Guia de Segurança

JBoss Enterprise Application Plataform 6.1

Para uso com o JBoss Enterprise Application Plataform 6

Sande Gilda

David Ryan

Misty Stanley-Jones

Resumo

Esse livro é um guia à segurança do JBoss Enterprise Application Plataform 6 e seus lançamentos de patch.

Parte I. Segurança para o JBoss Enterprise Application Plataform 6

Capítulo 1. Introdução

1.1. Segurança

Segurança de computadores é um termo geral dado ao campo da tecnologia de informação que lida com a segurança dos ambientes virtuais que energizam a idade digital. Isto pode incluir proteção de dados e integridade, provas de risco e vulnerabilidade e protocolos de autenticação e autorização.
Os dados do computador é um bem muito importante para a maiorias das organizações. A proteção de dados é vital e forma o core da maioria dos negócios. O JBoss Enterprise Application Plataform fornece uma abordagem de multicamada à segurança para cuidar dos dados de todos os estágios.
Os sistemas de segurança verdadeiros são aqueles designados de baixo para cima com a segurança como o recurso principal. Tais sistemas usam o princípio de Segurança por Design. Em tais sistemas, os ataques maléficos e infiltrações são aceitas como parte e parcela do aparato de segurança normal e os sistemas são designados a funcionar ao redor deles.
A segurança pode ser aplicada no nível de sistema operacional, middleware e aplicativo. Para maiores informações sobre a segurança à nível do sistema operacional conforme aplicado ao RHEL, por favor refira-se ao seguinte documento: https://access.redhat.com/knowledge/docs/en-US/Red_Hat_Enterprise_Linux/6/html-single/Security_Guide/index.html
Nos capítulos adiante, você irá ler a respeito dos diferentes níveis e camadas de segurança com o JBoss Enterprise Application Plataform. Essas camadas fornecem a infraestrutura para todas as funcionalidades de segurança com a plataforma.

1.2. Segurança para o Administrador do Sistema

Os Administradores de Sistema, sempre responsáveis em providenciar os sistemas de computador e redes, devem ser eficientes com o cuidado dos ataques em suas redes e devem ser pró-ativos na frustração de tais ataques pelo uso de auditorias e treinamentos de uma segurança planejada.
Para um administrador de sistema com sucesso, o planejamento das violações de segurança é uma combinação de arte e ciência. Os threats de segurança, podendo ser eles físicos, de rede ou baseados em dados, variam em natureza e um administrador de segurança com sucesso pode preparar ambos outages e redundâncias.
Um administrador de sistema especializado, ou administrador de segurança, não é responsável pela segurança do aplicativo ou middleware, mas apenas pela segurança ao nível de sistema e rede.

1.3. Segurança para o Desenvolvedor J2EE

A segurança a nível de aplicativo fica nas mãos do Desenvolvedor J2EE. Esta função pode ser dividida em três funções distintas:
  • Desenvolvedor do Aplicativo - responsabilidade pela segurança no nível de desenvolvimento e para definir as funções, as regras e a lógica comercial na lógica do aplicativo.
  • Assembler do Aplicativo - responsabilidade de garantia de que o empacotamento do EAR's e WAR's é realizado de forma que as vulnerabilidades do aplicativo cruzado são minimizadas.
  • Implantação do Aplicativo - responsabilidade de segurança da implantação dos EAR's e determinação e mantimento das listas de controle de acesso.
Não é incomum que todas as 3 funções sejam administradas pelo mesmo conjunto de desenvolvedores.
O JBoss Enterprise Application Plataform, assim como a plataforma do componente, fornece uma segurança declarativa. Ao invés de incorporar a lógica de segurança ao componente comercial, você descreve as funções de segurança num descritor XML default. Dessa maneira, o código de nível comercial é isolado a partir do código de segurança. Consulte a Seção 2.4, “Segurança Declarativa” para maiores informações sobre a segurança declarativa no JBoss Enterprise Application Platform.
A segurança declarativa é reforçada pela segurança programática. Os desenvolvedores J2EE podem usar os J2EE APIs em código para determinar a autorização e reforçar a segurança aprimorada.

Parte II. Segurança da Plataforma

Capítulo 2. O Subsistema de Segurança

2.1. Subsistema de Segurança

O subsistema de segurança fornece a infraestrutura a todas funcionalidades de segurança no JBoss Enterprise Application Plataform. A maioria dos elementos de configuração raramente precisam ser alterados. O único elemento de configuração que pode ser alterado é se utilizarmos o deep-copy-subject-mode. Além disso, você pode configurar as propriedades de segurança sobre o sistema. A maioria da configuração é relacionada ao security domains.
Modo de Cópia Profunda

Caso o modo de sujeito de cópia profunda for desabilitado (por default), a cópia de uma estrutura de dados de segurança faz uma referência à original, ao invés de copiar toda a estrutura de dados. Este comportamento é mais eficiente, porém é sujeito à corrupção de dados caso múltiplos threads com a mesma identidade limpa o sujeito por um esvaziamento ou uma operação de saída.

O modo de sujeito de cópia profunda leva a uma cópia completa da estrutura de dados e todos os seus dados associados a serem efetuados, contanto que eles sejam marcados como clonados. Isto é mais um thread-safe, porém é mais eficiente.
Propriedades de Segurança do Sistema

Você pode determinar as propriedades de segurança do sistema, que é aplicado ao java.security.Security class.

Security Domain

O security domain é um conjunto de configurações de segurança declarativa Java Authentication and Authorization Service (JAAS) que um ou mais aplicativos usam para controlar a autenticação, autorização, auditoria e mapeamento. Os security domains estão incluídos por default: jboss-ejb-policy, jboss-web-policy e other. Você pode criar quantos security domains você venha precisar para acomodar as necessidades de seus aplicativos.

2.2. Estrutura do Subsistema de Segurança

O subsistema de segurança é configuração no managed domain ou arquivo de configuração autônomo. A maioria dos elementos de configuração podem ser configurados usando o management console baseado na web ou Management CLI baseado no console. Segue abaixo uma representação XML de uma amostra do subsistema de segurança.

Exemplo 2.1. Amostra do Subsistema de Segurança

<subsystem xmlns="urn:jboss:domain:security:1.2">
	<security-management>
		...
	</security-management>
	<security-domains>
        <security-domain name="other" cache-type="default">
            <authentication>
                <login-module code="Remoting" flag="optional">
                    <module-option name="password-stacking" value="useFirstPass"/>
                </login-module>
                <login-module code="RealmUsersRoles" flag="required">
                    <module-option name="usersProperties" value="${jboss.domain.config.dir}/application-users.properties"/>
                    <module-option name="rolesProperties" value="${jboss.domain.config.dir}/application-roles.properties"/>
                    <module-option name="realm" value="ApplicationRealm"/>
                    <module-option name="password-stacking" value="useFirstPass"/>
                </login-module>
            </authentication>
        </security-domain>
        <security-domain name="jboss-web-policy" cache-type="default">
            <authorization>
                <policy-module code="Delegating" flag="required"/>
            </authorization>
        </security-domain>
        <security-domain name="jboss-ejb-policy" cache-type="default">
            <authorization>
                <policy-module code="Delegating" flag="required"/>
            </authorization>
        </security-domain>
    </security-domains>
    <vault>
    	...
    </vault>
</subsystem>		
		

Os elementos <security-management>, <subject-factory> e <security-properties> não estão presentes na configuração default. Os elementos <subject-factory> e <security-properties> foram substituídos a partir do JBoss Enterprise Application Plataform 6.1.

2.3. Criptografia

A Encryption (Criptografia) refere-se à informação de confiabilidade de ofuscação pela aplicação de algoritmos matemáticos a isto. A criptografia é uma das fundações de segurança para sua infraestrutura, com referência às violações de dados, interrupção do sistema e outros riscos.
A criptografia pode ser aplicada a dados de sequência simples, tais como senhas. Isto pode ser também aplicado aos streams de comunicação. O protocolo HTTPS, por exemplo, criptografa todos os dados antes transferi-los de uma parte à outra. Caso você conecte-se a partir de um servidor a outro usando o protocolo Secure Shell (SSH), toda a sua comunicação é enviada num tunnel criptografado.

2.4. Segurança Declarativa

O Declarative security (segurança declarativa) é o método de separar as preocupações de segurança de seu código de aplicativo pelo uso do contêiner para gerenciar a segurança. O contêiner usa um sistema de autorização baseado tanto nas permissões de arquivo ou usuários, grupos e funções. Essa abordagem é normalmente superior à segurança programmatic (programática), que fornece ao próprio aplicativo toda a responsabilidade de segurança.
O JBoss Enterprise Application Plataform fornece uma segurança declarativa através dos security domains.

2.5. Configuração do Subsistema de Segurança

Você pode configurar o subsistema de segurança usando o Management CLI ou Management Console baseado na web.
Cada elemento de nível superior com o subsistema de segurança contém informação sobre um aspecto diferente de configuração de segurança. Refira-se à Seção 2.2, “Estrutura do Subsistema de Segurança” para uma amostra da configuração do subsistema de segurança.
<security-management>
Esta seção descreve os comportamentos de alto nível do subsistema de segurança. Cada configuração é opcional. Não é comum alterar qualquer uma dessas configurações, a não ser para o modo do sujeito de cópia profunda.
Opções Descrição
deep-copy-subject-mode
Especifica se é que copiar ou conectar os tokens de segurança para uma segurança adicional do thread.
authentication-manager-class-name
Especifica uma classe de implementação do AuthenticationManager a ser usada.
default-callback-handler-class-name
Especifica o nome de classe global para a implementação CallbackHandler a ser usada com os módulos de login.
authorization-manager-class-name
Especifica o nome da classe da implementação AuthorizationManager alternativa.
audit-manager-class-name
Especifica o nome da classe da implementação AuditManager alternativa.
identity-trust-manager-class-name
Especifica o nome da classe da implementação IdentityTrustManager a ser usado.
mapping-manager-class-name
Especifica o nome da classe da implementação MappingManager para uso.
<subject-factory>
A criação do sujeito controla a criação das instâncias do sujeito. Isto pode usar o gerenciador da autenticação para verificar o chamador. O uso principal da fábrica do sujeito é para os componentes JCA para estabelecer um sujeito. Não é necessário modificar a fábrica do sujeito.
<security-domains>
O elemento do contêiner que mantém os security domains múltiplos. O security domain pode conter informação sobre o módulo autenticação, autorização e auditoria assim como a autenticação JASPI e a configuração JSSE. O seu aplicativo especificaria um security domain para gerenciar sua informação de segurança.
<security-properties>
Contém os nomes e valores das propriedades que são configuradas na classe java.security.Security.

Capítulo 3. Segurança da Interface de Gerenciamento

3.1. Segurança das Interfaces de Gerenciamento

Sumário

Num ambiente de teste, é típico executar o JBoss Enterprise Application Plataform 6 sem camada de segurança nas interfaces de gerenciamento, compostas do Management Console, Management CLI e qualquer outra implementação do API. Isto permite alterações rápidas de configuração e desenvolvimento .

Além disso, o modo de autenticação silenciosa está presente por default, permitindo um cliente local na máquina do host conectar-se ao Management CLI sem a solicitação de um nome do usuário ou senha. Este comportamento é conveniente aos usuários locais e scripts do Management CLI, porém isto pode ser desabilitado caso seja requerido. Este procedimento está descrito no tópico da Seção 3.5, “Remoção da Autenticação Silenciosa do Default Security Realm”.
Quando você iniciar o teste e a preparação de seu ambiente para mover à produção, é muito importante que você aplique a segurança nas interfaces de gerenciamento usando os seguintes métodos:

3.2. Configuração de Segurança do Usuário Default

Introdução

Todas as interfaces de gerenciamento do JBoss Enterprise Application Plataform 6 são asseguradas por default. Esta segurança leva duas formas diferentes:

  • As interfaces locais são asseguradas pelo contrato SASL entre os clientes locais e o servidor que eles conectam. Esse mecanismo de segurança é baseado na habilidade do cliente acessar o filesystem local. Isto é devido uma vez que o acesso ao filesystem local permitiria o cliente adicionar um usuário ou, do contrário, alterar a configuração para impedir outros mecanismos de segurança. Isto adere o princípio de que se um acesso físico ao filesystem for atingido, outros mecanismos de segurança serão supérfluos. O mecanismo acontece em quatro etapas:

    Nota

    O acesso HTTP é considerado remoto, mesmo que você conecte ao localhost usando o HTTP.
    1. O cliente envia uma mensagem ao servidor que inclui uma solicitação para autenticar ao mecanismo SASL local.
    2. O servidor gera o token de uma vez, o grava a um arquivo único e envia uma mensagem ao cliente com o caminho completo ao do arquivo.
    3. O cliente lê o token a partir do arquivo e o envia ao servidor, verificando que isto possui acesso local ao filesystem.
    4. O servidor verifica o token e exclui o arquivo.
  • Os clientes remotos, incluindo os clientes HTTP locais, usam a segurança baseado no realm. O realm default com permissões para configurar o JBoss Enterprise Application Plataform 6 remotamente usando interfaces de gerenciamento é ManagementRealm. O script é fornecido que o permite adicionar usuários a este realm (ou realms que você criou). Para maiores informações sobre a adição de usuários, refira-se ao capítulo de Inicialização do guia de instalação para o JBoss Enterprise Application Plataform 6. Para cada usuário, o nome de usuário, a senha hash e o realm são stored num arquivo.
    Servidor Autônomo
    JPP_HOME/standalone/configuration/mgmt-users.properties
    Mesmo que os conteúdos do mgmt-users.properties estiverem mascarados, o arquivo deve continuar a ser tratado como um arquivo confidencial. Recomenda-se que isto seja configurado para o modo do arquivo de 600, que apenas fornece o acesso de leitura e gravação pelo proprietário do arquivo.

3.3. Visão Geral da Configuração da Interface de Gerenciamento Avançada

A configuração da interface de gerenciamento no EAP_HOME/domain/configuration/host.xml ou EAP_HOME/standalone/configuration/standalone.xml controla quais interfaces de rede o processo do host controller efetua o bind, quais os tipos de sistema de autenticação estão disponíveis e qual o tipo de sistema de autenticação é usado para autenticar os usuários em cada interface. Este tópico descreve como configurar as Interfaces de Gerenciamento para melhor acomodar o seu ambiente.
O subsistema de Gerenciamento consiste de um elemento <management> que inclui diversos atributos configuráveis e os três seguintes elementos filho configuráveis. Os security realms e as conexões outbound são primeiramente definidos e então aplicados às interfaces de gerenciamento como atributos.
  • <security-realms>
  • <outbound-connections>
  • <management-interfaces>
Security Realms

O security realm é responsável pela autenticação e autorização dos usuários permitidos a administrar o JBoss Enterprise Application Plataform através do Management API, Management CLI ou Management Console baseado na web.

Dois security realms baseados no arquivo estão incluídos na instalação default: ManagementRealm e ApplicationRealm. Cada um desses security realms usa um arquivo -users.properties para aplicar o store nos usuários e senha com hash e um -roles.properties para aplicar o store nos mapeamentos entre usuários e funções. O suporte é também incluído no security realm habilitado LDAP.

Nota

Os security realms podem também ser usados nos seus aplicativos. Os security realms descritos aqui são específicos às interfaces de gerenciamento.
Conexões Outbound

Alguns security realms conectam às interfaces externas tais como o servidor LDAP. Uma conexão outbound define como realizar esta conexão. Um tipo de conexão pré-definido, ldap-connection, configura todos os atributos requeridos e opcionais para conexão ao servidor LDAP e verificação do credencial.

Interfaces de Gerenciamento

A interface de gerenciamento inclui propriedades sobre como conectar e como configurar o JBoss Enterprise Application Plataform. Tal informação inclui a interface de rede nomeada, porta, security realm e outras informações configuráveis sobre a interface. As duas interfaces estão incluídas numa instalação default:

  • O http-interface é uma configuração para o Management Console baseado na web.
  • O native-interface é a configuração para o Management CLI da linha de comando e Management API como o REST.
Cada um dos três elementos principais configuráveis do subsistema de gerenciamento do host estão inter-relacionados. O security realm refere-se à conexão outbound e a interface de gerenciamento refere-se ao security realm.

3.4. Desabilitação da Interface de Gerenciamento HTTP

Num managed domain, você precisa apenas acessar a interface HTTP no domain controller, ao invés dos servidores do associado domain. Além disso, no servidor de produção, você pode decidir desabilitar o Management Console baseado na web.

Nota

Outros clientes, tais como o JBoss Operations Network, também operam usando a interface HTTP. Caso você deseje usar esses serviços e simplesmente desabilitar o próprio Management Console, você pode determinar o console-enabled-attribute da interface HTTP para false, ao invés de desabilitar a interface completamente.
/host=master/core-service=management/management-interface=http-interface/:write-attribute(name=console-enabled,value=false)
Para desabilitar o acesso à interface HTTP, que também desabilita o acesso ao Management Console baseado na web, você pode excluir a interface HTTP.
O seguinte comando do JBoss CLI permite que você leia os conteúdos atuais de sua interface HTTP, caso você decida adicioná-la novamente.

Exemplo 3.1. Leitura da Configuração da Interface HTTP

/host=master/core-service=management/management-interface=http-interface/:read-resource(recursive=true,proxies=false,include-runtime=false,include-defaults=true)
{
    "outcome" => "success",
    "result" => {
        "console-enabled" => true,
        "interface" => "management",
        "port" => expression "${jboss.management.http.port:9990}",
        "secure-port" => undefined,
        "security-realm" => "ManagementRealm"
    }
}
Com o objetivo de remover a interface HTTP, imprima o seguinte comando:

Exemplo 3.2. Remoção da Interface HTTP

/host=master/core-service=management/management-interface=http-interface/:remove
Para reabilitar o acesso, imprima os seguintes comandos para recriar a Interface HTTP com os valores padrões.

Exemplo 3.3. Recriação da Interface HTTP

/host=master/core-service=management/management-interface=http-interface/:write-attribute(name=console-enabled,value=true)
/host=master/core-service=management/management-interface=http-interface/:write-attribute(name=interface,value=management)
/host=master/core-service=management/management-interface=http-interface/:write-attribute(name=port,value=${jboss.management.http.port:9990})
/host=master/core-service=management/management-interface=http-interface/:write-attribute(name=security-realm,value=ManagementRealm)

3.5. Remoção da Autenticação Silenciosa do Default Security Realm

Sumário

A instalação default do JBoss Enterprise Application Plataform 6 contém um método de autenticação silenciosa para o usuário Management CLI. Isto permite o usuário local a habilidade de acessar o Management CLI sem a autenticação do nome de usuário e senha. Esta funcionalidade é habilitada como conveniência e assiste usuários locais executando os scripts Management CLI sem o requerimento de autenticação. Ela é considerada um recurso útil permitindo o acesso à configuração local e também fornece ao usuário a habilidade de adicionar seus próprios detalhes ou desabilitar as checagens de segurança.

A conveniência da autenticação silenciosa para usuários locais pode ser desabilitada onde o grande controle de segurança é requerido. Isto pode ser atingido pela remoção do elemento local sem a seção security-realm do arquivo de configuração. Isto é aplicado a ambos standalone.xml para a instância do Servidor Autônomo ou host.xml para o Managed Domain. Você deve considerar apenas a remoção do elemento local, caso entenda o impacto que isto tem em sua configuração do servidor em particular.
O método preferido de remoção da autenticação silenciosa é o uso do Management CLI, que remove diretamente o elemento local visível na seguinte amostra.

Exemplo 3.4. Amostra do elemento local no security-realm.

<security-realms>
    <security-realm name="ManagementRealm">
        <authentication>
            <local default-user="$local"/>
            <properties path="mgmt-users.properties" relative-to="jboss.server.config.dir"/>
        </authentication>
    </security-realm>
    <security-realm name="ApplicationRealm">
        <authentication>
            <local default-user="$local" allowed-users="*"/>
            <properties path="application-users.properties" relative-to="jboss.server.config.dir"/>
        </authentication>
        <authorization>
            <properties path="application-roles.properties" relative-to="jboss.server.config.dir"/>
        </authorization>
    </security-realm>
</security-realms>

Procedimento 3.1. Remoção da Autenticação Silenciosa do Default Security Realm

  • Remoção da autenticação silenciosa com o Management CLI

    Remova o elemento local a partir do Realm de Gerenciamento e Realm do Aplicativo conforme solicitado.
    1. Remova o elemento local a partir do Realm de Gerenciamento.
      • Servidores Autônomos

        /core-service=management/security-realm=ManagementRealm/authentication=local:remove
      • Managed Domains

        /host=HOST_NAME/core-service=management/security-realm=ManagementRealm/authentication=local:remove
    2. Remova o elemento local a partir do Realm do Aplicativo.
      • Servidores Autônomos

        /core-service=management/security-realm=ApplicationRealm/authentication=local:remove
      • Managed Domains

        /host=HOST_NAME/core-service=management/security-realm=ApplicationRealm/authentication=local:remove
Resultado

O modo de autenticação silenciosa é removido do ManagementRealm e ApplicationRealm.

3.6. Desabilitação do Acesso Remoto ao Subsistema JMX

A conectividade JMX remota permite você aplicar o trigger no JDK e operações de gerenciamento do aplicativo. Com o objetivo de aplicar a segurança numa instalação, desabilite esta função. Você pode realizar isto tanto pela remoção da configuração da conexão remota ou remoção do subsistena JMX. Os comandos do JBoss CLI referenciam o perfil default numa configuração de managed domain. Para modificar um perfil diferente, modifique a parte /profile=default do comando. Para o servidor autônomo, remova aquela porção do comando completamente.

Nota

Num managed domain, o conector remoto é removido do subsistema JMX por default. Este comando é fornecido para sua informação, caso deseje adicioná-lo durante o desenvolvimento.

Exemplo 3.5. Remoção do Conector Remoto do Subsistema JMX

/profile=default/subsystem=jmx/remoting-connector=jmx/:remove

Exemplo 3.6. Remova o subsistema JMX

Execute este comando para cada perfil que você usar, caso use um managed domain.
/profile=default/subsystem=jmx/:remove

3.7. Configuração dos Security Realms para as Interfaces de Gerenciamento

As Interfaces de Gerenciamento usam security realms para controlar a autenticação e acesso aos mecanismos de configuração do JBoss Enterprise Application Plataform. Este tópico apresenta como ler e configurar os security realms. Esses comandos usam o Management CLI.
Leia a Configuração do Security Realm

Esta amostra apresenta a configuração default para o ManagementRealm security realm. Isto usa um arquivo chamado mgmt-users.properties para efetuar o store em sua própria informação de configuração.

Exemplo 3.7. ManagementRealm default

	/host=master/core-service=management/security-realm=ManagementRealm/:read-resource(recursive=true,proxies=false,include-runtime=false,include-defaults=true)
{
    "outcome" => "success",
    "result" => {
        "authorization" => undefined,
        "server-identity" => undefined,
        "authentication" => {"properties" => {
            "path" => "mgmt-users.properties",
            "plain-text" => false,
            "relative-to" => "jboss.domain.config.dir"
        }}
    }
}
Gravação de um Security Realm

Os seguintes comandos criam um novo security realm chamado TestRealm e configuram o nome e diretório para o arquivo de propriedades relevantes.

Exemplo 3.8. Gravação de um Security Realm

/host=master/core-service=management/security-realm=TestRealm/:add/host=master/core-service=management/security-realm=TestRealm/authentication=properties/:add(path=TestUsers.properties, relative-to=jboss.domain.config.dir)

Aplicação do Security Realm à Interface de Gerenciamento

Após adicionar um security realm, forneça o nome como referência à Interface de Segurança.

Exemplo 3.9. Adição de um Security Realm a uma Interface de Gerenciamento

host=master/core-service=management/management-interface=http-interface/:write-attribute(name=security-realm,value=TestRealm)

3.8. Vaults de Senha para Sequências Confidenciais

3.8.1. Sequências Confidenciais de Segurança nos Arquivos de texto limpo

Os aplicativos da web e outras implantações sempre incluem arquivos de texto limpo, tal como os descritores de implantação XML, que incluem a informação confidencial tal como senhas e outras sequências confidenciais. O JBoss Enterprise Application Plataform inclui uma senha de mecanismo vault que o habilita criptografar as sequências confidenciais e as store num keystore criptografado. O mecanismo vault gerencia a criptografia das sequências para uso com os security domains, security realms e outros sistemas de verificação. O mecanismo baseia-se nas ferramentas que estão inclusas em todas as implementações do Java Development Kit (JDK).

3.8.2. Criação do Java Keystore para Sequências Confidenciais do Store

Pré-requisitos

  • O comando keytool deve estar disponível para uso. Ele é fornecido pelo Java Runtime Environment (JRE). Localize o caminho para o arquivo. No Red Hat Enterprise Linux, isto é instalado no /usr/bin/keytool.

Procedimento 3.2. Configuração do Java Keystore

  1. Crie um diretório para realizar o store de seu keystore e outras informações criptografadas.

    Crie um diretório para manter o seu keystore e outras informações importantes. O resto deste procedimento assume que o diretório é o /home/USER/vault/.
  2. Determine os parâmetros para uso com o keytool.

    Determinação dos parâmetros da operação
    alias
    O alias é um identificador único para o vault e outros dados stored no keystore. O alias no comando de amostra no final deste procedimento é o vault. Os Aliases diferenciam letra maiúscula e minúscula.
    keyalg
    O algoritmo de uso na criptografia. O default é DSA. A amostra neste procedimento usa o RSA. Verifique a documentação para seu JRE e sistema operacional para verificar quais das chances estão disponíveis.
    keysize
    O tamanho da chave de criptografia impacta na dificuldade de criptografá-la através de força bruta. O tamanho atual das chaves é 1024. A amostra neste procedimento usa 1024.
    keystore
    O keystore é um banco de dados que mantém a informação criptografada e a informação de como criptografá-la. Caso você não deseje especificar o keystore, o default de uso do keystore é um arquivo chamado .keystore no seu diretório principal. A primeira vez que você adicionar dados ao keystore, ele será criado. A amostra neste procedimento usa o vault.keystore keystore.
    O comando keystore possui muitas outras opções. Refira-se à documentação para maiores informações sobre o seu JRE ou o seu sistema operacional.
  3. Determine as respostas às questões que o comando keystore irá perguntá-lo.

    O keystore precisa da seguinte informação com o objetivo de povoar a entrada keystore.
    Senha Keystore
    Quando você criar um keystore, você deve determinar uma senha. Com o objetivo de trabalhar com o keystore no futuro, você precisará de uma senha. Crie uma senha difícil que você consiga se lembrar. O keystore é apenas seguro baseado em sua senha e a segurança do sistema de arquivo e sistema operacional que isto reside.
    Senha chave (opcional)
    Além da senha keystore, você pode especificar uma senha para cada chave que isto mantém. Com objetivo de usar uma chave, a senha precisa ser fornecida cada vez que ela é usada. Normalmente, esta facilidade não é usada.
    Primeiro nome e sobrenome
    Esta informação, e o resto da informação na lista, o orienta a identificar unicamente a chave e a posiciona numa hierarquia de outras chaves. Não é necessário nomeação, porém isto deve ser duas palavras e devem ser diferentes do nome da chave. A amostra neste procedimento usa o Accounting Administrator. Nos termos do diretório, isto torna-se common name do certificado.
    Unidade organizacional
    Isto é uma única palavra que identifica quem usa o certificado. Isto pode ser o aplicativo ou a unidade comercial. A amostra neste procedimento usa o AccountingServices. Normalmente, todos os keystores usados por um grupo ou aplicativo usam a mesma unidade organizacional.
    Organização
    Isto é normalmente uma representação de palavra única de seu nome de organização. Isto normalmente permanece o mesmo por todos os certificados usados por uma organização. Esta amostra usa o MyOrganization.
    Cidade ou municipalidade
    A sua cidade.
    Estado ou província.
    O seu estado ou província, ou o equivalente para sua localidade.
    País
    Um código de duas letras de seu país.
    Todas essas informações criarão juntas uma hierarquia para os seus keystores e certificados, garantindo que eles usem uma estrutura de nomeação consistente, porém únicas.
  4. Execute o comando keytool, fornecendo a informação que você obteve.

    Exemplo 3.10. Entrada e saída da amostra do comando keystore.

    $ keytool -genkey -alias vault -keyalg RSA -keysize 1024 -keystore /home/USER/vault/vault.keystore
    Enter keystore password: vault22 
    Re-enter new password:vault22 
    What is your first and last name?
      [Unknown]:  Accounting Administrator
    What is the name of your organizational unit?
      [Unknown]:  AccountingServices
    What is the name of your organization?
      [Unknown]:  MyOrganization
    What is the name of your City or Locality?
      [Unknown]:  Raleigh
    What is the name of your State or Province?
      [Unknown]:  NC
    What is the two-letter country code for this unit?
      [Unknown]:  US
    Is CN=Accounting Administrator, OU=AccountingServices, O=MyOrganization, L=Raleigh, ST=NC, C=US correct?
      [no]:  yes
    
    Enter key password for <vault>
            (RETURN if same as keystore password):
    
Resultado

O arquivo nomeado vault.keystore é criado no diretório /home/USER/vault/. Ele realiza o store numa chave única chamada vault, que será usada para efetuar o store nas sequências criptografadas, tais como senhas, para o JBoss Enterprise Application Plataform.

3.8.3. Mascarando a Senha Keystore e Inicialização do vault da Senha

Pré-requisitos

  1. Execute o comando vault.sh.

    Execute o EAP_HOME/bin/util/vault.sh. Inicie uma nova sessão interativa digitando 0.
  2. Insira o diretório onde os arquivos criptografados serão stored.

    Este diretório deve ser bastante seguro, mas o JBoss Enterprise Application Plataform precisa estar apto a acessá-lo. Caso você tenha seguido a Seção 3.8.2, “Criação do Java Keystore para Sequências Confidenciais do Store”, o seu keystore está num diretório chamado vault/ no seu diretório principal. Esta amostra usa o /home/USER/vault/ do diretório.

    Nota

    Não se esqueça de incluir a barra à direita no nome do diretório. Tanto use / ou \, dependendo de seu sistema operacional.
  3. Insira o caminho ao keystore.

    Insira o caminho completo ao arquivo keystore. Esta amostra usa o /home/USER/vault/vault.keystore.
  4. Criptografe a senha keystore.

    As seguintes etapas criptografam a senha keystore, de forma que você pode usá-la nos arquivos de configuração e aplicativos de forma segura.
    1. Insira a senha keystore.

      Quando solicitado, insira a senha keystore.
    2. Insira o valor salt.

      Insira o valor salt de 8 caracteres. O valor salt, juntamente com a contagem de interação (abaixo), são usados para criar o valor hash.
    3. Insira a contagem de interação.

      Insira o número para contagem de interagem.
    4. Anote a informação de senha mascarada.

      A senha mascarada, o salt, e a contagem de interação são emitidas para a saída default. Anote-as numa localização segura. Um invasor poderia usá-las para criptografar a senha.
    5. Insira o alias do vault.

      Quando solicitado, insira o alias do vault. Caso você tenha seguido a Seção 3.8.2, “Criação do Java Keystore para Sequências Confidenciais do Store” para criar o seu vault, o alias é vault.
  5. Saia do console interativo.

    Digite exit para sair do console interativo.
Resultado

A sua senha keystore foi mascarada para uso nos arquivos de configuração e implantações. Além disso, o seu vault é inteiramente configurado e está pronto para uso.

3.8.4. Configuração do JBoss Enterprise Application Plataform para Uso do Vault de Senha

Visão Geral

Antes de você poder mascarar as senhas e outros atributos confidenciais nos arquivos de configuração, você precisa fazer com que o JBoss Enterprise Application Plataform esteja ciente da senha do vault que os aplica o store e os descriptografa. Siga este procedimento para habilitar esta funcionalidade.

Procedimento 3.3. Criação do Vault de Senha

  1. Determine os valores corretos para o comando.

    Determine os valores para os seguintes parâmetros, que são determinadas pelos comandos usados para criar o próprio keystore. Para maiores informações sobre a criação do keystore, refira-se aos seguintes tópicos Seção 3.8.2, “Criação do Java Keystore para Sequências Confidenciais do Store” e Seção 3.8.3, “Mascarando a Senha Keystore e Inicialização do vault da Senha”.
    Parâmetro Descrição
    KEYSTORE_URL
    O caminho do sistema do arquivo ou URI do arquivo keystore normalmente chamado vault.keystore
    KEYSTORE_PASSWORD
    A senha usada para acessar o keystore. Esse valor deve ser mascarado.
    KEYSTORE_ALIAS
    O nome do keystore.
    SALT
    O salt usado para criptografar e descriptografar os valores keystore.
    ITERATION_COUNT
    O número de vezes que o algoritmo criptografar está sendo executado.
    ENC_FILE_DIR
    O caminho ao diretório a partir dos comandos keystore que estão sendo executados. Normalmente o diretório contendo a senha do vault.
    host (managed domain apenas)
    O nome do host que você está configurando.
  2. Use o Management CLI para habilitar o vault de senha.

    Execute os seguintes comandos, dependendo se é que você usa o managed domain ou configuração do servidor autônomo. Substitua os valores no comando pelos valores da primeira etapa deste procedimento.
    • Managed Domain

      /host=YOUR_HOST/core-service=vault:add(vault-options=[("KEYSTORE_URL" => "PATH_TO_KEYSTORE"), ("KEYSTORE_PASSWORD" => "MASKED_PASSWORD"), ("KEYSTORE_ALIAS" => "ALIAS"), ("SALT" => "SALT"),("ITERATION_COUNT" => "ITERATION_COUNT"), ("ENC_FILE_DIR" => "ENC_FILE_DIR")])
      
    • Servidor Autônomo

      /core-service=vault:add(vault-options=[("KEYSTORE_URL" => "PATH_TO_KEYSTORE"), ("KEYSTORE_PASSWORD" => "MASKED_PASSWORD"), ("KEYSTORE_ALIAS" => "ALIAS"), ("SALT" => "SALT"),("ITERATION_COUNT" => "ITERATION_COUNT"), ("ENC_FILE_DIR" => "ENC_FILE_DIR")])
      
    Segue abaixo uma amostra do comando com os seguintes valores hipotéticos:
    /core-service=vault:add(vault-options=[("KEYSTORE_URL" => "/home/user/vault/vault.keystore"), ("KEYSTORE_PASSWORD" => "MASK-3y28rCZlcKR"), ("KEYSTORE_ALIAS" => "vault"), ("SALT" => "12438567"),("ITERATION_COUNT" => "50"), ("ENC_FILE_DIR" => "/home/user/vault/")])
    
Resultado

O JBoss Enterprise Application Plataform é configurado para as sequências mascaradas e descriptografadas usando a senha do vault. Para adicionar as sequências ao vault e usá-las na sua configuração, refira-se ao seguinte tópico: Seção 3.8.5, “Store e Recuperação das Sequências Confidenciais Criptografas do Java Keystore”.

3.8.5. Store e Recuperação das Sequências Confidenciais Criptografas do Java Keystore

Sumário

A inclusão de senhas e outras sequências confidenciais nos arquivos de configuração em texto plano não está segurado. O JBoss Enterprise Application Plataform inclui a habilidade de aplicar o store e mascarar essas sequências confidenciais num keystore criptografado e usa valores mascarados nos arquivos de configuração.

Procedimento 3.4. Configuração do Java Keystore

  1. Execute o comando vault.sh.

    Execute o EAP_HOME/bin/vault.sh. Inicie a sessão interativa digitando 0.
  2. Insira o diretório onde arquivos criptografados sofrerão o store.

    Caso você tenha seguido a Seção 3.8.2, “Criação do Java Keystore para Sequências Confidenciais do Store”, o seu keystore está num diretório chamado vault/ no seu diretório principal. Na maioria das vezes, faz sentido aplicar o store em todas as suas informações criptografadas no mesmo local ao do store da chave. Essa amostra usa o diretório /home/USER/vault/.

    Nota

    Não se esqueça de incluir barra à direita / ou \, dependendo de seu sistema operacional.
  3. Insira o caminho ao keystore.

    Insira o caminho inteiro ao arquivo keystore. Essa amostra usa o /home/USER/vault/vault.keystore.
  4. Insira a senha keystore, o nome do vault, o salt, e a contagem de interação.

    Quando solicitado, insira a senha keystore, o nome do vault, o salt, e a contagem de interação. Um acordo é executado.
  5. Selecione a opção para realizar o store na senha.

