testar sua configuração e listar quais opções foram renomeadas, removidas ou de outra maneira alteradas nesta nova versão com o seguinte comando:
doveconf [-n] -c /old/dovecot.conf
4.10. MySQL®
O MySQL DBD driver foi licenciado duas vezes e os problemas relacionados ao licenciamento foram resolvidos. O pacote resultante apr-util-mysql é agora incluído nos repositórios de software do Red Hat Enterprise Linux 6.
4.11. PostgreSQL
Se você estiver atualizando a partir de uma instalação do Red Hat Enterprise Linux 5 em que o PostgreSQL 8.4 (pacotes postgresql84-*) estava em uso, os pacotes Red Hat Enterprise 6 PostgreSQL serão operados como uma substituição.
Consulte a seguinte URL para possíveis problemas de compatibilidade de aplicação associadas com a transição do PostgreSQL 8.1 para o 8.4: http://wiki.postgresql.org/wiki/WhatsNew84
4.12. Squid
/etc/squid/squid.conf
foi significativamente encurtado; as opções de configuração para o Squid 3.1 foram mudadas e não são inteiramente compatíveis com algumas versões anteriores. Para detalhes completos na configuração e outras mudanças, por favor consulte as notas de lançamento do Squid 3.1: http://www.squid-cache.org/Versions/v3/3.1/RELEASENOTES.html.
4.13. Bluetooth
Para suportar dispositivos Bluetooth, o serviço de segundo plano do Bluetooth foi iniciado por padrão nas versões anteriores do Red Hat Enterprise Linux. Neste lançamento, o serviço de bluetooth é iniciado por demanda quando necessitado e automaticamente pàra 30 segundos depois que o dispositivo em uso parou. Isto reduz tempo de inicialização geral e consumo de recursos.
4.14. Cron
O Red Hat Enterprise Linux 6 inclui o pacote o cronie como um substituto para o vixie-cron. A diferença principal entre este pacotes é de como as tarefas regulares (diárias, semanais, mensais) são feitas. O Cronie usa o arquivo /etc/anacrontab
, que por padrão se parece com o seguinte:
# the maximal random delay added to the base delay of the jobs RANDOM_DELAY=45 # the jobs will be started during the following hours only START_HOURS_RANGE=3-22 # period in days delay in minutes job-identifier command 1 5 cron.daily nice run-parts /etc/cron.daily 7 25 cron.weekly nice run-parts /etc/cron.weekly @monthly 45 cron.monthly nice run-parts /etc/cron.monthly
RANDOM_DELAY=0 # or don't use this option at all START_HOURS_RANGE=4-5 # period in days delay in minutes job-identifier command 1 0 cron.daily nice run-parts /etc/cron.daily 7 0 cron.weekly nice run-parts /etc/cron.weekly @monthly 0 cron.monthly nice run-parts /etc/cron.monthly
- Atrasos casuais para o início da tarefa em
/etc/anacrontab
. - O intervalo de tempo de tarefas regulares podem ser definidas no
/etc/anacrontab
. - Cada cron table pode ter sua própria zona de tempo definida com a varável CRON_TZ.
- Por padrão, o daemon do cron checa por mudanças nas tabelas com o inotify.
4.15. Logging
dateext
é agora ativada por padrão no /etc/logrotate.conf
. Esta opção arquiva versões antigas dos arquivos de log, adicionando uma extensão representando a data (no formato YYYYMMDD). Previamente, um número era anexado aos arquivos.
Capítulo 5. Ferramentas da Linha de Comando
5.1. Grep
grep
foi alterado com relação à busca por strings com maiúsculas e minuscúlas. Usando intervalos de busca no formato [a-z] é dependente da variável LC-COLLATE.
LC_COLLATE=C
para preservar comportamentos antigos para alcançar resultados apropriados quando realizar intervalos de busca com este método; entretanto, no Red Hat Enterprise Linux 6, a maneira recomendada para intervalos de busca é usar o formato [[:lower:]],[[:upper:]].