    Selecione a opção 0 para realizar o store na senha ou outra sequência confidencial.
  6. Insira o valor.

    Quando solicitado, insira duas vezes o valor. Caso os valores não coincidam, você será solicitado a tentar novamente.
  7. Insira o bloco vault.

    Insira o bloco vault, que é um contêiner para atributos que pertencem ao mesmo recurso. Uma amostra deste nome do atributo seria ds_ExampleDS. Isto fará parte de uma referência à sequência criptografada, na sua fonte de dados ou outra definição do serviço.
  8. Insira o nome do atributo.

    Insira o nome do atributo que você está aplicando o store. Uma amostra do nome do atributo seria password.
    Resultado

    Uma mensagem parecida com a abaixo demonstra que o atributo foi salvo.

    Valor do Atributo para (ds_ExampleDS, password) salvos
  9. Anote a informação sobre a sequência criptografada.

    A mensagem imprime o resultado default, apresentando o bloco vault, nome do atributo, chave compartilhada e recomendação sobre o uso da sequência em sua configuração. Anote esta informação numa localização segura. O resultado da amostra é exibido abaixo:
    ********************************************
    Vault Block:ds_ExampleDS
    Attribute Name:password
    Shared Key:N2NhZDYzOTMtNWE0OS00ZGQ0LWE4MmEtMWNlMDMyNDdmNmI2TElORV9CUkVBS3ZhdWx0
    Configuration should be done as follows:
    VAULT::ds_ExampleDS::password::N2NhZDYzOTMtNWE0OS00ZGQ0LWE4MmEtMWNlMDMyNDdmNmI2TElORV9CUkVBS3ZhdWx0
    ********************************************
    
  10. Uso da sequência criptografada na sua configuração.

    Use a sequência a partir da sequência em sua configuração, no local de uma sequência de texto plano. A fonte de dados usando a senha criptografia é apresentada abaixo.
    ...
      <subsystem xmlns="urn:jboss:domain:datasources:1.0">
        <datasources>
          <datasource jndi-name="java:jboss/datasources/ExampleDS" enabled="true" use-java-context="true" pool-name="H2DS">
            <connection-url>jdbc:h2:mem:test;DB_CLOSE_DELAY=-1</connection-url>
            <driver>h2</driver>
            <pool></pool>
            <security>
              <user-name>sa</user-name>
              <password>${VAULT::ds_ExampleDS::password::N2NhZDYzOTMtNWE0OS00ZGQ0LWE4MmEtMWNlMDMyNDdmNmI2TElORV9CUkVBS3ZhdWx0}</password>
            </security>
          </datasource>
          <drivers>
             <driver name="h2" module="com.h2database.h2">
                <xa-datasource-class>org.h2.jdbcx.JdbcDataSource</xa-datasource-class>
             </driver>
          </drivers>
        </datasources>
      </subsystem>
    ...
    
    
    Você pode usar a sequência criptografada em qualquer local de seu domain ou arquivo de configuração autônomo onde as expressões são permitidas.

    Nota

    Para verificar se as expressões são permitidas com um subsistema em particular, execute o seguinte comando CLI em relação ao subsistema:
    /host=master/core-service=management/security-realm=TestRealm:read-resource-description(recursive=true)
    A partir de um resultado de execução deste comando, busque pelo valor para o parâmetro expressions-allowed. Caso isto seja verdadeiro, você pode usar expressões com a configuração do subsistema particular.
    Após você aplicar o store na sua sequência do keystore, use a seguinte sintaxe para substituir qualquer sequência de texto limpo por uma criptografada.
    ${VAULT::<replaceable>VAULT_BLOCK</replaceable>::<replaceable>ATTRIBUTE_NAME</replaceable>::<replaceable>ENCRYPTED_VALUE</replaceable>}
    
    Segue abaixo uma amostra do valor de mundo real, onde o bloco vault é ds_ExampleDS e o atributo é password.
    <password>${VAULT::ds_ExampleDS::password::N2NhZDYzOTMtNWE0OS00ZGQ0LWE4MmEtMWNlMDMyNDdmNmI2TElORV9CUkVBS3ZhdWx0}</password>
    

3.8.6. Store e Sequência Confidencial à Resolução em seus Aplicativos

Visão Geral

Os elementos de configuração do JBoss Enterprise Application Plataform suportam a habilidade de resolver as sequências criptografadas em relação aos valores stored no Java Keystore através do mecanismo Security Vault. Você pode adicionar suporte deste recurso aos seus próprios aplicativos.

Primeiro, adicione a senha ao vault. Segundo, substitua a senha do texto limpo pela stored no vault. Você pode usar este método para obscurecer qualquer sequência confidencial em seu aplicativo.
Pré-requisitos

Antes de executar este procedimento, certifique-se de que o diretório para realizar o storing em seus arquivos vault existe. Não importa onde você os posiciona, contanto que o usuário que executa o JBoss Enterprise Application Plataform possua permissão para leitura e escrita dos arquivos. Essa amostra posiciona o diretório vault/ no diretório /home/USER/vault/. O próprio vault é um arquivo chamado vault.keystore dentro do diretório vault/.

Exemplo 3.11. Adição da Sequência de Senha ao Vault

Adicione a sequência ao vault usando o comando EAP_HOME/bin/vault.sh. As séries completas de comandos e respostas estão incluídos no seguinte resultado da tela. Os valores inseridos pelo usuário são enfatizados. Alguns resultados são removidos para formatação. No Microsoft Windows, o nome do comando é vault.bat. Perceba que no Microsoft Windows, os caminhos de arquivo usam o caractere \ como um diretório separado ao invés do caractere /.
[user@host bin]$ ./vault.sh 
**********************************
****  JBoss Vault ********
**********************************
Please enter a Digit::   0: Start Interactive Session  1: Remove Interactive Session  2: Exit
0
Starting an interactive session
Enter directory to store encrypted files:/home/user/vault/
Enter Keystore URL:/home/user/vault/vault.keystore
Enter Keystore password: ...
Enter Keystore password again: ...
Values match
Enter 8 character salt:12345678
Enter iteration count as a number (Eg: 44):25

Enter Keystore Alias:vault
Vault is initialized and ready for use
Handshake with Vault complete
Please enter a Digit::   0: Store a password  1: Check whether password exists  2: Exit
0
Task:  Store a password
Please enter attribute value: sa
Please enter attribute value again: sa
Values match
Enter Vault Block:DS
Enter Attribute Name:thePass
Attribute Value for (DS, thePass) saved

Please make note of the following:
********************************************
Vault Block:DS
Attribute Name:thePass
Shared Key:OWY5M2I5NzctYzdkOS00MmZhLWExZGYtNjczM2U5ZGUyOWIxTElORV9CUkVBS3ZhdWx0
Configuration should be done as follows:
VAULT::DS::thePass::OWY5M2I5NzctYzdkOS00MmZhLWExZGYtNjczM2U5ZGUyOWIxTElORV9CUkVBS3ZhdWx0
********************************************

Please enter a Digit::   0: Store a password  1: Check whether password exists  2: Exit
2
A sequência que será adicionada ao código Java é o último valor do resultado, a linha iniciando com VAULT.
O seguinte servlet usa a sequência com vault ao invés de uma senha de texto limpo. A versão de texto limpo é comentado de forma que você pode verificar a diferença.

Exemplo 3.12. Servlet usando uma Senha com Vault

package vaulterror.web;
 
import java.io.IOException;
import java.io.Writer;
 
import javax.annotation.Resource;
import javax.annotation.sql.DataSourceDefinition;
import javax.servlet.ServletException;
import javax.servlet.annotation.WebServlet;
import javax.servlet.http.HttpServlet;
import javax.servlet.http.HttpServletRequest;
import javax.servlet.http.HttpServletResponse;
import javax.sql.DataSource;
 
 
/*@DataSourceDefinition(
        name = "java:jboss/datasources/LoginDS",
        user = "sa",
        password = "sa",
        className = "org.h2.jdbcx.JdbcDataSource",
        url = "jdbc:h2:tcp://localhost/mem:test"
)*/
@DataSourceDefinition(
        name = "java:jboss/datasources/LoginDS",
        user = "sa",
        password = "VAULT::DS::thePass::OWY5M2I5NzctYzdkOS00MmZhLWExZGYtNjczM2U5ZGUyOWIxTElORV9CUkVBS3ZhdWx0",
        className = "org.h2.jdbcx.JdbcDataSource",
        url = "jdbc:h2:tcp://localhost/mem:test"
)
@WebServlet(name = "MyTestServlet", urlPatterns = { "/my/" }, loadOnStartup = 1)
public class MyTestServlet  extends HttpServlet {
 
    private static final long serialVersionUID = 1L;
 
 
    @Resource(lookup = "java:jboss/datasources/LoginDS")
    private DataSource ds;
 
    @Override
    protected void doGet(HttpServletRequest req, HttpServletResponse resp) throws ServletException, IOException {
        Writer writer = resp.getWriter();
        writer.write((ds != null) + "");
    }
}
O seu servlet está apto a resolver a sequência com vault.

3.9. LDAP

3.9.1. LDAP

O Lightweight Directory Access Protocol (LDAP) é um protocolo para aplicação do store e distribuição da informação do diretório pela rede. Esta informação do diretório inclui a informação sobre os usuários, dispositivos de hardware, funções de acesso e restrições, além de outras informações.
Algumas implementações comuns do LDAP incluem o OpenLDAP, Microsoft Active Directory, IBM Tivoli Directory Server, Oracle Internet Directory, entre outros.
O JBoss Enterprise Application Plataform inclui diversos módulos de autorização e autenticação que permitem você usar um servidor LDAP como autoridade de autorização e autenticação para os seus aplicativos EJB e da Web.

3.9.2. Uso do LDAP para Autenticação das Interfaces de Gerenciamento

Para uso do servidor do diretório LDAP como fonte de autenticação para o Management Console, Management CLI ou Management API, você precisa executar os seguinte procedimentos:
  1. Criação de uma conexão outbound para o servidor LDAP.
  2. Crie um security realm habilitado LDAP.
  3. Referencie o novo security domain na Interface de Gerenciamento.
Criação da Conexão Outbound a um Servidor LDAP

A conexão outbound LDAP permite os seguintes atributos:

Tabela 3.1. Atributos de uma Conexão Outbound LDAP

Função Solicitado Descrição
nome sim
O nome para identificar esta conexão. Este nome é usado na definição do security realm.
url sim
O endereço URL do servidor do diretório.
search-dn sim
O distinguished name (DN - nome distinguido) do usuário autorizado a executar as buscas.
search-credentials sim
A senha do usuário autorizado a executar as buscas.
initial-context-factory não
A criação do contexto inicial para uso quando estabelecendo a conexão. O default é com.sun.jndi.ldap.LdapCtxFactory.

Exemplo 3.13. Adição de uma Conexão Outbound LDAP

Esta amostra adiciona uma conexão outbound com o seguinte conjunto de propriedades:
  • DN de busca: cn=search,dc=acme,dc=com
  • Credencial de busca: myPass
  • URL: ldap://127.0.0.1:389
/host=master/core-service=management/ldap-connection=ldap_connection/:add(search-credential=myPass,url=ldap://127.0.0.1:389,search-dn="cn=search,dc=acme,dc=com")

Exemplo 3.14. Representação XML de uma Conexão Outbound LDAP

<outbound-connections>
   <ldap name="ldap_connection" url="ldap://127.0.0.1:389" search-dn="cn=search,dc=acme,dc=com" search-credential="myPass" />
</outboundconnections>	
	

Criação de um Security Realm Habilitado LDAP

As Interfaces de Gerenciamento podem autenticar em relação ao servidor LDAP ao invés do arquivo de propriedade baseado nos security realms configurados por default. O autenticador LDAP opera primeiramente estabelecendo uma conexão ao servidor do diretório remoto. Ele então executa uma busca usando o nome do usuário que o usuário passou ao sistema de autenticação, com o objetivo de encontrar o distinguished name (DN - nome distinguido) inteiramente qualificado. Uma nova conexão é estabelecida usando o DN do usuário como credencial e senha suprida pelo usuário. Caso esta autenticação ao servidor LDAP for bem sucedida, o DN é confirmado como válido.

O security realm LDAP precisa dos seguintes atributos de configuração e elementos com o objetivo de executar suas funções.
conexão
O nome da conexão definido no <outbound-connections> para uso da conexão ao diretório LDAP.
base-dn
O nome distinguido do contexto para iniciar a busca pelo usuário.
recursivo
Se é que a busca deve ser recursiva através da árvore do diretório LDAP ou apenas buscar o contexto especificado. O default é false.
user-dn
O atributo do usuário que mantém o nome distinguido. Isto é subsequentemente usado para testar a autenticação assim que usuário puder completar. O default é dn.
Um dos username-filter ou advanced-filter como um elemento filho
O username-filter leva um atributo único chamado attribute, cujo valor é o nome do atributo LDAP que mantém o nome do usuário, tal como o userName ou sambaAccountName.
O advanced-filter leva um único atributo chamado filter. Este atributo contém uma fila de filtro na sintaxe do LDAP default. Recomendamos cuidado ao sair de qualquer caractere & alterando-os pelo &amp;. Segue abaixo uma amostra de um filtro:
(&(sAMAccountName={0})(memberOf=cn=admin,cn=users,dc=acme,dc=com))
Após sair do caractere ampersand, o filtro aparece como:
(&amp;(sAMAccountName={0})(memberOf=cn=admin,cn=users,dc=acme,dc=com))

Exemplo 3.15. Representação XML de um Security Realm habilitado LDAP

Essa amostra usa os seguintes parâmetros:
  • connection - ldap_connection
  • base-dn - cn=users,dc=acme,dc=com.
  • username-filter - attribute="sambaAccountName"
<security-realm name="TestRealm">
   <authentication>
      <ldap connection="ldap_connection" base-dn="cn=users,dc=acme,dc=com">
         <username-filter attribute="sambaAccountName" />
      </ldap>
  </authentication>
</security-realm>	


Atenção

É importante certificar-se de que você não permita as senhas LDAP vazias (a não ser que você as deseje especificamente no seu ambiente, uma vez que elas implicam em sérios critérios de segurança.
O EAP 6.1 inclui um caminho para o CVE-2012-5629, que determina a opção allowEmptyPasswords para os módulos de login LDAP para falso, caso esta opção já não esteja configurada. Para as versões antigas, esta opção deve ser configurada manualmente.

Exemplo 3.16. Adição de um LDAP Security Realm

O comando adiciona o security realm e determina seus atributos para o servidor autônomo.
/host=master/core-service=management/security-realm=ldap_security_realm/authentication=ldap:add(base-dn="DC=mycompany,DC=org", recursive=true, username-attribute="MyAccountName", connection="ldap_connection")
Aplicação do Novo Security Realm à Interface de Gerenciamento

Após você criar um security realm, você precisa referenciá-lo na configuração de sua interface de gerenciamento. A interface de gerenciamento usará o security realm para a autenticação de resumo HTTP.

Exemplo 3.17. Aplicação do Security Realm à Interface HTTP

Após esta configuração estar pronta e você restaurar o host controller, o Management Console baseado na web usará o LDAP para autenticação de seus usuários.
/host=master/core-service=management/management-interface=http-interface/:write-attribute(name=security-realm,value=TestRealm)

Capítulo 4. Java Security Manager

4.1. Java Security Manager

Java Security Manager
O Java Security Manager é uma classe que gerencia a fronteira externa da área restrita do Java Virtual Machine (JVM), controlando como o código em execução pode interagir com os recursos fora do JVM. Quando o Java Security Manager é ativado, o Java API checa por aprovação do Java Security Manager antes de executar uma vasta variedade de operações potencialmente sem segurança.
O Java Security Manager usa uma política de segurança para determinar se é que uma ação gerada será permitida ou recusada.

4.2. Políticas do Java Security Manager

Security Policy
O conjunto de permissões definidas para diferentes classes do código. O Java Security Manager compara ações solicitadas pelos aplicativos em relação à política de segurança. Caso uma ação seja permitida pela política, o Security Manager permitirá que ação entre em vigor. Caso a ação não seja permitida pela política, o Security Manager recusará aquela ação. A política de segurança pode definir as permissões baseadas na localização do código ou na assinatura de segurança.
O Java Security Manager e a política de segurança usados são configurados usando as opções java.security.manager e java.security.policy do Java Virtual Machine.

4.3. JBoss Enterprise Application Plataform com o Java Security Manager

Com o objetivo de especificar o Java Security Manager, você precisa editar as opções Java passadas à instância do servidor ou domain durante o processo bootstrap. Por este motivo, você não pode passar os parâmetros como opções aos scripts domain.sh ou standalone.sh. O seguinte procedimento irá guiá-lo através destas etapas de configuração da sua instância para execução com uma política do Java Security Manager.

Pré-requisitos

  • Antes de você seguir este procedimento, você precisa gravar uma política de segurança, usando o comando policytool que está incluído no seu Java Development Kit (JDK). Este procedimento assume que a sua política está localizada no EAP_HOME/bin/server.policy.
  • O servidor domain e autônomo deve ser completamente interrompido antes de você editar quaisquer arquivos de configuração.
Execute o seguinte procedimento para cada host físico ou instância em seu domain, caso você tenha associados domain por todos os sistemas múltiplos.

Procedimento 4.1. Edição dos Arquivos de Configuração

  1. Abra o arquivo de configuração

    Abra o arquivo de configuração para edição. Este arquivo está localizado em dois locais, dependendo de você estar usando um managed domain ou servidor autônomo. Este não é um arquivo executável usado para usar o servidor ou domain.
    • Managed Domain

      EAP_HOME/bin/domain.conf
    • Servidor Autônomo

      EAP_HOME/bin/standalone.conf
  2. Adição das opções Java no final de cada arquivo.

    Adicione a seguinte linha no final do arquivo. Você pode modificar o valor -Djava.security.policy para especificar a localização exata de sua política de segurança. Isto deve ocorrer em uma linha, sem quebra de linha. Você pode modificar o -Djava.security.debug para efetuar o log de mais ou menos informações pela especificação do nível de depuração. O mais verboso é failure,access,policy.
    JAVA_OPTS="$JAVA_OPTS -Djava.security.manager -Djboss.home.dir=$PWD/.. -Djava.security.policy==$PWD/server.policy -Djava.security.debug=failure"
    
    
  3. Início do domain ou servidor.

    Inicie o domain ou servidor como o normal.

4.4. Gravação da Política do Java Security Manager

Introdução

Um aplicativo chamado policytool está incluído na maioria das distribuições JRE e JDK, para o propósito de criação e edição das políticas de segurança do Java Security Manager. A informação detalhada sobre policytool é conectado a partir do http://docs.oracle.com/javase/6/docs/technotes/tools/.

Informação Básica

A política de segurança consiste dos seguintes elementos de configuração:

CodeBase
A localização do URL (excluindo a informação domain e host) onde o código é originado. O parâmetro é opcional.
SignedBy
O alias usado no keystore para referência do assinante cuja chave privada era usada para entrar com o código. Isto pode ser um valor único ou lista de vírgula separada de valores. Este parâmetro é opcional. Caso omitido, a presença ou falta de assinatura não possui impacto no Java Security Manager.
Principals
A lista dos pares principal_type/principal_name, que devem ser apresentados com o conjunto principal de thread sendo executados. A entrada dos Principals é opcional. Caso seja omitida, isto significa "qualquer principals".
Permissões
A permissão é o acesso que é concedido ao código. Muitas permissões são fornecidas como parte da especificação do Java Enterprise Edition 6 (Java EE 6). Este documento descreve apenas as permissões adicionais que são fornecidas pelo JBoss Enterprise Application Plataform.

Procedimento 4.2. Configuração de uma nova Política do Java Security Manager

  1. Inicie o policytool.

    Inicie a ferramenta policytool em uma das seguintes manerias:
    • Red Hat Enterprise Linux

      A partir de seu GUI ou prompt de comando, execute o /usr/bin/policytool.
    • Servidor Microsoft Windows

      Execute o policytool.exe a partir do menu de Iniciação ou do bin\ de sua instalação do Java. A localização pode variar.
  2. Criação de uma nova política.

    Selecione Add Policy Entry para criar uma nova política. Adicione parâmetros que você precisa, e clique em Done.
  3. Edição de uma política existente

    Selecione a política a partir da lista das políticas existentes e selecione o botão Edit Policy Entry. Edite os parâmetros conforme seja necessário.
  4. Exclusão de uma política existente.

    Selecione a política da lista de políticas existentes e selecione o botão Delete Policy Entry.

Permissão específica ao JBoss Enterprise Application Plataform

org.jboss.security.SecurityAssociation.getPrincipalInfo
Fornece acesso aos métodos org.jboss.security.SecurityAssociationgetPrincipal() e getCredential(). O risco relacionado com o uso desta permissão do período de execução é a habilidade de ver o chamador de thread atual e credenciais.
org.jboss.security.SecurityAssociation.getSubject
Fornece o método org.jboss.security.SecurityAssociationgetSubject().
org.jboss.security.SecurityAssociation.setPrincipalInfo
Fornece acesso aos métodos org.jboss.security.SecurityAssociationsetPrincipal(), setCredential(), setSubject(), pushSubjectContext() e popSubjectContext(): O risco relacionado com o uso desta permissão do período de execução é a habilidade de determinar o chamador do thread atual e credenciais.
org.jboss.security.SecurityAssociation.setServer
Fornece acesso ao método org.jboss.security.SecurityAssociationsetServer. O risco relacionado com o uso desta permissão do período de execução é a habilidade de habilitar ou desabilitar o storage multi-thread do chamador principal e credencial.
org.jboss.security.SecurityAssociation.setRunAsRole
Fornece acesso aos métodos org.jboss.security.SecurityAssociationpushRunAsRole, popRunAsRole, pushRunAsIdentity e popRunAsIdentity. O risco relacionado com o uso desta permissão do período de execução é a habilidade de alterar o chamador atual para executar como função principal.
org.jboss.security.SecurityAssociation.accessContextInfo
Fornece acesso aos métodos getter e setter org.jboss.security.SecurityAssociationaccessContextInfo e accessContextInfo. Isto permite que você determine e configure a informação do contexto de segurança atual.
org.jboss.naming.JndiPermission
Fornece as permissões especiais para arquivos e diretórios num caminho de árvore JNDI especificado ou de forma recursiva a todos os subdiretórios. O JndiPermission consiste de um pathname e um conjunto de permissões válidas relacionadas ao arquivo ou diretório.
As permissões disponíveis incluem:
  • bind
  • rebind
  • unbind
  • pesquisa
  • lista
  • listBindings
  • createSubcontext
  • todos
Os pathnames finalizados em /* indicam que as permissões especificadas são aplicadas a todos os arquivos e diretórios do nome do pathname. Os pathnames finalizados em /- indicam permissões recursivas em todos os arquivos e subdiretórios do pathname. Os pathnames consistentes do <<ALL BINDINGS>> de token especial coincidem com qualquer arquivos do diretório.
org.jboss.security.srp.SRPPermission
A classe de permissão personalizada para proteção de acesso à informação SRP confidencial como sessão privada e chave privada. Essa permissão não possui quaisquer ações definidas. O destino getSessionKey fornece acesso à chave de sessão privada que resulta da negociação SRP. O acesso à esta chave permite a criptografia e descriptografia de mensagens que foram criptografadas à chave da sessão.
org.hibernate.secure.HibernatePermission
A classe de permissão fornece permissões básicas para segurança das sessões Hibernate. O destino para esta propriedade é o nome de entidade. As ações disponíveis incluem:
  • inserir
  • excluir
  • atualizar
  • ler
  • * (todos)
org.jboss.metadata.spi.stack.MetaDataStackPermission
Fornece uma classe de permissão personalizada para controle de como os chamadores interagem com a pilha metadata. As permissões disponíveis são:
  • modificar
  • enviar (à pilha)
  • pop (fora da pilha)
  • inspecionar (na pilha)
  • * (todos)
org.jboss.config.spi.ConfigurationPermission
Garante a determinação das propriedades de configuração. Define apenas os nomes de destino e nenhuma das ações. Os destinos para esta propriedade incluem:
  • <property name> (a propriedade que este código possui permissão de configurar)
  • * (todas as propriedades)
org.jboss.kernel.KernelPermission
Garante acesso à configuração do kernel. Define apenas os nomes do destino de permissão e sem ações. Os destinos para a propriedade incluem:
  • acesso (à configuração do kernel)
  • configuração (implica no acesso)
  • * (todos)
org.jboss.kernel.plugins.util.KernelLocatorPermission
Garante acesso ao kernel. Define apenas os nomes do destino de permissão e nenhuma ação. Os destinos para a propriedade incluem:
  • kernel
  • * (todos)

4.5. Políticas do Gerenciador de Segurança de Depuração

Você pode habilitar a informação de depuração para auxiliá-lo com os problemas relacionados com a política de segurança. A opção java.security.debug configura o nível de informação relatada de segurança. O comando java -Djava.security.debug=help produzirá resultado de ajuda sobre tudo a respeito das opções de depuração. A configuração do nível de depuração para all é útil quando solucionando problemas de uma falha relacionada com a segurança, cuja causa é totalmente desconhecida. No entanto, para uso geral isto produzirá informações demasiadas. O default geral de sensibilidade é access:failure.

Procedimento 4.3. Habilitação de depuração geral

  • Este procedimento irá habilitar o nível geral de sensibilidade da informação de depuração relacionada com segurança.

    Adição da seguinte linha ao arquivo de configuração do servidor.
    • Caso a instância do JBoss Enterprise Application Plataform estiver sendo executada num managed domain, a linha é adicionada ao arquivo bin/domain.conf para o Linux ou arquivo bin/domain.conf.bat para Windows.
    • Caso a instância do JBoss Enterprise Application Plataform estiver sendo executada como um servidor autônomo, a linha é adicionada ao arquivo bin/standalone.conf para o Linux ou arquivo bin\standalone.conf.bat para o Windows.
Linux
JAVA_OPTS="$JAVA_OPTS -Djava.security.debug=access:failure"
Windows
JAVA_OPTS="%JAVA_OPTS% -Djava.security.debug=access:failure"
Resultado

O nível geral de informação de depuração relacionada com a segurança foi habilitada.

Capítulo 5. Instalação de Patch

5.1. Mecanismos de Aplicação de Patch

Os Patches de bug e a segurança do JBoss são lançados de duas maneiras.
  • Atualizações planejadas: conforme parte de uma atualização micro, pequena ou maior de um produto existente.
  • Atualizações assíncronas: patch único que é lançado fora do ciclo de atualização normal de um produto existente.
A decisão de um patch ser lançado como parte de uma atualização planejada ou fora do ciclo único depende da severidade da falha sendo corrigida. As falhas de impacto moderado ou maior são normalmente endereçadas em ordem de importância como uma atualização ao produto com um lançamento assíncrono e contém apenas uma resolução para a falha ocorrida.
A severidade de uma falha de segurança é baseada na avaliação de uma bug pelo Security Response Team da Red Hat, combinada com diversos fatores consistentes:
  • Qual a facilidade de uma falha ser explorada?
  • Qual tipo de danos pode ser feito caso a falha seja explorada?
  • Existem normalmente outros fatores envolvidos que reduzem o impacto de uma falha (tal como firewalls, Security-Enhanced Linux, diretivas de compilador ou outros)?
A Red Hat mantém uma lista de correio para notificação aos subscritos sobre a segurança das falhas relacionadas. Consulte a Seção 5.2, “Subscrição para as Listas de Correio Patch”
Por favor clique em: http://securityblog.redhat.com/2012/09/19/how-red-hat-rates-jboss-security-flaws/ para maiores informações de como a Red Hat avalia as falhas de segurança do JBoss.

5.2. Subscrição para as Listas de Correio Patch

Sumário

A equipe do JBoss na Red Hat mantém uma lista de correio de segurança para comunicados de segurança sobre os produtos do Red Hat JBoss Enterprise. Este tópico descreve o que você precisa realizar para subscrever-se a esta lista.

Pré-requisitos

  • Nenhum

Procedimento 5.1. Subscrição à Lista de Vigilância do JBoss

  1. Clique no seguinte link para ir à página de lista de correio de Vigilância do JBoss: JBoss Watch Mailing List.
  2. Insira o endereço de e-mail na seção Subscribing to Jboss-watch-list
  3. [Você pode optar em inserir o seu nome e selecionar uma senha. Isto é opcional, porém recomendável.]
  4. Pressione o botão Subscribe para iniciar o processo de subscrição.
  5. Você pode navegar nos arquivos da lista de correio através do: JBoss Watch Mailing List Archives.
Resultado

Após confirmação de sua conta de e-mail, você estará subscrito para receber os comunicados relacionados à segurança da lista de correio patch do JBoss.

5.3. Instalação de Patches na forma zip

Sumário

Os patches de segurança do JBoss são distribuídos em duas formas: zip (para todos os produtos) e RPM (para um subconjunto de produtos). Os patches de correção de bug do JBoss são apenas distribuídos em formato zip. Esta tarefa descreve as etapas que você precisa efetuar para instalar os patches (segurança ou correções de bug) através do formato zip.

Pré-requisitos

  • Acesso válido e subscrição do Portal do Cliente Red Hat.
  • A subscrição atual a um produto do JBoss instalado num formato zip.

Procedimento 5.2. Aplicação de um patch a um produto do JBoss através do método zip.

As atualizações de segurança para os produtos JBoss são fornecidas por uma errata (para ambos os métodos zip e RPM). A errata encapsula uma lista de falhas resolvidas, sua classificação de falhas e a referência aos demais patches. As atualizações de correção de bug não são comunicadas através de errata.
A errata inclui um link para um URL no Portal do Cliente onde o zip patch pode ser baixado para as distribuições zip dos produtos do JBoss. Este download contém as versões com patch dos produtos existentes do JBoss e apenas inclui os arquivos que foram alterados a partir da instalação anterior.

Atenção

Antes da instalação de um patch, você deve realizar o backup de seu produto do JBoss juntamente com todos os arquivos de configuração personalizados.
  1. Obtenha informações sobre o patch de segurança tanto pela subscrição da lista de correio de vigilância do JBoss ou pela navegação nos arquivos da lista de correio de vigilância do JBoss.

    Nota

    Apenas patches de segurança são comunicados na lista de correio de vigilância do JBoss.
  2. Leia a errata para o patch de segurança e certifique-se de que está aplicado a um produto do JBoss em seu ambiente.
  3. Caso o patch de segurança for aplicado a um produto do JBoss em seu ambiente, siga as instruções do link para baixar o patch do Portal do Cliente Red Hat.
  4. O arquivo zip que pode ser baixado a partir do portal do cliente terá todos os arquivos solicitados para corrigir o problema de segurança ou bug. Baixe este arquivo zip do patch na mesma localização do seu produto JBoss.
  5. Desfaça o zip do arquivo patch na mesma localização onde o produto JBoss é instalado. As versões patch substituem os arquivos existentes.
Resultado

O produto JBoss possui patches com a atualização mais recente usando o formato zip.

5.4. Instalação de Patches na forma RPM

Sumário

Os patches do JBoss são distribuídos em duas formas: zip (para todos os produtos) e RPM (para um subconjunto de produtos). Esta tarefa descreve as etapas que você precisa efetuar para instalar os patches através do formato RPM. Este método de atualização RPM é usado para lançar patches assíncronos de segurança e atualizações micro, pequena e maior de produto apenas.

Pré-requisitos

  • Uma subscrição válida para o Red Hat Network.
  • A subscrição atual a um produto JBoss instalado através de um pacote RPM.

Procedimento 5.3. Aplicar um patch a um produto JBoss através do método RPM.

As atualizações de segurança para os produtos JBoss são fornecidas por uma errata (para ambos os métodos zip e RPM). A errata encapsula uma lista de falhas resolvidas, sua classificação de falhas e a referência aos demais patches.
A errata para distribuições RPM dos produtos JBoss inclui referências para os pacotes RPM atualizados. O patch pode ser instalado pelo uso do yum ou outra ferramenta RPM para atualização dos pacotes relevantes.

Atenção

Antes da instalação de um patch, você deve realizar o backup de seu produto do JBoss juntamente com todos os arquivos de configuração personalizados.
  1. Receba informação sobre o patch de segurança tanto sendo subscrito na lista de correio de vigilância do JBoss ou navegando pelos arquivos da lista de correio de vigilância do JBoss.
  2. Leia a errata para o patch de segurança e certifique-se de que está aplicado a um produto do JBoss em seu ambiente.
  3. Caso o patch de segurança for aplicado a um produto JBoss em seu ambiente, siga instruções do link para baixar o pacote RPM atualizado que está incluso na errata.
  4. Use
    yum update
    ou um comando similar para instalar o patch.
Resultado

O produto JBoss possui patches com a atualização mais recente usando o formato RPM.

5.5. Classificação de impacto e gravidade do JBoss Security Patches

A Red Hat usa uma escala de 4 pontos de gravidade: baixa, moderada, importante e crítica, além de duas contagens básicas de versão do Common Vulnerability Scoring System (CVSS) que podem ser usadas para identificar o impacto da falha.

Tabela 5.1. Classificação de gravidade do JBoss Security Patches

Gravidade Descrição
Crítica
A classificação é dada para as falhas que poderiam ser facilmente exploradas por um invasor não identificado e levar a comprometer o sistema (execução de código arbitrário) sem requerer a interação do usuário. Existem tipos de vulnerabilidades que podem ser exploradas. As falhas que requerem um usuário remoto autenticado, um usuário local ou uma configuração improvável não são classificadas como impacto crítico.
Importante
A classificação é dada às falhas que podem facilmente comprometer a confidencialidade, integridade ou habilidade de recursos. Esses são tipos de vulnerabilidades que permitem usuários locais ganharem privilégios, permitir usuários remotos não autenticados a visualizarem recursos que deveriam ser protegidos pela autenticação ou permitir usuários local ou remoto a causarem uma negação de serviço.
Moderada
A classificação é dada para as falhas que poderiam ser dificilmente exploradas, mas podem comprometer a confidencialidade, integridade ou disponibilidade de recursos, sob certas circunstâncias. Existem tipos de vulnerabilidades que podem possuir um impacto crítico de falha ou impacto importante, no entanto não são exploradas com tanta facilidade devido à avalização técnica da falha ou por afetarem as configurações comprometedoras.
Baixa
A classificação é dada a todos os demais problemas que um impacto de segurança possui. Estes são os tipos de vulnerabilidades que acredita-se requerem circunstâncias improváveis para estarem aptos a serem explorados ou onde a exploração com êxito geraria uma consequência mínima.
O componente de impacto da contagem CVSS v2 é baseado numa avaliação combinada de três impactos potenciais: Confidencialidade (C), Integridade (I) e Disponibilidade (A). Cada um deles podem ser classificados como Nenhum (N), Parcial (P) ou Completo (C).
Uma vez que o processo do servidor do JBoss executa como um usuário não privilegiado e está isolado do sistema operacional do host, as falhas de segurança do JBoss são apenas classificadas como possuindo impactos como tanto Nenhum (N) ou Parcial (P).

Exemplo 5.1. Métricas do CVSS v2

A amostra abaixo apresenta a pontuação do impacto CVSS v2, onde a exploração da falha não teria impacto na confiabilidade do sistema, impacto parcial na integridade do sistema e completo impacto na disponibilidade do sistema (quer dizer, o sistema tornaria-se completamente indisponível para qualquer uso, por exemplo: através do travamento do kernel).
C:N/I:P/A:C
As organizações podem tomar decisões informativas sobre o risco de que cada problema acarreta em seu ambiente único e esquematizar atualizações de acordo, com a combinação da classificação de gravidade e a pontuação CVSS.
Por favor consulte: CVSS2 Guide para maiores informações a respeito do CVSS2.

Capítulo 6. Security Domains

6.1. Security Domains

Os security domains fazem parte do subsistema de segurança do JBoss Enterprise Application Plataform. Toda a configuração de segurança é agora gerenciada centralmente, pelo domain controller de um managed domain ou pelo servidor autônomo.
O security domain consiste de configurações para autenticação, autorização, mapeamento de segurança e auditoria. Ele implementa a segurança declarativa Java Authentication and Authorization Service (JAAS).
A autenticação refere-se à verificação de identidade de um usuário. Na terminologia de segurança, este usuário é referido como principal. Embora a autenticação e autorização sejam diferentes, muitos dos módulos de autenticação incluídos também manuseiam a autorização.
O authorization é uma política de segurança, que contém informação sobre ações que são permitidas ou proibidas. Na terminologia de segurança, isto é normalmente referido como função.
O Security mapping refere-se à habilidade de adicionar, modificar ou excluir a informação a partir do principal, função ou atributo antes de passar a informação ao seu aplicativo.
O gerenciador de auditoria permite você configurar o provider modules para controlar a maneira que os eventos de segurança são relatados.
Caso você use security domains, você pode remover toda a configuração de segurança específica. Isto permite você alterar os parâmetros de segurança centralmente. Um cenário comum que beneficia-se deste tipo de estrutura de configuração é o processo de movimento dos aplicativos entre os ambientes de teste e produção.

6.2. Picketbox

O Picketbox é um framework de segurança de fundação que fornece capacidades de autenticação, autorização, auditoria e mapeamento para os aplicativos Java sendo executados no JBoss Enterprise Application Plataform. Isto fornece as seguintes capacidades num framework único com uma configuração única.

6.3. Autenticação

A autenticação refere-se à identificação de um sujeito e verificação de autenticidade da identificação. O mecanismo de autentificação mais comum é a combinação de nome de usuário e senha. Outros mecanismos de autenticação comum usam chaves compartilhadas, cartões inteligentes ou marca digital. O resultado de uma autenticação com êxito é referido como principal, em relação à segurança declarativa da Java Enterprise Edition.
O JBoss Enterprise Application Plataform usa um sistema plugável de módulos de autenticação para fornecer flexibilidade e integração com os sistemas de autenticação que você já está usando em sua organização. Cada security domain contém um ou mais módulos de autenticação configurados. Cada módulo inclui parâmetros de configuração adicional para personalizar seu comportamento. A maneira mais fácil de configurar o subsistema de autenticação é com o management console baseado na web.
A autenticação não é o mesmo que a autorização, embora elas sejam normalmente vinculadas. Muitos dos módulos de autenticação podem também manusear a autorização.

6.4. Configuração da Autenticação num Security Domain

Com o objetivo de configurar as configurações da autenticação para o security domain, insira o Management Console e siga este procedimento.

Procedimento 6.1. Determine as Configurações da Autenticação para o Security Domain

  1. Abra a visualização detalhada do security domain.

    Clique no rótulo Profiles na parte superior direita do management console. Num managed domain, selecione o perfil para modificar a caixa de seleção Profile na parte esquerda da visualização do Perfil. Clique no item do menu Security no lado esquerdo e clique no Security Domains a partir do menu expandido. Clique no link View para o security domain que você deseja editar.
  2. Navegação à configuração do subsistema de Autenticação.

    Clique no rótulo Authentication no topo da visualização caso não esteja selecionado.
    A área de configuração é dividida em duas áreas: Login Modules e Details. O módulo de login é a unidade básica da configuração. O security domain pode incluir diversos módulos de login, cada qual pode incluir diversos atributos e opções.
  3. Adição do módulo de autenticação.

    Clique no botão Add para adicionar um módulo de autenticação JAAS. Preencha os detalhes para o seu módulo. O Code é o nome da classe do módulo. O Flags controla como o módulo relata aos demais módulos de autenticação com o mesmo security domain.
    Explicação dos Avisos

    A especificação do Java Enterprise Edition 6 fornece a seguinte explicação dos avisos dos módulos de segurança. A seguinte lista é retirada do http://docs.oracle.com/javase/6/docs/technotes/guides/security/jaas/JAASRefGuide.html#AppendixA. Refira-se ao documento para maiores informações.

    Sinalizador Detalhes
    Solicitado
    O LoginModule é requerido para suceder. Caso isto suceda ou falhe, a autenticação continua a proceder na lista do LoginModule.
    Requisito
    O LoginModule é requerido para ser sucedido. Caso ele seja bem sucedido, a autenticação continua a checagem da lista LoginModule. Caso isto falhe, o controle retorna imediatamente ao aplicativo (a autenticação não procede a checagem na lista LoginModule).
    Suficiente
    O LoginModule não é solicitado para ser sucedido. Caso não seja sucedido, o controle retorna imediatamente ao aplicativo (a autenticação não procede a lista LoginModule). Caso isto falhe, a autenticação continua na listagem do LoginModule.
    Opcional
    O LoginModule não é requerido para ser sucedido. Caso ele suceda ou falhe, a autenticação continua a proceder na lista do LoginModule.
    Após você adicionar o módulo, você pode modificar o seu Code ou Flags apenas clicando no botão Edit da seção Details da tela. Certifique-se de que a tab Attributes é selecionada.
  4. Opcional: Adicione, edite ou remova as opções do módulo.

    Caso você precise adicionar opções ao seu módulo, clique na sua entrada na lista Login Modules e selecione a tab Module Options na seção Details da página. Clique no botão Add e forneça a chave e o valor para a opção. Para editar uma opção que já existe, clique na chave ou para alterá-la. Use no botão Remove para remover uma opção.
Resultado

O seu módulo de autenticação é adicionado ao seu security domain e está imediatamente disponível aos aplicativos que usam o security domain.

A Opção de Módulo jboss.security.security_domain

Por default, cada módulo de login definido num security domain possui a opção de módulo jboss.security.security_domain adicionada a isto automaticamente. Esta opção leva à problemas com o módulo de login que garantem que apenas opções conhecidas são definidas. O módulo de login IBM Kerberos, com.ibm.security.auth.module.Krb5LoginModule, é um destes.

Você pode desabilitar o comportamento desta opção de módulo pela configuração da propriedade de sistema para true quando iniciando o JBoss Enterprise Application Plataform. Adicione o seguinte aos parâmetros de inicialização.
-Djboss.security.disable.secdomain.option=true
Você pode também configurar esta propriedade usando o Management Console baseado na web. No servidor autônomo, você pode configurar propriedades na seção Profile da configuração. Num managed domain, você pode determinar as propriedades de sistema para cada grupo do servidor.

6.5. Autorização

A autorização é um mecanismo para permitir ou recusar acesso a um recurso baseado na identidade. Ela é implementada como um conjunto de funções de segurança declarativas que podem ser permitidas aos principais.
O JBoss Enterprise Application Plataform usa um sistema modular para configurar a autorização. Cada security domain pode conter uma ou mais políticas de autorização. Cada política possui um módulo básico que define este comportamento. Isto é configurado através de sinalizadores e atributos específicos. A maneira mais fácil de configurar o subsistema de autorização é pelo uso do management console baseado na web.
A autorização é diferente da autenticação e normalmente acontece após a autenticação. Muitos dos módulos de autenticação também manuseiam a autorização.

6.6. Configuração da Autorização num Security Domain

Com o objetivo de configurar as configurações da autorização para o security domain, insira o management console e siga este procedimento.

Procedimento 6.2. Determinação da Autorização num Security Domain

  1. Abra a visualização detalhada do security domain.

    Clique no rótulo Profiles no lado direito superior do management console. Num managed domain, selecione o perfil para modificação a partir da caixa de seleção Profile na parte esquerda superior da visualização do Perfil. Clique no item do menu Security ao lado esquerdo e clique em Security Domains ao lado esquerdo e no menu expandido. Clique no link View para o security domain que você deseja editar.
  2. Navegação à configuração do subsistema de Autorização.

    Clique no rótulo Authorization na parte superior da visualização caso ele não esteja selecionado.
    A área de configuração está dividida em duas áreas: Policies e Details. O módulo de login é uma unidade básica de configuração. O security domain pode incluir diversas políticas de autorização, cada qual pode incluir diversos atributos e opções.
  3. Adição da política.

    Clique no botão Add para adicionar um módulo de política de autorização JAAS. O Code é o nome da classe do módulo. Preencha os detalhes para o seu módulo. O Flags controla como o módulo relata aos outros módulos de política da autorização com o mesmo security domain.
    Explicação dos Sinalizadores

    A especificação do Java Enterprise 6 fornece a seguinte explicação dos sinalizadores para os módulos de segurança. A seguinte lista foi obtida a partir do http://docs.oracle.com/javase/6/docs/technotes/guides/security/jaas/JAASRefGuide.html#AppendixA. Refira-se ao documento para maiores informações.

    Sinalizador Detalhes
    Solicitado
    O LoginModule é requerido para suceder. Caso isto suceda ou falhe, a autorização continua a proceder na lista do LoginModule.
    Requisito
    O LoginModule é requerido para suceder. Caso ele suceda, a autorização continua na lista do LoginModule. Caso falhe, o controle retorna imediatamente ao aplicativo (a autorização não procede na lista do LoginModule).
    Suficiente
    O LoginModule não é solicitado para ser sucedido. Caso não seja sucedido, o controle retorna imediatamente ao aplicativo (a autorização não procede a lista LoginModule). Caso isto falhe, a autenticação continua na listagem do LoginModule.
    Opção
    O LoginModule não é requerido para suceder. Caso isto suceda ou falhe, a autorização continua a proceder na lista do LoginModule.
    Após você adicionar o módulo, você pode modificar o seu Code ou Flags apenas clicando no botão Edit da seção Details da tela. Certifique-se de que a tab Attributes é selecionada.
  4. Opcional: Adicione, edite ou remova as opções do módulo.

    Caso você precise adicionar opções ao seu módulo, clique na sua entrada na lista Login Modules e selecione a tab Module Options na seção Details da página. Clique no botão Add e forneça a chave e o valor para a opção. Para editar uma opção que já existe, clique na chave ou para alterá-la. Use no botão Remove para remover uma opção.
Resultado

O seu módulo de autorização é adicionado ao seu security domain e está imediatamente disponível aos aplicativos que usam o security domain.

6.7. Auditoria de Qualidade

A auditoria de segurança refere-se aos eventos triggering, tais como gravar um log, em resposta a um evento que acontece com o subsistema de segurança. Os mecanismos de auditoria são configurados como parte do security domain, juntamente com os detalhes de autenticação, autorização e mapeamento de segurança.
A auditoria usa os provider modules. Você pode usar um dos incluídos ou implementá-lo por conta própria.

6.8. Configuração de Auditoria de Segurança

Com o objetivo de configurar as configurações de auditoria de segurança para o security domain, entre no management console e siga este procedimento.

Procedimento 6.3. Configuração de Auditoria de Segurança para o Security Domain

  1. Abra a visualização detalhada do security domain.

    Clique no rótulo Profiles na parte direita superior do management console. Num servidor autônomo, a tab é rotulada Profile. Num managed domain, selecione o perfil para modificar a partir da caixa de seleção Profile da visualização do Perfil. Clique no item do menu Security no parte esquerda e clique no Security Domains a partir do menu expandido. Clique no link View para o security domain que você deseja editar.
  2. Navegação à configuração do subsistema de Auditoria.

    Clique no rótulo Audit na parte superior da visualização caso ainda não esteja selecionado.
    A área de configuração está dividida em duas áreas: Provider Modules e Details. O módulo provedor é a unidade básica de configuração. O security domain pode incluir diversos módulos de provedor, cada qual inclui atributos e opções.
  3. Adição de um módulo de provedor.

    Clique no botão Add para adicionar um módulo de provedor. Preencha a seção Code com o nome da classe do módulo do provedor.
    Após a adição do módulo, você pode modificar seu Code apenas clicando no botão Edit da seção Details da tela. Certifique-se de que a tab Attributes está selecionada.
  4. Verifique se o seu módulo está funcionando

    O objetivo de um módulo de auditoria é fornecer uma maneira de monitorar os eventos no subsistema de segurança. Este monitoramento pode ser realizado por gravação de um arquivo de log, notificações de e-mail ou qualquer outro mecanismo de auditoria mensurável.
    Por exemplo, o JBoss Enterprise Application Server inclui o módulo LogAuditProvider por default. Caso habilitado seguindo as etapas acima, este módulo de auditoria grava as notificações de segurança a um arquivo audit.log na subpasta log com o diretório EAP_HOME.
    Para verificar se as etapas acima funcionaram no contexto do LogAuditProvider, execute uma ação que provavelmente efetuará o trigger na notificação e então verifique o arquivo do log de auditoria.
    Para uma lista completa dos módulos do provedor de auditoria de segurança, consulte: Seção A.4, “Módulos do Fornecedor de Auditoria de Segurança Incluídos”
  5. Opcional: Adicione, edite ou remova as opções do módulo.

    Caso você deseje adicionar as opções ao seu módulo, clique sua entrada na lista Modules e selecione a tab Module Options na seção Details da página. Clique no botão Add e forneça a chave e o valor para a opção. Para editar uma opção que já exista, remova-a clicando no rótulo Remove e adicione-a novamente com as opções corretas clicando no botão Add.
Resultado

O seu módulo de auditoria de segurança foi adicionado ao security domain e está imediatamente disponível aos aplicativos que usam o security domain.

6.9. Mapeamento de Segurança

O mapeamento de segurança permite que você combine informação de autenticação e autorização após a autenticação e autorização acontecerem. Um exemplo disto é uso de um certificado x509 para autenticação e então a conversão do principal a partir de um certificado a um nome lógico que o seu aplicativo pode exibir.
Você pode mapear principais (autenticação), funções (autorização) ou credenciais (atributos que não são principais ou funções).
O Mapeamento de Função é usado para adicionar, substituir ou remover funções do assunto após a autenticação.
O mapeamento principal é usado para modificar um principal após a autenticação.
O mapeamento do atributo é usado para converter atributos de um sistema externo para ser usado por seu aplicativo e vice-versa.

6.10. Configuração do Mapeamento de Segurança num Managed Domain

Para configurar as configurações de mapeamento de segurança para um security domain, entre no management console e siga este procedimento.

Procedimento 6.4. Determinação das Configurações de Mapeamento num Security Domain

  1. Abra a visualização detalhada do security domain.

    Clique no rótulo Profiles na parte superior do management console. Esta tab é rotulada Profile num servidor autônomo. Num managed domain, selecione o perfil para modificar a partir da caixa de seleção Profile na parte esquerda da visualização do Perfil. Clique no item do menu Security na parte esquerda e clique no Security Domains a partir do menu expandido. Clique no link View para o security domain que você precisa editar.
  2. Navegação à configuração do subsistema de Mapeamento.

    Clique no rótulo Mapping no topo da visualização caso ele não esteja selecionado.
    A área de configuração está divida em duas áreas: Modules e Details. O módulo de mapeamento é uma unidade básica de configuração. O security domain pode incluir diversos módulos de mapeamento, cada qual pode incluir diversos atributos e opções.
  3. Adição de um módulo.

    Clique no botão Add para adicionar o módulo de mapeamento de segurança. Preencha os detalhes para o seu módulo. O Code é o nome da classe do módulo. O campo Type refere-se ao tipo de mapeamento que este módulo executa. Os valores permitidos são principal, função, atributo ou credencial.
    Após você ter adicionado o seu módulo, você pode modificar o seu Code ou Type apenas clicando no botão Edit na seção Details da tela. Certifique-se que a tab Attributes é selecionada.
  4. Opcional: Adicione, edite ou remova as opções do módulo.

    Caso você precise adicionar opções ao seu módulo, clique na sua entrada na lista Modules e selecione a tab Module Options na seção Details da página. Clique no botão Add e forneça a chave e o valor para a opção. Para editar uma opção que já existe, clique na chave do rótulo Remove para removê-la e adicione-a novamente com um novo valor. Use no botão Remove para remover uma opção.
Resultado

O módulo de mapeamento de segurança é adicionado ao security domain e está imediatamente disponível para aplicativos que usam o security domain.

Capítulo 7. Criptografia SSL

7.1. Criptografia SSL

O Secure Sockets Layer (SSL - Camada de Sockets de Segurança) criptografa o tráfego de rede entre dois sistemas. O tráfego entre dois sistemas é criptografado usando uma chave de duas mãos, gerada durante a fase: handshake de conexão e conhecimento apenas por aqueles dois sistemas.
Para a troca de segurança de chave de criptografia de duas maneiras, o SSL faz uso do Public Key Infrastructure (PKI), o método de criptografia que utiliza um par chave . Um par chave consiste de dois separados, porém a combinação de chaves de criptografia - uma chave pública e uma chave privada. A chave pública é compartilhada com outras e é usada para criptografar dados que foram criptografados usando a chave pública.
Quando um cliente solicita uma conexão de segurança, a fase handshake assume posição antes da comunicação de segurança poder ser iniciada. O servidor passa a chave pública ao cliente na forma de certificado durante o handshake SSL. O certificado contém a identidade do servidor (seu URL), a chave pública do servidor e uma assinatura que valida o certificado. O cliente, então valida o certificado e toma uma decisão se é que o certificado é confiável ou não. Caso o certificado seja confiável, o cliente gera a chave de criptografia de duas entradas para a conexão SSL, a criptografa usando a chave pública do servidor e a envia de volta ao servidor. O servidor decripta a chave de criptografia de duas entradas usando sua chave privada e nenhuma comunicação entre as duas máquinas referentes a essa comunicação é criptografada usando a chave de criptografia de duas maneiras.

7.2. Implementação da Criptografia SSL para o JBoss Enterprise Application Plataform Web Server

Introdução

Muitos aplicativos requerem uma conexão criptografada SSL entre o cliente e o servidor, também conhecida como conexão HTTPS. Você pode usar este procedimento para habilitar o HTTPS no seu servidor ou grupo do servidor.

Pré-requisitos

  • Você precisa de um conjunto de chaves criptografadas SSL. Você pode comprá-las a partir do certificado de autoridade de assinatura, ou pode gerá-las usando as utilidades da linha de comando. Para gerar chaves de criptografia usando o Red Hat Enterprise Linux, refira-se à Seção 7.3, “Criação de uma Chave de Criptografia SSL e Certificado”.
  • Você precisa saber os seguintes detalhes sobre o ambiente específico e montagem:
    • O nome e caminho completo de seus arquivos de certificado
    • A senha criptografada para suas chaves de criptografia.
  • Você precisa executar o Management CLI e conectá-lo ao seu domain controller ou servidor autônomo.

Nota

Este procedimento usa comandos apropriados para a configuração do JBoss Enterprise Application Plataform que usa um management domain. Caso você use um servidor autônomo, modifique os comandos Management CLI pela remoção do /profile=default a partir do início de quaisquer comandos Management CLI.

Procedimento 7.1. Configuração do JBoss Web Server para uso dos HTTPS

  1. Adicione um novo conector HTTPS.

    Execute o seguinte comando Management CLI, alterando o perfil conforme apropriado. Isto cria um novo conector de segurança, chamado HTTPS, que usa o esquema https, o socket binding https (do qual o default é 8443), e é configurado para possuir segurança.

    Exemplo 7.1. Comando Management CLI

    /profile=default/subsystem=web/connector=HTTPS/:add(socket-binding=https,scheme=https,protocol=HTTP/1.1,secure=true)
    
  2. Configuração do certificado e chaves de criptografia SSL.

    Execute os seguintes comandos para configuração de seu certificado SSL, substituindo os seus próprios valores para aos da amostra. Esta amostra assume que o keystore é copiado ao diretório da configuração do servidor, que é o EAP_HOME/domain/configuration/ para o managed domain.

    Exemplo 7.2. Comando Management CLI

    /profile=default/subsystem=web/connector=HTTPS/ssl=configuration:add(name=https,certificate-key-file=${jboss.server.config.dir}/keystore.jks,password=SECRET, key-alias=KEY_ALIAS)
    
    Para uma listagem completa de parâmetros que você pode configurar para as propriedades SSL do conector, refira-se à Seção 7.4, “Referência do Conector SSL”.
  3. Implantação de um aplicativo

    A implantação de um aplicativo a um grupo do servidor que usa o perfil que você configurou. Caso você use um servidor autônomo, implante o aplicativo ao seu servidor. As solicitações HTTP solicitam que isto use a nova conexão criptografada SSL.

7.3. Criação de uma Chave de Criptografia SSL e Certificado

Para uso de um SSL-encrypted HTTP connection (HTTPS - conexão HTTP criptografado SSL), você precisa de um certificado de criptografia assinado. Você pode comprar um certificado a partir do Certificate Authority (CA - Autoridade de Certificado), ou você pode usar um certificado autoassinado. Os certificados autoassinados não são considerados confiáveis por terceiros, mas são apropriados para propósitos de testes internos.
Este procedimento o habilita a criar o certificado autoassinado usando as utilidades que estão disponíveis no Red Hat Enterprise Linux.

Pré-requisitos

  • Você precisa da utilidade keytool, que é fornecida pela implantação do Java Development Kit. O OpenJDK no Red Hat Enterprise Linux instala este comando ao /usr/bin/keytool.
  • O entendimento da sintaxe e parâmetros do comando keytool. Este procedimento usa as instruções extremamente genéricas, uma vez que a discussão futura das especificações dos certificados ou do comando keytool estão fora do tópico desta documentação.

Procedimento 7.2. Criação de uma Chave de Criptografia SSL e Certificado

  1. Geração de um keystore com as chaves pública e privada.

    Execute o seguinte comando para gerar um keystore nomeado server.keystore com o alias jboss no seu diretório atual.
    keytool -genkey -alias jboss -keyalg RSA -keystore server.keystore -storepass mykeystorepass --dname "CN=jsmith,OU=Engineering,O=mycompany.com,L=Raleigh,S=NC,C=US"
    A seguinte tabela descreve os parâmetros usados no comando keytool:
    Parâmetro Descrição
    -genkey O comando keytool para gerar um par de chave contendo uma chave pública e privada.
    -alias O alias para o keystore. Este valor é arbritário, porém o alias jboss é o default usado pelo servidor do JBoss Web.
    -keyalg O algoritmo de geração par da chave. Neste caso ele é o RSA.
    -keystore O nome e a localização do arquivo keystore. A localização default é o diretório atual. O nome que você escolher é arbitrário. Neste caso, o arquivo será nomeado server.keystore.
    -storepass Essa senha é usada para autenticar ao keystore de forma que a chave pode ser lida. A senha deve ser pelo menos de 6 caracteres e deve ser fornecida quando o keystore é acessado. Neste caso, nós usamos o mykeystorepass. Caso você omitir este parâmetro, você será solicitado a inserir o mesmo quando você executar o comando.
    -keypass
    Esta é a senha para a chave atual.

    Nota

    Devido à limitação da implementação, ela deve ser a mesma senha à senha do store.
    --dname A sequência cotada descrevendo o nome distinguido para a chave, por exemplo: "CN=jsmith,OU=Engineering,O=mycompany.com,L=Raleigh,C=US". Essa sequência é a concatenação dos seguintes componentes:
    • CN - O nome comum ou nome do host. Caso o hostname seja "jsmith.mycompany.com", o CN será "jsmith".
    • OU - A unidade da organização, por exemplo: "Engineering"
    • O - O nome da organização, por exemplo "mycompany.com".
    • L - A localidade, por exemplo: "Raleigh" ou "London"
    • S - O estado ou província, por exemplo: "NC". Este parâmetro é opcional.
    • C - O código de suas letras do país, por exemplo: "US" ou "UK",
    Quando você executar o comando acima, você será solicitado a seguinte informação:
    • Caso não tenha usado o parâmetro -storepass na linha de comando, você será solicitado a inserir a senha keystore. Reinicie a nova senha na próxima solicitação.
    • Caso não tenha usado o parâmetro -keypass na linha de comando, você será solicitado a inserir a senha chave. Pressione Enter para configurá-la no mesmo valor ao da senha keystore.
    Quando o comando completar, o arquivo server.keystore conterá a chave única com o alias jboss.
  2. Verifique a chave.

    Verifique se a chave funciona de forma apropriada usando o seguinte comando:
    keytool -list -keystore server.keystore
    A senha é solicitada com o objetivo de autenticar o keystore. Os conteúdos do keystore são exibidos (neste caso, uma chave única chamada jboss). Perceba o tipo da chave jboss, que é keyEntry. Isto indica que o keystore contém ambas entradas privada e pública para esta chave.
  3. Geração de um certificado assinando uma solicitação.

    Execute o seguinte comando para gerar um certificado assinando solicitação usando a chave pública e privada a partir do keystore que você criou na etapa 1.
    keytool -certreq -keyalg RSA -alias jboss -keystore server.keystore -file certreq.csr
    A senha é solicitada com o objetivo de autenticar o keystore. O comando keytool então cria um novo certificado assinando a solicitação chamada certreq.csr no seguinte diretório de trabalho.
  4. Teste o certificado recentemente gerado.

    Teste os conteúdos do certificado usando o seguinte comando.
    openssl req -in certreq.csr -noout -text
    Os detalhes do certificado são apresentados.
  5. Opcional: Submeta o seu certificado a um Certificate Authority (CA - Autoridade de Certificado).

    O Certificate Authority (CA) pode autenticar o seu certificado de forma que isto é considerado de confiança por clientes de terceiros. O CA fornece um certificado assinado e opcionalmente um ou mais certificados intermediários.
  6. Opcional: Exporte um certificado autoassinado a partir do keystore.

    Caso você precisar disto para testes ou propósitos internos, você pode usar um certificado autoassinado. Você pode expor um do keysotre que você criou na etapa 1, conforme abaixo:
    keytool -export -alias jboss -keystore server.keystore -file server.crt
    Você será solicitado a fornecer a senha com o objetivo de autenticar o keystore. O certificado autoassinado, nomeado server.crt, é criado no diretório de trabalho atual.
  7. Importe o certificado assinado, juntamente com quaisquer certificados intermediários.

    Importe cada certificado na ordem que você está instruído pelo CA. Para cada certificado a ser importado, substitua o intermediate.ca ou server.crt pelo nome do arquivo atual. Caso os seus certificados não forem fornecidos como arquivos separados, crie um arquivo separado para cada certificado e cole os seus conteúdos no arquivo.

    Nota

    O seu certificado assinado e chaves do certificado são bens de valor. Tenha cuidado de como transportá-los entre os servidores.
    keytool -import -keystore server.keystore -alias intermediateCA -file intermediate.ca
    keytool -import -alias jboss -keystore server.keystore -file server.crt
  8. Teste se seus certificados importaram com êxito.

    Execute o seguinte comando e insira a senha keystore quando solicitada. Os conteúdos de seu keystore são exibidos e os certificados fazem parte da lista.
    keytool -list -keystore server.keystore
Resultado

O seu certificado assinado está agora incluído no seu keystore e está pronto para ser usado para criptografar as conexões SSL, incluindo as comunicações do servidor da web HTTPS.

7.4. Referência do Conector SSL

Os conectores podem incluir os seguintes atributos de configuração SSL. Os comandos CLI fornecidos são designados a um managed domain usando o default de perfil. Altere o nome do perfil para um que você deseje configurar, para o managed domain, ou omita a porção /profile=default do comando, para um servidor autônomo.

Tabela 7.1. Atributos do Conector SSL

Função Descrição Comando CLI
Nome
O nome exibido do conector SSL.
/profile=default/subsystem=web/connector=HTTPS/ssl=configuration/:write-attribute(name=name,value=https)
verify-client
Configure para true para solicitar uma corrente de certificado válido a partir do cliente antes de aceitar uma conexão. Configure para want caso deseje que a pilha SSL solicite um Certificado de cliente, mas não falhe caso não haja certificado algum. Determine para false (o default) para não requerer uma corrente de certificado a não ser que o cliente solicite um recurso protegido por uma restrição de segurança que usa a autenticação CLIENT-CERT.
/profile=default/subsystem=web/connector=HTTPS/ssl=configuration/:write-attribute(name=verify-client,value=want)
verify-depth
O número máximo de emissores de certificado intermediários verificados antes de decidir que os clientes não possuem um certificado válido. O valor default é 10.
/profile=default/subsystem=web/connector=HTTPS/ssl=configuration/:write-attribute(name=verify-depth,value=10)
certificate-key-file
O caminho de arquivo completo e o nome do arquivo keystore onde o certificado do servidor assinado é aplicado o store. Com a criptografia JSSE, este arquivo de certificado será apenas um, enquanto o OpenSSL usa diversos arquivos. O valor default é o arquivo .keystore no diretório principal do usuário executando o JBoss Enterprise Application Plataform. Caso o seu keystoreType não usar um arquivo, determine o parâmetro para uma sequência vazia.
/profile=default/subsystem=web/connector=HTTPS/ssl=configuration/:write-attribute(name=certificate-key-file,value=../domain/configuration/server.keystore)
certificate-file
Caso você usar a criptografia OpenSSL, determine o valor deste parâmetro para o caminho do arquivo contendo o certificado do servidor.
/profile=default/subsystem=web/connector=HTTPS/ssl=configuration/:write-attribute(name=certificate-file,value=server.crt)
senha
A senha para ambos truststore e keystore. O valor default é changeit, de forma que você precisa alterar isto para coincidir com a senha de seu keystore para sua configuração funcionar.
/profile=default/subsystem=web/connector=HTTPS/ssl=configuration/:write-attribute(name=password,value=changeit)
protocolo
A versão do protocolo SSL para uso. Os valores suportados incluem SLv2, SSLv3, TLSv1, SSLv2+SSLv3 e ALL. O default é ALL.
/profile=default/subsystem=web/connector=HTTPS/ssl=configuration/:write-attribute(name=protocol,value=ALL)
cipher-suite
Uma lista de vírgula separada das cifras de criptografia que são permitidas. O default JVM para o JSSE contém cifras fracas que não devem ser usadas. A amostra lista apenas duas cifras possíveis, mas as amostras atuais provavelmente usarão mais.
/profile=default/subsystem=web/connector=HTTPS/ssl=configuration/:write-attribute(name=cipher-suite, value="TLS_RSA_WITH_AES_128_CBC_SHA,TLS_RSA_WITH_AES_256_CBC_SHA")
key-alias
O alias usado para o certificado do servidor no keystore. O valor default é jboss.
/profile=default/subsystem=web/connector=HTTPS/ssl=configuration/:write-attribute(name=key-alias,value=jboss)
truststore-type
O tipo de truststore. Os diversos tipos de keystores estão disponíveis, incluindo o PKCS12 e o default JKS do Java.
/profile=default/subsystem=web/connector=HTTPS/ssl=configuration/:write-attribute(name=truststore-type,value=jks)
keystore-type
O tipo do keystore. Diversos tipos de keystore estão disponíveis, incluindo o PKCS12 e o default JKS do Java.
/profile=default/subsystem=web/connector=HTTPS/ssl=configuration/:write-attribute(name=keystore-type,value=jks)
ca-certificate-file
O arquivo contendo os certificados CA. Isto é o truststoreFile, no caso do JSSE, e usa a mesma senha do keystore. O arquivo ca-certificate-file é usado para validar os certificados do cliente.
/profile=default/subsystem=web/connector=HTTPS/ssl=configuration/:write-attribute(name=certificate-file,value=ca.crt)
ca-certificate-password
A senha do Certificado para o ca-certificate-file. Na amostra abaixo, substitua a senha pela própria senha mascarada.
/profile=default/subsystem=web/connector=HTTPS/ssl=configuration/:write-attribute(name=ca-certificate-password,value=MASKED_PASSWORD)
ca-revocation-url
O arquivo ou URL que contém a lista de revocação. Isto refere-se ao crlFile para o JSSE ou o SSLCARevocationFile para o SSL.
/profile=default/subsystem=web/connector=HTTPS/ssl=configuration/:write-attribute(name=ca-revocation-url,value=ca.crl)
session-cache-size
O tamanho do cache SSLSession. O default é 0, que desativa do cache da sessão.
/profile=default/subsystem=web/connector=HTTPS/ssl=configuration/:write-attribute(name=session-cache-size,value=100)
session-timeout
O número de sessões antes de um SSLSession com cache expirar. O default é 86400 segundos, que é 24 horas.
/profile=default/subsystem=web/connector=HTTPS/ssl=configuration/:write-attribute(name=session-timeout,value=43200)

Capítulo 8. Security Realms

8.1. Security Realms

O security realm é uma série de mapeamentos entre usuários e senhas, e usuários e funções. Os security realms são um mecanismo para adição de autenticação dos aplicativos EJB e Web. O JBoss Enterprise Application Plataform 6 fornece dois security realms por default:
  • O ManagementRealm efetua o store da informação do usuário, senha e função para o Management API e Management Console baseado na web. Ele fornece um sistema de autenticação para o próprio JBoss Enterprise Application Plataform. Você pode usar também o ManagementRealm caso o seu aplicativo necessitasse autenticar nas mesmas regras comerciais de uso para o Management API.
  • O ApplicationRealm efetua o store da informação do usuário, senha e dos Aplicativos da Web e EJBs.
O store é aplicado a cada realm em dois arquivos no filesystem:
  • O REALM-users.properties efetua o store dos nomes de usuários e senhas com hash.
  • O REALM-users.roles efetua o store dos mapeamentos do usuário-para-função.
Os arquivos de propriedades realizam o store nos diretórios domain/configuration/ e standalone/configuration/. Os arquivos são gravados simultaneamente pelo comando add-user.sh ou add-user.bat. Quando você executar o comando, a primeira decisão que você realiza é qual realm adicionar ao seu novo usuário.

8.2. Adição do Novo Security Realm

  1. Execute o Management CLI.

    Inicie o comando jboss-cli.sh ou jboss-cli.bat e conecte-se ao servidor.
  2. Crie um novo security realm.

    Execute o seguinte comando para criar um novo security realm nomeado MyDomain no domain controller ou o servidor autônomo.
    /host=master/core-service=management/security-realm=MyDomainRealm:add()
  3. Crie as referências ao arquivo de propriedade que irá aplicar o store na informação a respeito da nova função.

    Execute o seguinte comando para criar um direcionador ao arquivo nomeado myfile.properties, que terá as propriedades pertencentes à nova função.

    Nota

    O arquivo de propriedade recentemente criado não é gerenciado pelos scripts add-user.sh e add-user.bat incluídos. Ele deve ser gerenciado externamente.
    /host=master/core-service=management/security-realm=MyDomainRealm/authentication=properties:add(path=myfile.properties)
Resultado

O seu novo security realm é criado. Quando você adicionar usuários e funções a este novo realm, a informação será stored num arquivo separado aos security realms padrões. Você pode gerenciar este novo arquivo usando os seus próprios aplicativos e procedimentos.

8.3. Adição de um usuário ao Security Realm

  1. Execute o comando add-user.sh ou add-user.bat.

    Abra o command-line interface (CLI - interface da linha de comando). Altere os diretórios para o diretório EAP_HOME/bin/. Caso você esteja executando o Red Hat Enterprise Linux ou outro sistema operacional UNIX, execute o add-user.sh. Caso você execute o Microsoft Windows Server, execute o add-user.bat.
  2. Escolha entre adicionar o Usuário de Gerenciamento ou o Usuário do Aplicativo.

    Para este procedimento, digite b para adicionar o Usuário do Aplicativo.
  3. Escolha o realm que o usuário será adicionado.

    Por default, o único realm disponível é o ApplicationRealm. Caso você tenha adicionado um realm personalizado, você pode digitar o seu nome.
  4. Digite o nome do usuário, senha e funções quando solicitado.

    Digite o nome do usuário, senha e funções quando solicitado. Verifique sua escolha digitando yes ou digite no para cancelar as alterações. As alterações são gravadas a cada um dos arquivos de propriedade para o security realm.

Capítulo 9. Configuração do Subsistema

9.1. Configuração do Subsistema da Transação

9.1.1. Configuração do ORB para o JTS Transactions

Numa instalação default do JBoss Enterprise Application Plataform, o ORB está desabilitado. Você pode habilitar o ORB usando o Management CLI da linha de comando.

Nota

Num managed domain, o subsistema JacORB está disponível nos perfis full e full-ha apenas. Num servidor autônomo ele está disponível quando você usar as configurações standalone-full.xml ou standalone-full-ha.xml.

Procedimento 9.1. Configuração do ORB usando o Management Console

  1. Visualização das configurações do perfil.

    Selecione Profiles (managed domain) ou Profile (servidor autônomo) a partir da parte superior direita do management console. Caso você use um managed domain, selecione tanto o perfil full ou full-ha a partir da caixa de seleção no topo esquerdo superior.
  2. Modifique as Configurações Initializers

    Expanda o menu Subsystems na parte esquerda, se necessário. Expanda o submenu Container e clique em JacORB.
    Selecione a tab Initializers e clique no botão Edit da mesma forma que aparece na tela principal.
    Habilite os interceptores pela configuração do valor Security para on.
    Para habilitar o ORB para JTS, configure o valor Transaction Interceptors para on ao invés do spec default.
    Refira-se ao link Need Help? no formulário de explicações detalhadas sobre esses valores. Clique em Save quando você finalizar a edição dos valores.
  3. Configuração ORB Avançada

    Refira-se às demais seções do formulário para opções de configuração avançada. Cada seção inclui um link Need Help? com a informação detalhada sobre os parâmetros.
Configuração do ORB usando o Management CLI

Você pode configurar cada aspecto do ORB usando o Management CLI. Os seguintes comandos configuram os inicializadores aos mesmos valores conforme o procedimento acima, para o Management Console. Esta é a configuração mínima para o ORB a ser usado com o JTS.