5.2. Sed
-i
lhe permite deletar os conteúdos de um arquivo de somente leitura e lhe permite deletar outros arquivos protegidos. As permissões de um arquivo definem quais ações podem tomar lugar para tal arquivo, enquanto as permissões para um diretório definem quais ações podem ser tomadas para a lista de arquivos dentro desse diretório. Por esta razão, o sed
não permite você usar o -i
em um arquivo com escrita permitida dentro de um diretório de somente leitura, e quebrará links hards ou simbólicos quando a opção -i
é usada em tal arquivo.
5.3. Pcre
- A verificação UTF-8 agora referência o RFC 3629 em vez do RFC 2279. Isto o faz mais restritivo nas strings que aceita. Por exemplo, o valor do caracter ordinal UTF-8 é agora limitado para 0x0010FFFF:
$ echo -ne "\x00\x11\xff\xff" | recode UCS-4-BE..UTF8 | pcregrep --utf-8 '.' pcregrep: pcre_exec() error -10 while matching this line:
Por favor consulte o RFC para mais detalhes: http://tools.ietf.org/html/rfc3629#section-12. - Os padrões salvos que eram compilados por versões anteriores do PCRE devem ser recompilados. Isto afeta aplicações que serializam expressões PCRE pré compiladas à memória externa (por exemplo, um arquivo) e os carrega depois. Isto é normalmente feito por motivos de desempenho, por exemplo em grandes filtros de spam.
5.4. Shells
bash
e ksh
não estão mais no /usr/bin
. Ambos binários são agora encontrados no /bin
. Os scripts necessitarão de atualização para apontar à nova localização dos binários.
5.5. Nautilus
nautilus-open-terminal
fornece uma opção de Abrir Terminal
com o clique direito para abrir uma nova janela de terminal no diretório atual. Anteriormente, quando esta opção era escolhida a partir do Desktop
, a nova janela do terminal abria no diretório home do usuário. Entretanto, no Red Hat Enterprise Linux 6, o comportamento padrão abre o diretório Desktop (exemplo: ~/Desktop/
). Para ativar o comportamente antigo, uso o seguinte comando para definir o GConf booleano desktop_opens_home_dir
para verdadeiro:
gconftool-2 -s /aps/nautilus-open-terminal/desktop_opens_dir --type=bool true
Capítulo 6. Desktop
- No Red Hat Enterprise Linux 6, o console GUI foi movido do tty7 para o tty1.
Um número de configurações do GDM são agora gerenciadas dentro do GConf.
gconftool2
ou gconf-editor
para editar esses valores. Existem as seguintes opções para o Greeter:
- /apps/gdm/simple-greeter/banner_message_enable
false (boolean)
Controla se a mensagem do banner é mostrada. - /apps/gdm/simple-greeter/banner_message_text
NULL (string)
Especifica a mensagem de texto do banner para exibir na janela de saudação. - /apps/gdm/simple-greeter/logo_icon_name
computer (string)
Define o nome do ícone tema para usar no logo da saudação. - /apps/gdm/simple-greeter/disable_restart_buttons
false (boolean)
Controla se mostra os botões de reinicializar na janela de login. - /apps/gdm/simple-greeter/wm_use_compiz
false (booleans)
Controla se o compiz é usado como gerenciador de janela em vez do metacity.
/apps/gdm/simple-greeter/settings-manager-plugins/sound/active
.
Capítulo 7. Segurança e Autenticação
7.1. SELinux
sshd
é agora um serviço confinado.