Esses comandos são configurados para o managed domain usando o perfil full. Caso necessário, altere o perfil para servir ao que você precisa configurar. Caso você use um servidor autônomo, omita a porção /profile=full de comandos.

Exemplo 9.1. Habilite os Interceptores de Segurança

/profile=full/subsystem=jacorb/:write-attribute(name=security,value=on)

Exemplo 9.2. Habilite o ORB para o JTS

/profile=full/subsystem=jacorb/:write-attribute(name=transactions,value=on)

9.2. Configuração JMS.

9.2.1. Referência aos Atributos de Configuração HornetQ

A implementação do JBoss Enterprise Application Plataform 6 do HornetQ expõem os seguintes atributos para configuração. Você pode usar o Management CLI em particular para exposição dos atributos configuráveis ou visíveis com a operação read-resource.

Exemplo 9.3. Amostra

[standalone@localhost:9999 /] /subsystem=messaging/hornetq-server=default:read-resource

Tabela 9.1. Atributos HornetQ

Função Valor de Amostra Tipo
allow-failback verdadeiro BOOLEANO
async-connection-execution-enabled verdadeiro BOOLEANO
backup falso BOOLEANO
cluster-password somethingsecure SEQUÊNCIA
cluster-user HORNETQ.CLUSTER.ADMIN.USER SEQUÊNCIA
clustered falso BOOLEANO
connection-ttl-override -1 LONGO
create-bindings-dir verdadeiro BOOLEANO
create-journal-dir verdadeiro BOOLEANO
failback-delay 5000 LONGO
failover-on-shutdown falso BOOLEANO
id-cache-size 2000 INT
jmx-domain org.hornetq SEQUÊNCIA
jmx-management-enabled falso BOOLEANO
journal-buffer-size 100 LONGO
journal-buffer-timeout 100 LONGO
journal-compact-min-files 10 INT
journal-compact-percentage 30 INT
journal-file-size 102400 LONGO
journal-max-io 1 INT
journal-min-files 2 INT
journal-sync-non-transactional verdadeiro BOOLEANO
journal-sync-transactional verdadeiro BOOLEANO
journal-type ASYNCIO SEQUÊNCIA
live-connector-ref referência SEQUÊNCIA
log-journal-write-rate falso BOOLEANO
management-address jms.queue.hornetq.management SEQUÊNCIA
management-notification-address hornetq.notifications SEQUÊNCIA
memory-measure-interval -1 LONGO
memory-warning-threshold 25 INT
message-counter-enabled falso BOOLEANO
message-counter-max-day-history 10 INT
message-counter-sample-period 10000 LONGO
message-expiry-scan-period 30000 LONGO
message-expiry-thread-priority 3 INT
page-max-concurrent-io 5 INT
perf-blast-pages -1 INT
persist-delivery-count-before-delivery falso BOOLEANO
persist-id-cache verdadeiro BOOLEANO
persistence-enabled verdadeiro BOOLEANO
remoting-interceptors indefinido LISTA
run-sync-speed-test falso BOOLEANO
scheduled-thread-pool-max-size 5 INT
security-domain outros SEQUÊNCIA
security-enabled verdadeiro BOOLEANO
security-invalidation-interval 10000 LONGO
server-dump-interval -1 LONGO
shared-store verdadeiro BOOLEANO
started verdadeiro BOOLEANO
thread-pool-max-size 30 INT
transaction-timeout 300000 LONGO
transaction-timeout-scan-period 1000 LONGO
version 2.2.16.Final (HQ_2_2_16_FINAL, 122) SEQUÊNCIA
wild-card-routing-enabled verdadeiro BOOLEANO

Atenção

O valor do journal-file-size deve ser maior que o tamanho da mensagem enviada ao servidor ou o servidor não estará apto a store a mensagem.

Capítulo 10. Web, Conectores HTTP e Clustering HTTP

10.1. Configuração de um Nó Trabalhador mod_cluster

O mestre é apenas uma vez configurado através do subsistema mod_cluster. Para configurar o subsistema mod_cluster, refira-se ao Configure the mod_cluster Subsystem no Administration and Configuration Guide. Cada nó trabalhador é configurado separadamente, portanto repita este procedimento para cada nó caso você deseje adicioná-lo ao cluster.
Caso você use um managed domain, cada servidor num grupo de servidor é um nó trabalhador que compartilha uma configuração idêntica. Portanto, a configuração é realizada a uma instância do JBoss Enterprise Application Plataform única. Do contrário, as etapas da configuração são idênticas.

Configuração do Nó Trabalhador

  • Caso você use um servidor autônomo, ele deve ser iniciado com o perfil standalone-ha.
  • Caso você use o managed domain, o seu grupo do servidor deve ser o perfil ha ou full-ha e o grupo socket binding ha-sockets ou full-ha-sockets. O JBoss Enterprise Application Plataform lança o grupo do servidor habilitado com cluster, chamado other-server-group, que encontra esses requerimentos.

Nota

Onde os comandos Management CLI são gerados, eles assumem que você use um managed domain. Caso você use o seu servidor autônomo, remova a porção /profile=full-ha dos comandos.

Procedimento 10.1. Configuração do Nó Trabalhador

  1. Configuração das interfaces da rede.

    Por default, as interfaces da rede são padrões ao 127.0.0.1. Cada host físico que o realiza o host tanto no servidor autônomo, ou um ou mais servidores num grupo de servidor, precisa que suas interfaces sejam consideradas para uso do próprio endereço IP público, do qual outros servidores podem ver.
    Para a alteração do endereço IP do host do JBoss Enterprise Application Plataform, você precisa desligar e editar seus arquivos de configuração diretamente. Isto é devido ao Management API que direciona o Management Console e Management CLI baseiar-se no endereço de gerenciamento estável.
    Siga as seguintes etapas para alteração do endereço IP de cada servidor do seu cluster ao endereço IP público mestre.
    1. Desligue o servidor completamente.
    2. Edite o host.xml, que está no EAP_HOME/domain/configuration/ para o managed domain ou o arquivo standalone-ha.xml, que está no EAP_HOME/standalone/configuration/ para o servidor autônomo.
    3. Localize o elemento <interfaces>. Três interfaces são configuradas, management, public e unsecured. Para cada uma delas, altere o valor 127.0.0.1 para o endereço IP externo do host.
    4. Para os hosts que participam num managed domain mas não são o mestre, localize o elemento <host. Perceba que isto não possui o símbolo >, uma vez que isto contém os atributos. Altere o valor de seu atributo de nome a partir do master a um nome único (um nome diferente por escravo). Este nome será usado também pelo escravo para identificar o cluster, portanto faça uma anotação sobre isto.
    5. Para os hosts recém configurados que precisam unir-se ao managed domain, encontre o elemento <domain-controller>. Comente ou remova o elemento <local /> e adicione a linha de comando, alterando o endereço IP (X.X.X.X) ao endereço do domain controller. Esta etapa não é válida ao servidor autônomo.
      <remote host="X.X.X.X" port="${jboss.domain.master.port:9999}" security-realm="ManagementRealm"/>
      
    6. Salve o arquivo e saia.
  2. Configuração da autenticação para o servidor escravo.

    Cada servidor escravo precisa de um nome de usuário e senha criados no ManagementRealm mestre autônomo ou domain controller. No domain controller ou mestre autônomo, execute o comando EAP_HOME/add-user.sh. Adicione um usuário com o mesmo nome do usuário ao do escravo para o ManagementRealm. Quando você for solicitado se este usuário precisará autenticar à uma instância JBoss AS, por favor responda yes. Segue abaixo uma amostra de uma entrada e saída do comando abaixo, para o escravo chamado slave1 com a senha changeme.
    user:bin user$ ./add-user.sh
    
    What type of user do you wish to add? 
     a) Management User (mgmt-users.properties) 
     b) Application User (application-users.properties)
    (a): a
    
    Enter the details of the new user to add.
    Realm (ManagementRealm) : 
    Username : slave1
    Password : changeme
    Re-enter Password : changeme
    About to add user 'slave1' for realm 'ManagementRealm'
    Is this correct yes/no? yes
    Added user 'slave1' to file '/home/user/jboss-eap-6.0/standalone/configuration/mgmt-users.properties'
    Added user 'slave1' to file '/home/user/jboss-eap-6.0/domain/configuration/mgmt-users.properties'
    Is this new user going to be used for one AS process to connect to another AS process e.g. slave domain controller?
    yes/no? yes
    To represent the user add the following to the server-identities definition <secret value="Y2hhbmdlbWU=" />
    
  3. Copie o elemento Base64-encoded <secret> a partir da saída add-user.sh

    Caso você deseje especificar o valor de senha codificada Base64 para a autenticação, copie o valor do elemento <secret> a partir da última linha do resultado add-user.sh uma vez que você precisará disto na etapa abaixo.
  4. Modifique o security realm do host escravo para uso da nova autenticação.

    1. Reabra o arquivo host.xml ou standalone-ha.xml do host escravo.
    2. Localize o elemento <security-realms>. Isto é onde você configura o security realm.
    3. Você pode especificar o valor secreto em uma das seguintes maneiras:
      • Especifique o valor de senha codificada Based64 no arquivo da configuração.

        1. Adicione o seguinte bloco do código XML diretamente abaixo da linha <security-realm name="ManagementRealm">,
          <server-identities>
              <secret value="Y2hhbmdlbWU="/>
          </server-identities>
                          
          
          
        2. Substitua"Y2hhbmdlbWU=" pelo valor secreto retornado a partir do resultado add-user.sh na etapa anterior.
      • Configure o host para obter a senha a partir do vault.

        1. Use o script vault.sh para gerar a senha mascarada. Ele gerará uma sequência como o seguinte: VAULT::secret::password::ODVmYmJjNGMtZDU2ZC00YmNlLWE4ODMtZjQ1NWNmNDU4ZDc1TElORV9CUkVBS3ZhdWx0.
          Você pode encontrar maiores informações sobre o vault nos vaults da Senha para a seção das Sequências Sensitivas deste guia iniciando aqui: Seção 3.8.1, “Sequências Confidenciais de Segurança nos Arquivos de texto limpo”.
        2. Adicione o seguinte bloco do código XML diretamente abaixo da linha <security-realm name="ManagementRealm">.
          <server-identities>
              <secret value="${VAULT::secret::password::ODVmYmJjNGMtZDU2ZC00YmNlLWE4ODMtZjQ1NWNmNDU4ZDc1TElORV9CUkVBS3ZhdWx0}"/>
          </server-identities>
                          
          
          
          Certifique-se de substituir o valor secreto pela senha mascarada na etapa anterior.

          Nota

          Quando criando uma senha no vault, ela deve ser especificada num texto plano, e não no Based64 codificado.
      • Especifique a senha como uma propriedade do sistema.

        1. Adicione o seguinte bloco do código XML diretamente abaixo da linha <security-realm name="ManagementRealm">
          <server-identities>
              <secret value=${server.identity.password}/>
          </server-identities>
                          
          
          
        2. Quando você especificar a senha como uma propriedade de sistema, você pode configurar o host nas seguintes maneiras:
          • Inicie o servidor inserindo a senha num texto plano como o argumento da linha de comando, por exemplo:
            -Dserver.identity.password=changeme

            Nota

            A senha deve ser inserida num texto plano e será visível a qualquer um que emite um comando ps -ef.
          • Posicione a senha num arquivo de propriedades e passe o URL do arquivo das propriedades como um argumento da linha de comando.
            1. Adicione o par chave/valor a um arquivo de propriedades. Por exemplo:
              server.identity.password=changeme
              
            2. Inicie o servidor como os argumentos da linha de comando
              --properties=URL_TO_PROPERTIES_FILE
              .
    4. Salve e saia do arquivo.
  5. Reinicie o servidor.

    O escravo será agora autenticado ao mestre usando o seu nome do host como o nome de usuário e a sequência criptografada como sua senha.

Capítulo 11. Network Security

11.1. Segurança das Interfaces de Gerenciamento

Sumário

Num ambiente de teste, é típico executar o JBoss Enterprise Application Plataform 6 sem camada de segurança nas interfaces de gerenciamento, compostas do Management Console, Management CLI e qualquer outra implementação do API. Isto permite alterações rápidas de configuração e desenvolvimento .

Além disso, o modo de autenticação silenciosa está presente por default, permitindo um cliente local na máquina do host conectar-se ao Management CLI sem a solicitação de um nome do usuário ou senha. Este comportamento é conveniente aos usuários locais e scripts do Management CLI, porém isto pode ser desabilitado caso seja requerido. Este procedimento está descrito no tópico da Seção 3.5, “Remoção da Autenticação Silenciosa do Default Security Realm”.
Quando você iniciar o teste e a preparação de seu ambiente para mover à produção, é muito importante que você aplique a segurança nas interfaces de gerenciamento usando os seguintes métodos:

11.2. Especificação da Interface de Rede utilizada pelo JBoss Enterprise Application Plataform

Visão Geral

Realize o isolamento de serviços de forma que eles sejam acessíveis apenas aos clientes que precisam aumentar a segurança de sua rede. O JBoss Enterprise Application Plataform inclui duas interfaces em sua configuração default, ambas realizam o bind no endereço IP 127.0.0.1 ou localhost por default. Uma das interfaces é chamada management e é usada pelo Management Console, CLI e API. A outra é chamada public e é usada para implantar aplicativos. Essas interfaces não são especiais ou significantes, porém são fornecidas como um ponto de partida.

A interface management usa as portas 9990 e 9999 por default e a interface public usa a porta 8080 ou porta 8443 caso você use o HTTPS.
Você pode alterar o endereço IP da interface de gerenciamento, interface pública ou ambas.

Atenção

Caso você exponha as interfaces de gerenciamento às outras interfaces que estão acessíveis a partir dos hosts remotos, certifique-se das implicações de segurança. Na maioria das vezes, não é recomendado fornecer acesso remoto às interfaces de gerenciamento.
  1. Interrompa o JBoss Enterprise Application Plataform.

    Interrompa o JBoss Enterprise Application Plataform pelo envio de uma interrupção de forma apropriada para o seu sistema operacional. Caso você estiver executando o JBoss Enterprise Application Plataform como um aplicativo de primeiro plano, a maneira típica de realizar isto é pressionar Ctrl+C.
  2. Reinicie o JBoss Enterprise Application Plataform especificando o endereço bind.

    Use a opção da linha de comando -b para iniciar o JBoss Enterprise Application Plataform numa interface específica.

    Exemplo 11.1. Especifique a interface pública.

    EAP_HOME/bin/domain.sh -b 10.1.1.1

    Exemplo 11.2. Especifique a interface de gerenciamento.

    EAP_HOME/bin/domain.sh -bmanagement=10.1.1.1

    Exemplo 11.3. Especifique os diferentes endereços para cada interface.

    EAP_HOME/bin/domain.sh -bmanagement=127.0.0.1 -b 10.1.1.1

    Exemplo 11.4. Efetue a interface pública a todas as interfaces da rede.

    EAP_HOME/bin/domain.sh -b 0.0.0.0
É possível editar o seu arquivo de configuração XML diretamente para alterar os endereços bind padrões. No entanto, caso você realize isto, você não estará apto a usar a opção da linha de comando -b para especificar o endereço IP no período de execução, portanto isto não é recomendado. Caso você decida realizar isto, certifique-se de encerrar o JBoss Enterprise Application Plataform completamente antes de editar o arquivo XML.

11.3. Configuração dos Firewalls de Rede para Trabalho com o JBoss Enterprise Application Plataform 6

Sumário

A maioria dos ambientes de produção usa firewalls como parte de uma estratégia de segurança de rede. Caso você precise de instâncias do servidor múltiplas para comunicação entre si ou serviços externos, tal como os servidores da web ou fonte de dados, o seu firewall precisará levar isto em consideração. Um firewall bem gerenciado apenas abre as portas que são necessárias e os protocolos de rede.

A descrição completa sobre os firewalls não faz parte desta documentação.

Pré-requisitos

  • Determine as portas que você precisa abrir. Refira-se à Seção 11.4, “Portas de rede usadas pelo JBoss Enterprise Application Plataform 6” para determinar a lista de portas para sua situação.
  • É necessário um entendimento sobre o software do firewall. Este procedimento usa o comando system-config-firewall no Red Hat Enterprise Linux 6. O Servidor do Microsoft Windows inclui um firewall interno e diversas soluções de firewall de terceiros estão disponíveis para cada plataforma.
Pressuposições

Este procedimento configura um firewall num ambiente com as seguintes pressuposições:

  • O sistema operacional é Red Hat Enterprise Linux 6.
  • O JBoss Enterprise Application Plataform é executado no host 10.1.1.2. Opcionalmente, o servidor possui o próprio firewall.
  • O servidor do firewall da rede é executado no host 10.1.1.1 do eth0 da interface e possui um eth1 de interface externa.
  • Você desejará um tráfego na porta 5445 (uma porta usada pelo JMS) enviado ao JBoss Enterprise Application Plataform 6. Nenhum outro tráfego deve ser permitido através do firewall da rede.

Procedimento 11.1. Gerencie os Firewalls da Rede e JBoss Enterprise Application Plataform 6 para funcionamento juntos.

  1. Efetue o log ao Management Console.

    Efetue o log ao Consolde de Gerenciamento. Por default, ele executa no http://localhost:9990/console/.
  2. Determine os socket bindings usados pelo grupo socket binging.

    Clique no rótulo Profiles no canto superior do Management Console. No canto esquerdo da tela uma série de menus é apresentada. O cabeçalho do menu inferior é General Configuration. Clique no item Socket Binding Groups abaixo deste cabeçalho. A tela Socket Binding Declarations irá aparecer. Inicialmente, o grupo standard-sockets é apresentado. Você pode escolher um grupo diferente selecionando-o a partir da caixa de combinação no lado direito.

    Nota

    Caso você use um servidor autônomo, isto possui apenas um grupo socket binding.
    A lista dos nomes do socket e portas são apresentados, seis valores por página. Você pode avançar nas páginas pelo uso da flecha de navegação na parte inferior da tela.
  3. Determine as portas que você precisa abrir.

    Dependendo da funcionalidade da porta particular e das necessidades de seu ambiente, algumas das portas podem precisar serem acessadas através de seu firewall. Caso você não tenha certeza do propósito de um socket binding, refira-se à Seção 11.4, “Portas de rede usadas pelo JBoss Enterprise Application Plataform 6” para uma lista dos socket bindings default e seus propósitos.
  4. Configure seu firewall para envio de tráfego ao JBoss Enterprise Application Plataform.

    Execute essas etapas para configurar o seu firewall de rede para permitir tráfego na porta desejada.
    1. Efetue o log em sua máquina de firewall e acesse a solicitação de comando como usuário root.
    2. Insira o comando system-config-firewall para lançar a utilidade de configuração do firewall. Um GUI ou a utilidade da linha de comando é lançada, dependendo da maneira em que você está registrado no sistema firewall. Essa tarefa assume que você está registrado através do SSH e usando a interface da linha de comando.
    3. Use a chave TAB em seu teclado para navegar ao botão Customize e pressione a chave ENTER. A tela Trusted Services aparecerá.
    4. Não altere qualquer valor, porém use a chave TAB para navegar ao botão Forward e pressione ENTER para avançar à próxima tela. A tela Other Ports aparecerá.
    5. Use a chave TAB para navegar ao seu botão <Add> e pressione ENTER. A tela Port and Protocol aparecerá.
    6. Insira 5445 no campo Port / Port Range e use a chave TAB para mover ao campo Protocol e insira tcp. Use a chave TAB para navegar ao botão OK e pressione ENTER.
    7. Use a chave TAB para navegar ao botão Forward até que você encontre a tela Port Forwarding.
    8. Use a chave TAB para navegar ao seu botão <Add> e pressione ENTER.
    9. Preencha os valores seguintes para determinar a porta de envio para a porta 5445.
      • Interface de fonte: eth1
      • Protocolo: tcp
      • Porta / Intervalo de Porta: 5445
      • Destinação do endereço IP: 10.1.1.2
      • Porta / Intervalo de Porta: 5445
      Use a chave TAB para navegar ao botão OK e pressione ENTER.
    10. Use a chave TAB para navegar ao botão Close e pressione ENTER.
    11. Use a chave TAB para navegar ao botão OK e pressione ENTER. Leia o aviso e clique Yes para que as alterações tenham efeito.
  5. Configure um firewall em seu host do JBoss Enterprise Application Plataform 6.

    Algumas organizações escolhem em configurar no servidor do JBoss Enterprise Application Plataform 6, e encerram todas as portas que não necessárias para esta operação. Consulte a Seção 11.4, “Portas de rede usadas pelo JBoss Enterprise Application Plataform 6” e determine quais portas devem ser abertas, e encerre o resto. A configuração default do Red Hat Enterprise Linux 6 encerra todas as portas com exceção da 22 (usada para Secure Shell (SSH) e 5353 (usada para multicast DNS). Enquanto você configura as portas, certifique-se de ter acesso físico ao seu servidor de forma que você não bloqueie-se acidentalmente.
Resultado

O seu firewall está configurado para envio de tráfego ao seu servidor do JBoss Enterprise Application Plataform 6 em sua configuração do firewall. Caso você escolha em habilitar um firewall no seu servidor, todas as portas são encerradas com exceção daquelas necessárias para executarem seus aplicativos.

11.4. Portas de rede usadas pelo JBoss Enterprise Application Plataform 6

As portas usadas pela configuração default do JBoss Enterprise Application Plataform 6 dependem de diversos fatores:
  • Se é que os seus grupos de servidores usam um dos grupos socket binding, ou um grupo personalizado.
  • Solicitações de suas implantações individuais.

Nota

O deslocamento da porta numérica pode ser configurado para aliviar os conflitos da porta quando você executar servidores múltiplos no mesmo servidor físico. Caso o seu servidor use um deslocamento de porta numérica, adicione o deslocamento ao número da porta default para este grupo socket binding do grupo do servidor. Por exemplo, caso a porta HTTP do grupo socket binding é 8080 e seu servidor usa um deslocamento de porta de 100, sua porta HTTP será 8180.
As portas usam o protocolo TCP a não ser que isto seja determinado de forma diferente.

Grupos Socket Binding default

  • full-ha-sockets
  • full-sockets
  • ha-sockets
  • standard-sockets

Tabela 11.1. Referência aos socket bindings default

Nome Porta Porta Multicast Descrição full-ha-sockets full-sockets ha-socket standard-socket
ajp 8009 Protocolo Apache JServ. Usado para o balanceamento de carga e para aplicar o cluster HTTP. Sim Sim Sim Sim
http 8080 A porta default para os aplicativos da web implantados. Sim Sim Sim Sim
https 8443 A conexão criptografada SSL entre os aplicativos da web implantados e os clientes. Sim Sim Sim Sim
jacorb 3528 Serviços CORBA para transações JTS e outros serviços dependentes ORB. Sim Sim Não Não
jacorb-ssl 3529 Os serviços CORBA criptografados SSL. Sim Sim Não Não
jgroups-diagnostics 7500 Multicast. Usado para descobrir pares nos clusters HA. Sim Não Sim Não
jgroups-mping 45700 Multicast. Usado para descobrir o associado inicial num clusters HA. Sim Não Sim Não
jgroups-tcp 7600 Descoberta de pares unicast nos clusters HA usando TCP. Sim Não Sim Não
jgroups-tcp-fd 57600 Usado para detecção de falha HA sobre o TCP. Sim Não Sim Não
jgroups-udp 55200 45688 Descoberta de pares unicast nos clusters HA usando UDP. Sim Não Sim Não
jgroups-udp-fd 54200 Usado para detecção de falha HA sobre o UDP. Sim Não Sim Não
messaging 5445 Serviço JMS. Sim Sim Não Não
messaging-group Referenciado pela difusão HornetQ JMS e grupos de descoberta. Sim Sim Não Não
messaging-throughput 5455 Usado pelo JMS Remoto. Sim Sim Não Não
mod_cluster 23364 A porta multicast de comunicação entre o JBoss Enterprise Application Plataform e o balanceador de carga HTTP. Sim Não Sim Não
osgi-http 8090 Usado pelos componentes internos que usam o subsistema OSGi Sim Sim Sim Sim
remoting 4447 Usado para invocação remota EJB. Sim Sim Sim Sim
txn-recovery-environment 4712 O gerenciador de recuperação da transação JTA. Sim Sim Sim Sim
txn-status-manager 4713 Gerenciador da Transação JTA / JTS. Sim Sim Sim Sim
Portas Gerenciadas

Adicionado aos grupos socket binding, cada host controller abre duas portas para propósitos de gerenciamento:

  • 9990 - A porta do Web Management Console
  • 9999 - A porta usada pelo Management Console e Management API

Parte III. Aplicativos de Segurança

Capítulo 12. Segurança do Aplicativo

12.1. Habilitação/Desabilitação da Substituição da Propriedade baseada no Descritor

Atenção

Topic 9089, Revision 431229 failed validation and is not included in this build.

12.2. Segurança da Fonte de Dados

12.2.1. Segurança da Fonte de Dados

A solução preferida para a segurança da fonte de dados é o uso tanto dos security domains ou vaults da senha. As amostras de cada um estão incluídas abaixo. Refira-se abaixo para maiores informações sobre este assunto:

Exemplo 12.1. Amostra do Security Domain

<security>
   <security-domain>mySecurityDomain</security-domain>
</security>

Exemplo 12.2. Amostra do Vault de Senha

<security>
  <user-name>admin</user-name>
  <password>${VAULT::ds_ExampleDS::password::N2NhZDYzOTMtNWE0OS00ZGQ0LWE4MmEtMWNlMDMyNDdmNmI2TElORV9CUkVBS3ZhdWx0}</password>
</security>

12.3. Segurança do Aplicativo EJB

12.3.1. Identidade de Segurança

12.3.1.1. Identidade de Segurança EJB

O security identity, conhecido também como invocation identity, refere-se à tag <security-identity> na configuração de segurança. Isto refere-se à identidade de outro EJB deve usar quando ele invocar os métodos nos componentes.
A identidade da invocação pode ser tanto o chamador atual ou pode ser uma função específica. Nesse caso, a tag <use-caller-identity> está presente e no segundo caso a tag <run-as> for usada.
Refira-se à Seção 12.3.1.2, “Determine a Identidade de Segurança de um EJB” para maiores informações sobre a configuração da identidade de segurança num EJB.

12.3.1.2. Determine a Identidade de Segurança de um EJB

Exemplo 12.3. Determine a identidade de segurança de um EJB a ser o mesmo ao do seu chamador

Esta amostra determina a identidade de segurança para invocações de métodos realizadas por um EJB a ser a mesma à identidade do chamador atual. O comportamento é default caso você não especifique uma declaração do elemento <security-identity>.
<ejb-jar>
  <enterprise-beans>
	 <session>
		<ejb-name>ASessionBean</ejb-name>
		<!-- ... -->
		<security-identity>
		  <use-caller-identity/>
		</security-identity>
	 </session>
	 <!-- ... -->
  </enterprise-beans>
</ejb-jar>

Exemplo 12.4. Determine a identidade de segurança de um EJB para uma função específica

Para determinar a identidade a função de segurança, use as tags <run-as> ou <role> dentro da tag <security-identity>.
<ejb-jar>
  <enterprise-beans>
	 <session>
		<ejb-name>RunAsBean</ejb-name>
		<!-- ... -->
		<security-identity>
		  <run-as>
			 <description>A private internal role</description>
			 <role-name>InternalRole</role-name>
		  </run-as>
		</security-identity>
	 </session>
  </enterprise-beans>
  <!-- ... -->
</ejb-jar>

Por default, quando você usar o <run-as>, um principal nomeado anonymous é determinado para chamadas de saída. Para determinar um principal diferente, use o <run-as-principal>.
<session>
    <ejb-name>RunAsBean</ejb-name>
    <security-identity>
        <run-as-principal>internal</run-as-principal>
    </security-identity>
</session>

Nota

Você pode usar os elementos <run-as> e <run-as-principal> dentro de um elemento servlet.

12.3.2. Permissões de Método EJB

12.3.2.1. Permissões do Método EJB

O EJB fornece uma declaração do elemento <method-permisison>. Essa declaração determina as funções que são permitidas a invocar os métodos da interface EJB. Você pode especificar permissões para as seguintes combinações:
  • Todos os métodos da interface do componente e principal do EJB nomeado
  • O método especificado da interface do componente e principal do EJB nomeado
  • O método especificado com um conjunto de métodos com um nome sobrecarregado

12.3.2.2. Uso das Permissões do Método EJB

Visão Geral

O elemento <method-permission> define as funções lógicas que são permitidas para acesso ao método EJB definido pelos elementos <method>. Diversas amostras demonstram a sintaxe do XML. As declarações de permissão do método podem estar presentes e elas possuem efeito cumulativo. O elemento <method-permission> é um filho do elemento <assembly-descriptor> do descritor <ejb-jar>.

A sintaxe XML é uma alternativa usando anotações para as permissões do método EJB.

Exemplo 12.5. Permite que funções acessem todos os métodos de um EJB

<method-permission>
  <description>The employee and temp-employee roles may access any method
  of the EmployeeService bean </description>
  <role-name>employee</role-name>
  <role-name>temp-employee</role-name>
  <method>
    <ejb-name>EmployeeService</ejb-name>
    <method-name>*</method-name>
  </method>
</method-permission>
	

Exemplo 12.6. Permite que funções acessem apenas métodos especificados de um EJB e limitam os parâmetros de método que precisam ser passados.

<method-permission>
  <description>The employee role may access the findByPrimaryKey,
  getEmployeeInfo, and the updateEmployeeInfo(String) method of
  the AcmekPayroll bean </description>
  <role-name>employee</role-name>
  <method>
	<ejb-name>AcmekPayroll</ejb-name>
	<method-name>findByPrimaryKey</method-name>
  </method>
  <method>
	<ejb-name>AcmePayroll</ejb-name>
	<method-name>getEmployeeInfo</method-name>
  </method>
  <method>
	<ejb-name>AcmePayroll</ejb-name>
	<method-name>updateEmployeeInfo</method-name>
	<method-params>
	  <method-param>java.lang.String</method-param>
	</method-params>
  </method>
</method-permission>

Exemplo 12.7. Permite que qualquer usuário autenticado acesse os métodos do EJBs

O uso do elemento <unchecked/> permite que qualquer usuário autenticado use os métodos especificados.
<method-permission>
  <description>Any authenticated user may access any method of the
  EmployeeServiceHelp bean</description>
  <unchecked/>
  <method>
	<ejb-name>EmployeeServiceHelp</ejb-name>
	<method-name>*</method-name>
  </method>
</method-permission>

Exemplo 12.8. Exclui completamente os métodos EJB específicos de serem utilizados

<exclude-list>
  <description>No fireTheCTO methods of the EmployeeFiring bean may be
  used in this deployment</description>
  <method>
	<ejb-name>EmployeeFiring</ejb-name>
	<method-name>fireTheCTO</method-name>
  </method>
</exclude-list>

Exemplo 12.9. Um <assembly-descriptor> completo contendo diversos blocos <method-permission>

<ejb-jar>
    <assembly-descriptor>
        <method-permission>
            <description>The employee and temp-employee roles may access any
                method of the EmployeeService bean </description>
            <role-name>employee</role-name>
            <role-name>temp-employee</role-name>
            <method>
                <ejb-name>EmployeeService</ejb-name>
                <method-name>*</method-name>
            </method>
        </method-permission>
        <method-permission>
            <description>The employee role may access the findByPrimaryKey,
                getEmployeeInfo, and the updateEmployeeInfo(String) method of
                the AcmePayroll bean </description>
            <role-name>employee</role-name>
            <method>
                <ejb-name>AcmePayroll</ejb-name>
                <method-name>findByPrimaryKey</method-name>
            </method>
            <method>
                <ejb-name>AcmePayroll</ejb-name>
                <method-name>getEmployeeInfo</method-name>
            </method>
            <method>
                <ejb-name>AcmePayroll</ejb-name>
                <method-name>updateEmployeeInfo</method-name>
                <method-params>
                    <method-param>java.lang.String</method-param>
                </method-params>
            </method>
        </method-permission>
        <method-permission>
            <description>The admin role may access any method of the
                EmployeeServiceAdmin bean </description>
            <role-name>admin</role-name>
            <method>
                <ejb-name>EmployeeServiceAdmin</ejb-name>
                <method-name>*</method-name>
            </method>
        </method-permission>
        <method-permission>
            <description>Any authenticated user may access any method of the
                EmployeeServiceHelp bean</description>
            <unchecked/>
            <method>
                <ejb-name>EmployeeServiceHelp</ejb-name>
                <method-name>*</method-name>
            </method>
        </method-permission>
        <exclude-list>
            <description>No fireTheCTO methods of the EmployeeFiring bean may be
                used in this deployment</description>
            <method>
                <ejb-name>EmployeeFiring</ejb-name>
                <method-name>fireTheCTO</method-name>
            </method>
        </exclude-list>
    </assembly-descriptor>
</ejb-jar>

12.3.3. Anotações de Segurança EJB

12.3.3.1. Anotações de Segurança EJB

Os EJBs usam anotações de segurança para passar informação a respeito da segurança ao implantador. Elas são:
@DeclareRoles
Declara quais funções estão disponíveis.
@SecurityDomain
Especifica o security domain para uso do EJB. Caso o EJB for anotado para a autorização com o @RolesAllowed, a autorização será apenas válida caso o EJB seja anotado do security domain.
@RolesAllowed, @PermitAll, @DenyAll
Especifica quais permissões de método são permitidas. Refira-se à Seção 12.3.2.1, “Permissões do Método EJB”, para maiores informações sobre as permissões do método.
@RolesAllowed, @PermitAll, @DenyAll
Especifica quais permissões de método são permitidas. Refira-se à Seção 12.3.2.1, “Permissões do Método EJB”, para maiores informações sobre as permissões do método.
@RunAs
Configura a identidade de segurança propagada de um componente.
Refira-se à Seção 12.3.3.2, “Anotações da Segurança EJB” para maiores informações.

12.3.3.2. Anotações da Segurança EJB

Visão Geral

Você pode usar tanto os descritores ou anotações XML para controlar quais funções de segurança estão aptas a chamar métodos em seu Enterprise JavaBeans (EJBs). Para maiores informações no uso dos descritores XML, refira-se à Seção 12.3.2.2, “Uso das Permissões do Método EJB”.

Anotações para Controle das Permissões de Segurança dos EJBs

@DeclareRoles
Use @DeclareRoles para definir quais funções de segurança verificar. Caso nenhum @DeclareRoles estiver presente, a lista é uma construção automática da anotação @RolesAllowed.
@SecurityDomain
Especifica o security domain para uso do EJB. Caso o EJB seja anotado para a autorização com o @RolesAllowed, a autorização irá apenas aplicar caso o EJB esteja anotado com o security domain.
@RolesAllowed, @PermitAll, @DenyAll
Use o @RolesAllowed para listar quais funções são permitidas para acessar um método ou métodos. Use o @PermitAll ou @DenyAll para tanto permitir ou negar todas as funções de uso um método ou métodos.
@RunAs
Use @RunAs para especificar uma função de um método que sempre será executado.

Exemplo 12.10. Amostra das Anotações de Segurança

@Stateless
@RolesAllowed({"admin"})
@SecurityDomain("other")
public class WelcomeEJB implements Welcome {
	@PermitAll
	public String WelcomeEveryone(String msg) {
		return "Welcome to " + msg;
	}
	@RunAs("tempemployee")
	public String GoodBye(String msg) {
	    return "Goodbye, " + msg;
	}
	public String
	public String GoodbyeAdmin(String msg) {
		return "See you later, " + msg;
	}
}
Neste código, todas as funções podem acessar o método WelcomeEveryone. O método GoodBye executa como função tempemployee. Apenas a função admin pode acessar o método GoodbyeAdmin e quaisquer outros métodos sem anotação de segurança.

12.3.4. Acesso Remoto para os EJBs

12.3.4.1. Acesso de Método Remoto

O JBoss Remoting é o framework que fornece acesso remoto aos EJBs, JMX MBeans e outros serviços similares. Ele funciona com os seguintes tipos de transporte, com ou sem SSL:

Tipos de Transporte Suportados

  • Socket / Socket de Segurança
  • RMI / RMI sobre SSL
  • HTTP / HTTPS
  • Servlet / Servlet de Segurança
  • Bisocket / Bisocket de Segurança
O JBoss Remoting fornece também a descoberta automática através do Multicast ou JNDI.
Isto é usado por muitos dos subsistemas com o JBoss Enterprise Application Plataform e também habilita-o ao design, implementação e implantação de serviços que podem ser invocados de maneira remota por clientes sobre mecanismos diferentes de transporte. Isto permite também o acesso a serviços existentes no JBoss Enterprise Application Plataform.
Marshalling Dados

O sistema Remoting fornece também o marshalling de dados e serviços sem marshalling. O marshalling de dados refere-se à habilidade de mover com segurança os dados através dos limites da plataforma e da rede, de forma que um sistema separado pode executar trabalhos no mesmo. O trabalho é então enviado de volta ao sistema original e comporta-se como se tivesse manuseado manualmente.

Visão Geral da Arquitetura

Quando você realiza o design de um aplicativo diferente que usa o Remoting, você direciona o seu aplicativo à comunicar-se com o servidor pela configuração do mesmo para uso de um tipo especial de localizador de recurso chamado InvokerLocator, que é uma Sequência simples com o formato de tipo de URL. O servidor escuta por solicitações para recursos remotos num connector, que é configurado como parte do subsistema remoting. O connector manuseia a solicitação ao ServerInvocationHandler configurado. Cada ServerInvocationHandler implementa um invoke(InvocationRequest) de método, que sabe como manusear a solicitação.

O framework do JBoss Remoting contém três camadas que espelham-se ao lado do cliente e do servidor.

Camadas do Framework do JBoss Remoting

  • O usuário interage com a camada externa. No lado do cliente, a camada externa é a classe Client, que envia as solicitações de invocação. No lado do servidor, ela é o InvocationHandler, que é implementado pelo usuário e recebe solicitações de invocação.
  • O transporte é controlado pela camada do invocador.
  • A camada mais baixa contendo o marshaller e sem marshaller, que converte formatos de dados para formatos eletrônicos.

12.3.4.2. Retorno de Chamada Remoting

Quando um cliente Remoting solicita informação a partir do servidor, ele pode bloquear e esperar que o servidor responda, porém normalmente este não é o comportamento ideal. Para permitir que o cliente escute por eventos no servidor e continue realizando outros trabalhos enquanto esperando pelo servidor encerrar a solicitação, o seu aplicativo pode pedir ao servidor o envio de uma notificação quando ele tiver encerrado. Isto é chamado de retorno de chamada. Um cliente pode adicionar-se com ouvinte para eventos assíncronos gerados em nome de outro cliente. Existem duas maneiras diferentes de como receber retorno de chamadas: retorno de chamada pull ou push. Os clientes verificam os retornos de chamadas de forma assíncrona, porém escutam passivamente os retornos de chamadas push.
Basicamente, o retorno de chamada funciona pelo servidor enviando um InvocationRequest ao cliente. O seu código ao lado do servidor funciona da mesma forma independente do retorno de chamada ser assíncrono ou não. Apenas o cliente precisa saber desta diferença. O InvocationRequest do servidor envia um responseObject ao cliente. Esta é a carga que o cliente solicita. Isto pode ser uma resposta direta a uma solicitação ou uma notificação de evento.
O seu servidor também rastreia os ouvintes usando um objeto m_listeners. Ele contém uma lista de todos os ouvintes que foram adicionados ao seu manuseador do servidor. A interface ServerInvocationHandler inclui os métodos que o permitem gerenciar esta lista.
O cliente manuseia o retorno de chamada pull e push em diferentes maneiras. Em ambos os casos, isto deve implementar um manuseador de retorno de chamada. Um manuseador de retorno de chamada é uma implementação do org.jboss.remoting.InvokerCallbackHandler da interface, que processa os dados do retorno da chamada. Após implementar o manuseador do retorno de chamada, você pode tanto adicionar-se como um ouvinte para o retorno de chamada pull ou implementar o servidor do retorno de chamada para o retorno de chamada push.
Retornos de Chamadas Pull

Para o retorno de chamada pull, o seu cliente adiciona-se à lista do servidor de ouvintes usando o método Client.addListener(). Ele então pesquisa o servidor periodicamente para a entrega assíncrona de dados do retorno de chamada. Esta pesquisa é executada usando o Client.getCallbacks().

Retorno de Chamada Push

O retorno de chamada push requer que seu aplicativo de cliente execute o seu próprio InvocationHandler. Para isto, você precisa executar um serviço Remoting ao lado do próprio cliente. Isto é chamado callback server. O servidor do retorno de chamada aceita as solicitações de entrada assíncronas e as processa para o solicitador (neste caso, o servidor). Com o objetivo de registrar o seu servidor de retorno de chamada do cliente com o servidor principal, por favor passe o InvokerLocator do servidor do retorno de chamada como segundo argumento ao método addListener.

12.3.4.3. Detecção do Servidor Remoting

Os clientes e servidores Remoting podem automaticamente detectar-se entre si usando o JNDI ou Multicast. O Detector Remoting é adicionado à ambos cliente e servidor e o NetworkRegistry é adicionado ao cliente.
O Detector ao lado do servidor escaneia periodicamente o InvokerRegistry e efetua o pull em todos os invocadores do servidor que ele criou. Ele usa esta informação para publicar a mensagem de detecção que contém o localizador e os subsistemas suportados por cada invocador do servidor. Ele publica esta mensagem através da difusão multicast ou um binding no servidor JNDI.
No lado do cliente, o Detector recebe a mensagem multicast ou periodicamente pesquisa pelo servidor JNDI para restaurar as mensagens de detecção. O detector noticia que a mensagem de detecção é para o servidor remoting recentemente detectado. Isto o registra no NetworkRegistry. O Detector também atualiza o NetworkRegistry caso ele detecte que o servidor não está mais disponível.

12.3.4.4. Configuração do Subsistema Remoting

Visão Geral

O JBoss Remoting possui três elementos configuráveis de nível superior: o pool thread do trabalhador, um ou mais conectores e as séries de URIs de conexão remota e local. Este tópico apresenta uma explicação de cada item configurado, amostra de comandos CLI de como configurar cada item e uma amostra XML de subsistema inteiramente configurado. Esta configuração é apenas válida ao servidor. A maioria das pessoas não irão precisar configurar o subsistema Remoting, a não ser que elas usem os conectores personalizados para os seus próprios aplicativos. Os aplicativos que atuam como clientes Remoting, tais como os EJBs, precisam de uma configuração separada para se conectarem a um conector específico.

Nota

A configuração do subsistema Remoting não é exposta ao Management Console baseado na web, porém ele é inteiramente configurável a partir do Management CLI. Não é recomendável a edição do XML manualmente.
Adaptação dos CLI Commands

Os CLI commands são formulados para o managed domain, quando configurando o perfil default. Para configurar um perfil diferente, substitua o seu nome. Para o servidor autônomo, omita a parte /profile=default do comando.

Configuração fora do Subsistema Remoting

Existem poucos aspetos de configurações que estão fora do subsistema remoting:

Interface da Rede
A interface da rede usada pelo subsistema remoting é a interface unsecure definida no domain/configuration/domain.xml ou standalone/configuration/standalone.xml.
<interfaces>
   <interface name="management"/>
   <interface name="public"/>
   <interface name="unsecure"/>
</interfaces>        
            

A definição por host da interface unsecure está definida no host.xml do mesmo diretório ao do domain.xml ou standalone.xml. Esta interface é também usada por diversos outros subsistemas. Recomendamos atenção ao modificá-lo.
<interfaces>
   <interface name="management">
      <inet-address value="${jboss.bind.address.management:127.0.0.1}"/>
   </interface>
   <interface name="public">
      <inet-address value="${jboss.bind.address:127.0.0.1}"/>
   </interface>
   <interface name="unsecure">
      <!-- Used for IIOP sockets in the standard configuration.
         To secure JacORB you need to setup SSL -->
      <inet-address value="${jboss.bind.address.unsecure:127.0.0.1}"/>
   </interface>
</interfaces>             
                 

socket-binding
O socket-binding default usado pelo subsistema remoting aplica o bind ao TCP porta 4777. Refira-se à documentação sobre socket bindings e seus grupos para maiores informações caso você precise alterá-los.
Referência de Conector Remoto para o EJB
O subsistema EJB contém uma referência ao conector remoto para invocações de método remoto. Segue abaixo a configuração default:
<remote connector-ref="remoting-connector" thread-pool-name="default"/>            
            

Configuração de Transporte de Segurança
Os transportes remotos usam o StratTLS para uso da conexão de segurança (HTTPS, Secure Servlet, etc) caso o cliente solicite isto. O mesmo socket binding (porta de rede) é usado para aplicar e retirar a segurança das conexões. O cliente solicita o transporte com ou sem segurança, conforme a própria necessidade. Os componentes do JBoss Enterprise Application Platform que usam o Remoting, tais como os EJBs, o ORB e o provedor JMS requerem interfaces com segurança por default.

Atenção

O StartTLS funciona pela ativação da conexão de segurança caso o cliente solicite isto. Do contrário, o default é uma conexão sem segurança. Ele é hereditariamente suscetível a um estilo Man in the Middle exploit, sendo que um atacante intercepta a solicitação do cliente e a modifica para solicitar uma conexão sem segurança. Os clientes devem ser gravados à falha de maneira apropriadas caso eles não recebam uma conexão de segurança, a não ser que a conexão sem segurança é uma falha apropriada.
Pool Thread do Trabalhador

O pool thread é um grupo de threads que está disponível para processar trabalho que vêem através dos conectores Remoting. Ele é um <worker-thread-pool> de elemento único e leva diversos atributos. Ajuste esses atributos caso você obter intervalos de rede, não tenha mais threads ou precise limitar o uso da memória. As recomendações específicas dependem de sua situação em específico. Contate os Serviços de Suporte Global da Red Hat para maiores informações.

Tabela 12.1. Atributos do Pool Thread do Trabalhador

Função Descrição Comando CLI
read-threads
O número de leitura de threads para criação de trabalhador remoto. O default é 1.
/profile=default/subsystem=remoting/:write-attribute(name=worker-read-threads,value=1)
write-threads
O número de threads de gravação para criação do trabalhador remoto. O default é 1.
/profile=default/subsystem=remoting/:write-attribute(name=worker-write-threads,value=1)
task-keepalive
O número de milésimos de segundos para manter os threads de tarefa do trabalhador remoto sem core. O default é 60.
/profile=default/subsystem=remoting/:write-attribute(name=worker-task-keepalive,value=60)
task-max-threads
O número máximo de threads para o pool thread de tarefa do trabalhador. O default é 16.
/profile=default/subsystem=remoting/:write-attribute(name=worker-task-max-threads,value=16)
task-core-threads
O número de threads core para o pool thread da tarefa do trabalhador remoto. O default é 4.
/profile=default/subsystem=remoting/:write-attribute(name=worker-task-core-threads,value=4)
task-limit
O número máximo de tarefas do trabalhador remoto a ser permitido antes da rejeição. O default é 16384.
/profile=default/subsystem=remoting/:write-attribute(name=worker-task-limit,value=16384)
Conector

O conector é o elemento de configuração Remota principal. Os conectores múltiplos são permitidos. Cada um consiste de um elemento <connector> com diversos subelementos, assim como um pouco de possíveis atributos. O conector default é usado por diversos subsistemas do JBoss Enterprise Application Plataform. As configurações específicas para os elementos e atributos dos conectores dependem de seus aplicativos, portanto contate os Serviços de Suporte Global da Red Hat para maiores informações.

Tabela 12.2. Atributos do Conector

Função Descrição Comando CLI
Nome O nome do conector, usado pelo JNDI.
/profile=default/subsystem=remoting/connector=remoting-connector/:write-attribute(name=name,value=remoting-connector)
socket-binding O nome do socket binding para uso deste conector.
/profile=default/subsystem=remoting/connector=remoting-connector/:write-attribute(name=socket-binding,value=remoting)
authentication-provider
O módulo Java Authentication Service Provider Interface for Containers (JASPIC) para uso com este conector. O módulo deve estar no classpath.
/profile=default/subsystem=remoting/connector=remoting-connector/:write-attribute(name=authentication-provider,value=myProvider)
security-realm
Opcional. O security realm que contém os usuários, senhas e funções. O Aplicativo da Web ou EJB pode autenticar em relação ao security realm. O ApplicationRealm está disponível na instalação do JBoss Enterprise Application Plataform default.
/profile=default/subsystem=remoting/connector=remoting-connector/:write-attribute(name=security-realm,value=ApplicationRealm)

Tabela 12.3. Elementos do Conector

Função Descrição Comando CLI
sasl
O elemento anexo para os mecanismos de autenticação do Simple Authentication and Security Layer (SASL)
N/A
propriedades
Contém um ou mais elementos <property>, cada um com o atributo name e o atributo value opcional.
/profile=default/subsystem=remoting/connector=remoting-connector/property=myProp/:add(value=myPropValue)
Conectores de saída

Você pode especificar os três diferentes tipos de conexão de saída:

  • Conexão de saída a um URI.
  • Conexão de saída local – conecta a um recurso local tal como socket.
  • Conexão de saída remota – conecta a um recurso remoto e autentica usando um security realm.
Todas as conexões estão inclusas no elemento <outbound-connections>. Cada um dos tipos de conexão leva um atributo outbound-socket-binding-ref. A conexão de saída leva um atributo uri. A conexão de saída remota leva atributos opcionais username e security-realm para uso da autorização.

Tabela 12.4. Os Elementos de Conexão de saída

Função Descrição Comando CLI
outbound-connection Conexão de saída
/profile=default/subsystem=remoting/outbound-connection=my-connection/:add(uri=http://my-connection)
local-outbound-connection A conexão de saída com um esquema local:// URI implícito.
/profile=default/subsystem=remoting/local-outbound-connection=my-connection/:add(outbound-socket-binding-ref=remoting2)
remote-outbound-connection
As conexões de saída para o esquema remote:// URI usando a autenticação com o security realm.
/profile=default/subsystem=remoting/remote-outbound-connection=my-connection/:add(outbound-socket-binding-ref=remoting,username=myUser,security-realm=ApplicationRealm)
Elementos SASL

Antes da definição dos elementos filhos SASL, você precisa criar o elemento SASL inicial. Use o seguinte comando:

/profile=default/subsystem=remoting/connector=remoting-connector/security=sasl:add
Os elementos filhos do elemento SASL estão descritos na tabela abaixo:
Função Descrição Comando CLI
include-mechanisms
Contém um atributo value, que é uma lista de espaço separado dos mecanismos SASL.
/profile=default/subsystem=remoting/connector=remoting-connector/security=sasl:write-attribute(name=include-mechanisms,value=["DIGEST","PLAIN","GSSAPI"])
qop
Contém um atributo value, que é uma lista de espaços separados da Qualidade SASL Quality dos valores de proteção, em ordem decrescente de preferência.
/profile=default/subsystem=remoting/connector=remoting-connector/security=sasl:write-attribute(name=qop,value=["auth"])
strength
Contém o atributo value, que é uma lista de espaço separado dos valores potentes de criptografia SASL, em ordem decrescente de preferência.
/subsystem=remoting/connector=remoting-connector/security=sasl:write-attribute(name=strength,value=["medium"])
reuse-session
Contém o atributo value que é um valor booleano. Caso verdadeiro, tente reutilizar as sessões.
/profile=default/subsystem=remoting/connector=remoting-connector/security=sasl:write-attribute(name=reuse-session,value=false)
server-auth
Contém um atributo value que é um valor booleano. Caso verdadeiro, o servidor autentica para o cliente.
/profile=default/subsystem=remoting/connector=remoting-connector/security=sasl:write-attribute(name=server-auth,value=false)
política
Um elemento anexo que contém zero ou mais dos seguintes elementos, cada qual leva um value único.
  • forward-secrecy – se é que mecanismos são solicitados para implementar sigilo a mais (a divisão em uma sessão não fornecerá informação para divisão em futuras sessões.
  • no-active – se é que os mecanismos suscetíveis aos ataques sem dicionário são permitidos. Um valor de false permite e true recusa.
  • no-anonymous – se é que os mecanismos que aceitam o login anônimo são permitidos. O valor de false permite e true recusa.
  • no-dictionary – se é que os mecanismos susceptíveis aos ataques do dicionário passivo são permitidos. O valor false permite e o valor true recusa.
  • no-plain-text – se é que os mecanismos que são suscetíveis aos ataques passivos planos e simples são permitidos. O valor de false permite e true recusa.
  • pass-credentials – se é que os mecanismos que passam os credenciais do cliente são permitidos.
/profile=default/subsystem=remoting/connector=remoting-connector/security=sasl/sasl-policy=policy:add
/profile=default/subsystem=remoting/connector=remoting-connector/security=sasl/sasl-policy=policy:write-attribute(name=forward-secrecy,value=true)
/profile=default/subsystem=remoting/connector=remoting-connector/security=sasl/sasl-policy=policy:write-attribute(name=no-active,value=false)
/profile=default/subsystem=remoting/connector=remoting-connector/security=sasl/sasl-policy=policy:write-attribute(name=no-dictionary,value=true)
/profile=default/subsystem=remoting/connector=remoting-connector/security=sasl/sasl-policy=policy:write-attribute(name=no-plain-text,value=false)
/profile=default/subsystem=remoting/connector=remoting-connector/security=sasl/sasl-policy=policy:write-attribute(name=pass-credentials,value=true)
propriedades
Contém um ou mais elementos <property>, cada um com o atributo name e o atributo value opcional.
/profile=default/subsystem=remoting/connector=remoting-connector/security=sasl/property=myprop:add(value=1)
/profile=default/subsystem=remoting/connector=remoting-connector/security=sasl/property=myprop2:add(value=2)

Exemplo 12.11. Configurações de Amostra

Essa amostra apresenta o subsistem remoto default que lança o JBoss Enterprise Application Plataform 6.
<subsystem xmlns="urn:jboss:domain:remoting:1.1">
    <connector name="remoting-connector" socket-binding="remoting" security-realm="ApplicationRealm"/>
</subsystem>    
    

Essa amostra contém muitos valores hipotéticos e é representada para a adição dos elementos e atributos discutidos anteriormente no contexto.
<subsystem xmlns="urn:jboss:domain:remoting:1.1">
    <worker-thread-pool read-threads="1" task-keepalive="60' task-max-threads="16" task-core-thread="4" task-limit="16384" write-threads="1" />
    <connector name="remoting-connector" socket-binding="remoting" security-realm="ApplicationRealm">
        <sasl>
            <include-mechanisms value="GSSAPI PLAIN DIGEST-MD5" />
            <qop value="auth" />
            <strength value="medium" />
            <reuse-session value="false" />
            <server-auth value="false" />
            <policy>
                <forward-secrecy value="true" />
                <no-active value="false" />
                <no-anonymous value="false" />
                <no-dictionary value="true" />
                <no-plain-text value="false" />
                <pass-credentials value="true" />
            </policy>
            <properties>
                <property name="myprop1" value="1" />
                <property name="myprop2" value="2" />
            </properties>
        </sasl>
        <authentication-provider name="myprovider" />
        <properties>
            <property name="myprop3" value="propValue" />
        </properties>
    </connector>
    <outbound-connections>
        <outbound-connection name="my-outbound-connection" uri="htt\
p://myhost:7777/"/>
        <remote-outbound-connection name="my-remote-connection" outbound-socket-binding-ref="my-remote-socket" username="myUser" security-realm="ApplicationRealm"/>
        <local-outbound-connection name="myLocalConnection" outbound-socket-binding-ref="my-outbound-socket"/>
    </outbound-connections>
</subsystem>    
    

Aspectos da Configuração ainda não documentados

  • Detecção Automática Multicast e JNDI

12.3.4.5. Uso dos Security Realms com os Clientes EJB Remoto

Uma maneira de adicionar a segurança aos clientes que invocam os EJBs remotamente é usar os security realms. O security realm é uma fonte de dados simples dos pares nome do usuário/senha e pares do nome do usuário/função. A terminologia é também usada no contexto dos contêineres da web, com um significado um pouco diferenciado.
Para autenticar um EJB para um nome de usuário específico e senha que existe com o security realm, siga as seguintes etapas:
  • Adicione um security realm ao domain controller ou servidor autônomo.
  • Adicione os seguintes parâmetros ao arquivo jboss-ejb-client.properties, que está no classpath do aplicativo. Esta amostra assume que a conexão é referida como default por outros parâmetros no arquivo.
    remote.connection.default.username=appuser
    remote.connection.default.password=apppassword
    
  • Crie o conector Remoto no servidor autônomo ou domain, que usa o seu novo security realm.
  • Implante o seu EJB ao grupo do servidor que é configurado para uso do perfil com o conector Remoto personalizado ou o servidor autônomo caso você não esteja usando o managed domain.

12.3.4.6. Adição do Novo Security Realm

  1. Execute o Management CLI.

    Inicie o comando jboss-cli.sh ou jboss-cli.bat e conecte-se ao servidor.
  2. Crie um novo security realm.

    Execute o seguinte comando para criar um novo security realm nomeado MyDomain no domain controller ou o servidor autônomo.
    /host=master/core-service=management/security-realm=MyDomainRealm:add()
  3. Crie as referências ao arquivo de propriedade que irá aplicar o store na informação a respeito da nova função.

    Execute o seguinte comando para criar um direcionador ao arquivo nomeado myfile.properties, que terá as propriedades pertencentes à nova função.

    Nota

    O arquivo de propriedade recentemente criado não é gerenciado pelos scripts add-user.sh e add-user.bat incluídos. Ele deve ser gerenciado externamente.
    /host=master/core-service=management/security-realm=MyDomainRealm/authentication=properties:add(path=myfile.properties)
Resultado

O seu novo security realm é criado. Quando você adicionar usuários e funções a este novo realm, a informação será stored num arquivo separado aos security realms padrões. Você pode gerenciar este novo arquivo usando os seus próprios aplicativos e procedimentos.

12.3.4.7. Adição de um usuário ao Security Realm

  1. Execute o comando add-user.sh ou add-user.bat.

    Abra o command-line interface (CLI - interface da linha de comando). Altere os diretórios para o diretório EAP_HOME/bin/. Caso você esteja executando o Red Hat Enterprise Linux ou outro sistema operacional UNIX, execute o add-user.sh. Caso você execute o Microsoft Windows Server, execute o add-user.bat.
  2. Escolha entre adicionar o Usuário de Gerenciamento ou o Usuário do Aplicativo.

    Para este procedimento, digite b para adicionar o Usuário do Aplicativo.
  3. Escolha o realm que o usuário será adicionado.

    Por default, o único realm disponível é o ApplicationRealm. Caso você tenha adicionado um realm personalizado, você pode digitar o seu nome.
  4. Digite o nome do usuário, senha e funções quando solicitado.

    Digite o nome do usuário, senha e funções quando solicitado. Verifique sua escolha digitando yes ou digite no para cancelar as alterações. As alterações são gravadas a cada um dos arquivos de propriedade para o security realm.

12.3.4.8. Acesso EJB Remoto usando a Criptografia SSL

Por default, o tráfego de rede para a Invocação do Método Remoto (IMR - Remote Method Invocation RMI) dos Beans EJB2 e EJB3 não está criptografado. As instâncias onde a criptografia é requerida, Secure Sockets Layer (SSL), podem ser usadas de forma que a conexão entre o cliente e o servidor esteja criptografada. O uso do SSL possui o benefício de permitir o tráfego de rede para desviar firewalls que bloqueiam a porta RMI.

12.4. Serviços do Aplicativo JAX-RS

12.4.1. Habilitação de Segurança baseada na Função para um Serviço da Web RESTEasy JAX-RS

Sumário

O RestEasy suporta as anotações @RolesAllowed, @PermitAll e @DenyAll nos métodos JAX-RS. No entanto, ele não reconhece essas anotações por default. Siga essas etapas para configurar o arquivo web.xml e habilitar a segurança baseada na função.

Atenção

Não ative a segurança baseada na função caso o aplicativo usar os EJBs. O contêiner EJB fornecerá a funcionalidade ao invés do RESTEasy.

Procedimento 12.1. Habilitação de Segurança baseada na Função para um Serviço da Web RESTEasy JAX-RS

  1. Abra o arquivo web.xml para o aplicativo num editor de texto.
  2. Adicione o seguinte <context-param> ao arquivo com as tags web-app:
    <context-param>
        <param-name>resteasy.role.based.security</param-name>
        <param-value>true</param-value>
    </context-param>
    
    
  3. Declare todas as funções usadas com o arquivo RESTEasy JAX-RS WAR usando as tags <security-role>:
    <security-role><role-name>ROLE_NAME</role-name></security-role><security-role><role-name>ROLE_NAME</role-name></security-role>
        
    
    
    
    
  4. Autorize o acesso a todos os URLs manuseados pelo período de execução JAX-RS para todas as funções:
    <security-constraint><web-resource-collection><web-resource-name>Resteasy</web-resource-name><url-pattern>/PATH</url-pattern></web-resource-collection><auth-constraint><role-name>ROLE_NAME</role-name><role-name>ROLE_NAME</role-name></auth-constraint></security-constraint>
        
    	
    	
        
        
    	
    	
    
    
Resultado

A segurança baseada na função foi habilitada com o aplicativo, com um conjunto de funções definidas.

Exemplo 12.12. Amostra de Configuração de Segurança baseada na Função

<web-app>

    <context-param>
	<param-name>resteasy.role.based.security</param-name>
	<param-value>true</param-value>
    </context-param>

    <servlet-mapping>
	<servlet-name>Resteasy</servlet-name>
	<url-pattern>/*</url-pattern>
    </servlet-mapping>

    <security-constraint>
	<web-resource-collection>
	    <web-resource-name>Resteasy</web-resource-name>
	    <url-pattern>/security</url-pattern>
	</web-resource-collection>
	<auth-constraint>
	    <role-name>admin</role-name>
	    <role-name>user</role-name>
	</auth-constraint>
    </security-constraint>

    <security-role>
	<role-name>admin</role-name>
    </security-role>
    <security-role>
	<role-name>user</role-name>
    </security-role>
    
</web-app>

12.4.2. Aplique a Segurança no Serviço da Web JAX-RS usando Anotações

Sumário

Este tópico descreve as etapas para segurar o serviço da web JAX-RS usando as anotações de segurança suportadas.

Procedimento 12.2. Aplique a Segurança do Serviço da Web JAX-RS usando as Anotações de Segurança Suportada

  1. Habilite a segurança baseada na função. Para maiores informações refira-se à Seção 12.4.1, “Habilitação de Segurança baseada na Função para um Serviço da Web RESTEasy JAX-RS”
  2. Adicione anotações de segurança ao serviço da web JAX-RS. O RESTEasy suporta as seguintes anotações:
    @RolesAllowed
    Define quais funções podem acessar o método. Todas as funções devem ser definidas no arquivo web.xml.
    @PermitAll
    Permite todas as funções definidas no arquivo web.xml para acessar o método.
    @DenyAll
    Nega todos os acessos ao método.

12.5. Protocolo de Senha Remota de Segurança

12.5.1. Secure Remote Password Protocol (SRP - Protocolo de Senha Remota de Segurança)

O protocolo de Senha Remota de Segurança - Secure Remote Password Protocol (SRP) é uma implantação de troca handshake da chave pública descrita na Solicitação do Grupo de Trabalho Default para Comentários da Internet - Internet Standards Working Group Request For Comments 2945 (RFC2945).
Essa documentação descreve um mecanismo de autenticação da rede de forte criptografia como o Protocolo da Senha Remota de Segurança (SRP - Secure Remote Password SRP). Esse mecanismo é útil para negociações das conexões de segurança usando a senha suprida pelo usuário, enquanto eliminando os problemas de segurança tradicionalmente associados com as senhas reutilizáveis. Esse sistema permite também um troca da chave de segurança no processo de autenticação, permitindo camadas de segurança (proteção de integridade e/ou privacidade a serem habilitadas durante a sessão. Os servidores de chave confiáveis e infraestruturas de certificado não são solicitadas e os clientes não são solicitados a aplicar o store ou gerenciar quaisquer chaves de longo período. O SRP oferece ambas vantagens de segurança e implantação sobre as técnicas de resposta de desafio, fazendo disto uma substituição ideal onde a autenticação da senha de segurança é necessária.
A especificação da RFC2945 completa pode ser obtida a partir do http://www.rfc-editor.org/rfc.html. Maiores informações sobre o algorítimo SRP e seu histórico podem ser encontradas no http://srp.stanford.edu/.
Algorítimos como o Diffie-Hellman e RSA são conhecidos como algorítimos de troca de chave pública. O conceito de algorítimos chave pública é que você possui duas chaves, uma pública que está disponível a todos e uma privada e apenas de seu conhecimento. Quando alguém deseja enviá-lo uma informação criptografada, isto acontece pela criptografia da informação usando sua chave primária. Compare isto como a senha compartilhada de modo mais tradicional baseado nos esquemas que requerem o conhecimento do destinatário e recipiente sobre a senha compartilhada. Os algorítimos de chave pública eliminam a necessidade de senhas compartilhadas.

12.5.2. Configuração do Protocolo Secure Remote Password (ISRP - Senha Remota de Segurança)

Para uso do Protocolo Secure Remote Password (SRP) no seu aplicativo, você primeiro cria um MBean que implementa a interface SRPVerifierStore. A informação sobre a implantação é fornecida na Implementação do SRPVerifierStore.

Procedimento 12.3. Integração do Store de Senha Existente

  1. Criação do store de informação de senha com hash.

    Caso suas senhas já estiverem com store em uma forma de hash inversível, você precisa realizar isto baseado por usuário.
    Você pode implementar setUserVerifier(String, VerifierInfo) como um método noOP, ou um método que lança uma exceção informando que o store é de leitura apenas.
  2. Criação da interface SRPVerifierStore.

    Crie uma implementação da interface SRPVerifierStore personalizada que pode obter o VerifierInfo a partir do store que você criou.
    O verifyUserChallenge(String, Object) pode ser usado para integrar o token de hardware existente baseados em esquemas como o SafeWord ou Radius no algoritmo SRP. Este método de interface é chamado apenas quando a configuração SRPLoginModule do cliente especifica a opção hasAuxChallenge.
  3. Criação do JNDI MBean.

    Crie um MBean que expõe a interface SRPVerifierStore disponível ao JNDI e expõe quaisquer parâmetros requeridos.
    O org.jboss.security.srp.SRPVerifierStoreService default permite que você implemente isto. Você pode também implementar o MBean usando a implementação do arquivo das propriedades Java do SRPVerifierStore.
Implementação do SRPVerifierStore

A implementação da interface SRPVerifierStore não é recomendada para os sistemas de produção, uma vez que isto requer toda a informação do hash da senha esteja disponível como um arquivo de objetos serializados.

A implementação SRPVerifierStore fornece acesso ao objeto SRPVerifierStore.VerifierInfo para um nome de usuário gerado. O método getUserVerifier(String) é chamado pelo SRPService no início de uma sessão SRP do usuário para obter os parâmetros necessários pelo algoritmo SRP.

Os elementos de um Objeto VerifierInfo

nome do usuário
O nome do usuário ou ID do usuário para autenticação
verificador
O hash de uma mão da senha que o usuário insere como prova de identidade. A classe org.jboss.security.Util inclui o método calculateVerifier que executa o algoritmo hash da senha. A senha de resultado leva a forma H(salt | H(username | ':' | password)), onde o H é uma função hash de segurança SHA conforme definido pelo RFC2945. O nome do usuário é convertido a partir de uma sequência para um byte[] usando a codificação UTF-8.
salt
Um número aleatório usado para aumentar a dificuldade de um ataque de dicionário de força bruta na fonte de dados da senha do verificador no evento em que a fonte de dados está comprometida. O valor deve ser gerado a partir de um algoritmo de número aleatório de maneira criptografada quando a senha de texto limpo existente do usuário estiver com hash.
g
O gerador primitivo do algoritmo SRP. Isto pode ser um parâmetro bem conhecido corrigido ao invés de uma configuração por usuário. A classe de utilidade org.jboss.security.srp.SRPConf fornece diversas configurações para o g, incluindo um default adequado através do SRPConf.getDefaultParams().g().
N
Os módulos primários de segurança do algoritmo SRP. Isto pode ser um parâmetro bem conhecido corrigido ao invés de uma configuração por usuário. A classe de utilidade org.jboss.security.srp.SRPConf fornece diversas configurações para o N incluindo um bom default através do SRPConf.getDefaultParams().N().

Exemplo 12.13. Interface SRPVerifierStore

package org.jboss.security.srp;

import java.io.IOException;
import java.io.Serializable;
import java.security.KeyException;

public interface SRPVerifierStore
{
    public static class VerifierInfo implements Serializable
    {

        public String username;


        public byte[] salt;
        public byte[] g;
        public byte[] N;
    }
    

    public VerifierInfo getUserVerifier(String username)
        throws KeyException, IOException;

    public void setUserVerifier(String username, VerifierInfo info)
        throws IOException;


     public void verifyUserChallenge(String username, Object auxChallenge)
         throws SecurityException;
}

Capítulo 13. Single Sign On (SSO - Assinatura Única)

13.1. Single Sign On (SSO - Assinatura única) para Aplicativos da Web

Visão Geral

O Single Sign On (SSO) permite a autenticação a um recurso para autorizar o acesso aos demais recursos.

SSO com e sem Cluster

O SSO sem cluster limita o compartilhamento da informação de autorização aos aplicativos de mesmo host virtual. Além disso, não existe resiliência num evento de falha do host. Os dados SSO com cluster podem ser compartilhados entre aplicativos em hosts virtuais múltiplos e é resiliente à falha. Além disso, o SSO com cluster está apto a receber solicitações a partir do balanceador de carga.

Como o SSO funciona

Caso um recurso não esteja protegido, o usuário não é solicitado a autenticá-lo. Caso um usuário acesse um recurso protegido, o usuário é solicitado a autenticá-lo.

Sob uma autenticação com êxito, as funções associadas com o usuário são stored e usadas para autorização de todos os demais recursos associados.
Caso o usuário sair do aplicativo, ou um aplicativo invalidar a sessão de forma programática, todas os dados de autorizações persistidas são removidos e o processo inicia novamente.
A sessão de intervalo não invalida a sessão SSO caso as demais funções estiverem válidas.

Limitações do SSO

Nenhuma propagação sob os limites de terceiros.
O SSO pode ser usado entre os aplicativos implantados com o JBoss Enterprise Application Plataform 6.
Autenticação gerenciada apenas pelo contêiner.
Você deve usar os elementos de autenticação gerenciados pelo contêiner tais como <login-config> no seu web.xml do aplicativo.
Cookies solicitadas.
O SSO é mantido através de cookies do navegador e a regravação do URL não é suportada.
Realm e limitações do security-domain
A não ser que o parâmetro requireReauthentication seja configurado para true, todos os aplicativos da web configurados na mesma válvula SSO devem compartilhar a mesma configuração Realm no web.xml e o mesmo security domain.
Você pode aninhar o elemento Realm dentro do elemento Host ou o elemento Mecanismo ao redor, mas não dentro do elemento context.xml para um dos aplicativos da web envolvidos.
O <security-domain> configurado no jboss-web.xml deve ser consistente em todos os aplicativos da web.
Todas as integrações de segurança devem aceitar os mesmos credenciais (por exemplo, nome do usuário e senha).

13.2. Single Sign On (SSO - Assinatura Única) com Cluster para Aplicativos da Web

A configuração Single Sign On (SSO - Assinatura Única) é a habilidade que os usuários possuem de autenticar o aplicativo da web único, e significando uma autenticação com sucesso, de serem concedidos a autorização para muitos outros aplicativos. O SSO com cluster efetua o store na informação de autenticação e autorização num cache com cluster. Isto permite que aplicativos em servidores múltiplos e diferentes compartilhem a informação, além de fazer com que a informação torne-se resistente à falha de um dos hosts.
A configuração SSO chama a válvula. A válvula é conectada a um security domain, que é configurada ao nível do servidor ou grupo do servidor. Cada aplicativo que deve compartilhar a mesma informação de autenticação com cache é configurado para uso da mesma válvula. Essa configuração é feita no jboss-web.xml do aplicativo.
Algumas das válvulas SSO comuns suportadas pelo subsistema da web do JBoss Enterprise Application Plataform incluem:
  • Apache Tomcat ClusteredSingleSignOn
  • Apache Tomcat IDPWebBrowserSSOValve
  • SPNEGO-based SSO fornecido pelo PicketLink
Dependendo do tipo específico de válvula, você precisará realizar alguma configuração adicional em seu security domain, com o objetivo de sua válvula funcionar de maneira correta.