7.2. SSSD
7.3. LDAP
A configuração requerida para o serviço OpenLDAP foi mudada no Red Hat Enterprise Linux 6. Na versões anteriores, o slapd
era configurado pelo arquivo /etc/openldap/slapd.conf
. A configuração slapd
no Red Hat Enterprise Linux 6 é agora armazenada em um diretório especial LDAP (/etc/openldap/slapd.d/
) com um esquema pré definido e uma Árvore de Informação de Diretório (Directory Information Tree - DIT). Mais detalhes deste esquema de configuração pode ser encontrado em openldap.org. A seção seguinte detalha um exemplo de como converter o arquivo de configuração antigo para funcionar com o novo diretório:
7.3.1. Convertendo a configuração slapd
slapd
está localizado no /etc/openldap/slapd.conf
e o novo diretório para a configuração OpenLDAP está localizado em /etc/openldap/slapd.d/
.
- Remova os conteúdos do novo diretório
/etc/openldap/slapd.d/
:# rm -rf /etc/openldap/slapd.d/*
- Execute
slaptest
para checar a validade do arquivo de configuração e especifique o novo diretório de configuração:slaptest -f /etc/openldap/slapd.conf -F /etc/openldap/slapd.d
- Configure as permissões do novo diretório:
chown -R ldap:ldap /etc/openldap/slapd.d
chmod -R 000 /etc/openldap/slapd.d
chmod -R u+rwX /etc/openldap/slapd.d
- Uma vez que o serviço é confirmado para funcionar com o novo diretório de configuração, remova o arquivo de configuração antigo:
rm -rf /etc/openldap/slapd.conf
7.4. Checksums
7.5. Modulos de Autenticação Plugáveis (PAM)
/etc/pam.d/system-auth-ac
.
/etc/pam.d/password-auth-ac
, etc/pam.d/smartcard-auth-ac
e /etc/pam.d/fingerprint-auth-ac
.
sshd
e outros serviços remotos tais como ftpd
agora incluem o arquivo /etc/pam.d/password-auth
no Red Hat Enterprise Linux 6 em vez do /etc/pam.d/system-auth
.
7.6. Usuários do Sistema
/usr/share/doc/setup-*/uidgid
) foi aumentado de 100 (no Red Hat Enterprise Linux 3, 4, e 5) para 200 no Red Hat Enterprise Linux 6. Esta mudança pode afetar sistemas que possuem UID/GID atribuídos estaticamente ou dinamicamente de 100-200, e causam falha na instalação e execuçao de algumas aplicações.
Capítulo 8. Kernel
8.1. Kernel
/etc/modprobe.conf
não é mais usado como padrão no gerenciamento de módulos do kernel, entretanto ele ainda pode ser usado se criado manualmente. Consulte o seguinte para um exemplo de uso da ferramenta dracut:
# mv /boot/initramfs-$(uname -r).img /boot/initramfs-$(uname -r)-old.img # dracut --force /boot/initramfs-$(uname -r).img $(uname -r)
Capítulo 9. Mudanças nos Pacotes e Drivers
9.1. Mudanças nas Ferramentas da Configuração de Sistemas
A ferramenta system-config-bind se tornou obsoleta e foi removida sem substituição. Editando a configuração do nome do servidor manualmente pelo arquivo named.conf
é recomendado no Red Hat Enterprise Linux 6. A documentação compreensiva do BIND está instalada como parte do pacote bind no /usr/share/doc/bind-x.y.z
. Também, configurações modelos podem ser encontradas no diretório /usr/share/doc/bind-x.y.z/sample
. A ferramenta system-config-bind das versões anteriores, entretanto gera uma configuração BIND padrão, então dependendo de seu ambiente é possível migrar para a versão do BIND encontrada no Red Hat Enterprise Linux 6 movendo arquivos de configurações antigos para a locação correta e realizar testes suficientes.
A ferramenta system-config-boot permitia configuração gráfica do bootloader do GRUB. No Red Hat Enterprise Linux 6 ela se tornou obsoleta e removida sem substituição. A configuração padrão do GRUB é suficiente para muitos usuários, entretanto se mudanças manuais são requeridas, a configuração do boot pode ser acessada e alterada no arquivo grub.conf
, localizado no diretório /boot/grub
. A documentação completa para configurar o GRUB pode ser encontrada na homepage do GRUB: http://www.gnu.org/software/grub/.