13.3. Escolha da Correta Implementação SSO

O JBoss Enterprise Application Plataform executa os aplicativos do Java Enterprise Edition (EE), que podem ser aplicativos da web, aplicativos EJB, serviços da web ou outros tipos. O Single Sign On (SSO) permite você propagar o contexto de segurança e identificar a informação entre esses aplicativos. Dependendo das necessidades de sua organização, algumas soluções diferentes estão disponíveis. A solução em que você escolhe depende de seu uso dos aplicativos da web, aplicativos EJB ou serviços da web independente de seus aplicativos serem executados no mesmo servidor ou servidores com cluster múltiplos. Além disso, se é que você precisa integrá-los a um sistema de autenticação baseada no desktop ou se você precisa apenas da autenticação entre os aplicativos entre si.
Kerberos-Based Desktop SSO

Caso sua organização já use um sistema de autorização e autenticação baseado no Kerberos, tal como o Microsoft Active Directory, você pode usar os mesmos sistemas para autenticar de maneira clara os seus aplicativos enterprise executando no JBoss Enterprise Application Plataform.

SSO do Aplicativo da Web e sem Cluster

Caso você necessite propagar a informação de segurança sobre os aplicativos que executam com o mesmo grupo ou instância do servidor, você pode usar um SSO sem cluster. Isto apenas envolve a configuração à válvula no seu descritor jboss-web.xml do aplicativo.

SSO do Aplicativo da Web com Cluster

Caso você precise propagar a informação de segurança entre os aplicativos sendo executados num ambiente com cluster por todas as instâncias do JBoss Enterprise Application Plataform, você pode usar a válvula SSO com cluster. Isto está configurado em seu jboss-web.xml do aplicativo.

13.4. Uso do Single Sign On (SSO - Assinatura Única) num Aplicativo da Web

Visão Geral

As capacidades do Single Sign On (SSO) são fornecidas pelo subsistema da web e Infinispan. Use este procedimento para configurar o SSO nos aplicativos da web.

Pré-requisitos

  • Você precisa possuir um security domain configurado do qual manuseia a autenticação e autorização.
  • O subsistema infinispan precisa estar presente. Ele está presente no perfil full-ha para um managed domain ou pelo uso da configuração standalone-full-ha.xml num servidor autônomo.
  • O webcache-container e SSO cache-container devem ser apresentados. Os arquivos de configuração de amostra web cache-container, e algumas configurações já contém o SSO cache-container também. Use os seguintes comandos para verificar e habilitar o SSO cache-conteiner também. Perceba que esses comandos modificam o perfil full de um managed domain. Você pode alterar esses comandos para modificar o perfil diferente ou remover a porção /profile=full do comando para o servidor autônomo.

    Exemplo 13.1. Verificação do web cache-container

    Os perfis e configurações mencionados acima incluem o web cache-container por default. Use os seguintes comandos para verificar sua presença. Caso você use um perfil diferente, substitua este nome por ha.
    /profile=ha/subsystem=infinispan/cache-container=web/:read-resource(recursive=false,proxies=false,include-runtime=false,include-defaults=true)
    Caso o resultado for success, o subsistema está presente. Do contrário, você precisa adicioná-lo.

    Exemplo 13.2. Adição do web cache-container

    Use os três seguintes comandos para habilitar o web cache-container a sua configuração. Modifique o nome do perfil, conforme apropriado, assim como outros parâmetros. Esses parâmetros são aqueles usados na configuração default.
    /profile=ha/subsystem=infinispan/cache-container=web:add(aliases=["standard-session-cache"],default-cache="repl",module="org.jboss.as.clustering.web.infinispan")
    /profile=ha/subsystem=infinispan/cache-container=web/transport=TRANSPORT:add(lock-timeout=60000)
    /profile=ha/subsystem=infinispan/cache-container=web/replicated-cache=repl:add(mode="ASYNC",batching=true)

    Exemplo 13.3. Verificação do SSO cache-container

    Execute o seguinte comando Management CLI:
    /profile=ha/subsystem=infinispan/cache-container=web/:read-resource(recursive=true,proxies=false,include-runtime=false,include-defaults=true)
    Busque por um resultado parecido com: "sso" => {
    Caso você não possa encontrá-lo, o SSO cache-container não está presente em sua configuração.

    Exemplo 13.4. Adição do SSO cache-container

    /profile=ha/subsystem=infinispan/cache-container=web/replicated-cache=sso:add(mode="SYNC", batching=true)
  • O subsistema web precisa ser configurado para uso do SSO. O seguinte comando habilita o SSO no servidor virtual chamado default-host e o cookie domain domain.com. O nome do cache é sso, e a reautenticação está desabilitada.
    /profile=ha/subsystem=web/virtual-server=default-host/sso=configuration:add(cache-container="web",cache-name="sso",reauthenticate="false",domain="domain.com")
  • Cada aplicativo que compartilhará a informação SSO precisa ser configurado para uso do mesmo <security-domain> em seu descritor de implantação jboss-web.xml e do mesmo Realm em seu arquivo de configuração web.xml.
Diferenças entre as Válvulas SSO com e sem Cluster

O SSO com Cluster permite o compartilhamento da autenticação entre hosts separados, enquanto o SSO sem cluster não permite isto. As válvulas SSO com e sem cluster são configuradas da mesma maneira, mas o SSO com cluster inclui os parâmetros cacheConfig, processExpiresInterval e maxEmptyLife, que controlam a replicação do cluster dos dados persistidos.

Exemplo 13.5. A amostra da Configuração SSO com Cluster

Uma vez que as configurações com e sem cluster são bastante parecidas, apenas a configuração com cluster é apresentada. Essa amostra usa o security domain chamado tomcat.
<jboss-web>
	<security-domain>tomcat</security-domain>
	<valve>
		<class-name>org.jboss.web.tomcat.service.sso.ClusteredSingleSignOn</class-name>
		<param>
			<param-name>maxEmptyLife</param-name>
			<param-value>900</param-value>
		</param>
	</valve>
</jboss-web>
		

Tabela 13.1. Opções da Configuração SSO

Opções Descrição
cookieDomain
O domain do host a ser usado para o SSO cookies. O default é /. Para permitir que o app1.xyz.com e app2.xyz.com compartilhem o SSO cookies, você pode determinar o cookieDomain para xyz.com.
maxEmptyLife
O SSO com cluster apenas. O número máximo de segundos que uma válvula SSO sem sessões será usada por uma solicitação, antes da expiração. Uma válvula positiva permite um manuseamento próprio de encerramento de um nó, caso seja o único com sessão ativa anexada à válvula. Caso o maxEmptyLife seja configurado para 0, a válvula termina ao mesmo tempo que as cópias de sessão local, porém as cópias de backup das sessões a partir dos aplicativos com cluster são disponibilizadas aos outros nós. A permissão à válvula de permanecer ativa além da atividade das sessões gerenciadas permite que o usuário pare para realizar outra solicitação que pode então falhar a um nó diferente, onde isto ativa a cópia de backup da sessão. O default é de 1800 (30 minutos).
processExpiresInterval
O SSO com cluster apenas. O número mínimo de segundos entre as tentativas da válvula encontrar e invalidar as instâncias SSO que expiraram o intervalo MaxEmptyLife. O default é 60 (1 minuto).
requiresReauthentication
Caso verdadeiro, cada solicitação usa os credenciais para reautenticar o security realm. Caso falso (o default), o SSO cookie válido é suficiente para a válvula autenticar cada nova solicitação.
Invalidação da Sessão

Um aplicativo pode invalidar de forma programática uma sessão invocando o método javax.servlet.http.HttpSession.invalidate().

13.5. Kerberos

O Kerberos é um protocolo de autenticação para aplicativos do cliente/servidor. Ele permite a autenticação através da rede sem segurança numa maneira segura, usando a criptografia simétrica de chave secreta.
O Kerberos usa os tokens de segurança chamados tíquetes. Para uso de um serviço com segurança, você precisa obter um tíquete a partir de um Ticket Granting Service (TGS), que é um serviço sendo executado num servidor de sua rede. Após obter o tíquete, você solicita o Service Ticket (ST) a partir de um Authentication Service (AS), que é outro serviço sendo executado em sua rede. Você precisa então usar o ST para autenticar ao serviço que você deseja. Ambos TGS e AS executam dentro de um serviço chamado Key Distribution Center (KDC).
O Kerberos é designado para ser usado num ambiente do servidor do cliente e é raramente usado nos aplicativos da web ou ambientes do cliente thin. No entanto, muitas organizações já usam um sistema Kerberos para a autenticação do desktop e preferem reusar seus sistemas existentes ao invés de criar um segundo para seus Aplicativos da Web. O Kerberos é uma parte integral do Microsoft Active Directory e é também usado em muitos ambientes do Red hat Enterprise Linux.

13.6. SPNEGO

O Simple and Protected GSS_API Negotiation Mechanism (SPNEGO) fornece um mecanismo para extensão de um ambiente Kerberos-based Single Sign On (SSO) para uso dos aplicativos da Web.
Quando um aplicativo num computador de cliente, tal como um navegador da web, tenta acesso à página de proteção no servidor da web, o servidor responde que a autorização é solicitada. O aplicativo então solicita um tíquete de serviço a partir do Kerberos Key Distribution Center (KDC). Após o tíquete ser obtido, o aplicativo o envolve numa solicitação formatada para o SPNEGO e envia de volta ao aplicativo da Web através de um navegador. O contêiner da web executando o aplicativo da Web implantado desempacota a solicitação e autentica o tíquete. O acesso é concedido sob uma autenticação com êxito.
O SPNEGO funciona com todos os tipos de provedores Kerberos, incluindo o serviço Kerberos no servidor Kerberos e no Red Hat Enterprise Linux que é uma parte integral do Microsoft Active Directory.

13.7. Microsoft Active Directory

O Microsoft Active Directory é um serviço de diretório desenvolvido pela Microsoft para autenticar usuários e computadores num domain Microsoft Windows. Isto é incluído como parte do Microsoft Windows Server. O computador no Microsoft Windows Server é referido como o domain controller. Os servidores do Red Hat Enterprise Linux executando o serviço Samba podem também agir como o domain controller neste tipo de rede.
O Active Directory baseia-se em três tecnologias core que funcionam juntas:
  • O Lightweight Directory Access Protocol (LDAP), para informação de aplicação de store sobre usuários, computadores, senhas e outros recursos.
  • O Kerberos para fornecimento da autenticação de segurança sobre a rede.
  • O Domain Name Service (DNS) para fornecimento de mapeamentos entre os endereços IP e nomes do host dos computadores e outros dispositivos na rede.

13.8. Configuração do Kerberos ou Microsoft Active Directory Desktop SSO para os Aplicativos da Web

Introdução

Para autenticar os seus aplicativos EJB ou da web usando sua infraestrutura da autorização e autenticação baseado no Kerberos existente de sua organização, tal como o Microsoft Active Directory, você pode usar as capacidades do JBoss Negotiation construídas no JBoss Enterprise Application Plataform 6. Caso você configure o seu aplicativo da web de maneira apropriada, um login de network ou desktop é suficiente para autenticar o seu aplicativo da web, de forma que nenhuma solicitação de login adicional é requerida.

Diferença de Versões Anteriores da Plataforma

Existem poucas diferenças notáveis entre o JBoss Enterprise Application Plataform 6 e as versões anteriores:

  • Os security domains são configurados centralmente, para cada perfil de um managed domain ou de cada servidor autônomo. Eles não fazem parte da implantação. O security domain que uma implantação deve usar está nomeado no arquivo jboss-web.xml ou jboss-ejb3.xml.
  • As propriedades de segurança são configuradas como parte do security domain, como parte de sua configuração central. Elas não fazem parte da implantação.
  • Você não precisa mais substituir os autenticadores como parte de sua implantação. No entanto, você pode adicionar uma válvula ao seu descritor jboss-web.xml para atingir o mesmo efeito. A válvula continua requerendo os elementos <security-constraint> e <login-config> a serem definidos no web.xml. Eles são usados para decidir quais recursos são assegurados. No entanto, o método de autorização escolhido será substituído pela válvula do NegotiationAuthenticator no jboss-web.xml.
  • Os atributos CODE nos security domains usam agora o nome simples ao invés de um nome de classe inteiramente qualificado. As seguintes tabelas apresentam os mapeamentos entre as classes usadas para o JBoss Negotiation e suas classes.

Tabela 13.2. Códigos do Módulo de Login e Nomes de Classe

Nome Simples Nome da Classe Propósito
Kerberos com.sun.security.auth.module.Krb5LoginModule Módulo de login Kerberos
SPNEGO org.jboss.security.negotiation.spnego.SPNEGOLoginModule Os mecanismos que habilitam seus aplicativos da Web para autenticar o seu servidor de autenticação Kerberos.
AdvancedLdap org.jboss.security.negotiation.AdvancedLdapLoginModule Usado para os servidores LDAP além do Microsoft Active Directory.
AdvancedAdLdap org.jboss.security.negotiation.AdvancedADLoginModule Usado com os servidores Microsoft Active Directory LDAP.
Jboss Negotiation Toolkit

O JBoss Negotiation Toolkit é uma ferramenta de depuração que está disponível para download a partir do https://community.jboss.org/servlet/JiveServlet/download/16876-2-34629/jboss-negotiation-toolkit.war. Isto é fornecido como uma ferramenta extra para ajudá-lo a depurar e testar os mecanismos de autenticação antes da introdução de seu aplicativo à produção. Isto é uma ferramenta não suportada, porém é considerada de muita ajuda, uma vez que o SPNEGO pode ser difícil de ser configurado para os aplicativos da web.

Procedimento 13.1. Configuração da Autenticação SSO para os seus Aplicativos EJB

  1. Configure um security domain para representar a identidade do servidor. Determine as propriedades caso seja necessário.

    O primeiro security domain autentica o próprio contêiner ao serviço do diretório. Ele precisa usar um módulo de login que aceita algum tipo de mecanismo de login estático, uma vez que o usuário real não está envolvido. Esta amostra usa um principal estático e referencia um arquivo keytab que contém o credencial.
    O código XML é gerado aqui para clareza, porém você deve usar o Management Consolo ou Management CLI para configuração de seus security domains.
    <security-domain name="host" cache-type="default">
       <authentication>
          <login-module code="Kerberos" flag="required">
             <module-option name="storeKey" value="true"/>
             <module-option name="useKeyTab" value="true"/>
             <module-option name="principal" value="host/testserver@MY_REALM"/>
             <module-option name="keyTab" value="/home/username/service.keytab"/>
             <module-option name="doNotPrompt" value="true"/>
             <module-option name="debug" value="false"/>
          </login-module>
       </authentication>
    </security-domain>		
    		
    
    
  2. Configure o segundo security domain para assegurar o aplicativo da web ou aplicativos. Determine as propriedades do sistema caso seja necessário.

    O segundo security domain é usado para autenticar o usuário individual ao Kerberos ou servidor de autenticação SPNEGO. Você precisa de pelo menos um módulo de login para autenticação do usuário e outro para buscar as funções a serem aplicadas ao usuário. O seguinte código XML apresenta um modelo de autorização para mapeamento das funções no próprio servidor de autenticação.
    <security-domain name="SPNEGO" cache-type="default">
       <authentication>
          <!-- Check the username and password -->
          <login-module code="SPNEGO"  flag="requisite">
             <module-option name="password-stacking" value="useFirstPass"/>
             <module-option name="serverSecurityDomain" value="host"/>
          </login-module>
          <!-- Search for roles -->
          <login-module code="UserRoles" flag="required">
             <module-option name="password-stacking" value="useFirstPass" />
             <module-option name="usersProperties" value="spnego-users.properties" />
             <module-option name="rolesProperties" value="spnego-roles.properties" />
          </login-module> 
       </authentication>
    </security-domain>		
    		
    
    
  3. Especifique o security-constraint e login-config no web.xml

    O descritor web.xml contém informação sobre as restrições de segurança e configuração de login. Segue abaixo algumas amostras de valores para cada uma.
    <security-constraint>
       <display-name>Security Constraint on Conversation</display-name>
       <web-resource-collection>
          <web-resource-name>examplesWebApp</web-resource-name>
          <url-pattern>/*</url-pattern>
       </web-resource-collection>
       <auth-constraint>
       <role-name>RequiredRole</role-name>
       </auth-constraint>
    </security-constraint>
    
    <login-config>
       <auth-method>SPNEGO</auth-method>
       <realm-name>SPNEGO</realm-name>
    </login-config>
     
    <security-role>
       <description> role required to log in to the Application</description>
       <role-name>RequiredRole</role-name>
    </security-role>		
    		
    
    
  4. Especifique o security domain e outras configurações no descritor jboss-web.xml.

    Especifique o nome do security domain ao lado do cliente (a segunda amostra) no descritor jboss-web.xml de sua implantação para direcionar o seu aplicativo para uso de seu security domain.
    Você não pode mais substituir os autenticadores diretamente. Ao invés disto, você pode adicionar o NegotiationAuthenticator como um valor ao seu descritor jboss-web.xml, caso seja necessário. O <jacc-star-role-allow> permite você usar o caractere (*) de asterisco para coincidir com os nomes de função múltiplos e é opcional.
    <jboss-web>
       <security-domain>java:/jaas/SPNEGO</security-domain>
       <valve>
          <class-name>org.jboss.security.negotiation.NegotiationAuthenticator</class-name>
       </valve>
       <jacc-star-role-allow>true</jacc-star-role-allow>
    </jboss-web>		
    		
    
    
  5. Adicione uma dependência ao seu MANIFEST.MF do aplicativo para localizar as classes de Negociação.

    O aplicativo da web precisa de uma dependência no org.jboss.security.negotiation da classe a ser adicionada ao manifesto do META-INF/MANIFEST.MF da implantação, com o objetivo de localizar as classes do JBoss Negotiation. Segue abaixo uma entrada propriamente formatada.
    Manifest-Version: 1.0
    Build-Jdk: 1.6.0_24
    Dependencies: org.jboss.security.negotiation
    
Resultado

O seu aplicativo da web aceita e autentica os credenciais em relação ao Kerberos, Microsoft Directory ou outro serviço do diretório compatível com o SPNEGO. Caso o usuário executar o aplicativo a partir de um sistema que já está conectado ao serviço do diretório, e onde as funções solicitadas já são aplicadas ao usuário, o aplicativo da web não solicita a autenticação e as capacidade SSO são atingidas.

Capítulo 14. Segurança baseada na Função nos Aplicativos

14.1. Segurança do Aplicativo

A segurança de seus aplicativos é preocupação importante e complexa para cada desenvolvedor do aplicativo. O JBoss Enterprise Application Plataform fornece todas as ferramentas que você precisa para gravar os aplicativos de segurança, incluindo as seguintes habilidades:

14.2. Auditoria de Qualidade

A auditoria de segurança refere-se aos eventos triggering, tais como gravar um log, em resposta a um evento que acontece com o subsistema de segurança. Os mecanismos de auditoria são configurados como parte do security domain, juntamente com os detalhes de autenticação, autorização e mapeamento de segurança.
A auditoria usa os provider modules. Você pode usar um dos incluídos ou implementá-lo por conta própria.

14.3. Mapeamento de Segurança

O mapeamento de segurança permite que você combine informação de autenticação e autorização após a autenticação e autorização acontecerem. Um exemplo disto é uso de um certificado x509 para autenticação e então a conversão do principal a partir de um certificado a um nome lógico que o seu aplicativo pode exibir.
Você pode mapear principais (autenticação), funções (autorização) ou credenciais (atributos que não são principais ou funções).
O Mapeamento de Função é usado para adicionar, substituir ou remover funções do assunto após a autenticação.
O mapeamento principal é usado para modificar um principal após a autenticação.
O mapeamento do atributo é usado para converter atributos de um sistema externo para ser usado por seu aplicativo e vice-versa.

14.4. Arquitetura de Extensão de Segurança

A arquitetura das extensões de segurança do JBoss Enterprise Application Plataform consiste de três partes. Essas três partes conectam seu aplicativo à sua infraestrutura de segurança subjacente, se é que é LDAP, Kerberos ou outro sistema externo.
JAAS

A primeira parte da infraestrutura é o JAAS API. O JAAS é um framework plugável que fornece uma camada de abstração entre a sua infraestrutura de segurança e seu aplicativo.

A implementação principal no JAAS é org.jboss.security.plugins.JaasSecurityManager, que implementa as interfaces AuthenticationManager e RealmMapping. O JaasSecurityManager integra o EJB e camadas do contêiner da web, baseado no elemento <security-domain> do descritor de implantação do componente correspondente.
Refira-se à Seção 16.3, “Java Authentication and Authorization Service (JAAS)” para maiores informações sobre o JAAS.
O JaasSecurityManagerService MBean

O serviço JaasSecurityManagerService MBean coordena os gerenciadores de segurança. Embora seu nome inicie com Jaas, os gerenciadores de segurança que este serviço gerencia não precisam usar o JAAS em suas implementações. O nome reflete o fato de que a implementação do gerenciador de segurança é o JaasSecurityManager.

A função primária do JaasSecurityManagerService é externalizar a implementação do gerenciador de segurança. Você pode alterar a implementação do gerenciador de segurança fornecendo uma implementação alternativa das interfaces AuthenticationManager e RealmMapping.
A segunda função fundamental do JaasSecurityManagerService é fornecer uma implementação JNDI javax.naming.spi.ObjectFactory para permitir um gerenciamento simples sem código do binding entre o nome JNDI e a implementação do gerenciador de segurança. Para habilitar a segurança, especifique o nome JNDI da implementação do gerenciador de segurança através do elemento descritor de implantação <security-domain>.
Quando você especifica o nome JNDI, é necessário que um object-binding esteja existente. Com o objetivo de simplificar a configuração entre o nome JNDI e o gerenciador de segurança, o JaasSecurityManagerService efetua o bind no next naming system reference, nomeando-se como JNDI ObjectFactory sob o nome java:/jaas. Isto permite uma convenção de nomeação na forma de java:/jaas/XYZ como valor para o elemento <security-domain> e que a instância do gerenciador de segurança para o security domain XYZ seja criada conforme o necessário. Tudo isto, pela criação de uma instância de classe especificada pelo atributo SecurityManagerClassName, usando um construtor que leva o nome do security domain.

Nota

Você não precisa incluir o prefixo java:/jaas em seu descritor da implantação. No entanto, você poderá incluí-lo para compatibilidade reversa, porém isto é ignorado.
O JaasSecurityDomain MBean

O org.jboss.security.plugins.JaasSecurityDomain é uma extensão do JaasSecurityManager que adiciona a noção de um KeyStore, KeyManagerFactory e um TrustManagerFactory para suporte do SSL e outros de uso de criptografia.

Maiores Informações

Por favor refira-se à Seção 14.5, “Java Authentication and Authorization Service (JAAS)” para maiores informações e exemplos práticos sobre a arquitetura de segurança.

14.5. Java Authentication and Authorization Service (JAAS)

A arquitetura de segurança do JBoss Enterprise Application Plataform 6 é composta de um subsistema de configuração de segurança, configurações de segurança específica do aplicativo que já são incluídas em diversos arquivos de configuração com o aplicativo e o JAAS Security Manager, que é implementado como um MBean.
Configuração Específica do Servidor, Grupo do Servidor e Domain

Os grupos do servidor (num managed domain) e servidores (no servidor autônomo) incluem a configuração para os security domains. O security domain inclui a informação a respeito da combinação da autenticação, autorização, mapeamento e módulos de auditoria com detalhes de configuração. Um aplicativo especifica qual security domain ele requer, pelo nome no próprio jboss-web.xml.

Configuração específica do Aplicativo

A configuração específica do aplicativo assume um ou mais dos seguintes arquivos:

Tabela 14.1. Arquivos de Configuração Específica do Aplicativo

Arquivo Descrição
ejb-jar.xml
O descritor da implantação para o aplicativo Enterprise JavaBean (EJB) localizado no diretório META-INF do EJB. Use o ejb-jar.xml para especificar as funções e as mapeie aos principals no nível do aplicativo. Você pode também limitar os métodos específicos e as classes de certas funções. Isto é também utilizado para outra configuração específica do EJB não relacionada à segurança.
web.xml
O descritor de implantação do aplicativo da web Java Enterprise Edition (EE). Use o web.xml para declarar o security domain que o aplicativo usa para autenticação e autorização, assim como restrições de transporte e recurso para o aplicativo, tais como a limitação dos tipos de solicitações HTTP permitidas. Você pode configurar uma autenticação baseada na web simples neste arquivo. Isto é também usado para outra configuração específica do aplicativo não relacionada com a segurança.
jboss-ejb3.xml
Contém as extensões específicas do JBoss para o descritor ejb-jar.xml.
jboss-web.xml
Contém as extensões específicas do JBoss ao descritor web.xml.

Nota

O ejb-jar.xml e web.xml estão definidos na especificação do Java Enterprise Edition (Java EE). O jboss-ejb3.xml fornece extensões específicas do JBoss para o ejb-jar.xml e o jboss-web.xml fornece extensões específicas do JBoss para o web.xml.
JAAS Security Manager MBean

O Java Authentication and Authorization Service (JAAS) é um framework para segurança à nível do usuário nos aplicativos Java, usando os pluggable authentication modules (PAM - módulos de autenticação plugáveis). Ele está integrado no Java Runtime Environment (JRE). O componente ao lado do contêiner é o org.jboss.security.plugins.JaasSecurityManager MBean no JBoss Enterprise Application Plataform. Ele fornece as implementações padrões das interfaces AuthenticationManagere RealmMapping.

O JaasSecurityManager MBean integra as camadas do web contêiner e EJB baseadas no security domain especificado no EJB e arquivos do descritor de implantação da web no aplicativo. Quando um aplicativo implanta, o contêiner associa o security domain especificado no descritor de implantação com a instância do gerenciador de segurança do contêiner. O gerenciador de segurança reforça a configuração do security domain conforme configurado no grupo de servidor ou servidor autônomo.
Fluxo de Interação entre o Cliente e o Contêiner com o JAAS

O JaasSecurityManager usa os pacotes JAAS para implantar o comportamento da interface do AuthenticationManager e RealmMapping. Na realidade, seu comportamento deriva da execução das instâncias do módulo de login que são configuradas no security domain pelo qual o JaasSecurityManager foi determinado. Os módulos de login implementam a autenticação principal do security domain e comportamento de mapeamento de função. Você pode usar o JaasSecurityManager por todos os security domains pelo plugging em configurações para os domains.

Para ilustrar como o JaasSecurityManager usa o processo de autenticação, siga as etapas seguintes sobre a invocação do cliente do método que implementa o método EJBHome. O EJB já foi implantado no servidor e seus métodos de interface EJBHome foram assegurados usando os elementos <method-permission> no descritor ejb-jar.xml. Ele usa o security domain jwdomain, que é especificado no elemento <security-domain> do arquivo jboss-ejb3.xml. A imagem abaixo apresenta as etapas que serão explicadas mais tarde:
Etapas de autenticação para um EJB

Figura 14.1. Etapas da Invocação do Método EJB com Segurança

  1. O cliente executa o login JAAS para estabelecer o principal e credenciais para autenticação. Isto é o Client Side Login rotulado na figura. Isto pode ser também executado na forma de JNDI.
    Para executar um login JAAS, você cria uma instância de LoginContext e passa o nome de configuração para uso. Neste caso, o nome da configuração é other. Este login associa de uma vez só o principal do login e credenciais com todas as invocações de método EJB subsequente. Este processo não autentica o usuário necessariamente. A natureza do login ao lado do cliente depende da configuração do módulo de login que o cliente usa. Nesta amostra, a entrada da configuração de login ao lado do cliente other usa o módulo de login ClientLoginModule. Este módulo efetua o bind no nome do usuário e senha à camada de invocação EJB para autenticação mais tarde no servidor. A autenticação do cliente não é autenticado no cliente.
  2. O cliente obtém o método EJBHome e o invoca no servidor. A invocação inclui os argumentos do método passados ao cliente, juntamente com a identidade do usuário e credenciais a partir do login JAAS ao lado do cliente.
  3. No lado do servidor, o servidor de segurança autentica o usuário que invocou o método. Isto envolve outro login JAAS.
  4. O security domain na parte inferior determina a escolha dos módulos de login. O nome do security domain é passado ao construtor LoginContext como o nome de entrada da configuração do login. O security domain é jwdomain. Caso a autenticação for bem sucedida, o JAAS Subject é criado. O JAAS subject inclui PrincipalSet, que inclui os seguintes credenciais:
    • A instância java.security.Principal que corresponde à identidade do cliente a partir do ambiente de segurança da implantação.
    • Um java.security.acl.Group chamado Roles que contém os nomes da função do domain do aplicativo do usuário. Os objetos org.jboss.security.SimplePrincipal do tipo representam os nomes da função. Essas funções validam o acesso aos métodos EJB de acordo com as restrições no ejb-jar.xml e implementação do método EJBContext.isCallerInRole(String).
    • O java.security.acl.Group opcional nomeado CallerPrincipal, que contém um org.jboss.security.SimplePrincipal único que corresponde à identidade do chamador do domain do aplicativo. O associado do grupo CallerPrincipal é o valor retornado pelo método EJBContext.getCallerPrincipal(). Este mapeamento permite que o Principal no ambiente de segurança operacional mapeie um Principal conhecido pelo aplicativo. Na ausência do mapeamento CallerPrincipal, o principal operacional é o mesmo do principal do domain do aplicativo.
  5. O servidor verifica que o usuário chamando o método EJB possui permissão. A execução desta autorização envolve as seguintes etapas:
    • Obtém os nomes de funções para acesso do método EJB a partir do contêiner EJB. Os nomes de funções são determinados pelos elementos <role-name> do descritor ejb-jar.xml de todos os elementos <method-permission> contendo o método invocado.
    • Caso nenhuma das funções seja determinada ou o método especificado num elemento de lista exclusivo, o acesso ao método é negado. Do contrário, o método doesUserHaveRole é invocado no gerenciador de segurança pelo interceptor de segurança para verificar se o chamador possui um dos nomes de função determinado. Esse método interage através dos nomes de função e verifica se o grupo Subject Roles do usuário autenticado contém um SimplePrincipal com o nome da função determinado. O acesso é permitido caso o nome da função seja um associado do grupo Funções. O acesso é negado caso nenhum dos nomes de função seja associado.
    • Caso o EJB use um proxy de segurança personalizado, a invocação do método é delegada do proxy. Caso o proxy de segurança negar acesso ao chamador, ele lança um java.lang.SecurityException. Do contrário, o acesso ao método EJB é permitido e a invocação do método passa ao próximo interceptor do contêiner. O SecurityProxyInterceptor manuseia esta checagem e este interceptor não é apresentado.
    • Para as solicitações da conexão, o servidor da web verifica as restrições de segurança definidas no web.xml que combinam com o recurso solicitado e o método HTTP acessado.
      Caso a restrição existir para a solicitação, o servidor da web chama o JaasSecurityManager para executar a autenticação principal, que em troca garante que as funções do usuário são associadas com o objeto principal.

14.6. Uso do Security Domain em seu Aplicativo

Visão Geral

Para uso de um security domain em seu aplicativo, primeiro você precisa configurar o domain tanto no arquivo de configuração do servidor ou arquivo descritor do aplicativo. Então, você deve adicionar as anotações requeridas ao EJB que usam isto. Este tópico descreve as etapas solicitadas para uso de um security domain em seu aplicativo.

Procedimento 14.1. Configure o seu Aplicativo para Uso de um Security Domain

  1. Definição do Security Domain

    Você pode definir o security domain tanto no arquivo de configuração do servidor ou arquivo descritor aplicativo.
    • Configuração do security domain no arquivo de configuração do servidor.

      O security domain é configurado no subsistema security do arquivo de configuração do servidor. Caso a instância do JBoss Enterprise Application Plataform estiver sendo executada num managed domain, este é o arquivo domain/configuration/domain.xml. Caso a instância do JBoss Enterprise Application Plataform estiver sendo executada como um servidor autônomo, este é o arquivo standalone/configuration/standalone.xml.
      Os security domains other, jboss-web-policy e jboss-ejb-policy são fornecidos por default no JBoss Enterprise Application Plataform 6. A seguinte amostra XML foi copiada a partir do subsistema security no arquivo de configuração do servidor.
      <subsystem xmlns="urn:jboss:domain:security:1.2">
          <security-domains>
              <security-domain name="other" cache-type="default">
                  <authentication>
                      <login-module code="Remoting" flag="optional">
                          <module-option name="password-stacking" value="useFirstPass"/>
                      </login-module>
                      <login-module code="RealmDirect" flag="required">
                          <module-option name="password-stacking" value="useFirstPass"/>
                      </login-module>
                  </authentication>
              </security-domain>
              <security-domain name="jboss-web-policy" cache-type="default">
                  <authorization>
                      <policy-module code="Delegating" flag="required"/>
                  </authorization>
              </security-domain>
              <security-domain name="jboss-ejb-policy" cache-type="default">
                  <authorization>
                      <policy-module code="Delegating" flag="required"/>
                  </authorization>
              </security-domain>
          </security-domains>
      </subsystem>
      
      
      Você pode configurar os security domains adicionais conforme seja necessário usando o Management Console ou CLI.
    • Configuração do security domain no arquivo do descritor do aplicativo

      O security domain é especificado no elemento filho <security-domain> do elemento <jboss-web> no arquivo WEB-INF/jboss-web.xml do aplicativo. A seguinte amostra configura o security domain nomeado my-domain.
      <jboss-web>
          <security-domain>my-domain</security-domain>
      </jboss-web>        
              
      
      
      Esta é uma das muitas configurações que você pode especificar no descritor WEB-INF/jboss-web.xml.
  2. Adição da Anotação Requerida para o EJB

    Você configura a segurança no EJB usando as anotações @SecurityDomain e @RolesAllowed. A seguinte amostra de código EJB limita o acesso ao security domain other por usuários na função guest.
    package example.ejb3;
    
    import java.security.Principal;
    
    import javax.annotation.Resource;
    import javax.annotation.security.RolesAllowed;
    import javax.ejb.SessionContext;
    import javax.ejb.Stateless;
    
    import org.jboss.ejb3.annotation.SecurityDomain;
    
    /**
     * Simple secured EJB using EJB security annotations
     * Allow access to "other" security domain by users in a "guest" role.
     */
    @Stateless
    @RolesAllowed({ "guest" })
    @SecurityDomain("other")
    public class SecuredEJB {
    
       // Inject the Session Context
       @Resource
       private SessionContext ctx;
    
       /**
        * Secured EJB method using security annotations
        */
       public String getSecurityInfo() {
          // Session context injected using the resource annotation
          Principal principal = ctx.getCallerPrincipal();
          return principal.toString();
       }
    }
    
    Para maiores amostras de código, consulte o ejb-security quickstart do pacote do JBoss Enterprise Application Plataform 6 Quickstarts, disponível a partir do Portal do Cliente Red Hat.

14.7. Uso da Segurança baseada na Função nos Servlets

Para adicionar a segurança a um servlet, você precisa mapear cada servlet a um default de URL e criar restrições de segurança nos padrões do URL que precisam ser protegidos. As restrições de segurança limitam o acesso aos URLs e funções. A autenticação e autorização são manuseadas pelo security domain especificados no jboss-web.xml do WAR.
Pré-requisitos

Antes de você usar a segurança baseada na função num servlet, o security domain usado para autenticar e autorizar o acesso precisa ser configurado no contêiner do JBoss Enterprise Application Plataform.

Procedimento 14.2. Adição da Segurança baseada na Função aos Servlets

  1. Adição dos mapeamentos entre os padrões servlets e URL.

    Use os elementos <servlet-mapping> no web.xml para mapear os servlets individuais aos padrões URL. A seguinte amostra mapeia o servlet chamado DisplayOpResult ao /DisplayOpResult default de URL.
    <servlet-mapping>
        <servlet-name>DisplayOpResult</servlet-name>
        <url-pattern>/DisplayOpResult</url-pattern>
    </servlet-mapping>		
    			
    
    
  2. Adição das restrições de segurança nos padrões URL.

    Para mapear o default URL a uma restrição de segurança, use o <security-constraint>. A seguinte amostra de acesso às restrições a partir do /DisplayOpResult default de URL a ser acessado pelos principals com o eap_admin da função. A função necessita estar presente no security domain.
    <security-constraint>
    	<display-name>Restrict access to role eap_admin</display-name>
    	<web-resource-collection>
    		<web-resource-name>Restrict access to role eap_admin</web-resource-name>
    		<url-pattern>/DisplayOpResult/*</url-pattern>
    	</web-resource-collection>
    	<auth-constraint>
    		<role-name>eap_admin</role-name>
    	</auth-constraint>	
    	<security-role>
    		<role-name>eap_admin</role-name>
    	</security-role>
    </security-constraint>		
    			
    
    
  3. Especificação do security domain no jboss-web.xml do WAR.

    Adicione o security domain ao jboss-web.xml do WAR com o objetivo de conectar os servlets ao security domain configurado, que sabe como autenticar e autorizar os principals em referências de segurança. A seguinte amostra usa o security domain chamado acme_domain.
    <jboss-web>
    	...
    	<security-domain>acme_domain</security-domain>
    	...
    </jboss-web>
    			
    
    

14.8. Uso do Sistema de Autenticação de Terceiros no seu Aplicativo

Você pode integrar os sistemas de segurança de terceiros com o JBoss Enterprise Application Plataform. Esses tipos de sistemas são normalmente baseados no token. O sistema externo executa a autenticação e passa um token de volta ao aplicativo da Web através dos cabeçalhos de solicitação. Isto é normalmente referido como perimeter authentication. Para configurar a segurança do perímetro no seu aplicativo, adicione uma válvula de autenticação personalizada. Caso você possua uma válvula de terceiros, certifique-se de que ela está no classpath e siga as amostras abaixo, juntamente com a documentação de seu módulo de autenticação de terceiros.

Nota

A localização para configuração das válvulas foi alterada no JBoss Enterprise Application Plataform 6. Não existe mais o descritor de implantação context.xml. As válvulas são configuradas diretamente no descritor jboss-web.xml. O context.xml é ignorado agora.

Exemplo 14.1. Válvula de Autenticação Básica

<jboss-web>
  <valve>
    <class-name>org.jboss.security.negotiation.NegotiationAuthenticator</class-name>
  </valve>
</jboss-web>

Esta válvula é usada para o SSO baseado no Kerberos. Ela também apresenta o default mais simples para especificação do autenticador de terceiro no seu aplicativo da Web.

Exemplo 14.2. Conjunto de Atributos do Cabeçalho com a Válvula Personalizada

<jboss-web>
  <valve>
    <class-name>org.jboss.web.tomcat.security.GenericHeaderAuthenticator</class-name>
    <param>
      <param-name>httpHeaderForSSOAuth</param-name>
      <param-value>sm_ssoid,ct-remote-user,HTTP_OBLIX_UID</param-value>
    </param>
    <param>
      <param-name>sessionCookieForSSOAuth</param-name>
      <param-value>SMSESSION,CTSESSION,ObSSOCookie</param-value>
    </param>
  </valve>
</jboss-web>

Esta amostra apresenta como configurar os atributos personalizados em sua válvula. O autenticador verifica a presença da ID do cabeçalho e a chave da sessão e passa-as ao framework JAAS que dirige a camada de segurança, assim como o nome do usuário e senha da válvula. Você precisa de um módulo de login JAAS personalizado que pode processar o nome do usuário e senha, além de popular o sujeito com as funções corretas. Caso nenhum dos valores de cabeçalho coincidirem com os valores configurados, as semânticas de autenticação baseadas na forma regular serão aplicadas.
Gravação a um Autenticador Personalizado

A gravação de seu próprio autenticador não encontra-se no contexto desta documentação. No entanto, o seguinte código Java é fornecido como uma amostra.

Exemplo 14.3. GenericHeaderAuthenticator.java

/*
 * JBoss, Home of Professional Open Source.
 * Copyright 2006, Red Hat Middleware LLC, and individual contributors
 * as indicated by the @author tags. See the copyright.txt file in the
 * distribution for a full listing of individual contributors.
 *
 * This is free software; you can redistribute it and/or modify it
 * under the terms of the GNU Lesser General Public License as
 * published by the Free Software Foundation; either version 2.1 of
 * the License, or (at your option) any later version.
 *
 * This software is distributed in the hope that it will be useful,
 * but WITHOUT ANY WARRANTY; without even the implied warranty of
 * MERCHANTABILITY or FITNESS FOR A PARTICULAR PURPOSE. See the GNU
 * Lesser General Public License for more details.
 *
 * You should have received a copy of the GNU Lesser General Public
 * License along with this software; if not, write to the Free
 * Software Foundation, Inc., 51 Franklin St, Fifth Floor, Boston, MA
 * 02110-1301 USA, or see the FSF site: http://www.fsf.org.
 */
 
package org.jboss.web.tomcat.security;

import java.io.IOException;
import java.security.Principal;
import java.util.StringTokenizer;

import javax.management.JMException;
import javax.management.ObjectName;
import javax.servlet.http.Cookie;
import javax.servlet.http.HttpServletRequest;
import javax.servlet.http.HttpServletResponse;

import org.apache.catalina.Realm;
import org.apache.catalina.Session;
import org.apache.catalina.authenticator.Constants;
import org.apache.catalina.connector.Request;
import org.apache.catalina.connector.Response;
import org.apache.catalina.deploy.LoginConfig;
import org.jboss.logging.Logger;

import org.jboss.as.web.security.ExtendedFormAuthenticator;

/**
 * JBAS-2283: Provide custom header based authentication support
 * 
 * Header Authenticator that deals with userid from the request header Requires
 * two attributes configured on the Tomcat Service - one for the http header
 * denoting the authenticated identity and the other is the SESSION cookie
 * 
 * @author <a href="mailto:Anil.Saldhana@jboss.org">Anil Saldhana</a>
 * @author <a href="mailto:sguilhen@redhat.com">Stefan Guilhen</a>
 * @version $Revision$
 * @since Sep 11, 2006
 */
public class GenericHeaderAuthenticator extends ExtendedFormAuthenticator {
  protected static Logger log = Logger
      .getLogger(GenericHeaderAuthenticator.class);

  protected boolean trace = log.isTraceEnabled();

  // JBAS-4804: GenericHeaderAuthenticator injection of ssoid and
  // sessioncookie name.
  private String httpHeaderForSSOAuth = null;

  private String sessionCookieForSSOAuth = null;

  /**
   * <p>
   * Obtain the value of the <code>httpHeaderForSSOAuth</code> attribute. This
   * attribute is used to indicate the request header ids that have to be
   * checked in order to retrieve the SSO identity set by a third party
   * security system.
   * </p>
   * 
   * @return a <code>String</code> containing the value of the
   *         <code>httpHeaderForSSOAuth</code> attribute.
   */
  public String getHttpHeaderForSSOAuth() {
    return httpHeaderForSSOAuth;
  }

  /**
   * <p>
   * Set the value of the <code>httpHeaderForSSOAuth</code> attribute. This
   * attribute is used to indicate the request header ids that have to be
   * checked in order to retrieve the SSO identity set by a third party
   * security system.
   * </p>
   * 
   * @param httpHeaderForSSOAuth
   *            a <code>String</code> containing the value of the
   *            <code>httpHeaderForSSOAuth</code> attribute.
   */
  public void setHttpHeaderForSSOAuth(String httpHeaderForSSOAuth) {
    this.httpHeaderForSSOAuth = httpHeaderForSSOAuth;
  }

  /**
   * <p>
   * Obtain the value of the <code>sessionCookieForSSOAuth</code> attribute.
   * This attribute is used to indicate the names of the SSO cookies that may
   * be present in the request object.
   * </p>
   * 
   * @return a <code>String</code> containing the names (separated by a
   *         <code>','</code>) of the SSO cookies that may have been set by a
   *         third party security system in the request.
   */
  public String getSessionCookieForSSOAuth() {
    return sessionCookieForSSOAuth;
  }

  /**
   * <p>
   * Set the value of the <code>sessionCookieForSSOAuth</code> attribute. This
   * attribute is used to indicate the names of the SSO cookies that may be
   * present in the request object.
   * </p>
   * 
   * @param sessionCookieForSSOAuth
   *            a <code>String</code> containing the names (separated by a
   *            <code>','</code>) of the SSO cookies that may have been set by
   *            a third party security system in the request.
   */
  public void setSessionCookieForSSOAuth(String sessionCookieForSSOAuth) {
    this.sessionCookieForSSOAuth = sessionCookieForSSOAuth;
  }

  /**
   * <p>
   * Creates an instance of <code>GenericHeaderAuthenticator</code>.
   * </p>
   */
  public GenericHeaderAuthenticator() {
    super();
  }

  public boolean authenticate(Request request, HttpServletResponse response,
      LoginConfig config) throws IOException {
    log.trace("Authenticating user");

    Principal principal = request.getUserPrincipal();
    if (principal != null) {
      if (trace)
        log.trace("Already authenticated '" + principal.getName() + "'");
      return true;
    }

    Realm realm = context.getRealm();
    Session session = request.getSessionInternal(true);

    String username = getUserId(request);
    String password = getSessionCookie(request);

    // Check if there is sso id as well as sessionkey
    if (username == null || password == null) {
      log.trace("Username is null or password(sessionkey) is null:fallback to form auth");
      return super.authenticate(request, response, config);
    }
    principal = realm.authenticate(username, password);

    if (principal == null) {
      forwardToErrorPage(request, response, config);
      return false;
    }

    session.setNote(Constants.SESS_USERNAME_NOTE, username);
    session.setNote(Constants.SESS_PASSWORD_NOTE, password);
    request.setUserPrincipal(principal);

    register(request, response, principal, HttpServletRequest.FORM_AUTH,
        username, password);
    return true;
  }

  /**
   * Get the username from the request header
   * 
   * @param request
   * @return
   */
  protected String getUserId(Request request) {
    String ssoid = null;
    // We can have a comma-separated ids
    String ids = "";
    try {
      ids = this.getIdentityHeaderId();
    } catch (JMException e) {
      if (trace)
        log.trace("getUserId exception", e);
    }
    if (ids == null || ids.length() == 0)
      throw new IllegalStateException(
          "Http headers configuration in tomcat service missing");

    StringTokenizer st = new StringTokenizer(ids, ",");
    while (st.hasMoreTokens()) {
      ssoid = request.getHeader(st.nextToken());
      if (ssoid != null)
        break;
    }
    if (trace)
      log.trace("SSOID-" + ssoid);
    return ssoid;
  }

  /**
   * Obtain the session cookie from the request
   * 
   * @param request
   * @return
   */
  protected String getSessionCookie(Request request) {
    Cookie[] cookies = request.getCookies();
    log.trace("Cookies:" + cookies);
    int numCookies = cookies != null ? cookies.length : 0;

    // We can have comma-separated ids
    String ids = "";
    try {
      ids = this.getSessionCookieId();
      log.trace("Session Cookie Ids=" + ids);
    } catch (JMException e) {
      if (trace)
        log.trace("checkSessionCookie exception", e);
    }
    if (ids == null || ids.length() == 0)
      throw new IllegalStateException(
          "Session cookies configuration in tomcat service missing");

    StringTokenizer st = new StringTokenizer(ids, ",");
    while (st.hasMoreTokens()) {
      String cookieToken = st.nextToken();
      String val = getCookieValue(cookies, numCookies, cookieToken);
      if (val != null)
        return val;
    }
    if (trace)
      log.trace("Session Cookie not found");
    return null;
  }

  /**
   * Get the configured header identity id in the tomcat service
   * 
   * @return
   * @throws JMException
   */
  protected String getIdentityHeaderId() throws JMException {
    if (this.httpHeaderForSSOAuth != null)
      return this.httpHeaderForSSOAuth;
    return (String) mserver.getAttribute(new ObjectName(
        "jboss.web:service=WebServer"), "HttpHeaderForSSOAuth");
  }

  /**
   * Get the configured session cookie id in the tomcat service
   * 
   * @return
   * @throws JMException
   */
  protected String getSessionCookieId() throws JMException {
    if (this.sessionCookieForSSOAuth != null)
      return this.sessionCookieForSSOAuth;
    return (String) mserver.getAttribute(new ObjectName(
        "jboss.web:service=WebServer"), "SessionCookieForSSOAuth");
  }

  /**
   * Get the value of a cookie if the name matches the token
   * 
   * @param cookies
   *            array of cookies
   * @param numCookies
   *            number of cookies in the array
   * @param token
   *            Key
   * @return value of cookie
   */
  protected String getCookieValue(Cookie[] cookies, int numCookies,
      String token) {
    for (int i = 0; i < numCookies; i++) {
      Cookie cookie = cookies[i];
      log.trace("Matching cookieToken:" + token + " with cookie name="
          + cookie.getName());
      if (token.equals(cookie.getName())) {
        if (trace)
          log.trace("Cookie-" + token + " value=" + cookie.getValue());
        return cookie.getValue();
      }
    }
    return null;
  }
}

Capítulo 15. Migração

15.1. Configuração das Alterações de Segurança do Aplicativo

Configure a segurança para a autenticação básica

O UsersRolesLoginModule sempre bloqueava os arquivos das propriedades no classpath. Nas versões anteriores do JBoss Enterprise Application Plataform, os arquivos das propriedades posicionados no diretório EAP_HOME/server/SERVER_NAME/conf/ encontravam-se no classpath e podiam ser facilmente encontrados pelo UsersRolesLoginModule. No JBoss Enterprise Application Plataform 6, a estrutura do diretório foi alterada. Os arquivos das propriedades devem ser empacotados com o aplicativo e disponibilizá-los na classpath.

Importante

Você deve interromper o servidor antes de editar o arquivo de configuração do servidor para a sua alteração ser persistente na iniciação do servidor.
Para configurar a segurança para uma autenticação básica, adicione um novo security domain sob o security-domains para o standalone/configuration/standalone.xml ou o arquivo de configuração do servidor domain/configuration/domain.xml:
<security-domain name="example">
    <authentication>
        <login-module code="UsersRoles" flag="required">
            <module-option name="usersProperties" 
                    value="${jboss.server.config.dir}/example-users.properties"/>
            <module-option name="rolesProperties" 
                    value="${jboss.server.config.dir}/example-roles.properties"/>
        </login-module>
    </authentication>
</security-domain>
Caso a instância do JBoss Enterprise Application Plataform 6 estiver sendo executada como um servidor autônomo, o ${jboss.server.config.dir} refere-se ao diretório EAP_HOME/standalone/configuration/. Caso a instância estiver executando num managed domain, o ${jboss.server.config.dir} refere-se ao diretório EAP_HOME/domain/configuration/.
Modificação dos nomes do security domain

Os security domains não usam mais o prefixo java:/jaas/ no JBoss Enterprise Application Plataform 6.

  • Você deve remover esse prefixo das configurações do security domain para os aplicativos da Web no jboss-web.xml.
  • Você deve remover esse prefixo das configurações do security domain para os aplicativos Enterprise no jboss-web.xml. Esse arquivo foi substituído pelo jboss.xml no JBoss Enterprise Application Plataform 6.

Capítulo 16. Autorização e Autenticação

16.1. Autenticação

A autenticação refere-se à identificação de um sujeito e verificação de autenticidade da identificação. O mecanismo de autentificação mais comum é a combinação de nome de usuário e senha. Outros mecanismos de autenticação comum usam chaves compartilhadas, cartões inteligentes ou marca digital. O resultado de uma autenticação com êxito é referido como principal, em relação à segurança declarativa da Java Enterprise Edition.
O JBoss Enterprise Application Plataform usa um sistema plugável de módulos de autenticação para fornecer flexibilidade e integração com os sistemas de autenticação que você já está usando em sua organização. Cada security domain contém um ou mais módulos de autenticação configurados. Cada módulo inclui parâmetros de configuração adicional para personalizar seu comportamento. A maneira mais fácil de configurar o subsistema de autenticação é com o management console baseado na web.
A autenticação não é o mesmo que a autorização, embora elas sejam normalmente vinculadas. Muitos dos módulos de autenticação podem também manusear a autorização.

16.2. Autorização

A autorização é um mecanismo para permitir ou recusar acesso a um recurso baseado na identidade. Ela é implementada como um conjunto de funções de segurança declarativas que podem ser permitidas aos principais.
O JBoss Enterprise Application Plataform usa um sistema modular para configurar a autorização. Cada security domain pode conter uma ou mais políticas de autorização. Cada política possui um módulo básico que define este comportamento. Isto é configurado através de sinalizadores e atributos específicos. A maneira mais fácil de configurar o subsistema de autorização é pelo uso do management console baseado na web.
A autorização é diferente da autenticação e normalmente acontece após a autenticação. Muitos dos módulos de autenticação também manuseiam a autorização.

16.3. Java Authentication and Authorization Service (JAAS)

O Java Authentication and Authorization Service (JAAS) é um API de segurança que consiste de um conjunto de pacotes Java designados para a autorização e autenticação do usuário. O API é uma implementação Java do franework Pluggable Authentication Modules (PAM - Módulos de Autenticação Plugável). Isto estende a arquitetura de controle de acesso do Java Enterprise Edition para suporte de autorização baseado no usuário.
No JBoss Enterprise Application Plataform, o JAAS apenas fornece segurança baseada na função declarativa. Refira-se à Seção 2.4, “Segurança Declarativa” para maiores informações sobre a segurança declarativa.
O JAAS é independente de quaisquer tecnologias de autenticação subjacente, tais como Kerberos ou LDAP. Você pode alterar sua estrutura de segurança subjacente sem alteração de seu aplicativo. Você apenas precisa alterar a configuração JAAS.

16.4. Java Authentication and Authorization Service (JAAS)

A arquitetura de segurança do JBoss Enterprise Application Plataform 6 é composta de um subsistema de configuração de segurança, configurações de segurança específica do aplicativo que já são incluídas em diversos arquivos de configuração com o aplicativo e o JAAS Security Manager, que é implementado como um MBean.
Configuração Específica do Servidor, Grupo do Servidor e Domain

Os grupos do servidor (num managed domain) e servidores (no servidor autônomo) incluem a configuração para os security domains. O security domain inclui a informação a respeito da combinação da autenticação, autorização, mapeamento e módulos de auditoria com detalhes de configuração. Um aplicativo especifica qual security domain ele requer, pelo nome no próprio jboss-web.xml.

Configuração específica do Aplicativo

A configuração específica do aplicativo assume um ou mais dos seguintes arquivos:

Tabela 16.1. Arquivos de Configuração Específica do Aplicativo

Arquivo Descrição
ejb-jar.xml
O descritor da implantação para o aplicativo Enterprise JavaBean (EJB) localizado no diretório META-INF do EJB. Use o ejb-jar.xml para especificar as funções e as mapeie aos principals no nível do aplicativo. Você pode também limitar os métodos específicos e as classes de certas funções. Isto é também utilizado para outra configuração específica do EJB não relacionada à segurança.
web.xml
O descritor de implantação do aplicativo da web Java Enterprise Edition (EE). Use o web.xml para declarar o security domain que o aplicativo usa para autenticação e autorização, assim como restrições de transporte e recurso para o aplicativo, tais como a limitação dos tipos de solicitações HTTP permitidas. Você pode configurar uma autenticação baseada na web simples neste arquivo. Isto é também usado para outra configuração específica do aplicativo não relacionada com a segurança.
jboss-ejb3.xml
Contém as extensões específicas do JBoss para o descritor ejb-jar.xml.
jboss-web.xml
Contém as extensões específicas do JBoss ao descritor web.xml.

Nota

O ejb-jar.xml e web.xml estão definidos na especificação do Java Enterprise Edition (Java EE). O jboss-ejb3.xml fornece extensões específicas do JBoss para o ejb-jar.xml e o jboss-web.xml fornece extensões específicas do JBoss para o web.xml.
JAAS Security Manager MBean

O Java Authentication and Authorization Service (JAAS) é um framework para segurança à nível do usuário nos aplicativos Java, usando os pluggable authentication modules (PAM - módulos de autenticação plugáveis). Ele está integrado no Java Runtime Environment (JRE). O componente ao lado do contêiner é o org.jboss.security.plugins.JaasSecurityManager MBean no JBoss Enterprise Application Plataform. Ele fornece as implementações padrões das interfaces AuthenticationManagere RealmMapping.

O JaasSecurityManager MBean integra as camadas do web contêiner e EJB baseadas no security domain especificado no EJB e arquivos do descritor de implantação da web no aplicativo. Quando um aplicativo implanta, o contêiner associa o security domain especificado no descritor de implantação com a instância do gerenciador de segurança do contêiner. O gerenciador de segurança reforça a configuração do security domain conforme configurado no grupo de servidor ou servidor autônomo.
Fluxo de Interação entre o Cliente e o Contêiner com o JAAS

O JaasSecurityManager usa os pacotes JAAS para implantar o comportamento da interface do AuthenticationManager e RealmMapping. Na realidade, seu comportamento deriva da execução das instâncias do módulo de login que são configuradas no security domain pelo qual o JaasSecurityManager foi determinado. Os módulos de login implementam a autenticação principal do security domain e comportamento de mapeamento de função. Você pode usar o JaasSecurityManager por todos os security domains pelo plugging em configurações para os domains.

Para ilustrar como o JaasSecurityManager usa o processo de autenticação, siga as etapas seguintes sobre a invocação do cliente do método que implementa o método EJBHome. O EJB já foi implantado no servidor e seus métodos de interface EJBHome foram assegurados usando os elementos <method-permission> no descritor ejb-jar.xml. Ele usa o security domain jwdomain, que é especificado no elemento <security-domain> do arquivo jboss-ejb3.xml. A imagem abaixo apresenta as etapas que serão explicadas mais tarde:
Etapas de autenticação para um EJB

Figura 16.1. Etapas da Invocação do Método EJB com Segurança

  1. O cliente executa o login JAAS para estabelecer o principal e credenciais para autenticação. Isto é o Client Side Login rotulado na figura. Isto pode ser também executado na forma de JNDI.
    Para executar um login JAAS, você cria uma instância de LoginContext e passa o nome de configuração para uso. Neste caso, o nome da configuração é other. Este login associa de uma vez só o principal do login e credenciais com todas as invocações de método EJB subsequente. Este processo não autentica o usuário necessariamente. A natureza do login ao lado do cliente depende da configuração do módulo de login que o cliente usa. Nesta amostra, a entrada da configuração de login ao lado do cliente other usa o módulo de login ClientLoginModule. Este módulo efetua o bind no nome do usuário e senha à camada de invocação EJB para autenticação mais tarde no servidor. A autenticação do cliente não é autenticado no cliente.
  2. O cliente obtém o método EJBHome e o invoca no servidor. A invocação inclui os argumentos do método passados ao cliente, juntamente com a identidade do usuário e credenciais a partir do login JAAS ao lado do cliente.
  3. No lado do servidor, o servidor de segurança autentica o usuário que invocou o método. Isto envolve outro login JAAS.
  4. O security domain na parte inferior determina a escolha dos módulos de login. O nome do security domain é passado ao construtor LoginContext como o nome de entrada da configuração do login. O security domain é jwdomain. Caso a autenticação for bem sucedida, o JAAS Subject é criado. O JAAS subject inclui PrincipalSet, que inclui os seguintes credenciais:
    • A instância java.security.Principal que corresponde à identidade do cliente a partir do ambiente de segurança da implantação.
    • Um java.security.acl.Group chamado Roles que contém os nomes da função do domain do aplicativo do usuário. Os objetos org.jboss.security.SimplePrincipal do tipo representam os nomes da função. Essas funções validam o acesso aos métodos EJB de acordo com as restrições no ejb-jar.xml e implementação do método EJBContext.isCallerInRole(String).
    • O java.security.acl.Group opcional nomeado CallerPrincipal, que contém um org.jboss.security.SimplePrincipal único que corresponde à identidade do chamador do domain do aplicativo. O associado do grupo CallerPrincipal é o valor retornado pelo método EJBContext.getCallerPrincipal(). Este mapeamento permite que o Principal no ambiente de segurança operacional mapeie um Principal conhecido pelo aplicativo. Na ausência do mapeamento CallerPrincipal, o principal operacional é o mesmo do principal do domain do aplicativo.
  5. O servidor verifica que o usuário chamando o método EJB possui permissão. A execução desta autorização envolve as seguintes etapas:
    • Obtém os nomes de funções para acesso do método EJB a partir do contêiner EJB. Os nomes de funções são determinados pelos elementos <role-name> do descritor ejb-jar.xml de todos os elementos <method-permission> contendo o método invocado.
    • Caso nenhuma das funções seja determinada ou o método especificado num elemento de lista exclusivo, o acesso ao método é negado. Do contrário, o método doesUserHaveRole é invocado no gerenciador de segurança pelo interceptor de segurança para verificar se o chamador possui um dos nomes de função determinado. Esse método interage através dos nomes de função e verifica se o grupo Subject Roles do usuário autenticado contém um SimplePrincipal com o nome da função determinado. O acesso é permitido caso o nome da função seja um associado do grupo Funções. O acesso é negado caso nenhum dos nomes de função seja associado.
    • Caso o EJB use um proxy de segurança personalizado, a invocação do método é delegada do proxy. Caso o proxy de segurança negar acesso ao chamador, ele lança um java.lang.SecurityException. Do contrário, o acesso ao método EJB é permitido e a invocação do método passa ao próximo interceptor do contêiner. O SecurityProxyInterceptor manuseia esta checagem e este interceptor não é apresentado.
    • Para as solicitações da conexão, o servidor da web verifica as restrições de segurança definidas no web.xml que combinam com o recurso solicitado e o método HTTP acessado.
      Caso a restrição existir para a solicitação, o servidor da web chama o JaasSecurityManager para executar a autenticação principal, que em troca garante que as funções do usuário são associadas com o objeto principal.

16.5. Java Authorization Contract for Containers (JACC - Contrato de Autorização Java para Contêineres)

16.5.1. Java Authorization Contract for Containers (JACC)

O Java Authorization Contract for Containers (JACC - Contrato de Autorização Java para Contêineres) é o default que define um contrato entre os contêineres e os provedores do serviço de autorização, que resulta na implementação dos provedores para uso dos contêineres. Ele foi definido no JSR-115, que pode ser encontrado no website do Java Community Process no http://jcp.org/en/jsr/detail?id=115. Isto faz parte da especificação core Java Enterprise Edition (Java EE) desde a versão 1.3 do Java EE.
O JBoss Enterprise Application Plataform implementa o suporte para o JACC com a funcionalidade de segurança do subsistema de segurança.

16.5.2. Configuração do Java Authorization Contract for Containers (JACC) para Segurança

Para configuração do Java Authorization Contract for Containers (JACC), você precisa configurar o seu security domain com o módulo correto e então modificar o seu jboss-web.xml para inclusão dos parâmetros corretos.
Adição do Suporte JACC para o Security Domain

Para adição do suporte JACC ao security domain, adicione a política de autorização JACC à pilha de autorização, com o conjunto do aviso required. Segue abaixo uma amostra do security domain com o suporte JACC. No entanto, o security domain é configurado no Management Console ou Management CLI, ao invés do XML diretamente.

<security-domain name="jacc" cache-type="default">
    <authentication>
        <login-module code="UsersRoles" flag="required">
        </login-module>
    </authentication>
    <authorization>
        <policy-module code="JACC" flag="required"/>
    </authorization>
</security-domain>

Configuração do Web Application para uso do JACC

O jboss-web.xml está localizado no diretório META-INF/ ou WEB-INF/ de sua implantação e contém substituições e uma configuração específica do JBoss adicional para o contêiner da web. Para uso do seu security domain habilitado do JACC, você precisa incluir o elemento <security-domain> e também configurar o elemento <use-jboss-authorization> para true. O seguinte aplicativo está configurado de forma apropriada para uso do security domain JACC acima.

<jboss-web>
    <security-domain>jacc</security-domain>
    <use-jboss-authorization>true</use-jboss-authorization>
</jboss-web>

Configuração do Aplicativo EJB para uso do JACC

A configuração dos EJBs para uso de um security domain e para uso do JACC difere-se dos Aplicativos da Web. Para um EJB, você pode declarar o method permissions num método ou grupo de métodos no descritor ejb-jar.xml. Com o elemento <ejb-jar>, quaisquer elementos <method-permission> contém informações sobre as funções JACC. Refira-se à configuração de amostra para maiores informações. A classe EJBMethodPermission faz parte do Java Enterprise Edition 6 API e está documentada no http://docs.oracle.com/javaee/6/api/javax/security/jacc/EJBMethodPermission.html.

Exemplo 16.1. Permissões do Método JACC no EJB

<ejb-jar>
  <method-permission>
    <description>The employee and temp-employee roles may access any method of the EmployeeService bean </description>
    <role-name>employee</role-name>
    <role-name>temp-employee</role-name>
    <method>
      <ejb-name>EmployeeService</ejb-name>
      <method-name>*</method-name>
    </method>
  </method-permission>
</ejb-jar>
	      

Você pode restringir também os mecanismos de autenticação e autorização para um EJB usando o security domain, da mesma forma que você pode realizar num aplicativo da web. Os security domains são declarados no descritor jboss-ejb3.xml no elemento filho <security>. Além do security domain, você pode especificar o run-as principal, que altera o principal do EJB sendo executado.

Exemplo 16.2. Amostra do Security Domain num EJB


<security>
  <ejb-name>*</ejb-name>
  <security-domain>myDomain</s:security-domain>
  <run-as-principal>myPrincipal</s:run-as-principal>
</s:security>


16.6. Java Authentication SPI for Containers (JASPI - SPI de Autenticação Java para Contêineres)

16.6.1. Java Authentication SPI para Segurança (JASPI) de Contêiner

Java Application SPI para Contêiner (JASPI or JASPIC) é uma interface plugável para aplicativos Java. Isto é definido no JSR-196 do Processo da Comunidade. Refira-se ao http://www.jcp.org/en/jsr/detail?id=196 para as maiores detalhes sobre a especificação.

16.6.2. Configuração do Java Authentication SPI (JASPI) para Segurança de Contêineres

Para autenticação em relação um provedor JASPI, adicione um elemento <authentication-jaspi> ao seu security domain. A configuração é parecida ao módulo de autenticação default, porém os elementos do módulo de login são incluídos num elemento <login-module-stack>. A estrutura da configuração é:

Exemplo 16.3. Estrutura do elemento authentication-jaspi

<authentication-jaspi>
	<login-module-stack name="...">
	  <login-module code="..." flag="...">
	    <module-option name="..." value="..."/>
	  </login-module>
	</login-module-stack>
	<auth-module code="..." login-module-stack-ref="...">
	  <module-option name="..." value="..."/>
	</auth-module>
</authentication-jaspi>


O próprio módulo de login é configurado exatamente da mesma maneira a do módulo de autenticação default.
Uma vez que o management console baseado na web não expõe a configuração dos módulos de autenticação JASPI, você precisa encerrar completamente o JBoss Enterprise Application Plataform antes da adição da configuração diretamente ao EAP_HOME/domain/configuration/domain.xml ou EAP_HOME/standalone/configuration/standalone.xml.

Apêndice A. Referência

A.1. Módulos de Autenticação Incluídos

Os seguintes módulos de autenticação estão incluídos no JBoss Enterprise Application Plataform. Algumas dessas autorizações de manuseio como também de autenticação. Isto inclui normalmente a palavra Role com o nome Code.
Quando você configurar esses módulos, use o valor Code ou o nome completo (pacote qualificado) para referir-se ao módulo.

Tabela A.1. Client

Código
Client
Classe
org.jboss.security.ClientLoginModule
Descrição
O módulo de login é designado a estabelecer credenciais e a identidade do chamador quando o JBoss Enterprise Application Plataform estiver agindo como cliente. Isto nunca deve ser usado como parte de um security domain usado na autenticação do servidor atual.

Tabela A.2. Opções de Módulo do Cliente

Opções Tipo Default Descrição
multi-threaded
true ou false
false
Configure para verdadeiro caso cada thread possua o próprio storage credencial e principal. Configure para falso para indicar que todos os threads na MV compartilham a mesma identidade e credencial.
password-stacking
useFirstPass ou false
false
Configure para useFirstPass para indicar que este módulo de login deve buscar por informações stored no LoginContext para uso como a identidade. Esta opção pode ser usada quando empilhando outros módulos de login com este.
>restore-login-identity
true ou false
false
Configure para verdadeiro caso a identidade e credencial vistos no início do método login() devem ser restaurados após o método logout() ser invocado.

Tabela A.3. Certificate

Código
Certificate
Classe
org.jboss.security.auth.spi.BaseCertLoginModule
Descrição
Este módulo de login é designado a autenticar os usuários baseados no X509 Certificates. Um caso de usuário sobre isto é a autenticação CLIENT-CERT de um aplicativo da web.

Tabela A.4. Opções do Módulo Certificate

Opções Tipo Default Descrição
securityDomain
faixa
nenhum
Nome do security domain que possui a configuração JSSE para o truststore que contém os certificados trusted.
verifier
Classe
nenhum
Nome de clouds para uso em importações. org.jboss.security.auth.certs.X509CertificateVerifier

Tabela A.5. CertificateUsers

Código
CertificateUsers
Classe
org.jboss.security.auth.spi.UsersRolesLoginModule
Descrição
Isto usa os recursos das propriedades. O primeiro mapeia os nomes dos usuários para senhas e o segundo mapeia os nomes do usuário para funções.

Tabela A.6. Opções de Módulo CertificateUsers

Opções Tipo Default Descrição
unauthenticatedIdentity
Sequência
nenhum
Define o nome principal que deve ser determinado para solicitações que não contém informação da autenticação. Isto pode permitir que servlets não protegidos invocarem métodos nos EJBs que não requerem uma função específica. Tal principal não possui funções associadas e pode apenas acessar tanto métodos EJB ou EJBs que são associados com uma restrição unchecked permission.
password-stacking
useFirstPass ou false
false
Configure para useFirstPass para indicar que esse módulo de login deve buscar pela informação stored no LoginContext para uso como identidade. Esta opção pode ser usada quando empilhando outros módulos com este.
hashAlgorithm Sequência
nenhum
O nome do algoritmo java.security.MessageDigest para efetuar o hash da senha. Não há default para isto, de forma que esta opção deve ser configurada explicitamente para habilitação do hash. Quando o hashAlgoritm for especificado, a senha de texto obtido do CallbackHandler obtém o hash antes de ser passada ao UsernamePasswordLoginModule.validatePassword como argumento inputPassword. O expectedPassword stored no arquivo users.properties deve possuir hash comparáveis. Refira-se ao http://docs.oracle.com/javase/6/docs/api/java/security/MessageDigest.html para informações sobre o java.security.MessageDigest e algoritmos que essa classe suporta.
hashEncoding
base64 ou hex
base64
O formato desta sequência para a senha com hash, caso o hashAlgorithm seja também configurado.
hashCharSet
Sequência
A codificação default configurada no ambiente do contêiner.
A codificação usada para converter a senha de texto limpo para um byte array.
usersProperties
O caminho de arquivo inteiramente qualificado e nome do arquivo ou recurso de propriedades.
users.properties
O arquivo contendo os mapeamentos entre os usuários e senhas. Cada propriedade no arquivo possui o formato username=password.
rolesProperties
O caminho de arquivo inteiramente qualificado e nome do arquivo ou recurso de propriedades.
roles.properties
O arquivo contendo os mapeamentos entre os usuários e funções. Cada propriedade do arquivo possui o formato username=role1,role2,...,roleN.
ignorePasswordCase
true ou false
false
Se é que a comparação da senha deve ignorar o caso. Isto é útil para a codificação de senha com hash onde o caso da senha com hash não é significante.
principalClass
O nome da classe inteiramente qualificado.
nenhum
A classe de implementação Principal que contém um condutor que leva um argumento de Sequência para o nome principal.
roleGroupSeparator
Um caractere único
. (um período único)
O caractere usado para separar o nome do usuário a partir do nome do grupo de função no arquivo rolesGroup.
defaultUsersProperties
faixa
defaultUsers.properties
O nome do recurso ou arquivo de retrocedência caso o arquivo usersProperties não possa ser encontrado.
defaultRolesProperties
faixa
defaultRoles.properties
O nome do recurso ou arquivo de retrocedência caso o arquivo rolesProperties não possa ser encontrado.
hashUserPassword
true ou false
true
Se é que efetuar o hash na senha inserida pelo usuário, quando o hashAlgorithm for especificado. O default é true.
hashStorePassword
true ou false
true
Se é que a senha do store retornada do getUsersPassword() deve possuir o hash, quando o hashAlgorithm for especificado.
digestCallback
O nome da classe inteiramente qualificado.
nenhum
O nome da classe da implementação org.jboss.crypto.digest.DigestCallback que inclui o conteúdo de resumo pré ou pós tal como valores salt. Isto é apenas usado caso o hashAlgorithm seja especificado.
storeDigestCallback
O nome da classe inteiramente qualificado.
nenhum
O nome da classe da implementação org.jboss.crypto.digest.DigestCallback que inclui o conteúdo de resumo pré/pós como salts para o hashing da senha stored. Isto é apenas usado caso o hashStorePassword for verdadeiro e o hashAlgorithm for especificado.
callback.option.STRING
Diversos nenhum
Todas as opções pré-fixadas com callback.option. são passadas para o método DigestCallback.init(Map). O nome do usuário inserido é sempre passado através da opção javax.security.auth.login.name e a senha de entrada/store é passada através da opção javax.security.auth.login.password ao digestCallback ou storeDigestCallback.