A ferramenta system-config-cluster se tornou obsoleta e foi removida sem substituição. Usar o ricci e o luci (do projeto Conga) é o recomendado.
A ferramenta system-config-display foi substituida pelas ferramentas de configuração XRandr e encontrada nas áreas de trabalho: GNOME e KDE. Não há arquivo de configuração explícito (xorg.conf
) na instalação padrão do X server já que o gerenciamento de exibição é agora feito dinâmicamente por uma das seguintes opções do menu:
xrandr
) também pode ser usado para a configuração de exibição. Veja o comando xrandr --help
ou a página de manual através do comando man xrandr
para maiores detalhes.
A ferramenta system-config-httpd se tornou obsoleta e foi removida sem substituição. Usuários devem configurar os servidores web manualmente. A configuração pode ser feita no diretório /etc/httpd
. O arquivo de configuração principal está localizado em /etc/httpd/conf/httpd.conf
. Este arquivo está bem documentado com comentários detalhados para a maioria das configurações de servidores; entretanto se requerido, a documentação do servidor web Apache completa é distribuída com o pacote httpd-manual.
A ferramenta system-config-lvm se tornou obsoleta. Os usuários devem realizar o gerenciamento de volumes lógicos pelas ferramentas gnome-disk-util ou lvm.
A ferramenta system-config-netboot se tornou obsoleta e foi removida sem substituição. Usar o Red Hat Satellite é o recomendado.
A ferramenta system-config-network foi substituida pelo NetworkManager - uma ferramenta de configuração de rede poderosa e moderna. O NetworkManager-applet (nm-applet) é instalado por padrão em ambos ambientes de área de trabalho e pode ser encontrado na barra de ferramentas do sistema. Veja a página do NetworkManager para maiores informações: http://projects.gnome.org/NetworkManager/.
A ferramenta system-config-nfsse tornou obsoleta e foi removida sem substituição. O usuários devem definir a configuração do servidor NFS manualmente.
A ferramenta system-config-rootpassword foi substituida pela ferramenta system-config-users - uma ferramenta de configuração e gerenciamento de usuários poderosa. A senha root pode ser definida na ferramenta system-config-users desmarcando a opção "Esconder grupos e usuários do sistema"
(Hide system users and groups) nas Preferências. O usuário root será agora mostrado na listagem principal e a senha pode ser modificada como qualquer outro usuário.
A ferramenta systema-config-samba se tornou obsoleta e foi removida sem substituição. Os usuários devem definir a configuração do servidor SMB manualmente.
A ferramenta system-config-securitylevel foi removida. Os usuários devem agora usar a ferramenta system-config-firewall.
A ferramenta system-config-soundcard foi removida. A detecção de placa de som e configuração é feita automaticamente.
A ferramenta system-config-switchmail se tornou obsoleta e foi removida sem substituição. O postfix é o preferido e o MTA padrão (Mail Transfer Agent) no Red Hat Enterprise Linux 6. Se você estiver usando um outro MTA, ele deve ser configurado manualmente de acordo com seus arquivos de configuração e técnicas específicas.
9.2. Bash (Bourne-Again Shell)
- O Bash-4.0 e posteriores agora permitem construções de substituição de processos para passar inalterados através da expansão de controle. Então qualquer expansão dos conteúdos terá de ser especificada separadamente e qualquer substituição de processo terá de ser digitada separadamente.
- O Bash-4.0 e posteriores agora permitem ao SIGCHLD interromper a espera builtin, conforme o Posix determina. Então o trap SIGCHLD não é mais invocado uma vez para cada filho existente se você estiver usando 'wait' para esperar por todos os filhos.