Tabela A.7. CertificateRoles

Código
CertificateRoles
Classe
org.jboss.security.auth.spi.CertRolesLoginModule
Descrição
O módulo de login estende o módulo de login do certificado para adicionar as capacidades de mapeamento de função a partir do arquivo de propriedades. Isto leva tudo de mesmas opções como o módulo de login do Certificado e adiciona as seguintes opções:

Tabela A.8. CertificateRoles Module Options

Opções Tipo Default Descrição
rolesProperties
Sequência
roles.properties
O nome do recurso ou arquivo contendo as funções para determinação de cada usuário. O arquivo de propriedades de função no formato username=role1,role2 onde o nome do usuário é o DN do certificado, escapando qualquer sinal de = (igual) e caracteres com espaço. A seguinte amostra está no formato correto:
CN\=unit-tests-client,\ OU\=Red\ Hat\ Inc.,\ O\=Red\ Hat\ Inc.,\ ST\=North\ Carolina,\ C\=US=JBossAdmin
defaultRolesProperties
Sequência
defaultRoles.properties
O nome do recurso ou arquivo de retrocedência caso o arquivo rolesProperties não possa ser encontrado.
roleGroupSeparator
Um caractere único
. (um período único)
Qual caractere de uso conforme o separador de grupo de função no arquivo roleProperties.

Tabela A.9. Database

Código Database
Classe
org.jboss.security.auth.spi.DatabaseServerLoginModule
Descrição
O módulo de login baseado no JDBC que suporta o mapeamento de função e autenticação. Isto é baseado em duas tabelas lógicas, com as seguintes definições:
  • Principals: PrincipalID (text), Password (text)
  • Roles: PrincipalID (text), Role (text), RoleGroup (text)

Tabela A.10. Database Module Options

Opções Tipo Default Descrição
dsJndiName
Recurso JNDI
nenhum
O nome do storing do recurso JNDI da informação de autenticação. Esta opção é requerida.
principalsQuery
Uma declaração SQL preparada
select Password from Principals where PrincipalID=?
A fila SQL preparada para obtenção da informação sobre o principal.
rolesQuery
Uma declaração SQL preparada
select Role, RoleGroup from Roles where PrincipalID=?
A fila SQL preparada para obtenção da informação sobre as funções. Isto deve ser equivalente ao select Role, RoleGroup from Roles where PrincipalID=?, onde Role (Função) é o nome da Função e o valor de coluna RoleGroup deve sempre ser tanto Roles com letra maiúscula R ou CallerPrincipal.

Tabela A.11. DatabaseCertificate

Código
DatabaseCertificate
Classe
org.jboss.security.auth.spi.DatabaseCertLoginModule
Descrição
O módulo de login estende o módulo de login do Certificado para adicionar as capacidades de mapeamento de função a partir da tabela da fonte de dados. Isto possui as mesmas opções, além das opções adicionais:

Tabela A.12. Opções de Módulo DatabaseCertificate

Opções Tipo Default Descrição
dsJndiName
Recurso JNDI
O nome do storing do recurso JNDI da informação de autenticação. Esta opção é requerida.
rolesQuery
Uma declaração SQL preparada
select Role,RoleGroup from Roles where PrincipalID=?
A declaração preparada SQL a ser executada em ordem das funções a serem mapeadas. Isto deve ser equivalente ao select Role, RoleGroup from Roles where PrincipalID=?, onde Role (Função) é o nome da Função e o valor de coluna RoleGroup deve sempre ser tanto Roles com letra maiúscula R ou CallerPrincipal.
suspendResume
true ou false
true
Se é que a transação JTA existente deve ser suspendida durante as operações de fonte de dados.

Tabela A.13. Identity

Código
Identity
Classe
org.jboss.security.auth.spi.IdentityLoginModule
Descrição
Associa o principal especificado nas opções de módulo com qualquer sujeito autenticado em relação ao módulo. O tipo de classe Principal usado é org.jboss.security.SimplePrincipal.. Caso nenhuma opção seja especificada, um principal com o nome de guest será usado.

Tabela A.14. Opções de Módulo Identity

Opções Tipo Default Descrição
principal
Sequência
guest
O nome a ser usado pelo principal.
roles
A lista de vírgula separada das sequências
nenhum
A lista de vírgula delimitada das funções a serem determinadas ao sujeito.

Tabela A.15. Ldap

Código
Ldap
Classe
org.jboss.security.auth.spi.LdapLoginModule
Descrição
Autentica em relação ao servidor LDAP, quando o nome do usuário e senha forem stored num servidor LDAP que é acessível usando um provedor JNDI LDAP. Muitas das opções não são requeridas, uma vez que elas são determinadas pelo provedor LDAP ou o ambiente.

Tabela A.16. Opções do Módulo Ldap

Opções Tipo Default Descrição
java.naming.factory.initial
nome da classe
com.sun.jndi.ldap.LdapCtxFactory
O nome da classe de implementação InitialContextFactory.
java.naming.provider.url
ldap:// URL
nenhum
URL para o servidor LDAP.
java.naming.security.authentication
none, simple, or the name of a SASL mechanism
simple
O nível de segurança para uso para efetuar o bind no servidor LDAP.
java.naming.security.protocol
O protocolo de transporte
Caso não especificado, determinado pelo provedor.
O protocolo de transporte para uso do acesso de segurança, tal como o SSL.
java.naming.security.principal
Sequência
nenhum
O nome do principal para autenticação do chamador para o serviço. Isto é construído a partir de outras propriedades descritas abaixo.
java.naming.security.credentials
O tipo de credencial
nenhum
O tipo de credencial usado pelo esquema de autenticação. Alguns exemplos, incluindo a senha com hash, senha de texto limpo, chave ou certificado. Caso a propriedade não estiver especificada, o comportamento é determinado pelo provedor do serviço.
principalDNPrefix
Sequência
nenhum
O prefixo adicionado para o nome do usuário para formar o DN. Você pode solicitar o nome do usuário e construir o DN inteiramente qualificado usando o principalDNPrefix e principalDNSuffix.
principalDNSuffix
faixa
O sufixo adicionado para o nome do usuário para formar o DN. Você pode solicitar o nome do usuário e construir o DN inteiramente qualificado usando o principalDNPrefix e principalDNSuffix.
useObjectCredential
true ou false
falso
Se é que o credencial deve ser obtido como um Objeto Opaco usando o tipo org.jboss.security.auth.callback.ObjectCallback de Callback ao invés de uma senha char[] usando um JAAS PasswordCallback. Isto permite a passagem de informação de credencial non-char[] ao servidor LDAP.
rolesCtxDN
Um DN inteiramente qualificado
nenhum
O DN inteiramente qualificado para o contexto para busca das funções do usuário.
userRolesCtxDNAttributeName
Atributo
nenhum
O atributo no objeto do usuário que contém o DN para o contexto para pesquisa das funções do usuário. Isto difere-se do rolesCtxDN no que se refere ao contexto de busca das funções do usuário, que poderão ser únicas para cada usuário.
rolesAttributeID
Atributo
roles
Nome do atributo contendo funções do usuário.
rolesAttributeIsDN
true ou false
false
Se é que o roleAttributeID contém o DN inteiramente qualificado do objeto da função. Caso seja falso, o nome da função é obtida do valor do atributo roleNameAttributeId do nome do contexto. Certos esquemas do diretório, tais como o Microsoft Active Directory, requerem que este atributo seja configurado para true.
rolesNameAttributeID
Atributo
group
O nome do atributo com o contexto roleCtxDN que contém o nome da função. Caso a propriedade roleAttributeIsDN seja configurada para true, esta propriedade será usada para buscar o atributo do nome do objeto de função.
uidAttributeID
Atributo
uid
O nome do atributo no UserRolesAttributeDN que corresponde à ID do usuário. Isto é usado para localizar as funções do usuário.
matchOnUserDN
true ou false
false
Se é que a busca das funções do usuário devem coincidir com o DN inteiramente distinguido do usuário ou apenas nome do usuário. Caso seja true, o DN completo de usuário é usado como valor de combinação. Caso seja false, apenas o nome do usuário é usado para combinar o valor em referência ao atributo uidAttributeName.
allowEmptyPasswords
true ou false
true
Se é que permitir as senhas vazias. A maioria dos servidores LDAP tratam senhas vazias com tentativas de login anônimas. Configure isto para falso, com o objetivo de rejeitar senhas vazias.

Tabela A.17. LdapExtended

Código
LdapExtended
Classe
org.jboss.security.auth.spi.LdapExtLoginModule
Descrição
Uma implementação de módulo de login que usa buscas para localizar o usuário bind e funções associadas. A fila das funções segue recursivamente os DNs para navegar a uma estrutura de função hierárquica. Isto usa as mesmas opções java.naming como o módulo Ldap e usa as seguintes opções ao invés de outras opções do módulo Ldap.
A autenticação acontece em duas etapas:
  1. Um bind inicial ao do servidor LDAP é realizado usando as opções bindCredential e bindDN. O bindDN é um usuário LDAP com a habilidade de buscar ambas as árvores baseCtxDN e rolesCtxDN para o usuário e funções. O DN do usuário para autenticação é requerido usando o filtro especificado pelo atributo baseFilter.
  2. O DN do usuário resultante é autenticado pelo binding para o servidor LDAP usando o Dn do usuário como o Context.SECURITY_PRINCIPAL do ambiente InitialLdapContext. A propriedade Context.SECURITY_CREDENTIALS é configurada à senha de Sequência obtida pelo manuseador da chamada de retorno.

Tabela A.18. Opções de Módulo LdapExtended

Opções Tipo Default Descrição
baseCtxDN
Um DN inteiramente qualificado
nenhum
O DN fixado do contexto de nível superior para iniciar a busca do usuário.
bindDN
Um DN inteiramente qualificado
nenhum
O DN usado para efetuar o bind no servidor LDAP para as solicitações de funções e dos usuários. Este DN precisa ler e buscar permissões nos valores baseCtxDN e rolesCtxDN.
bindCredential
Uma sequência, opcionalmente criptografada
nenhum
A senha para o bindDN. Ela pode ser criptografada caso o jaasSecurityDomain seja especificado.
jaasSecurityDomain
JMX ObjectName
nenhum
O JMX ObjectName do JaasSecurityDomain de uso para descriptografar o bindCredential. A forma criptografada da senha é o formato retornado pelo método JaasSecurityDomain.encrypt64(byte[]).
baseFilter
Sequência do filtro LDAP
nenhum
O filtro de busca para localizar o contexto do usuário para autenticação. O nome do usuário ou userDN obtido da chamada de retorno do módulo de login é substituído no filtro em qualquer local onde uma expressão {0} for usada. Uma amostra comum de busca do filtro é (uid={0}).
rolesCtxDN
DN inteiramente qualificado
nenhum
O DN fixado do contexto de busca para as funções do usuário. Este não é o DN onde as funções atuais se encontram, mas o DN onde os objetos contendo as funções do usuário estão. Por exemplo, num servidor Microsoft Active Directory, este é o DN onde a conta do usuário se encontra.
roleFilter
Sequência do filtro LDAP
A busca do filtro usada para localizar as funções associadas com o usuário de autenticação. O nome do usuário de entrada ou userDN obtido pela chamada de retorno do módulo de login é substituído no filtro em qualquer local onde a expressão {0} for usada. O uderDN autenticado é substituído no filtro em qualquer lugar onde um {1} for usado. Uma amostra da busca do filtro que combina com o nome do usuário de entrada é (member={0}). Uma alternativa que combina com o userDN autenticado é o (member={1}).
roleAttributeIsDN
true ou false
false
Se é que o roleAttributeID contém o DN inteiramente qualificado do objeto da função. Caso seja falso, o nome da função é obtida do valor do atributo roleNameAttributeId do nome do contexto. Certos esquemas do diretório, tais como o Microsoft Active Directory, requerem que este atributo seja configurado para true.
defaultRole
Nome da função
nenhum
A função incluída para todos os usuários autenticados.
parseRoleNameFromDN
true ou false
false
O sinalizador indicando se o DN retornado por uma fila contém o roleNameAttributeID. Caso configurado para true, o DN é checado pelo roleNameATtributeID. Caso configurado para false, o DN não é checado pelo roleNameAttributeID. Este sinalizador pode melhorar o desempenho das filas LDAP.
parseUsername
true ou false
false
Um sinalizador indicando se o DN deve ser pesquisado pelo nome do usuário. Caso configurado para true, o DN pelo nome do usuário. Caso configurado para false o DN pelo nome do usuário. Esta opção é usada juntamente com o usernameBeginString e usernameEndString.
usernameBeginString
uma sequência
nenhum
Define a sequência que está prestes a ser removida a partir do início do DN para revelar o nome do usuário. Esta opção é usada juntamente com o usernameEndString.
usernameEndString
uma sequência
nenhum
Define a sequência que está prestes a ser removida a partir do final do DN para revelar o nome do usuário. Esta opção é usada juntamente com o usernameBeginString.
roleNameAttributeID
Atributo
group
O nome do atributo com o contexto roleCtxDN que contém o nome da função. Caso a propriedade roleAttributeIsDN seja configurada para true, esta propriedade será usada para buscar o atributo do nome do objeto de função.
distinguishedNameAttribute
Atributo
distinguishedName
O nome do atributo na entrada do usuário que contém o DN do usuário. Isto deve ser necessário caso o próprio DN do usuário conter caracteres especiais (barra invertida, por exemplo) que previne o mapeamento do usuário correto. Caso o atributo não existir, o DN de entrada será usado.
roleRecursion
O número
0
Os números de níveis de recursão de busca da função serão inferiores ao do contexto de combinação. Desabilite a recursão configurando-a para 0.
searchTimeLimit
O número
10000 (10 segundos)
O intervalo em milésimos de segundos para buscas do usuário e funções.
searchScope
Um dos: OBJECT_SCOPE, ONELEVEL_SCOPE, SUBTREE_SCOPE
SUBTREE_SCOPE
O escopo de busca para uso.
allowEmptyPasswords
true ou false
true
Se é que permitir as senhas vazias. A maioria dos servidores LDAP tratam senhas vazias com tentativas de login anônimas. Configure isto para falso, com o objetivo de rejeitar senhas vazias.

Tabela A.19. RoleMapping

Código
RoleMapping
Classe
org.jboss.security.auth.spi.RoleMappingLoginModule
Descrição
Mapeia a função que é o resultado final do processo de autenticação a uma função declarativa. Este módulo deve ser sinalizado como optional quando você adicioná-lo ao security domain.

Tabela A.20. Opções de Módulo RoleMapping

Opções Tipo Default Descrição
rolesProperties
O caminho de arquivo inteiramente qualificado e nome do arquivo ou recurso de propriedades.
roles.properties
O caminho do arquivo inteiramente qualificado e nome do arquivo de propriedades ou recurso que mapeia funções para substituição das funções. O formato é original_role=role1,role2,role3.
replaceRole
true ou false
false
Se é que adicionar às funções atuais ou substituir as funções atuais pelas mapeadas. Isto é substituído caso configurado para true.

Tabela A.21. RunAs

Código
RunAs
Classe
Class: org.jboss.security.auth.spi.RunAsLoginModule
Descrição
O módulo ajudante que envia uma função run as à pilha para a duração da fase de login da autenticação e tira a função run as da pilha tanto na fase de confirmação ou anulação. Este módulo de login fornece uma função para os demais módulos que devem acessar os recursos de segurança com o objetivo de executar suas autenticações, tais como o módulo de login que acessa o EJB de segurança. O RunAsLoginModule deve ser configurado antes dos módulos de login que requerem a função run as a ser estabelecida.

Tabela A.22. Opções RunAs

Opções Tipo Default Descrição
roleName
Nome da função
nobody
O nome da função de uso como a função run as durante a fase de login.

Tabela A.23. Simple

Código
Simple
Classe
org.jboss.security.auth.spi.SimpleServerLoginModule
Descrição
O módulo para montagem rápida de segurança para propósitos de testes. Ele implementa o seguinte algoritmo simples:
  • Caso a senha seja nula, autentique o usuário e determine uma identidade do guest e a função do guest.
  • Do contrário, caso a segurança seja igual à do usuário, determine uma identidade igual á do nome do usuário e ambas funções de admin e guest.
  • Do contrário, a autenticação falhará.
Opções de Módulo Simple

O módulo Simple não possui opções.

Tabela A.24. ConfiguredIdentity

Código
ConfiguredIdentity
Classe
org.picketbox.datasource.security.ConfiguredIdentityLoginModule
Descrição
Associa o principal especificado nas opções do módulo com qualquer sujeito autenticado em referência ao módulo. O tipo de classe Principal usada é org.jboss.security.SimplePrincipal.

Tabela A.25. Opções de Módulo ConfiguredIdentity

Opções Tipo Default Descrição
principal
Nome do principal.
guest
O principal que será associado com qualquer sujeito autenticado em referência ao módulo.

Tabela A.26. SecureIdentity

Código
SecureIdentity
Classe
org.picketbox.datasource.security.SecureIdentityLoginModule
Descrição
Este módulo é fornecido para propósitos de legacia. Isto permite você criptografar a senha e então usar a senha criptografada com um principal estatístico. Caso o seu aplicativo usar SecureIdentity, considere o uso de um mecanismo de vault da senha.

Tabela A.27. Opções do Módulo SecureIdentity

Opções Tipo Default Descrição
username
faixa nenhum O nome do usuário para autenticação.
password
sequência criptografada nenhum
A senha de uso para autenticação. Para criptografar a senha, use o módulo diretamente na linha de comando.
java org.picketbox.datasource.security.SecureIdentityLoginModule password_to_encrypt
Copie o resultado deste comando no campo do valor da opção do módulo.
managedConnectionFactoryName
Recurso JCA nenhum
O nome da conexão JCA para a fonte de dados.

Tabela A.28. PropertiesUsers

Código
PropertiesUsers
Classe
org.jboss.security.auth.spi.PropertiesUsersLoginModule
Descrição
Usa o arquivo das propriedades para aplicar o store dos nomes do usuário e senhas para autenticação. Nenhuma autorização (mapeamento de função) é fornecido. Este módulo é apenas apropriado para testes.

Tabela A.29. Opções de Módulo PropertiesUsers

Opções Tipo Default Descrição
properties
O caminho e nome do arquivo inteiramente qualificado do arquivo ou recurso das propriedades Java. nenhum
O arquivo da propriedade contendo os nomes do usuário e senhas de texto limpo a serem usados para a autenticação.

Tabela A.30. SimpleUsers

Código
SimpleUsers
Classe
org.jboss.security.auth.spi.SimpleUsersLoginModule
Descrição
O módulo de login efetua o store do nome do usuário e senha de texto limpo no arquivo de propriedades Java. Isto está incluído para testes apenas e não é apropriado para um ambiente de produção.

Tabela A.31. Opções do Módulo SimpleUsers

Opções Tipo Default Descrição
username
faixa nenhum O nome de usuário para uso da autenticação.
password
faixa nenhum A senha de texto limpo para uso da autenticação.

Tabela A.32. LdapUsers

Código
LdapUsers
Classe
org.jboss.security.auth.spi.LdapUsersLoginModule
Descrição
O módulo LdapUsers é substituído pelos módulos ExtendedLDAP e AdvancedLdap.

Tabela A.33. Kerberos

Código
Kerberos
Classe
com.sun.security.auth.module.Krb5LoginModule
Descrição
Executa a autenticação de login do Kerberos, usando GSSAPI. Este módulo faz parte do framework de segurança a partir do API fornecido pelo Sun Microsystems. Maiores informações podem ser encontradas no http://docs.oracle.com/javase/1.4.2/docs/guide/security/jaas/spec/com/sun/security/auth/module/Krb5LoginModule.html. Este módulo precisa ser emparelhado com outro módulo que manuseia o mapeamento de funções e autenticação.

Tabela A.34. Opções de Módulo Kerberos

Opções Tipo Default Descrição
storekey
true ou false
falso
Se é que ou não adicionar o KerberosKey aos credenciais privados do sujeito.
doNotPrompt
true ou false
falso
Caso configurado para true, não haverá solicitação de senha ao usuário.
useTicketCache
Valor Booliano de true ou false
.
falso
Caso true, o GTG é obtido a partir do cache do tíquete. Caso false, o cache do tíquete não será usado.
ticketcache
Um arquivo ou recurso representando um cache de tíquete Kerberos.
O default depende do sistema operacional em que você está utilizando.
  • Red Hat Enterprise Linux / Solaris: /tmp/krb5cc_uid, usando o valor UID numérico do sistema operacional.
  • Microsoft Windows Server: usa o Local Security Authority (LSA) API para encontrar o ticketcache.
A localização do cache do tíquete do cache.
useKeyTab
true ou false
falso Se é que obter a chave principal a partir de um arquivo de tabela de chave.
keytab
O arquivo ou recurso representando o Kerberos keytab.
a localização do arquivo de configuração Kerberos do sistema operacional ou /home/user/krb5.keytab
A localização do arquivo da tabela da chave.
principal
Sequência nenhum
O nome do principal. Isto pode ser tanto um nome de usuário ou um nome de serviço tal como host/testserver.acme.com. Use isto ao invés de obter o principal a partir da tabela chave ou quando a tabela chave conter mais de um principal.
useFirstPass
true ou false
falso
Se é que recuperar o nome do usuário e senha a partir do estado compartilhado do módulo, usando o javax.security.auth.login.name e javax.security.auth.login.password como chaves. Caso a autenticação falhar, nenhuma nova tentativa é realizada.
tryFirstPass
true ou false
falso
O mesmo ao do useFirstPass, mas se a autenticação falhar, o módulo usa o CallbackHandler para recuperar uma nova senha e nome do usuário. Caso uma segunda autenticação falhar, a falha é relatada ao aplicativo de chamada.
storePass
true ou false
falso
Se é que realizar o store no nome do usuário e senha no estado compartilhado do módulo. Isto não acontece caso as chaves já existirem no estado compartilhado ou se a autenticação falhar.
clearPass
true ou false
falso
Defina isto para true para limpar o nome do usuário e senha do estado compartilhado após ambas as fases de autenticação forem completadas.

Tabela A.35. SPNEGOUsers

Código
SPNEGOUsers
Classe
org.jboss.security.negotiation.spnego.SPNEGOLoginModule
Descrição
Permite a autenticação SPNEGO ao servidor Microsoft Active Directory ou de outro ambiente que suporta o SPNEGO. O SPNEGO pode levar as credenciais do Kerberos. Este módulo precisa ser emparelhado com outro módulo que manuseia o mapeamento de função e autenticação.

Tabela A.36. Opções de Módulo SPNEGO

Opções Tipo Default Descrição
storeKey
true ou false
false
Se é que ou não aplicar o store na chave.
useKeyTab
true ou false
false
Se é que usar uma tabela de chave.
principal
Sequência representando o principal para a autenticação Kerberos.
nenhum
O nome do principal para autenticação.
keyTab
O arquivo ou recurso de representação da keytab.
none
A localização da tabela da chave.
doNotPrompt
true ou false
false
Se é que solicitar a senha.
debug
true ou false
false
Se é que gravar as mensagens mais verbosas para propósitos de depuração.

Tabela A.37. AdvancedLdap

Código AdvancedLdap
Classe
org.jboss.security.negotiation.AdvancedLdapLoginModule
Descrição
O módulo que fornece funcionalidade adicional, tal como SASL e uso do JAAS security domain.

Tabela A.38. Opções de Módulo AdvancedLdap

Opções Tipo Default Descrição
bindAuthentication
faixa
nenhum
O tipo de autenticação SASL para uso do binding para o servidor do diretório.
jassSecurityDomain
string
nenhum
O nome do JAAS security domain para uso.
java.naming.provider.url
string
nenhum
O URI do servidor do diretório.
baseCtxDN
O Distinguished Name (DN - Nome Distinguido) inteiramente qualificado.
nenhum
O nome distinguido para uso como base para as pesquisas.
baseFilter
A sequência representando um filtro de busca LDAP.
nenhum
O filtro para uso para diminuir os resultados de busca.
roleAttributeID
Uma sequência representando um atributo LDAP.
nenhum
O atributo LDAP que contém os nomes das funções de autorização.
roleAttributeIsDN
true ou false
false
Se é que o atributo da função é um Distinguished Name (DN - Nome Distinguido).
roleNameAttributeID
A sequência representando um atributo LDAP.
nenhum
O atributo contido com o RoleAttributeId que contém o atributo de função atual.
recurseRoles
true ou false
false
Se é que buscar de recursivamente o RoleAttributeId para funções.

Tabela A.39. AdvancedADLdap

Código AdvancedADLdap
Classe
org.jboss.security.negotiation.AdvancedADLoginModule
Descrição
Este módulo estende o módulo de login AdvancedLdap e adiciona parâmetros extra que são relevantes ao Microsoft Active Directory.

Tabela A.40. UsersRoles

Código UsersRoles
Classe
org.jboss.security.auth.spi.UsersRolesLoginModul
Descrição
O módulo de login simples que suporta usuários múltiplos e funções de usuários stored em dois arquivos de propriedades diferentes.

Tabela A.41. Opções de Módulo UsersRoles

Opções Tipo Default Descrição
usersProperties
Caminho a um arquivo ou recurso.
users.properties
O arquivo ou recurso que contém os mapeamentos do usuário-à-senha. O formato do arquivo é user=hashed-password
rolesProperties
Caminho a um arquivo ou recurso.
roles.properties
O arquivo ou recurso que contém os mapeamentos do usuário-à-função. O formato do arquivo é username=role1,role2,role3
password-stacking
useFirstPass ou false
false
O valor do useFirstPass indica que este módulo de login deve primeiramente observar a informação stored no LoginContext para a identidade. Esta opção pode ser usada quando empilhando outros módulos de login com este.
hashAlgorithm
A sequência representando um algoritmo hashing da senha.
none
O nome do algoritmo java.security.MessageDigest para efetuar o hash na senha. Não há default de forma que esta opção deve ser explicitamente configurada para habilitar o hashing. Quando o hashAlgorithm for especificado, a senha de texto limpo obtido a partir do CallbackHandler contém hash antes de ser passado ao UsernamePasswordLoginModule.validatePassword como um argumento inputPassword. A senha stored no arquivo users.properties deve ser um hash comparável.
hashEncoding
base64 ou hex
base64
O formato da sequência para a senha com hash, caso o hashAlgoritmo for também configurado.
hashCharset
Sequência
A codificação default determinada no ambiente do período de execução do contêiner.
A codificação usada para converter a senha de texto limpo para um byte array.
unauthenticatedIdentity
O nome principal
nenhum
Define o nome principal determinado para solicitações que não contém informação de autenticação. Isto pode permitir que servlets não protegidos invoquem métodos nos EJBs que não solicitem uma função específica. Tal principal não possui funções associadas e podem apenas acessar métodos EJB e EJBs que são associados com a restrição unchecked permission.
Módulos de Autenticação Personalizados

Os módulos de autenticação são implementações do org.jboss.security.LoginModule. Refira-se à documentação API para maiores informações sobre a criação de um módulo de autenticação personalizado.

A.2. Módulos de Autorização Incluída

Os seguintes módulos fornecidos nos serviços de autorização.
Código Classe
DenyAll org.jboss.security.authorization.modules.AllDenyAuthorizationModule
PermitAll org.jboss.security.authorization.modules.AllPermitAuthorizationModule
Delegação org.jboss.security.authorization.modules.DelegatingAuthorizationModule
Web org.jboss.security.authorization.modules.WebAuthorizationModule
JACC org.jboss.security.authorization.modules.JACCAuthorizationModule

A.3. Módulos de Mapeamento de Segurança Incluída

As seguintes funções de mapeamento de segurança são fornecidas no JBoss Enterprise Application Plataform.
Código Classe
PropertiesRoles org.jboss.security.mapping.providers.role.PropertiesRolesMappingProvider
SimpleRoles org.jboss.security.mapping.providers.role.SimpleRolesMappingProvider
DeploymentRoles org.jboss.security.mapping.providers.DeploymentRolesMappingProvider
DatabaseRoles org.jboss.security.mapping.providers.role.DatabaseRolesMappingProvider
LdapRoles org.jboss.security.mapping.providers.role.LdapRolesMappingProvider

A.4. Módulos do Fornecedor de Auditoria de Segurança Incluídos

O JBoss Enterprise Application Plataform fornece um fornecedor de auditoria de segurança.
Código Classe
LogAuditProvider org.jboss.security.audit.providers.LogAuditProvider

A.5. Referência da Configuração jboss-web.xml

Introdução

O jboss-web.xml é um arquivo com o seu diretório WEB-INF ou META-INF da implantação. Ele contém informação de configuração sobre os recursos que o contêiner do JBoss Web adiciona à especificação Servlet 3.0. As configurações específicas à especificação Servlet 3.0 são posicionadas no web.xml do mesmo diretório.

O elemento de nível superior no arquivo jboss-web.xml é o elemento <jboss-web>.
Requerimentos WAR dos Recursos Globais de Mapeamento

Muitos dos requerimentos de mapeamento da configuração disponíveis configurados no web.ml do aplicativo aos recursos locais. As explicações das configurações web.xml podem ser encontradas no http://docs.oracle.com/cd/E13222_01/wls/docs81/webapp/web_xml.html.

Por exemplo, caso o web.xml solicitar o jdbc/MyDataSource, o jboss-web.xml poderá mapear o java:/DefaultDS da fonte de dados global para preencher esta necessidade para o jdbc/MyDataSource.

Tabela A.42. Os atributos de Nível Superior Comuns

Função Descrição
env-entry
O mapeamento a um env-entry solicitado pelo web.xml.
ejb-ref
O mapeamento a um ejb-ref solicitado pelo web.xml.
ejb-local-ref
Um mapeamento a um ejb-local-ref solicitado pelo web.xml.
service-ref
O mapeamento a um service-ref solicitado pelo web.xml.
resource-ref
O mapeamento a um resource-ref solicitado pelo web.xml.
resource-env-ref
O mapeamento a um resource-env-ref solicitado pelo web.xml.
message-destination-ref
O mapeamento a um message-destination-ref solicitado pelo web.xml.
persistence-context-ref
O mapeamento a um persistence-context-ref solicitado pelo web.xml.
persistence-unit-ref
O mapeamento a um persistence-unit-ref solicitado pelo web.xml.
post-construct
O mapeamento a um post-context solicitado pelo web.xml.
pre-destroy
O mapeamento a um pre-destroy solicitado pelo web.xml.
data-source
O mapeamento a um data-source solicitado pelo web.xml.
context-root O contexto raiz do aplicativo. O valor default é o nome da implantação sem o sufixo .war.
virtual-host O nome do host virtual HTTP que o aplicativo aceita as solicitações. Isto refere-se aos conteúdos do cabeçalho HTTP Host.
anotação Descreve uma anotação usada pelo aplicativo. Refira-se ao <annotation> para maiores informações.
listener (ouvinte) Descreve um ouvinte usado pelo aplicativo. Refira-se ao <listener> para maiores informações.
session-config O elemento preenche a mesma função ao do elemento <session-config> do web.xml e é incluído apenas para compatibilidade.
valve Descreve a válvula usada pelo aplicativo. Refira-se ao <valve> para maiores informações.
overlay O nome da sobreposição para adição ao aplicativo.
security-domain O nome do security domain usado pelo aplicativo. O próprio security domain é configurado no console baseado na web ou no Management CLI.
security-role Este elemento preenche a mesma função como o elemento <security-role> do web.xml e é incluído apenas para a compatibilidade.
use-jboss-authorization Caso este elemento estiver presente e conter o valor de insensibilidade do caso como "verdadeiro", a pilha de autorização do JBoss web será usada. Caso ele não estiver presente ou conter qualquer valor que não é "verdadeiro", apenas os mecanismos da autorização especificados nas especificações do Java Enterprise Edition serão usados. Este elemento é novo para o JBoss Enterprise Application Plataform 6.
disable-audit Caso este elemento vazio estiver presente, a auditoria de segurança da web será desabilitada. Do contrário, isto será habilitado. A auditoria de segurança da web não faz parte da especificação do Java EE. Este elemento é novo no JBoss Enterprise Application Plataform 6.
disable-cross-context Caso false, o aplicativo está apto a chamar outro contexto de aplicativo. O default é true.
Os seguintes elementos de cada elemento filho.
<annotation>

Descreve uma anotação usada pelo aplicativo. A seguinte tabela lista os elementos filho de um <annotation>.

Tabela A.43. Elementos de Configuração da Anotação

Função Descrição
class-name
Nome da classe de anotação
servlet-security
O elemento, tal como @ServletSecurity, que representa a segurança servlet.
run-as
O elemento, tal como @RunAs, que representa a informação run-as.
multi-part
O elemento, tal como @MultiPart, que representa a informação múltipla em partes.
<listener>

Descreve um ouvinte. A seguinte tabela lista os elementos filhos de um <listener>.

Tabela A.44. Elementos de Configuração Ouvinte

Função Descrição
class-name
O nome da classe do ouvinte.
listener-type
Lista os elementos condition que indicam qual o tipo de ouvinte deve ser adicionado ao Contexto do aplicativo. As escolhas válidas são:
CONTAINER
Adiciona um ContainerListener ao Contexto.
LIFECYCLE
Adiciona um LifecycleListener ao Contexto.
SERVLET_INSTANCE
Adiciona um InstanceListener ao Contexto
SERVLET_CONTAINER
Adiciona um WrapperListener ao Contexto.
SERVLET_LIFECYCLE
Adiciona um WrapperLifeCycle ao Contexto.
module
O nome do módulo contendo a classe ouvinte.
param
O parâmetro. Isto contém dois elementos filhos, <param-name> e <param-value>.
<valve>

Descreve a válvula do aplicativo. Ele contém os mesmos elementos de configuração como o <listener>.

A.6. Referência do Parâmetro de Segurança EJB

Tabela A.45. Elementos do parâmetro de segurança EJB

Elemento Descrição
<security-identity>
Contém elementos filhos relativos à identidade de segurança de um EJB.
<use-caller-identity />
Indica que o EJB usa a mesma identidade de segurança à do chamador.
<run-as>
Contém um elemento <role-name>.
<run-as-principal>
Caso presente, indica o principal assinalado para chamadas de saída. Caso não esteja presente, as chamadas de saída são determinadas a um principal nomeado anonymous.
<role-name>
Especifica que a função do EJB deve ser executada.
<description>
Descreve a função nomeada no <role-name>
.

Exemplo A.1. Amostras da identidade de segurança

Esta amostra apresenta cada tag descrita na Tabela A.45, “Elementos do parâmetro de segurança EJB”. Elas podem ser também usadas dentro de um <servlet>.
<ejb-jar>
    <enterprise-beans>
        <session>
            <ejb-name>ASessionBean</ejb-name>
            <security-identity>
                <use-caller-identity/>
            </security-identity>
        </session>
        <session>
            <ejb-name>RunAsBean</ejb-name>
            <security-identity>
                <run-as>
                    <description>A private internal role</description>
                    <role-name>InternalRole</role-name>
                </run-as>
            </security-identity>
        </session>
		  <session>
			 <ejb-name>RunAsBean</ejb-name>
			 <security-identity>
				<run-as-principal>internal</run-as-principal>
			 </security-identity>
		  </session>
    </enterprise-beans>
</ejb-jar>

Apêndice B. Histórico de Revisão

Histórico de Revisões
Revisão 1.0.0-2Mon Oct 13 2014CS Builder Robot
Built from Content Specification: 13944, Revision: 507775

Nota Legal

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