- Já que agora o Bash-4.0 e posteriores seguem as regras Posix para encontrar os delimitadores de encerramento de uma substituição de comando $(), ele não se comportará como nas versões anteriores, mas captará mais erros de sintaxe e análise antes de reproduzir uma subshell para avaliar a substituição de comando.
- O código de acabamento programável usa o mesmo conjunto de caractéres delimitadores como readline quando quebrar as linhas de comando em palavras, em vez do conjunto de meta caractéres do shell, então o acabamento programável e readline devem ser mais consistentes.
- Quando a leitura do builtin expira, ela tenta atribuir qualquer leitura de entrada para varáveis especificas, que também faz as variáveis serem definidas às strings vazias se não há entradas suficientes. Versões anteriores descartavam a leitura de caractéres.
- No Bash-4.0 e posteriores, quando um dos comandos em um pipeline é terminado por um SIGINT enquanto executar uma lista de comandos, o shell age como se recebesse a interrupção.
- O Bash-4.0 e versões posteriores mudam o manuseio da opção
set -e
para que o shell saia se um pipeline falhar (e não somente se o último comando no pipeline com falha é um comando simples). Isto não é como o Posix especifica. Há uma tarefa a caminho para atualizar esta porção do padrão; o comportamento do Bash-4.0 tenta capturar o consensus no momento do lançamento. - O Bash-4.0 e posteriores tem o bug Posix corrigido que fazia o builtin
.(source)
buscar o diretório atual para o seu argumento de nome de arquivo, mesmo se o"."
não está no sistema PATH. O Posix diz que o shell não deve olhar na variável PWD neste caso. - O Bash-4.1 usa o local atual quando comparar as strings usando operadores do comando
[[
. Isto pode ser revertido ao comportamento anterior definindo uma das opçõescompatNN
shopt.
Além dos pontos já listados, citar o argumento padrão à expressão regular correspondendo ao operador condicional =~ pode fazer a correspondência regexp parar de funcionar. Isto ocorre em todas as arquiteturas. Nas versões do bash anteriores ao 3.2, o efeito de comentar o argumento de expressão regular ao [[ operador =~ do comando não era especificada. O efeito prático era que comentar duas vezes o argumento padrão requeria "" para comentar caractéres especiais, que interferiam com o processamento da barra inversa realizada pela expansão da palavra duas vezes comentada.
9.3. Outras Mudanças de Pacotes
A tabela seguinte lista os pacotes atualizados no Red Hat Enterprise Linux 6 e uma descrição de mudanças que valem a pena saber.
Tabela 9.1. Pacotes Atualizados
Pacote Atualizado | Descrição |
---|---|
OProfile | O OProfile foi atualizado para 0.9.5. Esta nova versão inclui suporte para processadores Intel Atom e i7, processadores da família AMD 11h, e o recurso Instruction Based Sampling (IBS) na família AMD 10h. |
quota, edquota, setquota | Agora aceitam um nome de usuário ou ID de usuário como um argumento. Se o argumento parece ser um número, ele será considerado um ID de usuário, caso contrário ele será traduzido para um ID automaticamente. Esteja atento que isto pode causar um problema se o nome do usuário consistir apenas de dígitos. O pacote quota foi atualizado. O argumento -x , que forçava o nome do usuário à tradução de ID em utilitários como quota , edquota e setquota foi removido. Esta funcionalidade é agora fornecida pela opção --always-resolve . |
module-init-tools | O /etc/modprobe.conf não existe por padrão. Ele pode ainda ser usado se criado manualmente. |
A tabela seguinte lista os pacotes descontinuados (removidos) no Red Hat Enterprise Linux 6 e seus substitutos ou alternativas.
Tabela 9.2. Pacotes Descontinuados
Pacote Descontinuado | Substituido por |
---|---|
aspell | hunspell. O aspell é somente fornecido como uma dependência de construção. Aplicações que usam o spell-checking devem usar o hunspell. |
beecrypt | NSS/OpenSSL |
crash-spu-commands | Nenhum. Pacotes específicos Cell não são mais incluídos. |
dhcpv6/dhcpv6-client | Os binários dhcp/dhclient agora possuem capacidades IPv6 internas. |
elfspe2 | Nenhum. Pacotes específicos Cell não são mais incluídos. |
exim | Postfix |
gnbd | O iSCSI recomendado para uso no lugar. |
gnome-vfs | gvfs |
ipsec-tools | Openswan |
kmod-gnbd | O iSCSI recomendado para uso no lugar. |
lam | openmpi |
libspe2 | Nenhum. Pacotes específicos Cell não são mais incluídos. |
libspe2-devel | Nenhum. Pacotes específicos Cell não são mais incluídos. |
linuxwacom | xorg-x11-drv-wacom |
mod_python | O mod_wsgi, que usa a interface WSGI pode ser usada como uma alternativa para scripts Python. |
mkinitrd | dracut |
nss_ldap | nss-pam-ldapd, pam_ldap |
openmotif-2.2 | openmotif-2.3 |
spu-tools | Nenhum. Pacotes específicos Cell não são mais incluídos. |
switchdesk | O gerenciamento de sessão realizado por ambos gerenciadores de sessão suportados: o GDM e o KDM. |
syslog | rsyslog |
SysVinit | upstart |
vixie-cron | cronie |
- qt3
- GFS1
- gcj - Incluído no Red Hat Enterprise Linux 6 para motivos de desempenho entretanto o gcj provavelmente não será incluído em futuros lançamentos.
9.4. Mudanças de Drivers
- aic7xxx_old
- atp870u
- cpqarray
- DAC960
- dc395x
- gdth
- hfs
- hfsplus
- megaraid
- net/tokenring/
- paride
- qla1280
- sound/core/oss
- sound/drivers/opl3/*
- sound/pci/nm256
- aacraid
- aic7xxx
- i2o
- ips
- megaraid_mbox
- mptlan
- mptfc
- sym53c8xx
- NBD - Network Block Device substituido pelo iSCSI no Red Hat Enterprise Linux 6.
- HFS - suporte ao sistema de arquivos Apple descontinuado no Red Hat Enterprise Linux 6.
- Tux - acelerador de servidor web descontinuado no Red Hat Enterprise Linux 6.
- Non-PAE x86 kernel - Versões anteriores do Red Hat Enterprise Linux continham múltiplos kernel para a arquitetura i686: um kernel com e um kernel sem PAE. Já fazem muitos anos desde que os hardwares sem PAE eram vendidos em volume. Por isso no Red Hat Enterprise Linux 6, há somente um kernel único, um que inclui o PAE.
- O agendador de E/S atencipador está obsoleto e não está presente no Red Hat Enterprise Linux 6. Ele foi substituído pelo agendador de E/S CFQ (Completely Fair Queueing), que tem sido o agendador de E/S padrão no kernel do Linux desde 2006. Clientes que usam o agendador de E/S antecipador são encorajados a testar sua carga de trabalho usando o CFQ e bugs em arquivos para quaisquer problemas de desempenho observados. Enquanto o objetivo é fazer o CFQ realizar uma equivalência com o agendador de E/S antecipador em todos os teste de carga de trabalho. A Red Hat não pode garantir que não haverão discrepâncias.
9.5. Mudanças de Bibliotecas
multilib_policy=all
no /etc/yum.conf
, que ativará a política multilib como uma política de sistema geral.
Apêndice A. Histórico de Revisão
Histórico de Revisões | |||
---|---|---|---|
Revisão 6.1-39.402 | Fri Oct 25 2013 | Rüdiger Landmann | |
| |||
Revisão 6.1-39.4 | 2012-07-18 | Anthony Towns | |
| |||
Revisão 6.1-39 | Wed May 18 2011 | Scott Radvan | |
|